Arquivo diário 19 de setembro de 2024

PARA REFLETIR – A POLÍTICA: O CORONELISMO X A DEMOCRACIA

Por: Antônio Santana, escritor e poeta, em Condeúba – Bahia.

Para os gregos e os romanos, a política tem como finalidade, em sua origem, a vida justa e feliz, isto é, a vida propriamente humana digna de ser livres. De fato, para os gregos e romanos clássicos, era inconcebível a ética fora da comunidade política, pois nela a natureza ou essência humana encontrava sua realização mais alta. Diferentemente do que vemos no Brasil, de “políticos analfabetos ou oportunistas” que se sentem poderosos ao enganarem  pessoas ou famílias simples das zonas rurais das pequenas, médias e grandes cidades do País, com promessas de que se eleitos forem terão boa educação, saúde, moradia, trabalho, emprego e tantos outros direitos sociais constitucionais que muitas vezes nem eles mesmos os conhecem. Nesse contexto, percebe-se que não é a política que faz o mal ao cidadão, mas sim, a falta de ética, de compromisso moral e social e do preparo intelectual para a ocupação do cargo/função dos próprios políticos que nós os elegemos para governar (em) os nossos municípios. “O Coronelismo foi uma prática política que marcou a República Velha (1889 – 1930) no Brasil, caracterizada pelo domínio político de coronéis, fazendeiros ricos, em diversas regiões do País”. Inclusive, essa característica ainda é muito presente no cenário político brasileiro atual, principalmente, em municípios pequenos Brasil a fora onde duas ou três famílias de melhor poder aquisitivo dominam as mais pobres. “A Democracia é um regime político em que os cidadãos no aspecto dos direitos políticos participam igualmente – diretamente ou através de representantes eleitos – na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal”. Nesse último conceito de sistema, é que precisamos trabalhar melhor as nossas ideias e pensamentos acerca do que seja melhor para os nossos municípios, os nossos estados e o nosso País. Não dá mais para está cometendo ou repetindo os mesmos erros de quatro em quatro anos, até porque pagamos muito caro no presente, e principalmente para o futuro das nossas crianças, adolescentes e jovens brasileiros

Tabata Amaral entra com nova ação na justiça Eleitoral contra Pablo Marçal

Por: Leandro Flores – 19/09/24

A candidata à prefeitura de São Paulo, Tábata Amaral (PSB), entrou com uma nova ação na Justiça Eleitoral contra Pablo Marçal (PRTB), citando o uso de anúncios pagos no TikTok e a distribuição de brindes como possíveis irregularidades em sua campanha. Tábata alega que essas ações violam as regras eleitorais sobre impulsionamento de conteúdos pagos e distribuição de materiais que poderiam influenciar diretamente o eleitorado.

A legislação eleitoral brasileira impõe restrições ao uso de recursos financeiros em campanhas, especialmente no que se refere ao impulsionamento pago em redes sociais. Segundo a denúncia, os anúncios no TikTok promovendo Marçal estariam sendo impulsionados de forma indevida, dando ao candidato do PRTB uma vantagem desleal em relação aos outros concorrentes.

Além disso, a candidata questiona a suposta distribuição de brindes em eventos de campanha, o que também pode ser caracterizado como uma tentativa de compra de votos, prática vedada pela Justiça Eleitoral. No entanto, os detalhes sobre quais brindes foram distribuídos ou o contexto exato dessa prática ainda não foram divulgados de maneira ampla.

Tábata reforça a necessidade de uma campanha limpa e transparente, criticando o uso de tais recursos como forma de manipulação do eleitorado. Ela destacou que esse tipo de comportamento prejudica a equidade entre os candidatos, já que os impulsionamentos pagos oferecem uma visibilidade desproporcional, o que vai contra os princípios de igualdade nas eleições.

Até o momento, Pablo Marçal e sua equipe de campanha não se pronunciaram oficialmente sobre a nova ação judicial. Nos bastidores, a defesa do candidato do PRTB pode alegar que o uso de redes sociais para promoção de campanhas faz parte da modernização das estratégias eleitorais, dentro dos limites legais.

A ação segue agora para avaliação da Justiça Eleitoral, que determinará se houve ou não infração às normas que regulam o processo eleitoral. Caso seja comprovada alguma irregularidade, Marçal pode enfrentar punições, incluindo multa ou outras sanções previstas na legislação.

A campanha de Tábata Amaral, que tem se destacado por uma plataforma voltada à renovação política e inclusão social, busca com essa ação assegurar que as regras sejam seguidas por todos os candidatos, garantindo um processo eleitoral justo e equilibrado.