Categoria Literatura

A Métrica do Desejo: Poesia para Enamorar na Era Moderna

O Poder das Palavras na Sedução e na Companhia

Uma dimensão intrigante do poder das palavras, especialmente quando aplicadas à sedução e à busca de acompanhantes na era moderna, é a capacidade da poesia de criar uma conexão íntima e profundamente emocional entre as pessoas. Em um mundo onde as relações e encontros muitas vezes ocorrem através de aplicativos e websites de encontros como br.simpleescorts.com, a arte da conversa sedutora e da criação de conexões significativas pode ser subestimada. No entanto, a poesia oferece uma oportunidade única para aqueles que buscam experiências sensuais e acompanhantes de alto nível.

A escolha cuidadosa das palavras em mensagens e diálogos pode ser uma ferramenta extremamente eficaz para atrair e seduzir um potencial parceiro ou acompanhante. Através de metáforas e imagens poéticas, é possível criar um clima de intimidade e desejo que vai muito além das conversas superficiais. Palavras bem escolhidas podem despertar a imaginação, criar antecipação e aumentar a tensão sexual, tornando a experiência mais rica e gratificante para ambas as partes envolvidas.

Além disso, a poesia também pode ser usada como uma forma de expressar desejos e fantasias de forma mais articulada e envolvente. Ao invés de recorrer a descrições cruas ou vulgares, a métrica do desejo da poesia permite que as pessoas compartilhem seus desejos mais profundos de maneira elegante e sofisticada. Isso não apenas torna a conversa mais estimulante, mas também ajuda a construir uma conexão mais autêntica e respeitosa entre os envolvidos.

O Poder das Palavras na Sedução e na Companhia

O Poder das Palavras na Sedução e na Companhia

Em última análise, o poder das palavras na sedução e na busca de acompanhantes é uma manifestação da métrica do desejo na era moderna. Através da poesia e da linguagem bem elaborada, as pessoas podem criar experiências sensuais e emocionais mais ricas e significativas, estabelecendo conexões mais profundas e gratificantes em um mundo cada vez mais digitalizado. É uma lembrança de que, mesmo em um contexto de encontros e relacionamentos online, a arte da comunicação e da sedução ainda desempenha um papel crucial na busca pelo desejo e pela companhia.

A Sensualidade da Linguagem na Era da Busca por Acompanhantes

Na era moderna, em que as interações humanas frequentemente ocorrem através de telas e dispositivos eletrônicos, a sensualidade muitas vezes é relegada a segundo plano. A busca por acompanhantes, embora mais acessível do que nunca devido à tecnologia, pode às vezes parecer carente da verdadeira intimidade e conexão física que muitos desejam. No entanto, a métrica do desejo se manifesta de maneira intrigante na capacidade da linguagem poética de reacender a sensualidade perdida, trazendo uma dimensão mais profunda às experiências com acompanhantes.

A poesia, por sua própria natureza, é uma forma de expressão que se destaca na criação de imagens sensoriais e evocação de sensações físicas e emocionais intensas. Na busca por acompanhantes, a capacidade de comunicar e despertar sensações de desejo e excitação é crucial. A linguagem poética oferece uma maneira única de alcançar esse objetivo, pois permite que os participantes da interação imaginem e experimentem virtualmente os toques, os cheiros e as emoções que acompanham um encontro íntimo.

A Sensualidade da Linguagem na Era da Busca por Acompanhantes

A Sensualidade da Linguagem na Era da Busca por Acompanhantes

Através da poesia, é possível criar um ambiente sensorial e estimulante que transcende as limitações de uma conversa comum. Metáforas e imagens poéticas podem evocar a sensação do toque suave da pele, o calor de um abraço apaixonado e até mesmo o ritmo acelerado do coração em meio à paixão. Isso não apenas torna a experiência mais vívida e emocionante, mas também fortalece a conexão entre os envolvidos, mesmo que o encontro seja apenas virtual.

Além disso, a sensualidade da linguagem poética também pode servir como um meio de explorar fantasias e desejos de uma maneira mais profunda e respeitosa. Em vez de recorrer a descrições crassas ou explícitas, a métrica do desejo na poesia permite que as pessoas expressem suas necessidades e desejos de forma mais elegante e envolvente. Isso promove uma comunicação mais aberta e respeitosa entre aqueles que buscam companhia e aqueles que a oferecem, criando uma experiência mais gratificante para todos os envolvidos.

Em resumo, a sensualidade da linguagem poética na busca por acompanhantes é uma manifestação da métrica do desejo na era moderna. Ela nos lembra que, mesmo em um contexto de encontros e relacionamentos digitais, a sensualidade e a profundidade emocional ainda podem ser alcançadas através da arte da comunicação. É um lembrete de que, apesar da tecnologia, a busca pelo desejo e pela companhia continua a ser uma experiência profundamente humana e emocional.

A Conexão Humana e a Busca por Companhia na Era Moderna

A métrica do desejo na era moderna transcende a mera sensualidade e adentra o âmago da busca por companhia autêntica. Em um mundo onde as interações muitas vezes se limitam a perfis e fotos em aplicativos de encontros, a poesia e a conexão humana são aspectos que muitas vezes são negligenciados. No entanto, a terceira dimensão desse tema nos lembra que a busca por conexões significativas e genuínas é uma parte intrínseca da experiência humana e pode ser enriquecida pela métrica do desejo expressa por meio da poesia.

A poesia, como uma forma de expressão artística, nos convida a mergulhar nas profundezas da emoção e da paixão. Ela nos lembra que, por trás das telas brilhantes e das conversas rápidas, somos seres humanos com desejos, anseios e sonhos. À medida que as pessoas buscam companhia na era digital, a métrica do desejo na poesia pode servir como uma ponte entre a superficialidade das interações online e a riqueza das conexões humanas.

Em um contexto em que a comunicação é frequentemente rápida e superficial, a poesia nos encoraja a desacelerar, a contemplar nossos sentimentos e a expressar nossas emoções de forma mais profunda e reflexiva. Isso não apenas nos permite conhecer a nós mesmos de maneira mais autêntica, mas também nos ajuda a construir relacionamentos mais significativos com os outros. Através da poesia, podemos compartilhar nossos pensamentos mais íntimos, nossas esperanças e nossos medos de uma maneira que ressoa com os outros, criando laços mais sólidos e duradouros.

Além disso, a métrica do desejo na poesia também nos lembra que, apesar das diferenças e da distância física, somos todos seres humanos com uma profunda necessidade de conexão e companhia. Ela nos incentiva a olhar além das aparências superficiais e a procurar a beleza e a profundidade nas pessoas que encontramos. Isso é particularmente relevante na busca por acompanhantes, onde a empatia, a compreensão e a autenticidade desempenham um papel crucial na criação de experiências gratificantes para ambas as partes.

O Poder das Palavras na Sedução e na Companhia

O Poder das Palavras na Sedução e na Companhia

Em conclusão, a métrica do desejo na busca por conexões humanas e companhia na era moderna é uma lembrança de que a poesia e a linguagem profunda continuam a ser ferramentas valiosas para enriquecer nossas vidas. Ela nos convida a explorar nossos sentimentos e emoções de maneira mais profunda, a desacelerar em um mundo acelerado e a construir relacionamentos mais significativos e autênticos. Mesmo em um contexto de encontros e relacionamentos digitais, a conexão humana e a busca por companhia permanecem essenciais para nossa jornada na vida e podem ser aprimoradas pela métrica do desejo expressa por meio da poesia.”

O Conto “A estrangeira” de Ana Maria Fernandes

A estrangeira

Saí, bati a porta depois de tirar a chave da fechadura. A manhã era de Maio mas o conto não é naturalista ou romântico, pode até não ser mais nada do que:

Palavras para o ar.

As sandálias pretas, a calça amarela solta tipo moda anos 60, uma camisola azul com desenho de duas bonecas grávidas e uma carteira de tecido de várias cores, mas a predominar o azul, toda feita à mão, e, no cabelo, uma fita a segurá-lo e uns óculos de sol.

Bati com o portão da rua depois de olhar para a erva do jardim e para as poucas flores que sobreviviam à chacina do desmazelo.

Comecei a coçar os paralelos no lombo e segui o caminho com um sorriso citadino, o jeito das ancas ondulantes a provocar a natureza que me circundava e o braço direito ligeiramente erguido com as pregas castanhas da mala na mão, a fitinha, também castanha, voava livre como uma jovem virgem.

Na aldeia as flores dos jardins das casas por onde ia passando, olhavam-me de forma diferente das da cidade, libertavam uns odores tradicionais que faziam chegar a infância ao meu horizonte.

Estranha! Tal me começo a sentir com a passagem dos carros locais e que por mim demoraram a desaparecer na recta.

Estava atenta à paisagem do céu onde se via, ao longe. O oxigénio chegou a cair sob a minha pele. Era leve como a água da presa, da qual aproximo a minha sombra.

Deslumbra-me esta natureza destemida.

O destino era ir ao minimercado, que fica no centro da Vila, buscar um raminho de salsa para as iscas de bacalhau — o almoço que ficara programado para aquele dia.

Levantei-me com tempo e arranjei-me devagar, o que acontece raramente, fiz a cama e olhei-a, depois, sem me apetecer lá voltar senão no final do dia, liguei o computador, vi os e-mails, sorri-lhe e ainda brinquei nas extensas escadas para chegar ao último degrau antes de ouvir o eco dos meus passos e dos meus risos pela vivenda quase cheia de vazio.

O sol, encoberto pelas nuvens, além dos vidros da janela do quarto, não se via.

Estava sem carro para me deslocar à Vila, o que podia ser um impedimento de ir e podia remediar sem salsa, afinal só eu é que gostava dela na comida. Porém, a curiosidade de conhecer as manhãs na aldeia era alguma, porque nova era no local.

As casas ornamentadas com lindos jardins, algumas com os quintais ao lado, penteados com regos de cebolo, batata e penca sem um cabelo de ervas que se apontasse por perto; alguns cafés, uma drogaria, talhos, cabeleireiros, um pintor de quadros, um garageiro, um mediador de seguros, perto da padaria, uma sapataria e o minimercado do outro lado da rua para onde me dirigi descontraída e radiosa: dei um bom dia altivo e furei o corredor , algumas senhoras idosas ali agrupadas, perto da caixa registadora; umas, com compras; outras, sem nada, ou melhor: com a cavaqueira toda! Estavam ali, talvez, como em todas as manhãs, a repisarem passagens da vida alheia — como é natural nestas paragens.

Amanhã irão falar de mim, se ainda não for hoje.

Uma delas, que parecia ser a mais velha pelas roupas escuras, incluindo o avental rendado “à lavradora”, a trança branca enrolava-se na nuca, o cabelo dava a sensação que crescia naquele caminho há anos, realçava os seus olhos esbugalhados no rosto carcomido, disse em alta voz: — As mulheres novas conseguem tudo e as velhas nada! — e ficou a olhar para mim quando me voltei na sua direcção, estava muito séria. Baixei o olhar, estava em desvantagem numérica e era uma desconhecida, não me podia arriscar a uma má interpretação, pois há olhares que ferem. Contudo, ainda a desvantagem da carteira e do sotaque, só por si denunciadores do meu “estrangeirismo na terra e força para levantar vozes contra mim.

Peguei na salsa e em alguns legumes que me despertaram a atenção pela sua frescura, e encaminhei-me, devagar, para a caixa.

Entretanto, a mulher mais velha tinha saído do estabelecimento, voltando pouco depois; apercebi-me que iria também a pé e muito carregada, o peso demasiado para os seus braços idosos; por isso, pediu à dona do minimercado uma caixa vazia de fruta, onde depositou os sacos cheios e, depois, meteu a caixa à cabeça e foi-se embora em passo vagaroso e calmo.

Depois deste episódio no supermercado da Vila, fiquei mais pensativa e mais vagarosa, sentia o braço pendurar-se ao corpo com o estorvo da carteira exótica, escondida pelo saco plástico, com os dizeres “A nossa loja”. Atravessei a rua para ir à padaria e acrescentar outro saco ao corpo da cidade — que acabava por tapar completamente o aroma das minhas cores.

Ana Maria Fernandes


Ana Maria Fernandes

Poeta, Artista Visual, Formadora e Curadora de Arte

Contacto: 351 93 930 30 26

https://www.facebook.com/PintoraanamariafernandesAfe

Conheça a Biblioteca Particular de Fernando Pessoa | Online

O texto a seguir foi extraído da revista, prosa, verso e arte e fala sobre a casa Fernando Pessoa que possui um acervo único no mundo: a biblioteca particular de um dos maiores poetas de todos os tempos, o poeta português que tem o pseudônimo  de Álvaro de Campos ou simplesmente Fernando Pessoa. 

Pessoa nasceu em 1888 e morreu em 1935. Foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. É um dos mais importantes escritores portugueses do modernismo,

Começa a dedicar-se à literatura e a partir de 1915 junta-se a um grupo de intelectuais. Destacam-se os escritores portugueses modernistas: Mario de Sá-Carneiro (1890-1916) e Almada Negreiros (1893-1970).

Fernando Pessoa é dono de uma vasta obra, ainda que tenha publicado somente 4 obras em vida. Escreveu poesia e prosa em português, inglês e francês, além de ter trabalhado com traduções e críticas. Sua poesia é repleta de lirismo e subjetividade, voltada para a metalinguagem. Os temas explorados pelo poeta são dos mais variados, embora tenha escrito muito sobre sua terra natal, Portugal.

Segue o texto:

Ao longo dos últimos anos só uma visita à Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, permitia uma consulta à Biblioteca pessoal do poeta. Agora, todo esse acervo, constituído por 1140 volumes e pela coleção de manuscritos (ensaios e poemas) deixados pelo próprio poeta nas páginas desses livros passa a estar disponível online.

A inovação agora introduzida faz com que esta seja a primeira biblioteca portuguesa integralmente digitalizada. Deste modo, é facultado a todos os leitores, em qualquer parte do globo, o acesso ao importante legado de uma das figuras maiores da cultura portuguesa.

No âmbito deste projeto todas as páginas de cada volume foram digitalizadas e disponibilizadas para consulta página a página ou após o download de uma obra completa na Biblioteca Particular de Fernando Pessoa.

Para além da possibilidade de consulta de cada livro por autor, por ano ou por ordem alfabética, faculta-se ainda a classificação por categorias temáticas.

Para facilitar a compreensão da biblioteca como um todo, foram destacadas as páginas que incluem manuscritos do próprio Fernando Pessoa e foram adicionadas interpretações sobre as suas motivações para a aquisição de determinadas obras.

Este acesso à Biblioteca Particular de Fernando Pessoa foi possível graças a uma combinação de esforços da Casa Fernando Pessoa, de uma equipe internacional de investigadores e da Fundação Vodafone Portugal que acompanhou e apoiou a iniciativa.

Acesse ao acervo
Biblioteca Particular de Fernando Pessoa
Casa Fernando Pessoa – Lisboa

Inscrições para participar da coletânea do Mov. Cultivista são prorrogadas! Aproveite

As inscrições para participar da coletânea literária ”Movimento Cultivista Brasileiro – Poetas Ilustres, 1. ed.” são prorrogadas para o dia 18/08/2023. A decisão foi motivada, principalmente, por conta do ano letivo que se inicia agora em agosto para algumas regiões e, com isso, mais alunos possam participar.  É uma ótima oportunidade também para os poetas que não se inscreveram na primeira edição possam participar.

Esta coletânea de poesia, intitulada: “Movimento Cultivismo Brasileiro, Poetas Ilustres, 1ª ed.”  tem temas variados e é destinada a autores
brasileiros de qualquer idade. Além disso, oportuniza para que alunos das Redes Pública de Ensino possam participar gratuitamente, juntamente com poetas de todo o Brasil.


Confira o edital e demais informações clicando aqui…

Inscrições abertas para a nova coletânea literária do Mov. Cultivismo Brasileiro, participe!

392views

O Movimento Cultivista Brasileiro, conhecido como Movimento Cultivista Café com Poemas, no seu propósito de promover a
literatura nacional entre escritores e leitores, parte para mais uma coletânea
de alta qualidade, fortalecendo, assim, a credibilidade que vem sendo conquistada
desde 2013, buscando promover autores que desejam uma oportunidade para
divulgar sua arte.
Esta coletânea de poesias, intitulada: “Movimento Cultivismo Brasileiro, Poetas Ilustres, 1ª ed.”  tem temas variados e é destinada a autores
brasileiros de qualquer idade.

A editoração e impressão serão realizadas pela Editora e Livraria Novos
Sabores Publicações.

A organização será de Leandro Flores e Priscila
Mancussi, com a colaboração dos coordenadores dos Movimentos Cultivistas no Chile (Celeste Farias), Movimentos Cultivistas de Sorocaba/SP (Priscila Mancussi), Condeúba/BA (Antônio Santana e Regiane David), Imbituba/SC (Débora Gonçalves), Blumenau/SC (Mara Gimenez), Manaus/AM (Dra. Rosiane Pinheiro), Lauro de Freitas/BA (Hélen Catharine) Joiville/SC (Movimento Cultivista Jovem, coordenado por Simone Moises)

 

Inscrição aqui

 

Confira abaixo o edital:

I – Objetivo

Estimular a produção literária nacional, proporcionar visibilidade a autores
nacionais, valorizar talentos, fomentar a arte por meio da poesia e incentivar
a leitura entre os próprios escritores, os leitores consumidores e os leitores
em potencial.

II – Dos Requisitos

Estão aptos a participar os autores residentes ou naturais do Brasil, de
qualquer idade, sendo que autor menor de idade deve ser representado por
seu representante legal que deverá fornecer autorização escrita no ato da
inscrição (CLIQUE AQUI PARA BAIXAR A AUTORIZAÇÃO).

III – Do Formato

Formato físico: 15,0 x 21,0 cm CAPA: Cartão supremo 250g/m² 4 x 0 + ORELHA:
7cm LAMINAÇÃO: Fosca. MIOLO: 100 páginas em offset 75g/m² 1 x 1
ACABAMENTO: Colagem PUR + Refile + Shirink Individual.
Poderá, também, ser publicada em formato digital.

IV – Da Seleção

Serão selecionadas poesias, conforme as inscrições e quantidade de
páginas. Os textos serão de temática livre, analisadas pelos organizadores
do projeto.

V – Da Obra

As poesias e suas variações devem observar o limite máximo de 20 linhas,
contados os espaços, em fonte Times New Roman, tamanho 12, sem inserção de
imagens (A não ser que seja solicitadas posteriomente pelos organizadores), fotos ou qualquer outro tipo de mídia, e estar obrigatoriamente em formato
de texto editável (Word, preferencialmente).

A obra deverá conter título e nome ou pseudônimo do autor; recomenda-se, também,
que o autor observe e providencie as correções ortográficas de cada texto enviado.

O participante declara ser sua a autoria, livre de plágio abstendo-se de qualquer
declaração caluniosa ou difamatória; Da mesma forma, adotará conduta que não
infrinja qualquer direito de propriedade intelectual, comercial ou industrial de terceiros.

Enviaremos um arquivo em PDF, quando a obra estiver sendo executada pela editora,
com o texto diagramado, para retorno com a aprovação ou eventuais correções.

Paragrafo Único: A editora Novos Sabores Publicações terá toda liberdade, no
processo de editoração, para corrigir, reduzir ou modificar os textos selecionados,
desde que envie antecipadamente em duas etapas para retificação ou ratificação do
autor, respeitando também a individualidade, criatividade e licença poética de cada
obra e de seu autor.

VI – Da Inscrição

O processo de inscrição é pelo formulário virtual. O escritor deverá anexar
documento de identificação social, foto para publicidade no formulário de inscrição.

Recomenda-se que o autor envie uma pequena informação biográfica, de no
máximo 5 linhas. O que exceder esse limite poderá não ser publicado por falta de
espaço.

O prazo de submissão inicia dia 23 de junho de 2023 e segue até o dia 18 de agosto de 2023 (prazo prorrogado).

VII – Do Investimento

O autor selecionado se compromete a contribuir com o valor simbólico  de R$50,00
(cinquenta reais) por página com direito a 1 (um) exemplar ou R$100 (cem
reais) com direito a 3 (três) exemplares e 2 páginas (COM FRETE INCLUSO).

Os valores poderão ser depositados na seguinte conta:

Novos Sabores Publicações
Banco 336 – Banco C6 S.A
Agência: 0001
Conta Corrente: 15928254-3

Pix CNPJ: 40813046000144

*Outras informações de contas e agências poderão ser disponibilizadas.

Favor entrar em contato por e-mail:
mov.cafecompoemas.sorocaba@gmail.com

ou através dos telefones:
71 991535442 ou 15 988094331

Não haverá cessão de Direitos Autorais, ou seja, os trabalhos continuarão
pertencendo a seus autores, entretanto, estes autorizam a comercialização
de sua obra através da Coletânea, abdicando de qualquer remuneração sobre
sua obra.

VIII – Distribuição dos livros

Cada autor receberá seu/seus exemplar/es do livro físico por página
contratada, conforme a opção escolhida no item VIIII.

Os livros poderão ser distribuídos pela NS Publicações em site oficial ou
eventos literários, desobrigando o autor de vender ou adquirir exemplares,
embora estimulado a divulgar para ampliar sua própria visibilidade, bem como
a de outros autores participantes e da própria literatura.

IX – Resultado

Os autores selecionados serão notificados via e-mail e/ou WhatsApp
informado na ficha de inscrição.

X – Disposições Finais

As datas definidas neste regulamento podem ser alteradas e serão
informadas em tempo hábil. As reimpressões devem ter anuência e condução
da Editora NS – Publicações.
As questões não previstas neste regulamento serão resolvidas pelos
organizadores.
Solicitações de informações adicionais em caso de dúvidas deverão ser
formalizadas pelo e-mail .
O ato de inscrição caracteriza concordância e anuência aos critérios deste
regulamento, autorização do uso da imagem e nome do autor por NS Publicações e
o recebimento de e-mail e mensagens via whatsapp para tratar da coletânea.

Este regulamento entra em vigor na data de sua divulgação.

 

A LITERATURA BRASILEIRA EM DESTAQUE INTERNACIONAL

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A literatura como a arte das letras, a arte de poetizar, de escrever versos, de declamar poemas, poesias, de produção textual, dentre outros gêneros literários.
A literatura como a arte das letras, a arte de poetizar, de escrever versos, de declamar poemas, poesias, de produção textual, dentre outros gêneros literários.
Foi nessa perspectiva, que os escritores/poetas brasileiros Antonio Santana e Leandro Flores, como convidados especiais participaram do Programa “Conversando com Isabel” com a co-apresentação da nossa querida escritora brasileira Celeste Farias, pela TV canal 53 e pelas redes sociais, que foi exibido no dia 14 de abril de 2023, no quadro “Puente de Culturas” que faz parte de um Convênio de Colaboração Binacional entre Brasil e Chile.
O evento foi muito importante para dar maior visibilidade aos nossos trabalhos literários, com o Movimento Cultivista Café com Poemas no Brasil, bem como projetos de leitura e literatura nas escolas públicas e particulares na Bahia e no Brasil, publicação de livros, dentre outros.
Os escritores brasileiros, agradecem a Celeste Farias e a comunicadora e apresentadora Isabel Mosquera, por nos proporcionarem momentos importantes para a nossa carreira no cenário Internacional.

Confira o vídeo:

 

Dónde mirar “Conversando con Isabel”: SEÑAL TELSUR CANAL 53 ESTÁNDAR Y 831 HD SEÑAL NUEVO CABLE CANAL 16 SEÑAL MUNDO TV CANAL 798

Visite:

https://web.facebook.com/Conversandoconisabel.cl?_rdc=1&_rdr

Visite:

https://www.youtube.com/@IsabelMosqueirajara-MSQ

A PÁSCOA DE JESUS

Para os cristãos católicos,
Passagem da morte para a vida
Cristo venceu o pecado do medo.

Ressurreição no pão,
Ao salvar o seu povão
Do pecado humano da ambição
E daqueles que ignoram o perdão.

A páscoa da caridade,
Da necessidade é da saudade
Páscoa da misericórdia e da verdade
A páscoa da integralidade e da sociedade.

A páscoa da fé e da espiritualidade,
A páscoa do amor, do carinho e da bondade
Da honestidade e da fraternidade
Do comércio e da criatividade.

A páscoa da criança e da perseverança,
A páscoa da família e da infância
Da solidariedade e da esperança
A páscoa de Jesus e sua liderança.

Antônio Santana,
Escritor e poeta.
Condeúba – Bahia

Poemas de Natal para você compartilhar com amigos e familiares

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Sendo uma das datas mais bonitas e significativas do ano, o natal se torna um momento de comemoração e confraternização com desejos e sentimentos entre amigos e familiares.

É um momento especial de amor e compaixão ao próximo, onde as pessoas vivenciam o verdadeiro sentido do nascimento de Cristo Jesus.

Sendo assim, selecionamos alguns poemas de Natal, escritos por difedrentes escritores que realmente inspiram e enchem os nossos corações de amor e esperança. Aproveite essa oportunidade para estar perto de quem ama, declarar o seu amor a elas, compartilhando ou recitando para os seus.

Cordel de Natal, de Bráulio Bessa

Que você, nesse Natal,
entenda o real sentido
da data em que veio ao mundo
um homem bom, destemido
e que o dono da festa
não possa ser esquecido.

Vindo lá do Polo Norte
num trenó cheio de luz
Papai Noel é lembrado
muito mais do que Jesus.
Ô balança incoerente
onde um saco de presente
pesa mais que uma cruz.

Sei que dar presente é bom
mas bom mesmo é ser presente
ser amigo, ser parceiro
ser o abraço mais quente
permitir que nossos olhos
não enxerguem só a gente.

Que você, nesse momento,
faça uma reflexão
independente de crença,
de fé, de religião
pratique o bem sem parar
pois não adianta orar
se não existe ação.

Alimente um faminto
que vive no meio da rua,
agasalhe um indigente
coberto só pela lua,
sua parte é ajudar
e o mundo pode mudar
cada um fazendo a sua.

Abrace um desconhecido,
perdoe quem lhe feriu,
se esforce pra reerguer
um amigo que caiu
e tente dar esperança
pra alguém que desistiu.

Convença quem está triste
que vale a pena sorrir,
aconselhe quem parou
que ainda dá pra seguir,
e pr’aquele que errou
dá tempo de corrigir.

Faça o bem por qualquer um
sem perguntar o porquê,
parece fora de moda
soa meio que clichê,
mas quando se ajuda alguém
o ajudado é você.

Que você possa ser bom
começando de janeiro
e que esse sentimento
seja firme e verdadeiro.
Que você viva o Natal
todo ano, o ano inteiro.

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Mensagem de natal em Cordel, Leandro Flores

Que este momento de natal
lhe sirva pra fazer refletir
o verdadeiro sentido da vida
que é de fato existir

Existir para poder contribuir
com um mundo melhor…
existir para a sua família…
para os seus amigos….
não apenas nesta época…
mas em todo momento
que eles precisarem de um abrigo…

Que o momento também
lhe sirva para reparar no outro
não de uma forma clichê
mas no sentido real da palavra “natal”
ou que pelo menos como deveria ser…

não importa
o que lhe ensinaram desde pequeno
Papai Noel é só um símbolo
o verdadeiro sentido é o NAZARENO…

esqueça a hipocrisia comercial
o jogo de interesses
as falsas lembranças
que só aparecem agora no natal…

não se esqueça também
de comemorar, de se entregar
de viver o momento com leveza e dedicação
Esse papai Noel pode ser ilusão

mas o verdadeiro sentido do natal
é o amor, o reencontro, a união!
Gratidão por existir
e contribuir com minha inspiração

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Poesia de Natal, de Cora Coralina

Enfeite a árvore de sua vida
com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa,
amarelo, azul, carmim,
Decore seu olhar com luzes brilhantes
estendendo as cores em seu semblante

Em sua lista de presentes
em cada caixinha embrulhe
um pedacinho de amor,
carinho,
ternura,
reconciliação,
perdão!

Tem presente de montão
no estoque do nosso coração
e não custa um tostão!
A hora é agora!
Enfeite seu interior!
Sejas diferente!
Sejas reluzente!

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Natal… na provincia neva, de Fernando Pessoa

Natal… Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Fotos grátis de Floco de neve

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História Antiga, de Miguel Torga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças

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Poema de Natal, de Vinícius de Moraes

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

______________________________________

Canto de Natal, de Manuel Bandeira

O nosso menino
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.
Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.
Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.
Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.

Fotos grátis de Natal

Os melhores livros de Lygia Fagundes Telles para quem gosta de uma boa leitura

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Infelizmente neste domingo, dia 03 de abril tivemos a notícia da morte da nossa tão admirada Lygia Fagundes Telles, considerada uma das mais notáveis escritoras brasileiras, destacando-se como uma grande contista e romancista.

E para homenageá-la,  reunimos uma lista (com base numa lista, feita pelo site Folha de São Paulo) com alguns livros da extensa obra de Lygia Fagundes Telles, alguns dos quais nunca mais foram reeditados.

Porão e sobrado (1938)

Primeiro livro publicado por Fagundes Telles, em 1938, quando ela tinha quinze anos, com a ajuda do pai. Reúne nove contos, sendo que alguns já tinham saído em jornais da época, quando ela tinha treze anos. Já a partir do título, é possível perceber a consciência social que ela já tinha desde a adolescência. Tanto esse quanto Praia viva e O cacto vermelho foram renegados posteriormente pela escritora, nunca mais sendo reeditados.

Praia viva (1944)

Com dez contos, o livro só conseguiu ser publicado em 1944, embora ela tenha tentado lançá-lo anos antes. Não conseguia pois os editores com quem se encontrava estavam mais interessados em destacar sua beleza do que o seu trabalho, conforme se vê em uma carta que ela enviou a Erico Verissimo, em 9 de setembro de 1941, e que pode ser lida no site do Instituto Moreira Salles. Tanto esse quanto Porão e sobrado e O cacto vermelho foram renegados posteriormente pela escritora, nunca mais sendo reeditados.

O cacto vermelho (1948)

Lançado em 1948 e ganhador do Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, traz doze contos, entre os quais “O menino” e “A confissão de Leontina”, que voltaram a aparecer em Antes do baile verdeA estrutura da bolha de sabão e outras obras posteriores. Tanto esse quanto Porão e sobrado e Praia Viva foram renegados posteriormente pela escritora, nunca mais sendo reeditados.

Ciranda de pedra (1954)
Companhia das Letras. 224 pp. R$ 52,90

Primeiro romance de Fagundes Telles, que saiu em 1954, considerado por ela e pelo crítico Antonio Candido como o livro que marca a sua maturidade literária. Dividido em duas partes, conta a história de Virginia, uma menina que vive com a mãe, desquitada, que está à beira de um colapso mental. Suas duas irmãs mais velhas vivem com o pai em uma casa grande e confortável e com um jardim amplo. A segunda parte traz Virginia já mais velha tendo que lidar com familiares e amigos. A obra já tratava de temas como homossexualidade feminina, impotência sexual e vida sexual ativa da mulher. Foi duas vezes adaptado pela TV Globo como novela, uma em 1981 e outra em 2008.

Histórias do desencontro (1958)

É o retorno aos contos de Fagundes Telles, que reúne catorze histórias lançadas em 1958. Cinco desses contos foram publicados novamente em Antes do baile verde, entre os quais o famoso “Venha ver o pôr do sol”, sobre dois jovens que marcam o seu último encontro em um cemitério. A obra recebeu o prêmio de melhor livro de contos do Instituto Nacional do Livro.

Histórias escolhidas (1961)

Primeira antologia da escritora paulistana, publicada em 1961, trazendo seis contos de O cacto vermelho, oito de História do desencontro e dois inéditos: “O noivo” e “As cerejas”, um dos melhores exemplos de como a autora se utiliza do erotismo em seus contos, através da relação entre uma mulher e o sobrinho do seu marido, tudo narrado pelo ponto de vista de uma parente mais jovem. Aqui já se percebe uma prática que Fagundes Telles vai seguir ao longo da carreira: a revisão e alteração na escrita das histórias originais.

Verão no aquário (1963)
Companhia das Letras. 232 pp. R$ 59,90

O segundo romance de Fagundes Telles foi lançado em 1963, e conta a história de Raiza, uma moça que está apaixonada por um jovem rapaz que pretende se tornar padre. Ao mesmo tempo, ela desconfia de que ele esteja tendo um caso com sua mãe. Aqui é possível perceber claramente a influência do narrador machadiano, em especial o de Dom Casmurro, pois fica no ar a pergunta se a mãe de Raiza estava realmente tendo um caso com André. Essa influência também se estendeu para o cinema, pois Fagundes Telles, junto com Paulo Emilio Salles Gomes, escreveu o roteiro de Capitu, filme de 1968 dirigido por Paulo Cezar Saraceni, uma adaptação cinematográfica da obra-prima machadiana.

O jardim selvagem (1965)

A primeira edição desse livro de 1965 reúne doze contos, contendo alguns dos mais famosos da obra lygiana: “Antes do Baile Verde”, “A caçada”, “Meia-noite em ponto em Xangai”, “O Jardim Selvagem”; “A Medalha” e “O espartilho”, que foram republicados em livros posteriores. A segunda edição, lançada na década de 70, traz apenas cinco contos da versão original, mas posteriormente não foi mais reeditado.

Antes do baile verde (1970)
Companhia das Letras. 208 pp. R$ 52,90

O livro de contos mais conhecido da obra lygiana, lançado em 1970, reunindo inicialmente vinte contos, entre inéditos e já publicados, que foram revisados por Fagundes Telles a fim de atingirem suas melhores formas. O conto “Antes do baile verde” recebeu o Grande Prêmio Internacional Feminino para Contos Estrangeiros, em Cannes, na França, em 1969.

As meninas (1973)
Companhia das Letras. 304 pp. R$ 54,90

O romance mais famoso da obra lygiana foi lançado em 1973, com a publicação de um relato de tortura que Fagundes Telles recebeu em casa, escrito em um panfleto. O livro mostra a sofisticação que a narrativa da escritora alcançou através de quatro narradores: um narrador em terceira pessoa e três jovens universitárias — Lorena (a burguesinha rica que se apaixona por um homem mais velho casado), Lia (que se envolve com grupos clandestinos que combatem o regime militar) e Ana Clara (a mais bonita das três, que é modelo e dependente de drogas). Vencedor do prêmio Jabuti, em 1974. Foi adaptado em 1995 para o cinema, com direção de Emiliano Ribeiro, com Adriana Esteves, Drica Moraes e Cláudia Liz nos papéis das “meninas”.

Seminário dos ratos (1977)
Companhia das Letras. 184 pp. R$ 54,90

Publicado em 1977, hoje o livro, após revisões e alterações, traz, ao todo, treze contos, entre os quais “Tigrela” e “As Formigas”, um dos mais lidos da autora ao lado de “Venha ver o pôr do sol”. Ambos capturam bem a aura de estranhamento criada por Fagundes Telles em seus contos, em que não se sabe se há ou não algo sobrenatural acontecendo. O conto homônimo que dá título ao livro também traz uma aura de surrealismo a um tema mais claramente político.

Filhos pródigos/A estrutura da bolha de sabão (1978)
Companhia das Letras. 184 pp. R$ 54,90. Posf. Alfredo Bosi.

Lançado em 1978 com o título de Filhos pródigos, é uma seleção de nove contos que haviam sido publicados anteriormente em periódicos, antologias coletivas ou livros da própria autora, mas que estavam esgotados. Em 1991, foi reeditado (com um conto a menos do que no original) com o título de outro conto famoso: “A estrutura da bolha de sabão”.

A disciplina do amor (1980)
Companhia das Letras. 224 pp. R$ 49,90. Posf. Noemi Jaffe.

O primeiro livro da ficção memorialística de Lygia Fagundes Telles, publicado em 1980, contendo “miniaturas”, como esses textos fragmentários eram chamados por Carlos Drummond de Andrade. É um estilo que mistura biografia e invenção, chamados de “coleção de ‘biografemas’” por Noemi Jaffe, que escreveu o posfácio da edição mais recente da Companhia das Letras. Ganhador do Prêmio Jabuti e o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

As horas nuas (1989)
Companhia das Letras. 256 pp. R$ 54,90. Posf. José Paulo Paes.

Quarto e último romance publicado por Fagundes Telles, em 1989, em que a autora faz várias autorreferências a obras anteriores, seja na forma de paródia, seja em repetições de frases e imagens. O livro começa dando a ideia de que a protagonista é Rosa Ambrosio, uma atriz decadente, e seu gato, Rahul, que é um dos narradores. Mais adiante, a trama vira uma espécie de romance policial em que tenta-se descobrir a resolução do mistério do desaparecimento de uma das personagens do romance. Mas a resolução está em um conto anterior da autora.

A noite escura e mais eu (1995)
Companhia das Letras. 128 pp. R$ 47,90

O título faz referência a um verso de Cecília Meireles e é o último livro de contos “ficcionais” de Fagundes Telles, publicado em 1995. Traz nove contos, dentre os quais “Dolly” e “Anão de Jardim” (narrado justamente por um anão de jardim), considerado o “conto total” da obra lygiana.

Invenção e memória (2000)
Companhia das Letras. 144 pp. R$ 49,90

Publicado no ano de 2000, reúne quinze textos da ficção memorialística lygiana. Entre textos explicitamente autobiográficos (como “Rua Sabará, 400”, que trata da sua rotina com Paulo Emilio Salles Gomes, que foi seu companheiro até a morte dele, em 1977) e narrativas fantásticas, como a história de um vampiro norueguês que busca sua amada, uma indígena brasileira, Fagundes Telles mistura ficção e realidade com maestria.

Durante aquele estranho chá (2002)
Companhia das Letras. 160 pp. R$ 47,90

Uma reunião de textos breves, de origens, naturezas e épocas diversas, trazem vida às memórias de Lygia Fagundes Telles, em livro publicado originalmente em 2002. Traz suas conversas com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, visitas a Jorge Amado e Zélia Gattai, sua amizade com Hilda Hilst e um estranho diálogo com Jorge Luis Borges, passando por uma entrevista concedida à Clarice Lispector.

Passaporte para a China (2011)
Companhia das Letras. 112 pp. R$ 44,90

Relato de viagem realizada em 1960 para a China, em que Fagundes Telles fez parte da delegação brasileira convidada para comemorar o 11º aniversário do socialismo chinês. As 29 crônicas que compõem o livro, que saiu em 2011, são uma reunião dos textos que foram publicados por ela no jornal Última Hora, abordando desde paisagens, monumentos, roupas, costumes ao convívio com o povo chinês e detalhes do cotidiano. Conta ainda com um pequeno caderno de fotos tiradas durante a viagem.

Um coração ardente (2012)
Companhia das Letras. 104 pp. R$ 42,90

Coletânea de dez contos publicados pela escritora entre 1958 e 1981. As histórias trazem homens e mulheres, crianças e adultos flagrados em seus sentimentos mais secretos e em sua relação espinhosa com a vida.

 

Reprodução do site “Folha de São Paulo” em “Listão: Lygia Fagundes Telles”

Leandro Flores é empossado como Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana/BA

Leandro Flores, advogado, Jornalista, Sertanista, Poeta, Escritor, Editor de Livros (confira a bibliografia completa aqui) foi empossado como Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana/BA.

O evento aconteceu no último dia 14 de março em Feira de Santana, durante “Abertura do Ano Acadêmico/2022”, da Academia Feirense. Leandro infelizmente não pode comparecer, mas a sua madrinha, a quem o indicou, Neuza de Brito Carneiro, recebeu o diploma em seu lugar.

“Eu fiquei muito honrado pela indicação da confreira Neusa, que além de amiga, é uma poeta que já participou de alguns projetos nossos. Portanto, uma parceira! Em relação à Academia, só posso agradecer pelo acolhimento, pela indicação e homenagem. É uma coroação, um reconhecimento pelos trabalhos que a gente faz, eu sei, mas eu nunca busquei isso. Nunca fiz nenhum esforço nesse sentido. Mas, pude perceber que a proposta da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana é diferente das demais. E, através da indicação da confreira Neuza, tive esse acolhimento.  Portanto, aceito com muito grado, ser um membro correspondente da augusta academia, com a promessa de sempre honrar esse título. ” –  Afirmou Leandro.

Leandro foi indicado ainda em 2020, mas em razão da pandemia, a sessão de nomeação foi suspensa, dois anos depois, aconteceu o primeiro encontro presencial. O próximo será em 2023.

Foram nomeados ainda, como membros efetivos, Jaíde Santana de Siquera e Claudia dos Santos Gomes, e como membros correspondentes, além de Leandro, Marcelo de Oliveira Souza.

Houve também na programação, Lançamento de livros e antologias, Exposição “Figuras populares” (Luciano dos Anjos), recital poético e show musical – voz e violão – com Geni Van.

 

Confira algumas fotos:

 

Veja o video da entrega simbólica:

 

 

Fonte: blog Movimento Cultivista