Da minha cabeça chata, do meu sotaque arrastado
Do nosso solo rachado, dessa gente maltratada
Quase sempre injustiçada, acostumada a sofrer
Mesmo nesse padecer, sou feliz desde menino
Quanto mais sou nordestino, mais orgulho tenho de ser
Da terra de cultura viva, Chico Anysio, Gonzagão,
de Renato Aragão, Ariano e Patativa.
Gente boa, criativa
Isso só me dá prazer, por isso, eu tenho orgulho em dizer
Meu obrigado ao destino,
Quanto mais sou nordestino, mais tenho orgulho de ser
Aos que estão felizes nesse momento, aos que já foram felizes, aos que terminaram, mas ainda querem voltar. Aos que se conheceram há pouco tempo, mas que se amam como velhos namorados. Aos solteiros, que sofrem silenciosamente, aos que ainda não perderam a esperança de encontrar um alguém, aos que sonham com a felicidade. Aos que lutam por ela. Felicidade também para os casados que não permitiram que a rotina, que as dificuldades da convivência pudessem alterar o amor que sentiam antes. Que mantêm a chama do amor desde o primeiro dia que se conheceram.
Enfim, parabéns a toda humanidade que precisa mais fazer amor, ter amor, construir amor.
Confira alguns poemas que se encaixam perfeitamente (nos braços e abraços) daqueles que se amam:
Pensando em Você
Quando penso em você me sinto flutuar, me sinto alcançar as nuvens, tocar as estrelas, morar no céu… Tento apenas superar a imensa saudade que me arrasa o coração, mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser. Lembrando dos momentos em que juntos nosso amor se conjugava em uma só pessoa, nós… É através desse tal sentimento, a saudade, que sobrevivo quando estou longe de você. Ela é o alimento do amor que encontra-se distante… A delicadeza de tuas palavras contrasta com a imensidão do teu sentimento. Meu ciúme se abranda com tuas juras e promessas de amor eterno. A longa distância apenas serve para unir o nosso amor. A saudade serve para me dar a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos… E nesse momento de saudade, quando penso em você, quando tudo está machucando o meu coração e acho que não tenho mais forças para continuar; eis que surge tua doce presença, com o esplendor de um anjo; e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante… Tudo isso acontece porque amo e penso em você…
Bilhete Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…
Mario Quintana , Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar. 2005. p. 474.
Todas as vezes que te vi, nesses últimos quatro ou cinco anos, eu sempre me apaixonei por você.
Eu sempre estive pronta pra começar algo, pra tomar um café de verdade, pra passear de mãos dadas no claro, pra poder te apresentar ao sol sem receber mensagens de gente louca ou olhares curiosos, pra escutar uma piada nova.
E você sempre ignorou esse fato, seguindo seu caminho que sempre é interrompido pelo vazio da sua camiseta fedendo a churrasco.
Eu nunca vou entender. Eu nunca vou saber porque a vida é assim.
Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro.
Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais.
Eu só sei que agora eu vou tomar um banho, vou esfregar a bucha o mais forte possível na minha pele e vou me dizer pela milésima vez que essa foi a última vez que vou ficar sem entender nada.
Mas aí, daqui uns dias, igual faz há uns cinco ou seis anos, você vai me ligar.
Querendo pegar aquele cineminha, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor.
Me querendo no escuro. E eu vou topar.
Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer.
Apenas porque você me lembra o mistério da vida.
Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo.
Tô com vontade de uma coisa que eu não sei o que é: Contos e crônicas
O Dia Mundial do Café é comemorado anualmente em 14 de abril.
A data homenageia uma das bebidas mais adoradas do mundo: o café! Seja ele carioca, pingado, cappuchino, americano ou expresso, o café é uma paixão mundial, sem dúvidas.
De acordo com o Sumário Executivo – Café, de setembro de 2021, documento da responsabilidade do Ministério da Agricultura Pecuária e Estabelecimento, o Brasil é considerado o maior produtor e exportador de café do mundo, seguido do Vietnã e da Colômbia. Que tal um Café com Poemas? Existe uma sintonia muito grande entre o café e a cultura de nossa sociedade. Café é um item praticamente indispensável para qualquer cidadão brasileiro, seja ele rico, pobre ou classe média. Café remete à inspiração, à degustação, à sofisticação, a sabores e também prazeres. É um elemento que combina com tudo, inclusive com livros, cultura e poemas. Portanto, Café com Poemas traz o equilíbrio perfeito entre a efervescência do café com a sutileza do poema. Café é a fonte de toda a nossa inspiração. Está presente em nossa marca, os nossos projetos, os nossos poemas e, principalmente, no nosso dia a dia.
BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro: Cia. José Aguilar, 1967, p.281-282.
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Rotina noturna Uma poltrona um café um livro um cigarro o som de Elis, as lembranças de um amor as saudades de outros… a vontade de ouvir aquelas vozes nem que seja por um instante, buscando fantasmas no escuro buscando a imagem de um passado. Muda a música o pensamento viaja, vai em busca daquela… daquela que de longe fica perto perto no peito. Vem na memória as risadas, marcadas por um sorriso ecantador. Nesse momento descubro que palavras são poucas noites são curtas que a vida de tão grande fica pequena, para tantas vontades tantos sonhos contruídos. E principalmente para que estes se realizem
O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, [dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. (…) Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.
Reprodução: Pensador.com
Calendarr. Acesso em: 14 de abril de 2022. <https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-do-cafe/>
Orientações do canal: “Poema do poeta Bráulio Bessa, no programa “encontros”, da Rede Globo, em homenagem ao dia dos professores. Peço a vocês que se INSCREVAM no canal, comentem, compartilhem (se gostarem do conteúdo). É muito importante para nos incentivar a produzir sempre conteúdos de qualidade e originalidade. Dá trabalho fazer, mas é tudo feito com muito carinho e respeito a você. Muito obrigado e seja sempre bem-vindo (a).” Canal Café com Flores
Um guerreiro sem espada sem faca, foice ou facão armado só de amor segurando um giz na mão o livro é seu escudo que lhe protege de tudo que possa lhe causar dor por isso eu tenho dito Tenho fé e acredito na força do professor.
Ah… se um dia governantes prestassem mais atenção nos verdadeiros heróis que constroem a nação ah… se fizessem justiça sem corpo mole ou preguiça lhe dando o real valor eu daria um grande grito Tenho fé e acredito na força do professor.
Porém não sinta vergonha não se sinta derrotado se o nosso pais vai mal você não é o culpado Nas potências mundiais são sempre heróis nacionais e por aqui sem valor mesmo triste e muito aflito Tenho fé e acredito na força do professor.
Um arquiteto de sonhos Engenheiro do futuro Um motorista da vida dirigindo no escuro Um plantador de esperança plantando em cada criança um adulto sonhador e esse cordel foi escrito por que ainda acredito na força do professor.
Ela gosta sim de flores, gosta de carinho, de um mimo; de ter um dia só para ela, de se sentir importante, amada…
Gosta das mensagens que recebe no Whatsapp. Dos posts lindos que encontra no Facebook. Dos poemas e homenagens feitos pelos poetas. Tudo isso é bom. Mas o que ela mais valoriza de fato são as atitudes diárias. O respeito por parte de quem lhe diz palavras bonitas em seu aniversário ou em datas como agora no dia das mães. Ela quer ser valorizada como mulher. Como alguém que também precisa ser percebida, admirada, levada para certos lugares. Quer ter o direito de não se sentir forte o tempo todo, sair um pouco da realidade. Da condição inevitável de ser a alavanca, coluna principal do mundo. Ela não aguenta mais esse rótulo de heroína. De super mulher. De ter de ser forte em tudo e com todos. Ela só quer alguém para dividir o peso de tudo aquilo que carrega. Quer brincar com os filhos até cansar. Sorrir escandalosamente feliz ao lado de alguém, sem essas preocupações de tudo.
Ela quer ter paz, momentos de diversão com as amigas. Chorar, às vezes, quando preciso e ser resgatada, acalentada, compreendida…
É claro que ela ama ser mãe, mas ama também ser mulher.
E ambas as condições se completam em uma só vontade: de ser apenas ela mesma, como mãe e como mulher. Sem rótulos e sem paradoxos.
Veja o vídeo:
Autor
Leandro Flores é fundador e produtor dos Projetos ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”. É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
Um ser de extrema admiração, Uma mulher que tem o mundo em suas mãos. Figura importante na tomada de decisão, Que nunca nos deixa em momento algum na mão.
Mãe da eterna gratidão, Mãe da resignação. Que sempre nos proporciona o incansável perdão, Mãe do amor, do carinho e da atenção.
Mãe que passa por dificuldade e chora, Mãe que também se apavora. Mãe que não sabe esperar a sua hora, Mãe que por um filho pede esmola.
Mãe que tem a sua história, Que se inspira no Deus de Nossa Senhora, Mãe que abraça o dia e nos mostra aurora. Mãe que nunca um filho explora.
Antônio Santana Professor, escritor e poeta. Condeúba – Bahia
Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA
Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA
Antônio da Cruz Santana nasceu na cidade de Saubara, na Região do Recôncavo Baiano, em 9 de abril de 1971. Em sua cidade natal, fez o curso primário, na Escola Estadual Professor Caio Moura, e o ginásio, no Centro Educacional Cenecista de Saubara.
Aquele que cuida, ama e protege a sua família.
Aquele que administra a casa junto com sua esposa,
Aquele que luta dia após dia para buscar o pão para seus filhos.
Pai aquele que ama sem medir esforços
Aquele que por amor aos filhos trabalha
Incansavelmente para dar-lhes o melhor
Pai aquele que sofre junto e sorri junto
Nos melhores e piores momentos da vida de um filho.
Pai que para o filho não tem preço,
Que reconhece no seu pai o valor de um homem batalhador,
Trabalhador, lutador, parceiro e guerreiro.
PAI que a exemplo de Jesus Cristo,
Não abandonou os seus discípulos,
Nem mesmo quando caíram na fé.
Que seja um pai herói na virtude e na atitude,
De como um filho deve prevalecer.
Na família, na sociedade e no mundo que nos cerca.
PAI palavra de ordem
E de respeito profundo que tantos homens
Não conseguem alcançar.
Então, digamos no dia de hoje:
Meu querido pai, meu papai, meu papaizinho,
Meu paizão e o nosso Grande Pai.
Na sua infinita Misericórdia,
Ele que é o nosso Deus todo Poderoso.
Nesta nostalgia, Tudo que é utopia Se torna um grande ideal, Em cada traço intelectual.
E neste cenário, Põe-se essência e vigor… Transforme o imaginário, Numa forma de amor.
Escrever é dádiva holística, É sonhar e ser otimista… Em cada palavra, Um novo ser desbrava…
Com força de vitória, Pelas letras apaixonado, Busca fazer história Em cada traço rabiscado.
Um coração entre tintas e pincel Pulsando amor entre o lápis e o papel. É o escritor com sua virtude A escrever magnitude.
Saudações a todos escritores, pela brilhante arte de se expressarr!
25 de julho, dia do escritor.
Edson Silveira.
Edson é integrante do Movimento Cultivista Café com Poemas.
Natural de Condeúba- Bahia, Edson Pereira Silveira é um amante da arte e da poesia, em 2016 publicou seu livro: ” Memórias de Um Sonhador”. É integrante do Movimento Cultivista Café com Poemas. Com adesão à OFHM- Ordem Federativa de Honra ao Mérito, conquistou o Prêmio Cultivador da Cultura( Poeta Nacional). Participou de várias Antologias, dentre elas estão as Antologias Café com poemas, vol. I e vol.II.