Arquivo anual 9 de outubro de 2023

Respeite o meu nordeste! Um Cordel para enviar àqueles que FALAM MAL do povo nordestino

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Quero aqui em alguns versos
Fazer também o meu protesto
Defender o meu nordeste
Do preconceito e da discriminação
Eu escolho o cordel
Por ser a linguagem mais fiel
Que representa o sertão

Pra ser sincero
não entendo a indignação
Dessa gente infeliz
Que não sabe o que diz
E só fica aí falando mal do nosso povo
Só porque não fomos baba ovo
De um presidente que a qualquer custo queria ganhar a eleição

Mas, felizmente, essa já não é mais a questão
O fato é que o nordeste sempre foi injustiçadooo
Taxado por muitos de atrasado
Lugar de gente sem noção

Mas contra isso eu digo é não
O povo aqui é tão sabido e politizado

quanto você que mora aí do outro lado…

e fica falando mal do meu sertão…

Então, meu compadre,

respeite o meu nordeste pois aqui tem sim
cabra da peste

E se você duvidar
Pega aí
Os cabras retados da literatura, da arte, da cultura
E vamos aqui comparar

Duvido que tem aí
No seu lugar
Um Luís Gonzaga
Um chico Anisio
Um jorge amado
Ou um José de Alencar

Vou nem seguir com
a Lista
Para não te humilhar
Nem vou falar de culinária, nem das praias
Que você costuma vir aqui frequentar

Mas se você tá acostumado
Com falsidade, hipocrisia

ou até mesmo com essa sua ideologia
Dá no pé e vai cantar
em outra freguesia
Porque caráter e honestidade por aqui
a gente não negocia

Também não vou te Tratar com desdém
E pode até continuar banhando em nossas praias

que a gente não faz desfeita de seu ninguém
Você pode não valer um vintém
Mas por aqui, meu Compadre, o mal
se paga é com o bem

O Conto “A estrangeira” de Ana Maria Fernandes

A estrangeira

Saí, bati a porta depois de tirar a chave da fechadura. A manhã era de Maio mas o conto não é naturalista ou romântico, pode até não ser mais nada do que:

Palavras para o ar.

As sandálias pretas, a calça amarela solta tipo moda anos 60, uma camisola azul com desenho de duas bonecas grávidas e uma carteira de tecido de várias cores, mas a predominar o azul, toda feita à mão, e, no cabelo, uma fita a segurá-lo e uns óculos de sol.

Bati com o portão da rua depois de olhar para a erva do jardim e para as poucas flores que sobreviviam à chacina do desmazelo.

Comecei a coçar os paralelos no lombo e segui o caminho com um sorriso citadino, o jeito das ancas ondulantes a provocar a natureza que me circundava e o braço direito ligeiramente erguido com as pregas castanhas da mala na mão, a fitinha, também castanha, voava livre como uma jovem virgem.

Na aldeia as flores dos jardins das casas por onde ia passando, olhavam-me de forma diferente das da cidade, libertavam uns odores tradicionais que faziam chegar a infância ao meu horizonte.

Estranha! Tal me começo a sentir com a passagem dos carros locais e que por mim demoraram a desaparecer na recta.

Estava atenta à paisagem do céu onde se via, ao longe. O oxigénio chegou a cair sob a minha pele. Era leve como a água da presa, da qual aproximo a minha sombra.

Deslumbra-me esta natureza destemida.

O destino era ir ao minimercado, que fica no centro da Vila, buscar um raminho de salsa para as iscas de bacalhau — o almoço que ficara programado para aquele dia.

Levantei-me com tempo e arranjei-me devagar, o que acontece raramente, fiz a cama e olhei-a, depois, sem me apetecer lá voltar senão no final do dia, liguei o computador, vi os e-mails, sorri-lhe e ainda brinquei nas extensas escadas para chegar ao último degrau antes de ouvir o eco dos meus passos e dos meus risos pela vivenda quase cheia de vazio.

O sol, encoberto pelas nuvens, além dos vidros da janela do quarto, não se via.

Estava sem carro para me deslocar à Vila, o que podia ser um impedimento de ir e podia remediar sem salsa, afinal só eu é que gostava dela na comida. Porém, a curiosidade de conhecer as manhãs na aldeia era alguma, porque nova era no local.

As casas ornamentadas com lindos jardins, algumas com os quintais ao lado, penteados com regos de cebolo, batata e penca sem um cabelo de ervas que se apontasse por perto; alguns cafés, uma drogaria, talhos, cabeleireiros, um pintor de quadros, um garageiro, um mediador de seguros, perto da padaria, uma sapataria e o minimercado do outro lado da rua para onde me dirigi descontraída e radiosa: dei um bom dia altivo e furei o corredor , algumas senhoras idosas ali agrupadas, perto da caixa registadora; umas, com compras; outras, sem nada, ou melhor: com a cavaqueira toda! Estavam ali, talvez, como em todas as manhãs, a repisarem passagens da vida alheia — como é natural nestas paragens.

Amanhã irão falar de mim, se ainda não for hoje.

Uma delas, que parecia ser a mais velha pelas roupas escuras, incluindo o avental rendado “à lavradora”, a trança branca enrolava-se na nuca, o cabelo dava a sensação que crescia naquele caminho há anos, realçava os seus olhos esbugalhados no rosto carcomido, disse em alta voz: — As mulheres novas conseguem tudo e as velhas nada! — e ficou a olhar para mim quando me voltei na sua direcção, estava muito séria. Baixei o olhar, estava em desvantagem numérica e era uma desconhecida, não me podia arriscar a uma má interpretação, pois há olhares que ferem. Contudo, ainda a desvantagem da carteira e do sotaque, só por si denunciadores do meu “estrangeirismo na terra e força para levantar vozes contra mim.

Peguei na salsa e em alguns legumes que me despertaram a atenção pela sua frescura, e encaminhei-me, devagar, para a caixa.

Entretanto, a mulher mais velha tinha saído do estabelecimento, voltando pouco depois; apercebi-me que iria também a pé e muito carregada, o peso demasiado para os seus braços idosos; por isso, pediu à dona do minimercado uma caixa vazia de fruta, onde depositou os sacos cheios e, depois, meteu a caixa à cabeça e foi-se embora em passo vagaroso e calmo.

Depois deste episódio no supermercado da Vila, fiquei mais pensativa e mais vagarosa, sentia o braço pendurar-se ao corpo com o estorvo da carteira exótica, escondida pelo saco plástico, com os dizeres “A nossa loja”. Atravessei a rua para ir à padaria e acrescentar outro saco ao corpo da cidade — que acabava por tapar completamente o aroma das minhas cores.

Ana Maria Fernandes


Ana Maria Fernandes

Poeta, Artista Visual, Formadora e Curadora de Arte

Contacto: 351 93 930 30 26

https://www.facebook.com/PintoraanamariafernandesAfe

Triglicerídeos: O Que São e Como Gerenciar Seus Níveis de Forma Saudável

Tudo o que você precisa saber sobre Triglicerídeos e sua relação com a Saúde

Você provavelmente já ouviu falar sobre triglicerídeos em relação à saúde, mas você sabe exatamente o que são e como eles afetam o nosso corpo? Vamos explorar um pouco mais esse componente e sua importância.

O que são triglicerídeos?

Os triglicerídeos são um tipo de gordura encontrada no sangue e nas células de nosso corpo. Eles são uma forma de armazenar energia obtida a partir dos alimentos que consumimos. Quando comemos mais calorias do que o nosso corpo precisa imediatamente, o excesso é convertido em triglicerídeos e armazenado nas células adiposas.

A relação com a obesidade:

Evidências sugerem que altos níveis de triglicerídeos no sangue podem estar ligados à obesidade. Pessoas com excesso de peso frequentemente apresentam níveis elevados de triglicerídeos. Isso acontece porque quando há um consumo excessivo de calorias, o corpo converte o excesso em triglicerídeos para armazenamento, resultando no ganho de peso.

Impacto na saúde cardiovascular:

Foto grátis jovem homem de frente para uma camiseta vermelha escura com problemas de respiração no fundo branco

Níveis elevados de triglicerídeos também estão relacionados a um maior risco de problemas cardiovasculares. Eles podem contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, estreitando os vasos sanguíneos e aumentando a chance de doenças cardíacas.

Gerenciamento de triglicerídeos:

Felizmente, há várias maneiras de controlar os níveis de triglicerídeos e promover uma boa saúde. Uma dieta equilibrada, rica em fibras, gorduras saudáveis e baixa em açúcares simples, pode ajudar a manter os níveis de triglicerídeos sob controle. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e a redução do consumo de álcool também são medidas importantes.

Conclusão:

Os triglicerídeos desempenham um papel essencial em nosso corpo, mas níveis elevados podem trazer complicações para a saúde, incluindo a obesidade e problemas cardiovasculares. Uma abordagem equilibrada com dieta saudável e atividade física pode ajudar a manter esses níveis em um patamar saudável, promovendo bem-estar a longo prazo.

Espero que tenha achado essa informação útil e esclarecedora sobre os triglicerídeos e sua relação com a saúde. Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde antes de fazer grandes alterações em sua dieta ou estilo de vida.

Só a poesia pode salvar o mundo

Só a poesia pode salvar o mundo
Por: Ricardo Gondim

 

Tem dias que acordo com a beleza tentando escapulir de dentro do meu peito. Não encontro meios de permitir que ela vaze. Um universo de boas palavras se revolve nas minhas entranhas. Tento poetar me fazendo amigo dos sonetos. Sei que a cadência das frases feitas em verso pode me socorrer. A beleza da poesia alivia como uma aragem fresca. A asfixia convulsiva da angústia não resiste a graça avassaladora de um poema.

Mas sou incompetente para o verso metrificado. Resta-me deixar os dedos à vontade. E eles bailam na prosa. Bordo pensamentos numa sintaxe pouco alinhada. Redijo como o menino que precisa mostrar-se na redação. É jeito de desabafar.

Sento-me à mesa para distribuir uma eucaristia. Minha sede de viver vira o pão sem fermento. Não reflito sobre os escombros da morte, mas, na esperança da aurora.

Na primeira linha, parto com o anseio de ver-me livre de algemas. Grilhões que apertam os pulsos me estimulam. Encarno na tarefa. Não importo se sou artesão atrapalhado; talvez pensador transversal; quem sabe amante repreensível. Minha escrita sou eu se trago dos porões da alma a força que energizou a minha inspiração. Escrevo para me construir livre se faço das palavras o libelo da delicadeza. No final, minha canhota me enreda. Ladeio os que dão a cara a bater contra a intolerância, o preconceito, a discriminação. Como diz Sostenes Lima: “Escrever é dançar com a angústia para distraí-la; é conversar em silêncio com a vozes que nos ensinaram a falar”.

Escrevo em busca da beleza trágica do saltério bíblico: na contradição de esperar e odiar, amar e desdenhar. Quero, diante do absurdo da vida, celebrar prados verdejantes e constelações coriscantes.  Quero, no vale da sombra da morte, dizer: eu creio. Quero, na angústia de sentir o pé inimigo no pescoço, ter os olhos serenos.

Escrevo em busca da beleza apaixonada dos boêmios: na celebração do amor essencial. Quero cantar à musa anônima, que encanta os amantes. Quero nunca perder um olhar de terno. Quero não deixar a sensibilidade escoar no ralo da eficiência. Quero emocionar-me com o amor romântico, e tantas vezes inconsequente, dos jovens. Quero ambientes intimistas, pouco iluminados, plenos de insinuações. Quero o imaginário sem aspereza.

Escrevo em busca da beleza persuasiva dos pensadores: na difícil tarefa de repensar, tensionar ideias, provocar reflexão. Quero mergulhar nos compêndios que desalojam o obscurantismo. Quero debulhar, com lentidão, as espigas que nascem do trigal filosófico. Que belo sonho: sentar em tertúlias.

Escrevo em busca da beleza criadora dos romancistas: na feliz aventura de viajar a mundos fantásticos. Quero ver-me na pele de protagonistas que ousam desafiar demônios, encarar exércitos, sonhar com cidades submersas e, sofrer, sobretudo sofrer. Só eles conseguem ensinar o que é viver e morrer por mãos alheias.

Escrevo em busca da beleza solidária dos santos: no desprendimento de amar sem considerar o galardão. Quero celebrar a vida dos Franciscos de Assis, dos Nelsons Mandela. Na direção do próximo, eles andaram as milhas que jamais tive coragem de encarar. Quero aprender o segredo de não ter a vida por preciosa, como Oscar Romero, mártir de uma morte anunciada. Quero chegar ao fim da existência sem o bolor que noto na pele de quem se acovarda diante do mal.

Dou razão a Vinicius de Moraes: “Só a poesia pode salvar o mundo de amanhã”. Os poetas são vigias. Eles guardam as muralhas da cidade; são arautos do divino. De seu alarido frágil vem uma certeza: o mal ainda não se mostrou forte o suficiente para arrancar a Imago Dei do coração de homens e mulheres. Do alto da torre, tirania e opressão tomam conhecimento: o brado da vida pertence aos que amam o Bem. A beleza que tenta sair do meu peito é compromisso transubstanciado em palavras.

Soli Deo Gloria

 

Texto extraído do blog Ricardo Gondim

Conheça a Biblioteca Particular de Fernando Pessoa | Online

O texto a seguir foi extraído da revista, prosa, verso e arte e fala sobre a casa Fernando Pessoa que possui um acervo único no mundo: a biblioteca particular de um dos maiores poetas de todos os tempos, o poeta português que tem o pseudônimo  de Álvaro de Campos ou simplesmente Fernando Pessoa. 

Pessoa nasceu em 1888 e morreu em 1935. Foi um poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário, astrólogo, inventor, empresário, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. É um dos mais importantes escritores portugueses do modernismo,

Começa a dedicar-se à literatura e a partir de 1915 junta-se a um grupo de intelectuais. Destacam-se os escritores portugueses modernistas: Mario de Sá-Carneiro (1890-1916) e Almada Negreiros (1893-1970).

Fernando Pessoa é dono de uma vasta obra, ainda que tenha publicado somente 4 obras em vida. Escreveu poesia e prosa em português, inglês e francês, além de ter trabalhado com traduções e críticas. Sua poesia é repleta de lirismo e subjetividade, voltada para a metalinguagem. Os temas explorados pelo poeta são dos mais variados, embora tenha escrito muito sobre sua terra natal, Portugal.

Segue o texto:

Ao longo dos últimos anos só uma visita à Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, permitia uma consulta à Biblioteca pessoal do poeta. Agora, todo esse acervo, constituído por 1140 volumes e pela coleção de manuscritos (ensaios e poemas) deixados pelo próprio poeta nas páginas desses livros passa a estar disponível online.

A inovação agora introduzida faz com que esta seja a primeira biblioteca portuguesa integralmente digitalizada. Deste modo, é facultado a todos os leitores, em qualquer parte do globo, o acesso ao importante legado de uma das figuras maiores da cultura portuguesa.

No âmbito deste projeto todas as páginas de cada volume foram digitalizadas e disponibilizadas para consulta página a página ou após o download de uma obra completa na Biblioteca Particular de Fernando Pessoa.

Para além da possibilidade de consulta de cada livro por autor, por ano ou por ordem alfabética, faculta-se ainda a classificação por categorias temáticas.

Para facilitar a compreensão da biblioteca como um todo, foram destacadas as páginas que incluem manuscritos do próprio Fernando Pessoa e foram adicionadas interpretações sobre as suas motivações para a aquisição de determinadas obras.

Este acesso à Biblioteca Particular de Fernando Pessoa foi possível graças a uma combinação de esforços da Casa Fernando Pessoa, de uma equipe internacional de investigadores e da Fundação Vodafone Portugal que acompanhou e apoiou a iniciativa.

Acesse ao acervo
Biblioteca Particular de Fernando Pessoa
Casa Fernando Pessoa – Lisboa

Inscrições para participar da coletânea do Mov. Cultivista são prorrogadas! Aproveite

As inscrições para participar da coletânea literária ”Movimento Cultivista Brasileiro – Poetas Ilustres, 1. ed.” são prorrogadas para o dia 18/08/2023. A decisão foi motivada, principalmente, por conta do ano letivo que se inicia agora em agosto para algumas regiões e, com isso, mais alunos possam participar.  É uma ótima oportunidade também para os poetas que não se inscreveram na primeira edição possam participar.

Esta coletânea de poesia, intitulada: “Movimento Cultivismo Brasileiro, Poetas Ilustres, 1ª ed.”  tem temas variados e é destinada a autores
brasileiros de qualquer idade. Além disso, oportuniza para que alunos das Redes Pública de Ensino possam participar gratuitamente, juntamente com poetas de todo o Brasil.


Confira o edital e demais informações clicando aqui…

Inscrições abertas para a nova coletânea literária do Mov. Cultivismo Brasileiro, participe!

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O Movimento Cultivista Brasileiro, conhecido como Movimento Cultivista Café com Poemas, no seu propósito de promover a
literatura nacional entre escritores e leitores, parte para mais uma coletânea
de alta qualidade, fortalecendo, assim, a credibilidade que vem sendo conquistada
desde 2013, buscando promover autores que desejam uma oportunidade para
divulgar sua arte.
Esta coletânea de poesias, intitulada: “Movimento Cultivismo Brasileiro, Poetas Ilustres, 1ª ed.”  tem temas variados e é destinada a autores
brasileiros de qualquer idade.

A editoração e impressão serão realizadas pela Editora e Livraria Novos
Sabores Publicações.

A organização será de Leandro Flores e Priscila
Mancussi, com a colaboração dos coordenadores dos Movimentos Cultivistas no Chile (Celeste Farias), Movimentos Cultivistas de Sorocaba/SP (Priscila Mancussi), Condeúba/BA (Antônio Santana e Regiane David), Imbituba/SC (Débora Gonçalves), Blumenau/SC (Mara Gimenez), Manaus/AM (Dra. Rosiane Pinheiro), Lauro de Freitas/BA (Hélen Catharine) Joiville/SC (Movimento Cultivista Jovem, coordenado por Simone Moises)

 

Inscrição aqui

 

Confira abaixo o edital:

I – Objetivo

Estimular a produção literária nacional, proporcionar visibilidade a autores
nacionais, valorizar talentos, fomentar a arte por meio da poesia e incentivar
a leitura entre os próprios escritores, os leitores consumidores e os leitores
em potencial.

II – Dos Requisitos

Estão aptos a participar os autores residentes ou naturais do Brasil, de
qualquer idade, sendo que autor menor de idade deve ser representado por
seu representante legal que deverá fornecer autorização escrita no ato da
inscrição (CLIQUE AQUI PARA BAIXAR A AUTORIZAÇÃO).

III – Do Formato

Formato físico: 15,0 x 21,0 cm CAPA: Cartão supremo 250g/m² 4 x 0 + ORELHA:
7cm LAMINAÇÃO: Fosca. MIOLO: 100 páginas em offset 75g/m² 1 x 1
ACABAMENTO: Colagem PUR + Refile + Shirink Individual.
Poderá, também, ser publicada em formato digital.

IV – Da Seleção

Serão selecionadas poesias, conforme as inscrições e quantidade de
páginas. Os textos serão de temática livre, analisadas pelos organizadores
do projeto.

V – Da Obra

As poesias e suas variações devem observar o limite máximo de 20 linhas,
contados os espaços, em fonte Times New Roman, tamanho 12, sem inserção de
imagens (A não ser que seja solicitadas posteriomente pelos organizadores), fotos ou qualquer outro tipo de mídia, e estar obrigatoriamente em formato
de texto editável (Word, preferencialmente).

A obra deverá conter título e nome ou pseudônimo do autor; recomenda-se, também,
que o autor observe e providencie as correções ortográficas de cada texto enviado.

O participante declara ser sua a autoria, livre de plágio abstendo-se de qualquer
declaração caluniosa ou difamatória; Da mesma forma, adotará conduta que não
infrinja qualquer direito de propriedade intelectual, comercial ou industrial de terceiros.

Enviaremos um arquivo em PDF, quando a obra estiver sendo executada pela editora,
com o texto diagramado, para retorno com a aprovação ou eventuais correções.

Paragrafo Único: A editora Novos Sabores Publicações terá toda liberdade, no
processo de editoração, para corrigir, reduzir ou modificar os textos selecionados,
desde que envie antecipadamente em duas etapas para retificação ou ratificação do
autor, respeitando também a individualidade, criatividade e licença poética de cada
obra e de seu autor.

VI – Da Inscrição

O processo de inscrição é pelo formulário virtual. O escritor deverá anexar
documento de identificação social, foto para publicidade no formulário de inscrição.

Recomenda-se que o autor envie uma pequena informação biográfica, de no
máximo 5 linhas. O que exceder esse limite poderá não ser publicado por falta de
espaço.

O prazo de submissão inicia dia 23 de junho de 2023 e segue até o dia 18 de agosto de 2023 (prazo prorrogado).

VII – Do Investimento

O autor selecionado se compromete a contribuir com o valor simbólico  de R$50,00
(cinquenta reais) por página com direito a 1 (um) exemplar ou R$100 (cem
reais) com direito a 3 (três) exemplares e 2 páginas (COM FRETE INCLUSO).

Os valores poderão ser depositados na seguinte conta:

Novos Sabores Publicações
Banco 336 – Banco C6 S.A
Agência: 0001
Conta Corrente: 15928254-3

Pix CNPJ: 40813046000144

*Outras informações de contas e agências poderão ser disponibilizadas.

Favor entrar em contato por e-mail:
mov.cafecompoemas.sorocaba@gmail.com

ou através dos telefones:
71 991535442 ou 15 988094331

Não haverá cessão de Direitos Autorais, ou seja, os trabalhos continuarão
pertencendo a seus autores, entretanto, estes autorizam a comercialização
de sua obra através da Coletânea, abdicando de qualquer remuneração sobre
sua obra.

VIII – Distribuição dos livros

Cada autor receberá seu/seus exemplar/es do livro físico por página
contratada, conforme a opção escolhida no item VIIII.

Os livros poderão ser distribuídos pela NS Publicações em site oficial ou
eventos literários, desobrigando o autor de vender ou adquirir exemplares,
embora estimulado a divulgar para ampliar sua própria visibilidade, bem como
a de outros autores participantes e da própria literatura.

IX – Resultado

Os autores selecionados serão notificados via e-mail e/ou WhatsApp
informado na ficha de inscrição.

X – Disposições Finais

As datas definidas neste regulamento podem ser alteradas e serão
informadas em tempo hábil. As reimpressões devem ter anuência e condução
da Editora NS – Publicações.
As questões não previstas neste regulamento serão resolvidas pelos
organizadores.
Solicitações de informações adicionais em caso de dúvidas deverão ser
formalizadas pelo e-mail .
O ato de inscrição caracteriza concordância e anuência aos critérios deste
regulamento, autorização do uso da imagem e nome do autor por NS Publicações e
o recebimento de e-mail e mensagens via whatsapp para tratar da coletânea.

Este regulamento entra em vigor na data de sua divulgação.

 

Poeta Antônio Santana presta homenagem à Saubara pelos 34 anos de emancipação politica

PARABÉNS SAUBARA PELA PASSAGEM DO SEU ANIVERSÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA E ADMINISTRATIVA

Para homenageá-la o professor, escritor e poeta saubarense ANTÔNIO SANTANA, escreveu esta poesia com muito carinho retratando um pouco da vida do povo do seu município. Desejando sempre que os seus gestores (as) possam cuidar da saúde, da educação, da cultura, da arte e do turismo na perspectiva de desenvolver o nosso município em todos os seus aspectos.

A VIDA EM SAUBARA

Saubara uma cidade de muita tranquilidade,
De pessoas que trabalham com dignidade,
Tendo a pesca como a sua principal atividade,
Lugar onde se criam laços de amor e amizade.

Saubara, Terra do respeito e da hospitalidade.
Lugar que o munícipe ama de verdade,
Terra de boa inspiração e espiritualidade,
De um povo que vive com muita qualidade.

A vida em Saubara,
Quando brincávamos na Rua da Vala.
Das fortes chuvas de relâmpagos e trovoadas,
Que escureciam tudo e amedrontava
A nossa criançada.

Saubara da excelente educação,
De escolas que formaram bons cidadãos.
Cidade de um bom nível de escolaridade,
Que preparou grandes homens e mulheres
Para servirem com vontade a sociedade.

Ser saubarense é um orgulho de poucos,
Desde os tempos do saudoso “Zé do Caroço”.
Onde criar filho era mesmo um sufoco.
Comprava a farinha e não sobrava troco.

ANTÔNIO SANTANA,
Poeta Saubarense.
Saubara – Bahia

Encontro poético em Condeúba – 27-05-2023

O Movimento Cultivista Café Com Poemas de Condeúba/BA, realizou na noite deste sábado, 27 de maio de 2023, no Restaurante Praça X, localizado à Praça Jovino Arsênio da Silva Filho, mais uma edição do Encontro Literário Café Com Poemas, que contou com a ilustre presença do escritor e poeta Leandro Flores.
O evento contou com a participação de poetas condeubenses, amigos e convidados embalados por uma trilha sonora Internacional aconteceu uma belíssima noite de declarações e recitais de poemas e poesias, bem como discussão de projetos culturais e literários com foco no incentivo à leitura de crianças e adolescentes como prioridade na formação de novos leitores e escritores do Município de Condeúba.
A coordenação do Movimento Cultivista Café Com Poemas, agradece a todas as pessoas que se fizeram presentes ou representadas neste evento.

 

O Verdadeiro Conceito do Evangelho e a Intertextualidade de não Julgar

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados.” (Mateus, capítulo sete) Acho essa uma das partes mais importantes nos contextos fundamentais cristãos que estamos vivendo. Aqui Jesus nos mostra claramente como é fundamental o entendimento e a aceitação do outro, independente de sua crença, de sua condição sexual, de sua ideologia, de seu entendimento teológico, de suas preferências políticas, de seus valores morais e culturais, de seu modo de vestir, de falar, de ser, enfim, independente de qualquer situação, Jesus é o fundamento. Lendo essa passagem, revi alguns conceitos acerca do que se deve ou não tomar juízo para si, e eu não poderia deixar de falar disso, mesmo não sendo o meu campo de discussão ou de foco literário. Vejo por ai, tanta gente ignorantíssima a respeito do que as escrituras nos ensinam, pessoas carentes da verdadeira mensagem que Jesus nos ensinou e que sempre foi manipulada pelo sistema, interpretada de maneira tendenciosa para alimentar a obscuridade que o ser humano carrega dentro de si… Às vezes, nós em nosso diminuto estado de consciência espiritual, através de uma prerrogativa religiosa sistematizada nos ostentamos como se fosse o próprio Deus e fazemos juízes de todo tipo, condenando, atirando pedras, afastando e matando as pessoas através de um Deus que não existe e nunca existiu para esse tipo de comportamento e pensamento. Deus é mais do que imaginamos e podemos expressar ou enxergar. Deus é amor, é compreensão, é aceitação, inteligência e liberdade. Deus é tolerância, é bondade. Simplesmente não consigo “comprar” essa ideia de um Deus intolerante, de um Deus exclusivo a determinada corrente teológica, de um Deus vingativo, de um Deus interesseiro ou simplesmente de um Deus compensativo. Tudo isso é fruto da sistematização religiosa, no qual eu disse aqui. E Deus não está nas religiões. Não está em templos edificados por homens. Ele está nos corações das pessoas, na consciência de cada um. Tudo é de graça. O conhecimento é de graça, o entendimento também é de graça. Jesus é a graça. Ele veio ao mundo para que pudéssemos ter esse direito. Para que pudéssemos ter a graça dentro de nossos corações. Não há condenação nenhuma para quem escolhe fazer o bem, para quem ama incondicionalmente o outro como a si mesmo, para quem contribui com a paz, seja ela onde e como for para quem leva a verdade às pessoas, independente de sua condição humana, de erros e acertos, de escolhas e atitudes não complacentes com algum “sistema” religioso, político ou cultural. Para que você tenha uma experiência com Deus não é preciso grandes sujeições que ultrapassem sua capacidade de condição humana, não é preciso necessariamente que você se adéque a uma instituição religiosa, e nem se sujeite a esforços desnecessários no campo espiritual (dogmático ou doutrinário), muito menos que você comercialize sua fé, a experiência com Deus é gratuita, é alcançável a todos, é operante e democrática, no sentido mais amplo dessa palavra. Nesse capítulo, (Mateus -7), Jesus nos fala da importância de sermos tolerantes uns com os outros, de sermos compreensíveis, de não julgarmos ninguém porque a verdade – aos olhos humanos – é absolutamente relativa. Todos nós somos falhos e errantes, mas sempre achamos acusação onde deveria existir a compreensão. Sempre encobrimos nossos pecados com a prerrogativa infeliz de que o pecado que o meu irmão comete é imperdoável e o meu é absolutamente aceitável. Preocupamos o tempo todo com as superficialidades do outro quando o mais importante em mim eu não encontro, não vejo ou simplesmente não aceito. Vivemos em um estado de hipocrisia sem precedência. Sempre foi assim. O mal está enraizado culturalmente em nosso DNA e o mundo absorve isso como uma retórica de sustentação estabelecida. Por outro lado, existe o amor que também faz parte de nosso ser, a nossa semelhança com o divino, mas precisa ser semeado, regado, cultivado, para subsistir. Muitas vezes, deixamos que esse lado negativo sobreponha ao nosso lado bom e isso reflete em todo o universo. Desejos de vingança, traições, intolerância, vaidade, acusações, fanatismo, ignorância, prevaricação, tudo isso é fruto de uma consciência voltada para o mal, de um coração sem uma orientação divina. É preciso exercitar a humildade, a fidelidade, a simplicidade, a compreensão; é preciso discernimento, perdoar de coração. É necessário nos libertar das velhas e falsas correntes que chamamos de “CRISTIANISMO” e ressuscitar o evangelho verdadeiro de Cristo em nosso coração. É preciso recuperar as pérolas que lançamos aos porcos e restituir a quem de direito. É preciso nos afastar dos “lobos devoradores” que só querem poder, dinheiro e glória.  É preciso “dedetizar” nossos ouvidos para as heresias e blasfêmias que absorvemos por ai e inclinar os nossos sentidos somente para o que é edificante e construtivo. É preciso erguer nossas construções em rochas solidificadas, não em superfícies de areia que qualquer marola se encarregue de derrubar. Jesus é a base de qualquer construção. É a pedra principal da esquina. É a arvore da longevidade. Seus evangelhos são filosofias solidificadas para nossa alma viva, é o alimento para nos mantermos de pé. Não suje as suas vestes com o “anticristismo” propagado desse sistema atual. Há um tesouro escondido por ai esperando que você o encontre. Seja sábio. Abra o seu coração e diga: venha Jesus, eu aceito! Eu creio! Que Deus abençoe você, e que ajude você a encontrar esse “tesouro” que é o conhecimento espiritual, sem dependência, sem culpa, sem pretensiosidade, esse tesouro será a verdade para sua libertação. Um abraço. Leandro Flores (escritor/poeta)
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               Autor

Leandro Flores é fundador e produtor dos Projetos ligados ao Café com Poemas.

 

Advogado, Jornalista, Sertanista, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…