Respeite o meu nordeste! Um Cordel para enviar àqueles que FALAM MAL do povo nordestino

Respeite o meu nordeste! Um Cordel para enviar àqueles que FALAM MAL do povo nordestino

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Quero aqui em alguns versos
Fazer também o meu protesto
Defender o meu nordeste
Do preconceito e da discriminação
Eu escolho o cordel
Por ser a linguagem mais fiel
Que representa o sertão

Pra ser sincero
não entendo a indignação
Dessa gente infeliz
Que não sabe o que diz
E só fica aí falando mal do nosso povo
Só porque não fomos baba ovo
De um presidente que a qualquer custo queria ganhar a eleição

Mas, felizmente, essa já não é mais a questão
O fato é que o nordeste sempre foi injustiçadooo
Taxado por muitos de atrasado
Lugar de gente sem noção

Mas contra isso eu digo é não
O povo aqui é tão sabido e politizado

quanto você que mora aí do outro lado…

e fica falando mal do meu sertão…

Então, meu compadre,

respeite o meu nordeste pois aqui tem sim
cabra da peste

E se você duvidar
Pega aí
Os cabras retados da literatura, da arte, da cultura
E vamos aqui comparar

Duvido que tem aí
No seu lugar
Um Luís Gonzaga
Um chico Anisio
Um jorge amado
Ou um José de Alencar

Vou nem seguir com
a Lista
Para não te humilhar
Nem vou falar de culinária, nem das praias
Que você costuma vir aqui frequentar

Mas se você tá acostumado
Com falsidade, hipocrisia

ou até mesmo com essa sua ideologia
Dá no pé e vai cantar
em outra freguesia
Porque caráter e honestidade por aqui
a gente não negocia

Também não vou te Tratar com desdém
E pode até continuar banhando em nossas praias

que a gente não faz desfeita de seu ninguém
Você pode não valer um vintém
Mas por aqui, meu Compadre, o mal
se paga é com o bem

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Café com Poemas administrator