Arquivo mensal 22 de janeiro de 2021

Conheça a árvore que produz 40 tipos diferentes de frutas ‘no mesmo pé’

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Sam Van Aken é um artista e professor da Universidade de Siracusa – e ele usa uma técnica chamada de enxertia para produzir árvores que dão até 40 tipos de frutos.

A enxertia funciona quando um broto de uma planta é inserido em um corte no galho de outra planta. A união dos vegetais diferentes é selada com fita até que o enxerto passe a funcionar com o galho da planta ‘base’. O broto, eventualmente, cresce – e começa a produzir frutos da sua própria espécie.

Confira o vídeo das plantas de Sam:

 

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/

Foto: Reprodução

10 livros divertidos e interessantes que você precisa ler!

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Conheça aqui uma indicação de dez obras interessantes e divertidíssimas que você precisa ler, se ainda não leu, da nossa literatura e da literatura estrangeira. Se já leu e gostou, recomende-os aos seus amigos – afinal, uma boa história deve ser sempre compartilhada!

 

1. O Meu Pé de Laranja Lima – José Mauro de Vasconcelos

Editora : Melhoramentos; 1ª edição (1 maio 2019)

 

Ele não sabia o que o céu significava pra mim.” Uma história linda, emocionante, que pode fazer brotar lágrimas nos olhos do leitor mais insensível. José Mauro de Vasconcelos é um dos escritores brasileiros menos lidos, o “Meu Pé” é sua obra mais conhecida, e que, inclusive, ganhou continuações. O protagonista é o pobre e travesso menino Zezé, que aprendeu a duras penas as dificuldades da vida. Lembre-se de deixar o lencinho sempre à mão quando for lê-lo.

 

 

 

 

 

 

 

2. O Grande Mentecapto – Fernando Sabino

Editora : Editora Record; 1ª edição (29 junho 2020)

 

“Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!” Um aventura deliciosa, inesquecível, com gosto de infância e nostalgia por Minas Gerais, uai! O incompreendido Geraldo Viramundo parte numa viagem rocambolesca, e se mete nas mais variadas confusões. A única coisa que faltou neste livro são os personagens comendo pão de queijo… Garantia certa de boas gargalhadas!

 

 

 

 

 

 

 

3. A Pata da Gazela – José de Alencar

ASIN : B089FVM28N

Já sei: lá na escola mandaram você ler Iracema. Você não entendeu nada do livro e ainda ficou traumatizado. Pois A pata da gazela vai destraumatizá-lo querido leitor. É um livro leve, divertido, bem escrito e com final surpreendente! A obra do Alencar é domínio público, isso significa que você encontra esse e outros títulos dele em e-book para baixar. Se você duvida faça o teste aí!

 

 

 

 

 

 

 

4. Contos de Aprendiz – Carlos Drummond de Andrade

Editora : Record; 53ª edição (1 janeiro 2001)

Drummond é conhecido principalmente pela sua poesia, mas poucos sabem que ele também foi cronista e contista. É inacreditável quando o próprio poeta diz que estava “experimentando” a arte da narrativa curta quando lemos seus contos. A bem da verdade, ele já possuía o domínio da pena ao entrar no mundo dos contos e crônicas que, aliás, na sua época ele foi amigo dos grandes escritores do gênero, como Sabino e Rubem Braga. Vai que eles deram uma forcinha pra ele e não sabemos né?!

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Manuelzão e Miguilim – João Guimarães Rosa

Editora : Nova Fronteira; 11ª edição (23 outubro 2008)

Obra que abre a saga Corpo de Baile de Guimarães, mais especificamente Campo Geral, é uma novela deliciosa e comovente que narra a história do menino Miguilim, que ao final da saga retorna adulto como Miguel. João Guimarães Rosa é o escritor que soube trazer o sertão para a literatura de uma maneira que nenhum outro o fez. Há poesia, drama, ação, filosofia e misticidade em suas obras. Caro leitor, o menino Miguel vai deixar você com vontade de entrar dentro do livro e dar um abraço nele, ou trazê-lo para casa. Um dos livros mais lindos escritos por Rosa, e um dos mais belos da literatura brasileira.

 

 

 

 

 

 

 

Confira o restante da lista neste site, no qual retiramos as informações!

As imagens foram retiradas do amazon

Carlos Andreazza se despede da bandnews

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O jornalista, comentarista da BandNewsFM, editor-executivo do Grupo Editorial Record, colunista do jornal O Globo, Carlos Andreazza, surpreendeu a todos na manhã desta sexta-feira (dia 08), em sua coluna “Tem método” ao anunciar que não faria mais parte da rádio. Ele participava do Jornal da BandNews FM para toda a rede e também no BandNews FM Rio.

Quem anunciou a saída do jornalista foi a Editora Executiva de Jornalismo da Rede BandNews FM e Apresentadora, Sheila Magalhães, na qual, é uma das responsáveis pela sua contratação pela emissora quando Andreazza deixou a Jovem Pan há pouco mais de 1 ano: “O Andreazza hoje encerra sua participação aqui na bandnews fm, depois de mais de 1 ano de colaboração, de comentários, análises e de parceria”. Ela não deu maiores detalhes, mas disse que o jornalista seguiria com seus novos desafios!

Mais tarde, Andreazza postou em seu perfil no twitter, a sua despedida, também sem dizer muitos detalhes, porém afirmando que foi uma decisão “madura e pensada”:

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o comentarista, se ele foi despedido, se deixou a Band para seguir carreira independente ou em outra emissora. O fato que o jornalista carioca é elogiado pela maneira clara e objetiva com que faz os seus comentários junto à rádio e também é criticado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro pelas críticas ao atual governo. 

Andreazza foi uma aposta da família Saad, após a marte do âncora e comentarista Ricardo Boechat.  Recentemente, ele fez uma análise que causou bastante repercussão nos chats e comentários do canal da Bandnews ao dizer que: “Bolsonaro confessa publicamente a própria incompetência” e em sua última coluna à rádio, fez severas críticas à atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello ao falar “sobre compra da CoronaVac pelo governo federal“.

Imagem: Reprodução

 

Professor dá resposta perfeita a alunos que perguntaram se ele é gay

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O caso aconteceu em 2016.

Vitor Fernandes, professor do Rio de Janeiro, teve sua orientação sexual questionada por uma aluna em sala de aula. A jovem estava curiosa para saber se ele era gay.

A resposta poderia ser um “sim” ou “não”, mas o professor resolveu ir além e usou a sua página do Facebook para abordar o assunto.

A partir do questionamento inicial da aluna, Vitor Fernandes resolveu estimular os outros estudantes perguntando os motivos que os levavam a questionar a sua orientação sexual — eles também estavam curiosos. Tudo em uma conversa clara, aberta, e sem ofensas.

Dessa forma, o professor agarrou a oportunidade e aproveitou a aula para debater os estereótipos associados ao que é “ser homem heterossexual”.

Foi então que os alunos apontaram alguns comportamentos que acreditam mostrar a orientação sexual de uma pessoa. Imediatamente, o professor foi listando no quadro da sala de aula.

No mês passado, Vitor relatou em sua rede social o ocorrido. A postagem já acumulou 95 mil curtidas. Veja abaixo:

Professor, o senhor é gay?

Já ouvi essa frase algumas vezes. Uma vez por ano ao menos algum aluno pergunta. Na verdade, geralmente alunas. Como já ouvi várias vezes e sempre me intriguei com o porquê da pergunta e, hoje, a pergunta veio de uma aluna de uma turma de 1º ano no meu CIEP, em Inhoaíba, resolvi usar Paulo Freire e partir do concreto para o abstrato.

Parei a aula e mudei o tema para “gênero e sexualidade” (estudávamos antropologia, então é pertinente). Usei a pergunta da aluna e a mim mesmo como exemplo.

Perguntei a ela o que a levou a fazer a pergunta. Qual era o motivo da suspeição da minha homossexualidade? A aluna não quis responder, com medo de uma reação negativa ou até agressiva minha, como é bastante comum na sociedade. Insisti e ela começou a falar. Daí todos os alunos se interessaram muito e começaram a falar também os motivos de suas suspeitas.

Resolvi, para ser didático, anotar no quadro os motivos para debater um a um.

Os motivos, que para eles são características da homossexualidade que eu tenho, foram os seguintes:

– Uma aluna me deu mole e eu não “peguei”.

– Coloco às vezes a mão na cintura

– Gestos e fala característico de homossexual (segundo dois garotos apenas)

– Não fala de relacionamentos, namorada, nem da vida pessoal, o que fez no fim de semana, etc. E outros profs falam…

– Sou professor novo, moderno, simpático. Isso n é característica masculina.

– Tem outros alunos comentam que eu sou gay

– Sou vaidoso, me cuido esteticamente.

– Quando os alunos me perguntaram se eu era gay, não neguei agressivamente, mas debati o assunto. Só no final disse que não era. Não provei que era hétero mostrando fotos minha com alguma namorada, etc

– Não sou machista

– Tenho 30 anos, não casei e não tenho filhos. Todas as pessoas de trinta anos que eles conhecem já casaram e tiveram filhos. Só gays chegam aos 30 sem casar.

– Tenho amigos gays.

Sim, a lista foi longa (rs) e os instiguei a falar tudo.

Não é difícil deduzir que os pressupostos (anotados no quadro tb) dessas falas são:

– Homem que é homem, pega aluna, não rejeita mulher.

– Homem que é homem não coloca a mão na cintura.

– Homem que é homem fala das mulheres que “pega”, “prova” que é homem através de fotos com mulheres.

– Professor hétero não é simpático. Simpatia não é característica masculina.

– Homem que é homem não é vaidoso.

– Homem que é homem nega com veemência a homossexualidade, como se fosse um crime. E é obvio que homem de verdade não debate esses assuntos, muito menos usando a si mesmo como exemplo.

– Homem que é homem é machista.

Obs.: como eu queria as feministas “linha dura” que me acham O escroto machista lá naquela sala pra debater isso com eles. rsrs

– Homem de verdade casa antes dos 30 e tem filhos antes disso.

Talvez você se pergunte o porque eu não neguei com veemência e encerrei o assunto? Por que debati algo pessoal com adolescentes de 15 anos em média?

Primeiro: qual o problema em ser gay? Porque negar isso com veemência? É crime? Imoral? Não. Ser gay ou hétero para mim é como ser flamenguista ou botafoguense. Não tem nada de bom ou ruim em nenhum dos dois.

Segundo: Acho que foi a melhor das oportunidades de debater um assunto tão delicado e proporcionar o acesso à uma outra visão de mundo aos alunos.

Não. Não sou gay rs e fiquei impressionado com a visão estreita de gênero e sexualidade de adolescentes me pleno 2016, tão limitada e machista. E fiquei imaginando a feroz repressão que os homossexuais sofrem no dia-a-dia.

Por outro lado é compreensível os alunos terem essas concepções na cultura onde estão inseridos.

Como assim vc tem 30 anos e não casou se as meninas têm filhos aos 15 às vezes? rs

Como assim vc não pega aluna que te dá mole? Só pode ser viado rs

Eu resolveria facilmente o “problema” mostrando foto com alguma mulher com que fiquei, mas porque eu me preocuparia em provar a heterossexualidade como quem prova a inocência. Por que usaria uma mulher como prova de algo?

Pode parecer engraçado para muita gente ler isso, e pra mim foi. Muito, rs. Mas para eles não. É o que pensam mesmo. Parece anos 1940, mas é 2016…

Imaginem se o projeto “escola sem partido” continua avançando como está. Voltaremos às trevas em pouco tempo.

Precisamos debater gênero e sexualidade nas escolas, mais do que nunca!

O machismo é opressor com os homens também, se liguem nisso!

Obs.: Hoje fui trabalhar com uma camisa rosa. Aí ferrou… rs

 

*com informações do jornal O Tempo e do site o Pragmatismo Político

Confira a seguir, a postagem original: