Categoria Coronavírus

Poeta Bráulio Bessa recebe alta após quatro dias de internação por Covid

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O poeta cearense Bráulio Bessa recebeu alta neste sábado (29) após quatro dias de internação por Covid-19, em Fortaleza. 

O artista testou positivo no dia 17 deste mês e precisou de um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em publicação divulgada nas redes sociais, a assessoria do poeta afirmou que ele teve melhoras significativas e continuará a recuperação em casa. A equipe também agradeceu o apoio dos fãs.

“Hoje, 29 de maio, temos a alegria de anunciar que, depois de quatro dias de internação em decorrência da Covid-19 e de melhoras constantes e significativas, Bráulio Bessa recebeu alta hospitalar e continuará a sua recuperação em casa. Agradecemos do fundo do coração por todas as orações, mensagens, energia e carinho de cada um de vocês durante esse período”, diz a nota.

*As informações são do portal G1/Ceará

Foto: Divulgação

Antes de piorar, Paulo Gustavo acordou e interagiu com o marido; diz boletim médico

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O ator Paulo Gustavo voltou a apresentar uma grande piora em seu quadro clínico. O que todos pensavam que iria acontecer, infelizmente, ainda não ocorreu. Isto é, a melhora de Gustavo. Que está internado há quase dois meses e, neste meio tempo, ele tem tido várias melhoras e, em contrapartida, várias pioras também. O que está deixando todos preocupados. Por conta que quando ele chegou no hospital, seu quadro clínico já era grave.

Agora, o seu quadro clínico piorou bastante. Mas após ele vencer até mesmo uma hemorragia, todos creem que esta piora que ele teve será apenas mais uma história para ele contar quando for curado. Mas que está causando preocupação em todos, de fato, está. Pois foi algo súbito, ou seja, o seu quadro clínico estava bem, até que em um dado momento, ele teve tal piora, repentina. O que deixou a equipe médica bem apreensiva.

Mas o boletim informou que antes de tal piora, ele acordou e interagiu com o seu marido. E, no domingo, de uma hora para outra a piora aconteceu. E deixou todos sem chão. Há dias não havia um boletim médico e, este último que saiu infelizmente trouxe esta notícia tão triste e dolorosa para todos. Pois está causando uma grande ataque no sistema nervoso central do artista.

BOLETIM MÉDICO INFORMA O QUE OCORREU COM ELE

Os exames que foram feitos após a piora dele, mostraram que ele sofreu uma embolia pulmonar. Posteriormente, o diagnóstico foi que ele estava passando por um momento bem instável, isto é, de extrema gravidade, pois ele apresentou uma fístula bronquíolo-venosa. Tal embolia gasosa acabou atingindo o SNC do humorista. Causando fortes dores também. Agora ele segue recebendo tratamento adequado. Contudo, as chances dele conseguir sair bem dessa não são tão grandes. Entretanto, é bem verídico que ele está vivendo de milagres e, este será apenas mais um milagre que ele viverá.

Publicado em 04/05/2021 by Diego Marques

Fonte: Brasil Acontece

Mãe morre com covid-19 após festa; filha faz apelo: evitem grandes reuniões

A morte da mãe, Joginder Kaur, de 67 anos, vítima de covid-19, fez Dalvinder Kaur Kelly fazer um apelo às pessoas: evitem ir a grandes reuniões. Joginder contraiu a doença após ir a um casamento da família em Derby, no Reino Unido, onde mais de 50 pessoas estavam presentes. Segundo disse a filha ao jornal “The Mirror”, a mãe “se sentiu pressionada a ir” ao evento.

“Minha mãe ainda deveria estar aqui, mas ela se sentiu pressionada a ir. Se você está preocupado, não fique quieto – fale. É tão sem sentido. Minha mãe passou do casamento para ser internada no hospital em menos de 10 dias. Algumas semanas depois, estávamos organizando seu funeral. A covid está destruindo vidas. Gostaria que as pessoas pensassem sobre o que estão fazendo”, declarou Dalvinder. O casamento aconteceu no dia 19 de setembro, quando as medidas de restrições no Reino Unido impediam a reunião de mais de 30 pessoas. Joginder foi internada no dia 24, no hospital Queen Elizabeth, em Birmingham. Ela morreu seis dias depois. “Só quero dizer às pessoas para não irem a grandes. , ressaltou Dalvinder. A família começou uma campanha para arrecadar fundos para o hospital. “Em seus últimos dias, minha mãe foi cuidada por médicos e equipes de enfermagem incríveis”, completou ela.

 

Imagem mereamente ilustrativa. Autoria é de Engin Akyurt

Informações: Uol

A descoberta sobre o ‘ponto fraco’ do coronavírus

A física mexicana Mónica Olvera, que pesquisa a ciência dos materiais, decidiu, após um caso grave de Covid-19 na família, pesquisar uma maneira de neutralizar o vírus no corpo humano.

“Não tenho nada a ver com medicina. Mas quando vimos esse problema tão forte, entramos em ação”, afirmou a cientista à BBC News Mundo.

Mónica e sua equipe trabalham na Northwestern University, nos Estados Unidos, e encaram o vírus da perspectiva física, além de afirmarem terem encontrado um ponto fraco no micro-organismo responsável pelo novo coronavírus.

A cientista afirma que sua ideia é bloquear o coronavírus antes que ele invada uma célula do corpo humano. Para isso, ela usaria um polímetro (uma espécie de molécula), que está sendo desenvolvida, para agir na energia de atração entre a superfície do vírus e das células do sistema.

“Percebemos que se modificássemos as cargas do novo coronavírus, a atração com o receptor diminuiria muito”, justificou a mexicana.

Com a pesquisa, o grupo conseguiu reduzir em 30% a capacidade do vírus de se conectar com as células. O polímero deve demorar mais três meses para ficar pronto e, a partir daí, será preciso encontrar uma forma de administrá-lo — aerossol é uma das possibilidades.

 

*Informações BBC News

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Sobrinha ensina tio analfabeto a ler e escrever durante a pandemia

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Um ato aparentemente simples, mas que fez totalmente diferença na vida de um homem que não sabia ler e escrever o próprio nome. O Sr. Felipe, um mexicano do estado de Jalisco  não teve oportunidade de ir à escola, quando mais jovem, pelo fato de sempre trabalhar em construção civil, e, por essa razão, não sabia ler e nem escrever. Ele perdeu a esposa cedo e criou sozinho as duas filhas.

Kennya, que é sua sobrinha e sabia do sonho do tio de deixar de ser analfabeto, tirou o tempo livre da pandemia para ensiná-lo a escrita básica.

Isso o deixou radiante.  Ela publicou alguns posts no Twitter mostrando como ele estava feliz em poder escrever o próprio nome e o nome dos netos.

O post foi um sucesso e não demorou muito para que ganhasse milhares e milhares de curtidas e comentários nas redes sociais. Essa é uma daquelas histórias que a gente adora compartilhar, não é mesmo?

https://twitter.com/kennya_ramos/status/1239757371741589505?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1239757371741589505%7Ctwgr%5E&ref_url=https%3A%2F%2Frazoesparaacreditar.com%2Fmenina-ensina-tio-analfabeto-ler-escrever%2F

Kennya conta que o tio sempre teve vergonha de não saber ler e escrever, mas que por ter uma idade avançada (nós não conseguimos identificar quantos anos ele tem de fato), acreditava que não seria mais capaz de realizar o seu sonho.  

Eu escrevi o nome dos netos dele com um marcador e pedi para ele traçá-lo com uma caneta azul. Foi a primeira vez que ele escreveu o nome de seus netos. Foi extremamente emocionante pra mim, então não pude deixar de compartilhar”, contou.

Depois dos posts de Kenya, surgiram milhares de comentários parabenizando ambos pela atitude e desejando sucesso ao Sr. Felipe, que ganhou até uma conta no Twitter (administrada por Kennya) para mostrar como está sendo o processo de aprendizado!

Ela conta que o seu tio está aprendendo a lidar com a ferramenta e que, em breve, ele mesmo fará os posts.

“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”

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“É um momento único, do qual não quero me lembrar só como uma tragédia para a humanidade. Isso é muito forte para uma criança”, comenta Denise Martin, grávida de 31 semanas de Bella, sobre gerar uma vida durante a pandemia.

A pedagoga e professora de ioga de 38 anos relembra com surpresa o desconforto que uma flor presenteada à sua médica causou há poucos dias. “A secretária ficou completamente sem reação, não sabia se pegava a flor pelas pétalas, pelo caule… Então percebi que está todo mundo tão apavorado que até ser gentil é difícil.”

A paulistana viajou em novembro da Irlanda, onde vive desde 2016, para o Brasil. A ideia era passar apenas alguns meses no país, mas, em dezembro, descobriu que estava grávida e resolveu ficar em São Paulo para ter a companhia de familiares e amigos ao longo da gestação. No entanto, a chegada do novo coronavírus ao Brasil, no final de fevereiro, e a quarentena decretada em todo o estado de São Paulo, em 24 de março, frustrou as expectativas.

“Voltei para o Brasil para ficar perto das pessoas que amo durante a gravidez, mas, no final, estou isolada no meu apartamento, mais solitária que nunca”, reclama. “Nem minha mãe pode tocar na minha barriga; ela é diarista e precisa pegar mais de um ônibus por dia, se expondo ao risco do vírus, então mal consigo vê-la, senão por vídeo”, lamenta.

O parceiro, Tommy, é irlandês e engenheiro naval. Passa mais tempo no mar que em terra firme. “As decisões políticas afetam até isso. Não posso voltar à Europa, nem ele entrar [no Brasil] a menos que sejamos casados.”

Estresse, solidão, medo e falta de esperança no futuro são sentimentos comuns a muitas mulheres que estão próximas do nascimento do primeiro filho em meio à pandemia. A ocasião tão esperada, um dos momentos mais especiais da vida da maioria delas, acabou eclipsada por uma tragédia mundial.

© Provided by Deutsche Welle Distanciamento social:

Enquanto reabre grande parte de sua economia após três meses de uma quarentena frágil e respeitada por menos da metade da população na maior parte do tempo, o Brasil registrou até esta segunda-feira (06/07) mais de 65 mil mortes em decorrência da covid-19 e mais de 1,6 milhão de casos da doença, segundo o Ministério da Saúde

“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”, lamenta Denise, que começou a escrever um diário para a futura filha, interrompido durante parte da quarentena. “Somos bombardeados por notícias ruins. Mesmo evitando telejornal, o diálogo com a Bella se tornou silencioso. Queria escrever coisas gostosas, mas só vem tristeza.”

A doença assusta e afasta gestantes de parentes e até mesmo dos médicos. Giovanna Valentim, de 17 anos, mora com a mãe, enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santo André, na Grande São Paulo. Resguardada desde dezembro, a adolescente grávida há 37 semanas fez apenas uma consulta presencial com seu médico desde o início do isolamento oficial no estado até ele se infectar com o novo coronavírus e ser obrigado a se afastar do consultório.

“Tenho medo de me arriscar e acabar pegando também. Ainda assim, é ele [o médico] quem vai fazer meu parto”, comenta a jovem. Ela diz temer contrair o vírus logo antes do nascimento ou mesmo no hospital e prejudicar o bebê.

Por conta da exposição à doença no cotidiano profissional, a própria mãe, Andreia, cogitou se mudar para um hotel quando o vírus chegou ao Brasil. “Eu pirei, fiquei morrendo de medo. Até hoje tomo o dobro de medidas de precaução que os meus colegas da emergência porque nunca sabemos o que vem pela frente. Já houve caso de atendimento em casa de repouso de idosos em que só soubemos que todos se infectaram quando chegamos lá”, reclama a enfermeira, que diz ter mais medo de trazer o vírus do trabalho para casa do que de ficar doente.

“Horrível é a palavra que mais define esse período”

Por uma enorme coincidência, Ticiana de Paula comprou, ainda no fim de 2019, litros de álcool em gel para serem distribuídos às visitas quando Sofia nascesse em agosto deste ano. Contudo, tomar todos os cuidados possíveis, incluindo a recomendação do obstetra de evitar hospitais mesmo com febre e tosse, não manteve a gestora de viagens de 36 anos livre da covid-19. Em março, na 21ª semana de gravidez de Sofia, ela passou 11 dias internada, sendo uma das primeiras grávidas com o vírus no hospital Santa Joana, em São Paulo.

“Horrível é a palavra que mais define esse período. Eu não podia sequer mover a cabeça para o lado que começava a tossir e não parava mais até vomitar. Não sentia falta de ar, mas simplesmente não conseguia respirar porque a tosse não parava”, relata ela, agora com 33 semanas de gravidez.

© Provided by Deutsche Welle Giovanna Valentim e a mãe: grávida há 37 semanas, a jovem fez apenas uma consulta presencial com seu médico

Após ser atendida na rede pública de São Caetano do Sul, também na Grande São Paulo, uma radiografia apontou uma pequena mancha no pulmão, que piorou drasticamente em dois dias. “Quando fui internada, a tomografia apontou que eu estava com 50% do pulmão comprometido. A infecção evolui muito rápido, por isso que as pessoas acabam morrendo”, aponta.

Sem apetite e paladar, ingerindo apenas água durante seis dias, Ticiana recebeu a notícia de que, se não melhorasse após dois dias, teriam que retirar o bebê por meio cirúrgico, com muito poucas chances de ele sobreviver.

“Não contei para ninguém essa notícia, nem para o meu marido, para evitar o sofrimento de outras pessoas. Ouvia os médicos comentando de pacientes que tinham morrido por conta do vírus, e tinha muito medo de nunca sair do hospital”, relata, revivendo a angústia do que poderia ter ocorrido e com o que teria de lidar sozinha naquele momento.

Apesar de recuperada, as estrias provocadas nos pulmões pela infecção prejudicam até hoje a sua respiração, e a impedem de ter o desejado parto normal. Segundo seu médico, o sistema respiratório danificado não suportaria o esforço exigido pelo parto. Por causa da falta de estudos a respeito, Ticiana não sabe se algum dia seus pulmões voltarão à capacidade total, ou mesmo se Sofia terá alguma sequela. Quanto às garrafinhas de álcool em gel, serão reservadas para as visitas somente após a pandemia.

Gravidez invisível

O medo em relação à própria vida e à vida do bebê leva gestantes a terem cuidados redobrados em relação ao coronavírus. “Há um cuidado maior com o corpo e com o bebê, e, com isso, um aumento da ansiedade. Só de sentir qualquer coisinha eu já fico com medo que seja covid-19”, conta a coordenadora de projetos sociais Nira Miguez, de 32 anos.

Apesar do medo de contaminação que a levou a consultas menos frequentes, algumas delas online, ela correu a um laboratório para realizar, em sistema drive-thru, um exame para saber se havia contraído o novo coronavírus após sentir muitas dores no corpo e febre leve. O resultado foi negativo.

Nira conta que, somente após quase 32 semanas de gestação, sua gravidez foi notada na rua: “Estava com mais de sete meses de gestação em uma rua na praia quando uma mulher comentou com a filha que tinha um bebê dentro da minha barriga”, diz sobre a surpresa de ser abordada por uma estranha depois de tantos meses. “É uma sensação muito esquisita, parece até que estou tendo uma gravidez invisível. Até brinco com amigos que as pessoas vão pensar que roubei um bebê, porque quase ninguém vai me ver com barrigão.”

Frustrada por não poder compartilhar o momento mais especial da sua vida com pessoas próximas, ela sente falta dos mimos usuais recebidos por gestantes. “Sinto-me pouco paparicada. Tenho só meu marido próximo neste momento, sem contato nem com amigos ou com a família do jeito que eu gostaria”, diz.

© Provided by Deutsche Welle

Especialistas avaliam que o distanciamento social é particularmente difícil para gestantes e mães de primeira viagem, que passam por um processo de incerteza sobre a vida e o futuro.

“O distanciamento familiar é muito forte para mulheres gestantes. A pandemia traz a necessidade do pai da criança ainda mais perto no processo do final da gravidez e no puerpério, pois ele costuma ser o único com quem as mulheres podem ter contato. Mas o que acontece é que esse homens em geral estão trabalhando, mesmo de casa, o que faz com que elas se sintam ainda mais sozinhas”, aponta a psicóloga Denise Feliciano.

“Estar grávida em meio a uma pandemia vai deixando a gente maluca”, reclama Ticiana. Casada e sem receber nenhuma visita, ela conta que gestação agora é ainda mais solitária e que acaba tendo o dobro de trabalho do que teria se aguardasse o futuro filho Rafael em tempo normais, lamentando ter de cozinhar, arrumar a casa e trabalhar em meio à gestação

Solteira, a jovem Giovanna se preocupa com a interação com o pai de seu bebê. “Apesar de as pessoas estarem fazendo a quarentena, não tem como confiar que todos se cuidem como eu, inclusive ele. Não sei se está se isolando, protegendo. Ele pode não estar cumprindo a quarentena como deveria e acabar passando o vírus para nós”, diz.

O final da gravidez e começo da vida do bebê, chamado puerpério, já é normalmente cercado de incertezas sobre o futuro, e isso acaba sendo exacerbado devido ao coronavírus, diz a psicóloga Denise Feliciano. Enquanto Nira teme que a solidão já característica desse período seja ainda maior, Ticiana questiona se um dia se sentirá confortável de deixar a futura filha na escola.

Acostumada à realidade de viver fora do país, Denise Martin expõe a desesperança provocada pela falta de clareza e coerência no governo federal. “Aqui a gente não tem trégua. Antes pensava se criaria minha filha aqui, agora já tenho certeza de que não quero isso. A pandemia chacoalhou estruturas, acabou com todos os meus planejamentos, e a política brasileira me trouxe medo de ficar aqui”, lamenta.

Para a Andreia, mãe de Giovanna, se as gestantes pudessem escolher, nenhuma teria filho agora. “Tantas coisas foram adiadas devido à pandemia, mas não se pode adiar o inevitável, mesmo em um momento tão instável.”

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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.

Autor: Gustavo Basso, Natália Ximenez

 

As informações foram retiradas do site: msn

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Pandemia e empatia: o que podemos aprender com o coronavírus

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Alcançou-se, nestes dias, a marca de um milhão de contaminados e de mais de 47 mil mortos. E os números não param de crescer. Mesmo assim, muitos, inclusive políticos e autoridades, se recusam em aceitar o risco da doença e em colaborar para que ela não se propague. Ao contrário, contribuem para ações irresponsáveis e para aumentar a tensão social. 

Desde que o coronavírus foi considerado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), causou muito pânico e caos ao redor do mundo. A doença trouxe uma sensação de fragilidade, vulnerabilidade e impotência que tomou conta das pessoas, das mais diferentes idades, culturas, raças e religiões.

Por ser uma condição democrática, que pode atingir a todos, embora todos os pesares, reforça a importância da união para que tudo funcione. 

Nesse contexto, o coronavírus ensina sobre empatia. Todos dependemos de todos para que a situação de forma geral possa ser minimizada ou até erradicada. “Quando nos preocupamos com os outros, geralmente, temos a tendência de pensar nas pessoas dentro do nosso núcleo: nós mesmos, nossa família e nossos amigos.

O momento atual nos traz a oportunidade de expandir nossa mente, exercitar o altruísmo e se preocupar pelo bem de todos os seres. Quem quer que seja e onde quer que esteja”, defende Vivian Wolff, coach especialista em desenvolvimento humano e mindfulness pelo Integrated Coaching Institute (ICI), mãe de Chloé, Alexia e Arthur. 

A especialista explica que empatia é a habilidade de perceber o outro, sem que ele precise dizer algo sobre a própria situação emocional ou afetiva. É se colocar do no lugar do outro e, considerando o momento atual, esse interesse genuíno e ativo faz toda a diferença. Isso é reforçado quando pensamos no grupo de risco (idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas), pois quando você não faz a sua parte pode, direta ou indiretamente, afetar esse público. 

Para Vivian, o caminho é primeiramente aceitar e encarar os fatos. “Devemos avaliar a qualidade dos pensamentos que escolhemos cultivar. Lidamos com o momento difícil cultivando pensamentos de medo que nos enfraquecem ou pensamentos que nos fortalecem?

Em meio a uma crise global, ser capaz de avaliar o alcance de uma adversidade e ter recursos internos para lidar com ela da melhor maneira possível é muito valioso. Pessoas resilientes fogem de reclamação e justificativas e passam para o gerenciamento das emoções e solução de problemas”, explica. 

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Foto: Reprodução

Esse é o primeiro passo para depois poder enxergar o próximo. “Talvez você não esteja no grupo de risco do coronavírus, mas já olhou a sua volta?”, provoca Elaine Di Sarno,  psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica, e Terapia Cognitivo Comportamental.

Você pode ter vizinhos idosos ou com diabetes e hipertensão. “Pratique a empatia, a solidariedade. Ofereça ajuda. Se for preciso, faça o supermercado para sua vizinha de 70 anos e evite que ela se exponha ao risco”, sugere. Ambas especialistas reforçam: “Reflita e dê o seu melhor como ser humano”. 

 

*As informações são do portal  msn/notícias e do site paisefilhos

Dia da enfermagem: Por trás das máscaras, profissionais dedicados a cuidar do próximo

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Hoje é celebrado o Dia Internacional da Enfermagem e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 2020 como o ano internacional dos enfermeiros, mas os profissionais não veem muito o que comemorar. Afinal, uma das categorias que está na linha de frente do combate ao coronavírus tem sentido e vivido de perto os efeitos da pandemia, com a falta de equipamentos de Proteção Individual (EPIs), perda de amigos de trabalho e distância necessária da família.

Em tempos de pandemia, esses profissionais, que sempre estiveram na tal “linha de frente” dos atendimentos de saúde, finalmente parecem ter sua importância reconhecida. Afinal, são eles que se arriscam diariamente à contaminação por uma doença ainda sem cura ou vacina, para salvar os outros.

Os profissionais de enfermagem – enfermeiros, técnicos e auxiliares – são fundamentais para a garantia de uma assistência segura e de qualidade nos serviços de saúde. Eles estão 24 horas por dia ao lado dos pacientes e em todas as fases da vida, desde o nascimento.

Por isso, e também pelo que representam nesse momento de pandemia causado pelo novo Coronavírus, os dias 12 e 20 de maio, considerados o Dia do Enfermeiro e do Técnico e Auxiliar em enfermagem, devem ser lembrados e comemorados por todos.

enfermeiros 12 de maio café com poemas

Esta é a equipe incansável do Pronto Socorro Nossa Senhora Aparecida. Os profissionais estão 24h por dia nessa luta contra o Covid-19! Foto: Divulgação

NÃO ME IMAGINO EM OUTRA CARREIRA 

A enfermeira Fernanda Dlugokenski, que atua na UTI Neonatal do Hospital de Caridade de Erechim, destaca que a profissão de enfermeira, além de promover o cuidado ao paciente, também deve ser o ponto de equilíbrio da equipe. “Afinal, ninguém faz nada sozinho”, assegura. Segundo ela, é necessário se capacitar e repassar seu conhecimento aos liderados. Para a enfermeira, que está no HC há mais de 15 anos, uma das principais qualidades de um profissional da enfermagem é a empatia – colocar-se no local do outro. “O paciente confia sua vida ao enfermeiro”, ressalta Fernanda.

Ela conta que sua história com o HC iniciou antes de nascer. Sua mãe trabalhou 35 anos no Hospital e ela lembra de andar pelos corredores quando criança. Antes de ser enfermeira, foi técnica de enfermagem. Seu cargo foi conquistado por meio de uma seleção interna, após ter concluído a graduação em Enfermagem. Para ela, o valor da profissão está no cuidar do outro. Por isso, afirma: “Não consigo pensar em outra carreira para minha vida”.

PACIENTE QUER ATENÇÃO

A técnica em enfermagem da Maternidade do HC, Fabíola Brigida Bury, destaca que a sua profissão, por estar na linha de frente do cuidado, tem entre as atribuições oferecer suporte físico e emocional tanto para os pacientes como para os seus familiares. Segundo ela, três pontos são fundamentais para o exercício da profissão: ética, profissionalização e humanização. Fabíola também reforça que, muitas vezes, é necessário se colocar no lugar do paciente para compreender sentimentos e angústias, conhecer a personalidade para poder realizar o cuidado da melhor forma. “Na maioria das vezes o paciente não precisa somente de medicação, mas de alguém para lhe ouvir. Por isso, nós não cuidamos apenas do lado físico do paciente, mas também do emocional”, sentencia Fabíola.

HC: SUA SEGUNDA FAMÍLIA

A auxiliar de enfermagem da unidade de internação B, Beatriz Rita Ceconello de Oliveira, desde cedo já sabia o que queria para a sua vida: cuidar das pessoas. E é isso que a realiza. Há 37 anos dentro do Hospital de Caridade, Beatriz afirma que dá uma atenção especial à chegada do paciente à clínica. “Minha primeira preocupação é recebe-lo bem e acomodá-lo, assim como a sua família”, comenta. Segundo ela, cada paciente tem uma história para contar e ele gosta, especialmente, de ser ouvido. Tendo trabalhado em diversos setores do Hospital, iniciou na Copa e estudou para se tornar auxiliar, passando 15 anos na UTI, Beatriz sorri com os olhos e afirma que o HC é a sua segunda família.

MEDOS

Apesar de não estarem na unidade de internação Covid, Fernanda, Fabíola e Beatriz participaram de treinamentos oferecidos pelo HC para o enfrentamento do novo Coronavírus. Graças a isso, elas sabem que se for preciso estão preparadas para atenderem pacientes com a doença. “Nos sentimos seguras”, resumem as profissionais que destacam a força da equipe do HC, e também os cuidados do hospital com seus colaboradores e pacientes.

 

As informações são do site: cliccamaqua

Homenagem aos Profissionais da Saúde

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Agradecer é a palavra de ordem neste momento difícil que atravessamos. Os nossos médicos, enfermeiros e todos os outros profissionais de saúde estão se esforçando como nunca e merecem nosso agradecimento.

Vocês são incríveis, autênticos lutadores, as pessoas que nos salvam e nos ajudam a viver melhor. É maravilhoso compartilhar este mundo com vocês, aliás, a vida só vale a pena assim.

Um agradecimento sincero e votos de sucesso nesta batalha que enfrentamos, nesta luta que só terá fim porque vocês são os melhores profissionais deste mundo.

 

Gratidão aos médicos e médicas que fazem o mundo mais seguro

 

Por tudo que eles fazem, pelos desafios vencidos diariamente, por tudo, queridos médicos, vocês têm a minha gratidão. Esta é uma profissão nobre, difícil e muito honesta.

Vocês, médicos e médicas, são capazes de salvar o mundo. A dedicação de vocês é muito importante para todas as pessoas e é por isso que devemos sempre agradecer.

Tenho muita gratidão e hoje quero deixar aqui minha homenagem a todos os médicos e médicas que estão por aí lutando contra doenças e fazendo do mundo um lugar mais seguro.

 

Gratidão aos enfermeiros e enfermeiras que cuidam de nós

 

Além de parabenizar, eu quero agradecer pelo trabalho impecável dos enfermeiros. Estas pessoas são realmente profissionais incríveis que merecem todo o nosso respeito.

São os enfermeiros que estão lá cuidando diariamente das pessoas, segurando suas mãos, garantindo que ninguém esteja só. Além de cuidar da nossa saúde, dão o afeto necessário em momentos difíceis.

Enfermeiros e enfermeiras do mundo, vocês estão de parabéns por serem profissionais atentos e dedicados. Nós devemos muito a vocês e agradecemos por tudo que fazem.

Parabéns por esta profissão difícil e muito honrada!

 

Fonte: Mundo das Mensagens

500 mil kits, num total de 5 milhões de testes rápidos para coronavírus chegam ao Brasil

O primeiro lote com 500 mil kits de teste rápido para o coronavírus (Sars-CoV-2) chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta segunda-feira (30). Mais 4,5 milhões de unidades restantes serão entregues ao longo do mês de abril, de acordo com a Vale, que adquiriu os kits e os doará ao governo brasileiro, que cuidará da sua logística de distribuição no país.

O teste, produzido pela empresa chinesa Wondfo, possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e permite ter um resultado em apenas 15 minutos.

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Os kits foram transportados em 417 caixas, somando 6,3 toneladas, e embarcados no Aeroporto Internacional de Guangzhou Baiyun, na província chinesa de Guangdong, na madrugada de domingo (29).

A Vale também está comprando de fornecedores chineses equipamentos de proteção individual, como óculos, luvas e máscaras, para médicos e enfermeiros. O material também será encaminhado ao governo brasileiro. O valor do investimento não foi informado.

“A Vale oferece essa ajuda à sociedade brasileira em um momento em que o país se une pela saúde e segurança das pessoas. Estamos lançando mão da nossa rede de logística na Ásia para trazer ao Brasil insumos que poderão fazer a diferença na vida das pessoas”, afirmou, em nota, o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

Chega ao Brasil primeiro lote de kits de teste rápido para novo coronavírus — Foto: Vale/Divulgação

Outras grandes empresas brasileiras têm anunciado doações para ajudar no combate ao coronavírus. Entre as companhias e grupos que já se ofereceram recursos em espécie ou em insumos ou infraestrutura estão Itaú, Gerdau, Ambev, Lojas Renner, Petrobras, Vale, MRV, Diageo, Marfrig, Unilever, PSA Peugeot Citroën, General Motors, Volkswagen e Moura.

As informações são do Portal G1.

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens