“É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.”
Machado de Assis A Mão e a Luva, 1874.
“É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.”
Machado de Assis A Mão e a Luva, 1874.
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.
Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.
O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam, .
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.
Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Brejo das almas”. In:_____. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.
Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…
Imagem: Pixabay
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.
Imagem: Pixabay
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
Aconteceu no Museu Tempostal, no circuito da Feira Internacional do Pelourinho (Flipelô), o ESTANDE DO MOV. CULTIVISTA (Café com Poemas) com o relançamento do livro “Café com Poemas: antologia poética, vol. II”, organizada por Leandro Flores e exposição de livros de poetas como Audelina Macieira, Rita Queiroz, Gilberto Nogueira de Oliveira, Milena Moreira, Leandro Flores, Sandra L. Stabile, além dos livros e antologias de Projetos ligados ao Café com Poemas.
Música, sons, gente de todos os lugares, cores, cenários históricos, poesia, poetas vindos de outros movimentos culturais iamse achegando com suas declamações, rotatividade poética… O evento foi um destes de final de tarde (entre muitos ali no berço cultural da Bahia) que só o PELÔ oferece…
O espaço não podia ser melhor. O Museu Tempostal é o lugar ideal para quem busca algo mais sutil e revigorante, sem, no entanto, deixar de participar dos diversos sons que o circuito oferece…
Vários poetas entraram nesse clima, com uma mensagem de consciência e de integração poética. Logo no início, apresentação com Edgar Velame (autêntico declamador do poeta, homenageado naquela edição da Flipelô, Castro Alves), Gabriela Pinheiro de 13 anos (que participou pela primeira vez do projeto, recitando poemas de sua autoria), além de uma outra criança (que recitou Vinícius de Moraes com sua mãe), Varenka De Fátima Araújo (que fez uma homenagem aos poetas Gilberto Nogueira de Oliveira e Celeste Farias, recitando poemas de ambos), Carlos Souza (que falou da importância da percepção política que nos cerca), Alexandra Patrocínio, Michelle Saimon, Fabíola Cunha, além dos participantes da antologia Café com Poemas: Rita Queiroz, Audelina Macieira (que também lançava seu livro “Pobre Mulher Feminina Nordestina) e Vinícius Santana.
A coletânea Café com Poemas – Antologia Poética, vol. II, reúne 35 participantes de diferentes localidades do país, sendo, entre eles, poetas experientes, consagrados, com diversas publicações, poetas que publicam pela primeira vez, alunos da rede pública de ensino e jovens do projeto artístico literário Movimento Cultivista (Café com Poemas). É um caldeirão de sabores que visa promover um verdadeiro banquete literário, com poemas cuidadosamente selecionados e apetitivos. O primeiro lançamento aconteceu no dia 25/05/2019 na linda cidade do sudoeste baiano: Cordeiros/BA, a qual, mantém uma das bases funcionais do Movimento Cultivista Brasileiro (que é um projeto de formação e promoção intelectual/cultural, nascido e desenvolvido no sertão).
Fonte: ASCOM/Café com Poemas
Fotos: Rita Queiroz/Varenka/Audelina
Essa linda imagem é do Museu Tempostal, local onde acontecerá o ESTANDE DO MOVIMENTO CULTIVISTA BRASILEIRO e o lançamento do livro “Café com Poemas: Antologia Poética, Vol. II.”
Em um ambiente aconchegante, artístico, acessível… O Museu Tempostal foi inaugurado em 1997, em um sobrado do século XIX, antigo ponto comercial do conde português Pereira Marinho.
Destacam-se nas coleções as imagens representativas da Bahia Antiga, os cartões-postais da Belle Époque, que chamam a atenção pela variedade dos materiais nos quais foram confeccionados, e as estampas do Sabonete Eucalol.
O acervo do Museu Tempostal é formado por cerca de 50.000 peças, sendo 33 mil procedentes da coleção Antonio Marcelino. Constituem postais, fotografias e estampas, do final do século XIX e meados do século XX, sendo um dos acervos mais completos do país. Representam imagens de valor histórico, artístico e documental, não só da Bahia e do Brasil, mas também de diversos países do mundo, sobre as mais variadas temáticas.
Na programação para o dia 10 de agosto (sábado), teremos exposição de livros de poetas baianos como Audelina Macieira, Rita Queiroz, Ana Moreira, Conceição Oliveira Santos, Valdeique Oliveira, Gilberto Nogueira de Oliveira, Milena Moreira, Malú Ferreira, entre outros, além de uma apresentação artística com Gabriela Pinheiro e o lançamento, em Salvador, do livro “Café com Poemas: Antologia Poética, Vol. II.”, da editora Novos Sabores – Publicações. O projeto foi o resultado do II Concurso de Poesia “Prêmio de Literatura Café com Poemas”.
A coletânea reúne 35 participantes de diferentes localidades do país, sendo, entre eles, poetas experientes, consagrados, com diversas publicações, poetas que publicam pela primeira vez, alunos da rede pública de ensino e jovens do projeto artístico literário Movimento Cultivista (Café com Poemas). É um caldeirão de sabores que visa promover um verdadeiro banquete literário, com poemas cuidadosamente selecionados e apetitivos.
O primeiro lançamento aconteceu no dia 25/05/2019 na linda cidade do sudoeste baiano: Cordeiros/BA, a qual, mantém uma das bases funcionais do Movimento Cultivista Brasileiro (que é um projeto de formação e promoção intelectual/cultural, nascido e desenvolvido no sertão).
Referencia textual sobre o museu: //www.salvadordabahia.com/
Foto: museubrasil
Serviço:
Estande do Movimento Cultivista e lançamento do livro “Café com Poemas: Antologia Poética, Vol. II.”
Data: 10/08/2019,
A partir das 16h
Endereço: Rua Gregório de Matos, 33 – Pelourinho.
É ruim ter que dizer isso, né? O mundo parece que acaba naquele instante.
Você ter que concordar com algo que na verdade não queria concordar. Mas você concorda mesmo assim porque não tem outra escolha. Fazer o quê?
Às vezes, a gente quer tudo; ser famoso (a), ter muito dinheiro, ter várias namoradas (os), ser importante, ser feliz e esquece que nem tudo é do jeito que queremos. Logicamente não existe esse lance de predestinação. Acho que sonhos são conquistados e não herdados. Se quiser ser algo tem que lutar para ser e não aceitar que seu destino foi traçado e que você não pode mudá-lo porque alguém quis assim.
O que não pode é ser tudo ao mesmo tempo.
Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…
Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las da sua vida, pois a dificuldade é maior depois para removê-las.
A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.
É simplesmente viver…
Mas temos que estar preparados para a infelicidade também, porque, se para ser feliz basta viver, para ser infeliz também.
Então, quando as coisas não saírem do jeito que você planejou, apenas diga: “Então tá, né! Fazer o quê?”
E vá à luta.
*Texto escrito em 2010.
Por: Leandro Flores
Fotos: Pixabay
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
Precisa, sim. Você precisa ser legal. O mundo já tem canalha demais fazendo das suas por aí. Quem já era mau soltou o freio de mão e despencou ladeira abaixo rumo à mais pura e simples safadeza. Agora anda cruel em franco descaramento. A quem ainda resta um pouquinho de consciência, é urgente cometer bondades em brutal atrevimento.
Tem gente por aí achando bonito ser grosseiro, brigão, vingativo. Não, isso não é bom! Tanta desculpa de “bateu, levou” e tanto pretexto de “olho por olho” fazem de nós pouco menos que bichos tomados de raiva, perdidos no caminho, sem rumo e sem jeito de voltar para casa. Passou da hora de contrabalançar essa história.
Não se pode estar à vontade onde tanta gente perdeu o pudor de agredir. Não se pode concordar com quem disfarça de “democracia” a mais descarada sanha de defender a tortura, a homofobia, o fascismo. Ninguém tem o direito democrático de defender o racismo, por exemplo, como se falasse de uma mera preferência inofensiva. Para escrotidão não há tolerância possível.
Ninguém precisa ser legal com todo mundo, não. Sobretudo com quem, por descuido ou por maldade, anda à vontade no papel de malfeitor. É urgente mandar às favas quem botou pra fora as asinhas fascistas. Sem medo de perder um “amigo” aqui e ali. Que vão! Se você acredita no que diz e no que pensa, não há o que perder. Já vai tarde quem acha justo manipular, mentir, inverter valores. Repudiar um comportamento criminoso não é intolerância. É decência. E ninguém precisa se sentir culpado por ser decente.
Tem gente em todo canto agindo como se os incapazes de aceitar que o vizinho espanque a mulher fossem os reais canalhas, só porque não respeitam a “intimidade” do casal. Não pode, não.
Quanta gente fazendo sujeira à luz do dia, bandalheira em frente às câmeras, safadeza com plateia! Quanta gente se orgulhando de ser vil sob o aplauso de quem não se importa de ser torpe. Alguém precisa fazer alguma coisa e precisa fazer já.
Mãos à obra! Sem mais o quê, com toda a honestidade de nossa alma, sejamos delicados petulantes. Gentis insolentes! Simpáticos desaforados! Provoquemos arroubos de gratidão em toda gente que nos cruzar o caminho!
Assim, incapaz de ignorar nossas demonstrações de afeto, toda pessoa perdida em crueldade que ainda tiver um restinho de bondade no coração haverá de nos ouvir. E então, bombardeada de afeição, ela será obrigada, senão a revidar com mais afeto, a pensar no assunto com seriedade.
Sejamos firmes e um milagre há de acontecer à luz do dia, despudorado e incrível. Será uma graça despencada do céu sobre nós. Um milagre bonito, desses que acontecem quando a gente se vê no outro, se reconhece em seus acertos, se envergonha dos erros alheios. Um milagre de empatia e compaixão. Sejamos assim.
Sem pretensão nenhuma de santidade, sem o menor desejo de agradar o planeta inteiro, sejamos bons, façamos melhor.
Não é preciso ser legal com todo mundo. É preciso ser legal! E isso quer dizer que uns vão gostar, outros vão odiar. Não importa. Façamos assim mesmo o que acharmos certo. Nem que seja só para ver o que acontece, sejamos legais! Façamos uma força, tentemos. Sejamos melhores do que somos agora. E depois a gente vê o que faz.
Fotos: Pixabay
Escrito por: ANDRÉ J. GOMES
Fonte: https://osegredo.com.br/
Por SIMONE GUERRA
Ninguém se apaixona pela pessoa errada, a verdade é que inventamos expectativas e ilusões maravilhosas com relação a quem estamos envolvidos.
Essa coisa de amor à primeira vista, não sei, não entendo. Isto nunca aconteceu comigo, talvez por acreditar que amor não é encantamento, mas sim, vivência. Desconfio de coisas fantásticas demais. Perdi a ilusão com os contos de fadas, quando descobri que tapete mágico servia apenas para deslizar, que castelo era solitário demais e que príncipe não passava de um homem normal qualquer. Percebi que tudo que li nos romances ou assisti na TV, apenas foram inventadas para nos fazer sonhar e aliviar algumas rotinas.
Desilusão não faz ninguém amargo, é você que permite se envenenar. Desilusão serve para amadurecermos e crescermos também.
Nem sempre somos pés no chão como deveríamos, porque criamos ilusões e investimos nessas falsas realidades. Quando estamos apaixonados ou encantados por alguém, vemos beleza onde não tem, vemos humor em piadas sem graça e qualidades demais onde não existe, porque os sentimentos têm essas cegueiras estranhas.
Às vezes, levamos muito tempo para perceber que aquele amor não passa de um gostar intenso, que aquele paquera não passa de mais uma bobagem, que aquela pessoa que você apostou até o último centavo, não passa é isso tudo. Criamos tantas expectativas em relação a alguém, que até inventamos para nós mesmas que é bom. Acreditamos em tantas ilusões perdidas, e não temos o controle disso, muitas vezes. Ainda não foi inventado um botão para deletar ilusões que inventamos e que servem apenas para nos trapacear, infelizmente.
Apaixonamos algumas vezes, talvez milhares de vezes, e cada ilusão é diferente, porque nossas perspectivas mudam de pessoa para pessoa. Inventamos um gostar íntimo para cada pessoa que passa em nossa vida e inventamos ilusões diferentes para cada um.
A realidade é muito diferente daqueles contos de fadas. A desilusão marca a gente para sempre. Viver é acertar e errar; é apostar, ganhar e perder; é ser real e fantasia; é inventar ilusões boas e ruins; é trapacear e jogar… viver é também inventar problemas, principalmente, quando cismamos com alguém que não passa de ninguém.
Ninguém se apaixona pela pessoa errada, a verdade é que inventamos expectativas e ilusões maravilhosas com relação a quem estamos envolvidos. Quando nos envolvemos com alguém, não medimos o encantamento, muito menos prevemos se vai ser bom ou não; criamos ilusões para que essa pessoa se torne especial.
Eu não acredito em amor à primeira vista, é verdade, mas acredito piamente na possibilidade de um amor para sempre. Inventei muitas ilusões e vivi todas elas, e não me arrependo, porque quem não investe em um alguém especial, perde a chance de conhecer uma pessoa inesquecível ou não aprende a escapar de mais uma desilusão.
Foto: Pixabay