Gostaria de agradecer e parabenizar ao Grupo Teoria Verde de Condeúba, em poder doar um pouco do meu tempo como cidadão consciente de que precisamos urgentemente lutar por um mundo melhor, a partir de nós mesmos.
Porque não adianta criticar governos, se eu não faço a minha parte que é cuidar da “Nossa Casa Comum”, o Planeta Terra.
Fiquei impressionado com a quantidade de lixo que retiramos do leito dos rios que cortam a cidade de Condeúba/Ba (onde moro).
O que pude perceber é que precisamos cuidar mais do nosso chão, do nosso meio ambiente e do nosso município. Mas, para que essa transformação aconteça precisamos mudar a nossa atitude e o nosso comportamento como ser humano, de cidadão e de cristão. Somente assim, eu acredito que o mundo poderá mudar.
As pessoas estão tão imbuídas no sistema estabelecido que não conseguem conceber alternativas aos critérios impostos pelo poder.
Para conseguir isso, o poder usa o entretenimento vazio, com o objetivo de aumentar nossa sensibilidade social e se acostumar a ver a vulgaridade e a estupidez como as coisas mais normais do mundo, incapacitando-nos de alcançar uma consciência crítica da realidade.
No entretenimento vazio, explora-se ao máximo a mesmice de conteúdos sem nexo, como se pode ver constantemente na televisão ou na exploração massiva de shows musicais com “cantores” pre fabricados para esses fins. O futebol também serve como objeto de alienação, sendo assim, através deste, uma maneira eficaz que tem o sistema estabelecido para abortar a sociedade.
Imagem: Autoria Desconhecida
” As “redes sociais” potenciam o “ser digital” (expressão de Will Storr): um ser narcisista, exibicionista — e, sem surpresas, permanentemente insatisfeito. Como no mito de Narciso, todos estamos apaixonados pelo reflexo da nossa imagem. “
Nesta subcultura do entretenimento vazio, o que é promovido é um sistema baseado nos valores do individualismo possessivo, no qual a solidariedade e o apoio mútuo são considerados algo ingênuo.
No entretenimento vazio, tudo é projetado de modo que o indivíduo suporte estoicamente o sistema estabelecido sem questionar. A história não existe, o futuro não existe; apenas o presente e a satisfação imediata que o entretenimento vazio procura.
Por isso, não é estranho que proliferem os livros de auto-ajuda, o autêntico slop psicológico, ou o misticismo de Coelho, ou variantes infinitas do clássico “como se tornar um milionário sem esforço”.
Em última análise, o que está envolvido no entretenimento vazio é a ideia de nos convencer de que nada pode ser feito: que o mundo é como é e é impossível mudá-lo, e que o capitalismo e o poder opressor do Estado são tão naturais e necessários como a força da gravidade em si. É por isso que é comum ouvir: “É algo muito triste, é verdade, mas sempre houve oprimidos pobres e ricos opressores e sempre haverá. Não há nada que possa ser feito “.
Imagem: Pixabay
O entretenimento vazio alcançou a extraordinária façanha de tornar os valores do capitalismo também os valores daqueles que são escravizados por ele. Isso não é algo recente, La Boétie, no longínquo século 16, viu isso claramente, expressando seu estupor em seu pequeno tratado Sobre a servidão voluntária, em que ele afirma que a maioria dos tiranos perdura apenas devido à aquiescência de próprio tiranizado.
O sistema estabelecido é muito sutil, com suas estupidências forja nossas estruturas mentais e, para isso, usa o púlpito que todos temos em nossos lares: a televisão. Nela não há nada que seja inocente, em todos os programas, em todos os filmes, em todas as notícias, sempre exala os valores do sistema estabelecido, e sem perceber, acreditando que a vida real é assim, eles introduzem seus valores em nossas mentes.
Entretenimento vazio existe para esconder a relação óbvia entre o sistema econômico capitalista e as catástrofes que assolam o mundo. É por isso que há a necessidade de um espetáculo vazio: de modo que enquanto o indivíduo se recusa a chafurdar no lixo que o alimenta na televisão, ele não vê o óbvio, não protesta e continua a permitir que os ricos e poderosos aumentem seu poder e riqueza. enquanto os oprimidos do mundo continuam sofrendo e morrendo em meio a existências miseráveis.
Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo. Porque o seu objetivo não é outro senão criar uma sociedade de homens e mulheres que abandonam os ideais e aspirações que os tornam rebeldes, para se contentarem com a satisfação de necessidades induzidas pelos interesses das elites dominantes. Assim, os seres humanos são despojados de toda a personalidade, transformados em animais vegetativos, sendo completamente desativados a velha ideia de lutar contra a opressão, atomizada em um enxame egoísta desenfreado, deixando as pessoas sozinhas e desligadas umas das outras mais do que nunca, absorvidas a exaltação de si mesmas.
Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo.
Assim, dessa forma, os indivíduos não têm mais energia, para mudar as estruturas opressivas (que não são percebidas como tal), não têm mais força ou coesão social para lutar por um novo mundo.
No entanto, se quisermos reverter essa situação de alienação a que estamos sujeitos, apenas à luta permanece como sempre, só podemos nos opor a outros valores diametralmente opostos aos do vazio, para que surja uma nova sociedade. Uma sociedade em que a vida dominada pelo absurdo do entretenimento vazio é apenas uma lembrança dos tempos estúpidos em que os seres humanos permitiam que suas vidas fossem manipuladas de maneira tão obscena.
Artigo escrito por Fernando Navarro do site La Haine
*Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens usadas neste post.
Por: Ricardo Senra – @ricksenra – Da BBC Brasil em Londres
A baiana Anna Luisa Beserra, de 21 anos, acaba se tornar a primeira brasileira a vencer o prêmio Jovens Campeões da Terra, principal premiação ambiental das Nações Unidas para jovens entre 18 e 30 anos.
A homenagem acontecerá em um baile de gala marcado para o dia 26, durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Acostumada a laboratórios químicos e termos científicos desde a adolescência, Beserra explica com simplicidade a invenção para aqueles nunca viram um tubo de ensaio na vida.
“A gente passa protetor quando vai à praia justamente para nos protegermos contra a radiação ultravioleta. Em humanos, ela causa câncer de pele. Mas, para vírus e bactérias, ela é letal. A gente aproveita a mesma radiação ultravioleta para fazer o tratamento na água, que passa a ser potável”, diz.
Nascida em Salvador, Beserra começou a desenvolver a tecnologia aos 15 anos, em 2013, depois de ganhar uma bolsa para jovens cientistas oferecida pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do governo federal.
De lá para cá, ela criou 10 versões distintas até chegar à tecnologia atual, que purifica água não-potável usando a luz solar, sem produtos químicos ou filtros descartáveis.
Segundo a ONU, 1,8 bilhão de pessoas bebem água imprópria ao consumo humano no mundo. No Brasil, segundo dados divulgados neste ano pelo Intituto Trata Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas não têm acesso a redes de água potável.
Batizado de Aqualuz, o dispositivo foi acoplado em fase de testes a cisternas na região do semi-árido do nordeste brasileiro e já garante acesso a água limpa para 265 pessoas.
“Até o fim do ano chegaremos a mais 700”, afirma. “É uma metodologia muito fácil e viável para estas regiões. O dispositivo dura 20 anos, em média, e só precisa ser limpo com água e sabão.”
‘Democratizar o acesso a água potável’
Dispositivo foi acoplado a cisternas na região do semi-árido do nordeste brasileiro e já garante acesso a água limpa para 265 pessoas
Vencedora da categoria América Latina e Caribe da premiação oferecida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Beserra quer agora expandir a tecnologia para fora do Brasil.
“A gente não esperava (o prêmio), foi uma grande surpresa. Agora, sabemos que não só vamos ter o retorno financeiro para investir no projeto, como também estamos abrindo portas para expandir a tecnologia para África, Ásia e outros países da América Latina”, diz.
“A meta é democratizar o acesso a agua potável”, prossegue a criadora do Aqualuz, que é capaz de limpar até 10 litros de água em 4 horas.
Agora elevada a uma das “ideias mais inovadoras e arrojadas para solucionar os desafios ambientais mais urgentes do nosso tempo”, segundo a ONU, a solução criada pela jovem brasileira pode frear os impactos devastadores da nona principal causa de mortes em todo o mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, só em 2016, 1,4 milhão de pessoas morreram em decorrência de doenças diarréicas contraídas pelo consumo de água contaminada.
A ONU aponta que estas mortes estão “diretamente ligadas à falta de água potável e à falta de saneamento e de acesso à higiene” e que os problemas atingem principalmente “populações jovens, vulneráveis ou que vivem em zonas rurais remotas”.
A gigante do varejo Amazon, uma das maiores do mundo, começa a chegar com mais força para conquistar o mercado brasileiro. Ela inaugurou um centro de distribuição próprio em São Paulo e lançou serviço de assinatura
A gigante do varejo Amazon, uma das maiores do mundo, começa a chegar com mais força para conquistar o mercado brasileiro. Ela inaugurou um centro de distribuição próprio em São Pauol e lançou serviço de assinatura.
A reportagem da BBC destaca que “nunca houve dúvida sobre o interesse da Amazon em crescer no e-commerce do Brasil. Mas a estratégia adotada para o país sempre foi questionada – de lenta e fora do timing, para alguns, a excessivamente cautelosa, para outros. Boa parte da desconfiança em relação à gigante americana começa a cair por terra neste ano com dois movimentos estratégicos relevantes.”
A matéria ainda sublinha que “em janeiro, a varejista inaugurou o Centro de Distribuição (CD) em Cajamar (SP) incrementando a oferta de produtos. Agora, traz ao Brasil o seu serviço de assinatura – o Amazon Prime. O Prime funciona como um grande pacote que oferece aos assinantes promoções exclusivas, frete grátis e uma série de conteúdos de mídia distribuídos via streaming. A Amazon demorou para iniciar sua atuação no país e o fez de maneira tímida. Em 2012, começou a vender no Brasil apenas livros e o Kindle, seu leitor digital. Cinco anos depois, em 2017, abriu sua plataforma de vendas para pequenas empresas, quando a maior parte dos concorrentes já estava bem posicionada neste segmento.”
A gigante do varejo Amazon, uma das maiores do mundo, começa a chegar com mais força para conquistar o mercado brasileiro. Ela inaugurou um centro de distribuição próprio em São Paulo e lançou serviço de assinatura
Pai eu quero te amar Ouvir as batidas do seu coração E me derramar Aos seus pés mais perto eu quero estar senhor e te adorar com tudo que sou e me render glória e Aleluia Aleluia, Aleluia Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar Ouvir as batidas do seu coração E me derramar Aos seus pés mais perto eu quero estar senhor e te adorar com tudo que eu sou e me render glória e Aleluia Aleluia, Aleluia Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar Ouvir as batidas do seu coração E me derramar Aos seus pés mais perto eu quero estar senhor e te adorar com tudo que sou e me render glória e Aleluia Aleluia, Aleluia Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar Ouvir as batidas do seu coração E me derramar Aos seus pés mais perto eu quero estar senhor e te adorar com tudo que eu sou e me renderglória e Aleluia Aleluia, Aleluia Aleluia, Aleluia
“E se somos Severinos iguais a tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).“
Trecho do poema Morte e vida severina de João Cabral de Melo Neto.
“exercem sobre esse homem efeito igual ao que causas: a vontade de corrê-la por dentro, de visitá-la.”
In: MELO NETO, João Cabral de. Obra completa: volume único. Org. Marly de Oliveira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p.241-242. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira
Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será.
Inútil você resistir ou mesmo suicidar-se. Não se mate, oh não se mate, reserve-se todo para as bodas que ninguém sabe quando virão, se é que virão.
O amor, Carlos, você telúrico, a noite passou em você, e os recalques se sublimando, lá dentro um barulho inefável, rezas, vitrolas, santos que se persignam, . anúncios do melhor sabão, barulho que ninguém sabe de quê, praquê.
Entretanto você caminha melancólico e vertical. Você é a palmeira, você é o grito que ninguém ouviu no teatro e as luzes todas se apagam. O amor no escuro, não, no claro, é sempre triste, meu filho, Carlos, mas não diga nada a ninguém, ninguém sabe nem saberá.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Brejo das almas”. In:_____. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.
Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…