“Eu só quero um instante para reconhecer esse doce amigo que mora do outro lado da rua dos meus pais”, escreveu a filha do casal em um post no Facebook.
O estudante norte-americano Romemylion Mitchell, 15 anos, é um exemplo vivo de que muitos jovens se importam – e muito! – com os idosos. Todos os dias, o rapaz visita seus vizinhos que moram do outro lado da rua, para ter certeza que eles estão bem e não precisam de nada.
Semanalmente, Mitchell ajuda os vizinhos Trent e Cianne Joyner a fazer compras, cortar a grama, tudo o que estiver ao seu alcance. Ele ficou conhecido nacionalmente após visitar um dos idosos que foi internado em um hospital após passar mal, meses atrás.
Em uma publicação viral no Facebook, a filha de Joyner, Tiki, compartilhou algumas fotos de Mitchell visitando os pais dela e agradeceu pela forma como o rapaz trata o casal.
Romemylion Mitchell em uma das suas visitas
“Sentimos apenas gratidão por ele”, dizem idosos
“Eu só quero um instante para reconhecer esse doce amigo que mora do outro lado da rua dos meus pais”, escreveu ela em um post no Facebook.
“Ele checa como eles estão todos os dias e cresceu para amar e cuidar deles profundamente. Ele vai com meu pai para a loja, ajuda a fazer compras e leva as compras. Ele corta a grama e o que for necessário. Não há muitos jovens de 15 anos que teriam tempo para cuidar e ficar com vizinhos idosos.”
E continuou: “Quando ele viu mamãe hoje, começou a chorar e a abraçou com força. Que bênção. Eu queria apenas transmitir algo emocionante, em vez das tristes notícias que vemos e ouvimos todos os dias”, concluiu.
Veja o relato na íntegra:
Você conhece o VOAA? VOAA significa vaquinha online com amor e afeto. E é do Razões! Se existe uma história triste, lutamos para transformar em final feliz. Acesse e nos ajude a mudar histórias.
O Movimento Cultivista (Café com Poemas) da cidade de Cordeiros/Ba fará mais um encontro, dessa vez, com o propósito de chamar atenção (aproveitando Campanha do Setembro Amarelo) para a importância da prevenção ao suicídio.
Será dia 30 de Setembro, às 19h, na Praça Dep. Luiz Lago Cabral (em frente a Biblioteca Municipal).
Enquanto refresca você, o ar-condicionado produz gases que deixam a Terra mais quente. Mas esta invenção com ares futuristas pode aposentar o velho aparelho
São Paulo — Diante das altas temperaturas do verão, são raras as pessoas que deixam de usar aparelhos de ar-condicionado, se contam com essa possibilidade. O problema é que, se o luxo é caro para os consumidores, seu preço é ainda mais alto para o meio ambiente.
É um paradoxo: enquanto refresca você, a máquina deixa a Terra mais quente. O motivo está na emissão de dois tipos de gases estufa, ligados ao aquecimento global— o dióxido de carbono, liberado pelas geradoras de energia elétrica, e os hidrofluorcarbonetos (HFC), usados na refrigeração em si.
Foto: Ilustração
Segundo artigo publicado em 2017, pela revista acadêmica “Science”, dois pesquisadores da Universidade do Colorado encontraram uma alternativa “verde” para refrigerar ambientes sem esquentar o resto do planeta.
A invenção de Ronggui Yang e Xiaobo Yin soa futurista: uma película capaz de refrescar prédios sem usar nenhum tipo de gás refrigerador — e, o mais impressionante, sem gastar energia.
Fabricação da película
De acordo com a revista “The Economist”, o filme pode ser produzido com métodos tradicionalmente empregados pela indústria e com custo em torno de 50 centavos de dólar por metro quadrado.
Como funciona? O poder da película desenvolvida por Yang e Yin tem a ver com um processo chamado de refrigeração radiativa. O princípio parte de um dado natural: a atmosfera da Terra permite que certos comprimentos de onda infravermelha, que carregam calor, escapem para o espaço sem obstáculos. O que os cientistas fizeram foi converter o calor indesejado em radiação infravermelha no exato comprimento de onda que o planeta manda para fora.
O método não é novo. Em 2014, pesquisadores da Universidade de Stanford criaram um material à base de silício que cumpria a mesma função. O problema é que ele era muito mais caro e difícil de fabricar.
Já o filme inventado pelos pesquisadores da Universidade de Colorado é feito de polimetilpenteno, um plástico transparente e disponível comercialmente, com a adição de pequenas pedrinhas de vidro. O material é transformado em lâminas com espessura de 50 micrômetros ou milionésimos de metro, e revestido de prata em apenas um dos lados.
Ao colocar a película sobre o telhado de uma casa, o lado prateado deve ficar por baixo. A luz solar é refletida pela face prateada através do plástico, o que impede o aquecimento da casa. Além disso, o calor interno é liberado para a atmosfera graças a uma complexa relação entre o diâmetro das pedrinhas de vidro e o comprimento das ondas que escapam para o espaço.
Segundo a revista “The Economist”, o poder de refrigeração da película é de 93 watts por metro quadrado, em caso de incidência direta de luz solar. À noite, o efeito é mais potente. De acordo com os pesquisadores, cerca de 20 metros quadrados do filme são suficientes para manter a temperatura de uma casa comum em 20°C num dia em que os termômetros marcam 37°C.
O sistema não precisa de eletricidade, embora exija um complemento que não funciona sem força. Para regular os níveis de refrigeração, seria necessário incluir um encanamento para carregar o calor da casa para o filme e assim manter a temperatura interna estável. As bombas de água provavelmente exigiriam energia elétrica, mas em pequena quantidade.
Após repercussão, conta oficial do cantor no Instagram amenizou declaração e citou jovens talentos
O cantor e compositor Milton Nascimento, 76 anos, fez algumas declarações fortes em entrevista publicada neste domingo (22) no jornal Folha de S.Paulo pela colunista Monica Bergamo. Suas críticas foram à qualidade da música atual produzida no país.
— A música brasileira tá uma merda. As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria – opinou Milton. Emendando: — Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade (de cantar) sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição.
Milton, todavia, cita à colunista os nomes de Maria Gadú, Tiago Iorc e Criolo como músicos de que gosta na atual geração. A entrevista repercutiu neste domingo em redes sociais, mas sem contestações veementes. Milton Nascimento era o 19º assunto mais debatido no Twitter no Brasil no final de tarde de domingo (22).
Cinco horas depois de publicar uma foto da entrevista em seu perfil oficial no Instagram (@miltonbitucanascimento), a conta do músico fez uma segunda postagem amenizando o título da entrevista e citando outros nomes admiráveis, porém, na sua visão, fora do “mainstream do mercado nacional”. Por isso não foram citados. Diz o texto:
“Fora do contexto, o título de uma reportagem pode levar o leitor a conclusões equivocadas. A frase escolhida para a manchete da entrevista que Milton Nascimento deu à jornalista Monica Bergamo se refere exclusivamente à música feita no mainstream do mercado nacional, consumida pela massa. E só a ela. Justamente por isso, os únicos citados por ele como contra-exemplo foram Maria Gadú e Tiago Iorc, dois dos raros artistas talentosos que transitam nesse universo industrial. Bituca jamais se referiu à nova geração brasileira que, à parte do mainstream musical, tem construído a melhor música desse novo tempo.”
Prestes a receber um prêmio da União Brasileira dos Compositores, Milton comenta ainda que não anda “com muita vontade de compor” por estar “meio triste com a vida”:
— Não com a minha vida, mas com o geral. Quero acreditar, mas não acredito muito no mundo. Principalmente na burrice, na política. Para compor não tenho tido inspiração, não — disse Milton à colunista.
O músico conta ainda que foi incentivado a não deixar de cantar pelo ex-presidente uruguaio, José Mujica.
— Uma hora ele perguntou para mim: ‘Como está a política no Brasil?’ Eu falei: ‘Tá uma merda. Dá vontade até de parar de tocar’. Ele respondeu: ‘Não. Nunca pare de cantar. Porque a música é a coisa que pode salvar o mundo’ — contou.
Um cachorro escuta quatro vezes melhor que uma pessoa. Assim escuta a 8 metros o que o homem só escuta a 2 metros. Ele detecta a origem do som com precisão, em apenas 0,06 segundo.
Você nem entrou em casa e o cachorro já ouviu você chegando. Você mal acordou, pisou o pé dentro do chinelo e o cachorro já corre para a porta do seu quarto. Você vive querendo entender o que ele está descobrindo – porque ele flagra os sons de insetos, da água correndo, do vento mudando a sua direção, dos subterrâneos, das paredes. Escuta o que até aquele instante parece invisível.
De repente, a cabeça dele se inclina para um lado, como se ele estivesse de pé, em vigília, por um novo movimento. É um profeta do que surgirá. Pois alcança uma frequência entre 10 a 40.000 Hz, inacessível para a escala humana, presa entre 16 e 20.000 Hz.
Não são fantasmas, são ruídos vivos se formando em grandes distâncias.
O cachorro prostra-se em sentinela e late para algo que não aconteceu. Só não aconteceu para você, para ele aconteceu.
Antes do celular tocar, ele olha para o seu celular. Antes de algum objeto quebrar no chão, ele olha para os seus braços. Antes do interfone vibrar, ele olha para o interfone.
O cão tem uma hipersensibilidade auditiva. Um relâmpago é um terremoto para ele. Uma colisão de carros ao longe é uma colisão de trens.
O cachorro escuta, inclusive, a sua lágrima, antes de cair, o batimento do seu coração alterado, uma dor antes de ser palavra, e vem lamber o seu rosto e lhe oferecer conforto.
Foto: pixabay
Dá para entender agora a violência que são os fogos de artifício para os cachorros?
(…) Que te abriga nos ombros ou nas costas, fazendo mil e uma palhaçadas.
Que te faz sorrir, mesmo naquele dia péssimo em que você prefere morrer.
É aquele que dá “aquela moral”, muitas vezes até exagerada sem você merecer.
É o único que tem coragem de falar abertamente quando te flagra fazendo algo errado. E tem a humildade de pedir desculpas quando perceber que também errou…
Que vibra com cada vitória que você conquista (com sinceridade de alguém que torce verdadeiramente pelo o seu sucesso)…
Quem é ele? Ele é o seu melhor amigo (a);
Se você tem um amigo assim, valorize-o, pois, os amigos ‘verdeiros’ estão cada vez mais raros (…)
FLORES, 2010
*Texto escrito originalmente em 2010, mas modificado em 2019 para atender uma categoria específica de postagens.
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
ANTÔNIO DA CRUZ SANTANA nasceu no município de Saubara, a 100 km de Salvador, na Região do Recôncavo Baiano, em 09 de abril de 1971.
É graduado em Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade Internacional de Curitiba, FACINTER, PR, Pós-graduado em Gestão do Trabalho Pedagógico-Supervisão e Orientação Escolar pelo Centro Universitário Internacional-UNINTER, Curitiba-PR e graduado em Licenciatura Plena em Letras pela Faculdade Machadinho D’ Oeste – FAMAC, Salvador-Bahia.
Obras literárias: Poesias & Reflexões- A Trajetória de um Sonho – Quártica Editora: Rio de Janeiro, 2010; Paixão de uma Sertaneja – Quártica: Rio de Janeiro, 2014; Se as Rosas Falassem -Quártica: Rio de Janeiro, 2015; Palavras de um Poeta: Sonhos e Realidades – Quártica Editora: Rio de Janeiro, 2019; O Tempo, o Vento e a Espera – Agilite Publicações e Interatividade, Salvador – Bahia, 2016.
É membro-conselheiro do Conselho Municipal de Saúde de Condeúba-Ba e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Condeúba(BA). Suas poesias “Amor do Sertão” e “Condeúba Terra Boa” rendeu-lhe homenagem da Câmara Municipal de Vereadores de Condeúba/BA, em votação plenária do dia 16 de maio de 2007, com a Moção de Congratulação.
Gostaria de agradecer e parabenizar ao Grupo Teoria Verde de Condeúba, em poder doar um pouco do meu tempo como cidadão consciente de que precisamos urgentemente lutar por um mundo melhor, a partir de nós mesmos.
Porque não adianta criticar governos, se eu não faço a minha parte que é cuidar da “Nossa Casa Comum”, o Planeta Terra.
Fiquei impressionado com a quantidade de lixo que retiramos do leito dos rios que cortam a cidade de Condeúba/Ba (onde moro).
O que pude perceber é que precisamos cuidar mais do nosso chão, do nosso meio ambiente e do nosso município. Mas, para que essa transformação aconteça precisamos mudar a nossa atitude e o nosso comportamento como ser humano, de cidadão e de cristão. Somente assim, eu acredito que o mundo poderá mudar.
As pessoas estão tão imbuídas no sistema estabelecido que não conseguem conceber alternativas aos critérios impostos pelo poder.
Para conseguir isso, o poder usa o entretenimento vazio, com o objetivo de aumentar nossa sensibilidade social e se acostumar a ver a vulgaridade e a estupidez como as coisas mais normais do mundo, incapacitando-nos de alcançar uma consciência crítica da realidade.
No entretenimento vazio, explora-se ao máximo a mesmice de conteúdos sem nexo, como se pode ver constantemente na televisão ou na exploração massiva de shows musicais com “cantores” pre fabricados para esses fins. O futebol também serve como objeto de alienação, sendo assim, através deste, uma maneira eficaz que tem o sistema estabelecido para abortar a sociedade.
Imagem: Autoria Desconhecida
” As “redes sociais” potenciam o “ser digital” (expressão de Will Storr): um ser narcisista, exibicionista — e, sem surpresas, permanentemente insatisfeito. Como no mito de Narciso, todos estamos apaixonados pelo reflexo da nossa imagem. “
Nesta subcultura do entretenimento vazio, o que é promovido é um sistema baseado nos valores do individualismo possessivo, no qual a solidariedade e o apoio mútuo são considerados algo ingênuo.
No entretenimento vazio, tudo é projetado de modo que o indivíduo suporte estoicamente o sistema estabelecido sem questionar. A história não existe, o futuro não existe; apenas o presente e a satisfação imediata que o entretenimento vazio procura.
Por isso, não é estranho que proliferem os livros de auto-ajuda, o autêntico slop psicológico, ou o misticismo de Coelho, ou variantes infinitas do clássico “como se tornar um milionário sem esforço”.
Em última análise, o que está envolvido no entretenimento vazio é a ideia de nos convencer de que nada pode ser feito: que o mundo é como é e é impossível mudá-lo, e que o capitalismo e o poder opressor do Estado são tão naturais e necessários como a força da gravidade em si. É por isso que é comum ouvir: “É algo muito triste, é verdade, mas sempre houve oprimidos pobres e ricos opressores e sempre haverá. Não há nada que possa ser feito “.
Imagem: Pixabay
O entretenimento vazio alcançou a extraordinária façanha de tornar os valores do capitalismo também os valores daqueles que são escravizados por ele. Isso não é algo recente, La Boétie, no longínquo século 16, viu isso claramente, expressando seu estupor em seu pequeno tratado Sobre a servidão voluntária, em que ele afirma que a maioria dos tiranos perdura apenas devido à aquiescência de próprio tiranizado.
O sistema estabelecido é muito sutil, com suas estupidências forja nossas estruturas mentais e, para isso, usa o púlpito que todos temos em nossos lares: a televisão. Nela não há nada que seja inocente, em todos os programas, em todos os filmes, em todas as notícias, sempre exala os valores do sistema estabelecido, e sem perceber, acreditando que a vida real é assim, eles introduzem seus valores em nossas mentes.
Entretenimento vazio existe para esconder a relação óbvia entre o sistema econômico capitalista e as catástrofes que assolam o mundo. É por isso que há a necessidade de um espetáculo vazio: de modo que enquanto o indivíduo se recusa a chafurdar no lixo que o alimenta na televisão, ele não vê o óbvio, não protesta e continua a permitir que os ricos e poderosos aumentem seu poder e riqueza. enquanto os oprimidos do mundo continuam sofrendo e morrendo em meio a existências miseráveis.
Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo. Porque o seu objetivo não é outro senão criar uma sociedade de homens e mulheres que abandonam os ideais e aspirações que os tornam rebeldes, para se contentarem com a satisfação de necessidades induzidas pelos interesses das elites dominantes. Assim, os seres humanos são despojados de toda a personalidade, transformados em animais vegetativos, sendo completamente desativados a velha ideia de lutar contra a opressão, atomizada em um enxame egoísta desenfreado, deixando as pessoas sozinhas e desligadas umas das outras mais do que nunca, absorvidas a exaltação de si mesmas.
Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo.
Assim, dessa forma, os indivíduos não têm mais energia, para mudar as estruturas opressivas (que não são percebidas como tal), não têm mais força ou coesão social para lutar por um novo mundo.
No entanto, se quisermos reverter essa situação de alienação a que estamos sujeitos, apenas à luta permanece como sempre, só podemos nos opor a outros valores diametralmente opostos aos do vazio, para que surja uma nova sociedade. Uma sociedade em que a vida dominada pelo absurdo do entretenimento vazio é apenas uma lembrança dos tempos estúpidos em que os seres humanos permitiam que suas vidas fossem manipuladas de maneira tão obscena.
Artigo escrito por Fernando Navarro do site La Haine
*Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens usadas neste post.