Arquivo mensal 31 de agosto de 2021

Josy Miranda: “Eu me dou o direito de cuidar de mim”

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No passado, eu sofri. Tentei fazer com que me aprovassem várias vezes. Tentei me mostrar. Mostrar o meu valor.
Peguei a estrada, descobri o caminho e caminhei. Fui andando. Sozinha seria melhor caminhar. Sem levar nada, apenas o meu viver.
Na vida, peguei carona; no viver, peguei energia para seguir. Nem precisei olhar para trás. Nem precisei dizer adeus. Eu só precisava de cuidados, que até então ninguém poderia me dar. Recebi cobranças pelo que eu não devia. Cobranças de valores – do que não se vende. Cobrança do que não estava em mim. E quando fui cobrar o que de direito era meu, fui moralmente desrespeitada e obrigada a engoli as lágrimas que deixei cair.
Foi aí que mudei o rumo da minha estrada e decidi cuidar de mim. E aprovação eu me dei. Carinho eu peguei e decidi me dar.
Olhei no tempo presente e vi que tudo que estava ali, em mim. Era bem maior do que qualquer pessoa poderia me dar. E eu me dei.
Dei-me mais amor e compreensão. Carinho e aprovação. Eu me dou o direito de cuidar de mim e a evolução tornou-se constante. O amor tornou-se verdadeiro. E a verdade é que se cuidar melhora o humor a cada instante. Melhora o gosto de viver.
É se ver como você gostaria que o outro olhasse. É se aprovar sem querer aprovação.
Quando esperamos aprovação dos outros, ela nunca vem. Quando nós nos aprovamos, os resultados chegam. Eu só queria um sim para continuar caminhando. Eu me dei esse sim todas as vezes que busquei e não esperei mais o sim dos outros.
O maior e mais invencível obstáculo é aquele que criamos dentro de nós mesmos. Eu eliminei todos os dragões internos.
E há dentro de mim um desejo diferente, diferente de tudo que antes existia. Neste desejo de cuidar ainda mais daquilo que eu dei o valor necessário, da pressa que tenho de viver. E assim eu disse ao meu ser que a minha fome de viver alimenta todo o meu espaço, nutre o meu coração. E neste desafio que sempre nos cerca, temos o direito de cuidar do jardim existente em nós. E viver a melhor sensação da vida.

 

josy miranda, quem é, biografiaJosy Miranda, é escritora, jornalista e atriz. Filha de lavrador e de dona de casa. Ela nunca desanimou com os percalços da vida, adora sorrir. Sempre gostou de escrever com a alma. Imprime nas palavras o que vem do infinito do seu ser.

Saiba mais…

 

 

“Muito prazer, Josy Miranda.”

Josy Miranda, é escritora, jornalista e atriz. Filha de lavrador e de dona de casa. Ela nunca desanimou com os percalços da vida, adora sorrir. Sempre gostou de escrever com a alma. Imprime nas palavras o que vem do infinito do seu ser.

Aos 14 anos saiu da casa dos pais e foi morar em Salvador, na casa de alguns conhecidos (a ideia dela é que isso ajudaria em seu crescimento profissional, já que vivia em pequeno povoado do município de Araci).

Após um ano em Salvador ela vai morar em Acajutiba -cidade onde seus pais estavam moraram naquela época. Ficando ali por um ano e meio, quando logo volta a morar em Araci, agora não mais no povoado e sim no próprio município. Ficou um pouco mais que quatro anos em Araci- período em que concluiu o ensino médio.

Logo volta a morar em Salvador, onde conclui a faculdade em jornalismo. Começando logo em seguida a vivência no teatro.

A descoberta como escritora começou a partir do momento em que ela percebe que os pensamentos e as emoções só faziam sentidos se houvesse a possibilidade de alguém ler, só na vida adulta que descobre que escreve desde criança. Em “Meu Eu, Poesia que vem da alma”, seu primeiro livro, ela apresenta, na maior parte dele, seus escritos de adolescente.

‘A arte é uma redenção’, segundo o filósofo Arthur Schopenhauer

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A arte é uma redenção — Ela livra da vontade e portanto da dor — Torna as imagens da vida cheias de encanto — A sua missão é reproduzir-lhe todas as cambiantes, todos os aspectos — Poesia lírica — Tragédia, comédia — Pintura — Músicaa ação do gênio é aí mais sensível do que noutra arte.

Todo o desejo nasce de uma necessidade, de uma privação, de um sofrimento. Satisfazendo-o acalma-se; mas embora se satisfaça um, quantos permanecem insaciados! Demais, o desejo dura muito tempo, as exigências são infinitas, o gozo é curto e avaramente medido. E mesmo esse prazer uma vez obtido é apenas aparente: sucede-lhe outro, o primeiro é uma ilusão dissipada, o segundo uma ilusão que dura ainda. Nada há no mundo capaz de apaziguar a vontade, nem fixá-la de um modo duradouro: o mais que se pode obter do destino parece sempre uma esmola, que se lança aos pés do mendigo, que só conserva a vida hoje para prolongar o seu tormento amanhã. Assim, enquanto estamos sob o domínio dos desejos, sob o império da vontade, enquanto nos abandonamos às esperanças que nos acometem, aos temores que nos perseguem, ele não é para nós nem repouso nem felicidade amável. Quer nos encarnicemos em qualquer perseguição ou fujamos ante qualquer ameaça, agitados pela expectativa ou pela apreensão, no fundo é a mesma coisa: os cuidados que nos causam as exigências da vontade sob todas as formas, não cessam de nos perturbar e atormentar a existência.

Assim o homem, escravo da vontade, está continuamente preso à roda de íxion, enche sempre o tonel das Danaides, é o Tântalo devorado de eterna sede.

Mas quando uma circunstância estranha, ou a nossa harmonia interior nos arrebata por um momento à torrente infinita do desejo, nos livra o espírito da opressão da vontade, nos desvia a atenção de tudo que a solicita, e as coisas nos aparecem desligadas de todos os prestígios da esperança, de todo o interesse próprio, como objetos de contemplação desinteressada e não de cobiça; é então que esse repouso, procurado baldadamente nos caminhos abertos do desejo mas que sempre nos fugiu, se apresenta e nos dá o sentimento da paz em toda a sua plenitude. É esse o estado livre de – todos os bens, como a felicidade dos deuses; porque nos vemos por um momento livres da pesada pressão da vontade, celebramos o Sabat depois dos trabalhos forçados da vontade, a roda de íxion pára… Que importa então que se goze o pôr do Sol da janela de um palácio, ou através das grades de uma prisão!

Acordo íntimo, predomínio do puro pensamento jiobre a vontade pode produzir-se em todo o lugar. São testemunhas esses admiráveis pintores holandeses, que souberam ver de um modo tão objetivo coisas tão pequenas, e que nos deixaram uma prova tão duradoura de desinteresse e de placidez de espírito nas cenas íntimas. O espectador não pode observá-las sem se comover, sem se representar o estado de espírito do artista, tranqüilo, sereno, com o maior sossego, tal como era necessário para fixar a atenção sobre objetos insignificantes, indiferentes, e reproduzi-los com tanta solicitude; e a impressão é ainda mais forte porque observando-se a nós mesmos, admiramo-nos do contraste dessas pinturas tão calmas com os nossos sentimentos sempre obscurecidos, sempre agitados pelas inquietações e pelos desejos.

Basta lançar um olhar desinteressado sobre qualquer homem, qualquer cena da vida, e reproduzi-los com a pena ou o pincel para que logo pareçam cheios de interesse e de encanto, e verdadeiramente dignos de inveja; mas se tomamos parte nessa situação, se somos esse homem, oh! então, como muitas vezes se diz, só o diabo a poderia sustentar. É o pensamento de Goethe:

De tout ce qui nous chagrine dans la vie La peinture nous plaît…

Quando eu era novo, houve um tempo em que me esforçava incessantemente para me representar todos os meus atos, como se se tratasse de uma outra pessoa — provavelmente para melhor os gozar.

As coisas só têm atrativo enquanto nos não tocam. A vida nunca é bela, só os quadros da vida são belos, quando o espelho da poesia os ilumina e os reflete, principalmente na mocidade quando ignoramos ainda o que é viver.

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Apoderar-se da inspiração no seu vôo e dar-lhe um corpo nos versos, tal é a obra da poesia lírica. E é contudo a humanidade inteira, nos seus íntimos arcanos que reflete o verdadeiro poeta lírico; e todos os sentimentos que milhões de gerações passadas, presentes e futuras experimentaram e hão de experimentar as mesmas experiências que se reproduzirão sempre, encontram na poesia a expressão viva e fiel… O poeta é homem universal: tudo o que agitou o coração de um homem, tudo o que a natureza humana, em todas as circunstâncias, pôde experimentar e produzir, tudo que reside e fermenta num ser mortal — é esse o seu domínio que se estende a toda a natureza. Por isso o poeta pode contar tão bem a voluptuosidade como o misticismo, ser Angelus Silésius ou Anacreonte, escrever tragédias ou comédias, representar sentimentos nobres ou vulgares, segundo a fantasia ou a vocação. Ninguém poderia prescrever ao poeta ser nobre, elevado, moral, piedoso e cristão, ser ou não ser isto ou aquilo, porque ele é o espelho da humanidade e apresenta-lhe a imagem clara e fiel do que ela sente.

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É um fato deveras notável e realmente digno de atenção, que o objeto de toda a alta poesia seja a representação do lado medonho da natureza humana, a dor sem nome, os tormentos dos homens, o triunfo da maldade, o domínio irônico do acaso, a queda irremediável do justo e do inocente: é este um sinal notável da constituição do mundo e da existência… Não vemos nós na tragédia os entes mais nobres, após longos combates e prolongados sofrimentos, renunciarem para sempre aos desígnios que até ali perseguiam com violência, ou desviarem-se de todos os gozos da vida voluntariamente e com prazer: como o príncipe de Calderon; Gretchen no Fausto, Hamlet a quem o fiel Horácio seguiria da melhor vontade, mas que lhe promete ficar e viver ainda algum tempo num mundo tão cruel, tão cheio de dores, para contar o destino de Hamlet e purificar-lhe a memória; assim também Joana d’Arc, e a noiva de Messine: todos morrem purificados pelos sofrimentos, isto é, depois de se extinguir neles a vontade de viver…

O verdadeiro sentido da tragédia é essa observação profunda, que as faltas expiadas pelo herói não são as deles, mas as faltas hereditárias, isto é, o próprio crime de existir:

Pues el delito mayor Del hombre es haber nacido.

A tendência e o último objeto da tragédia é inclinar-nos à resignação, à negação da vontade de viver; a comédia, pelo contrário, excita-nos a viver e anima-nos. A comédia, é certo, como toda a representação da vida humana, coloca-nos inevitavelmente diante dos olhos os sofrimentos e os lados repugnantes, mas mostra-os como males passageiros, que acabam por desaparecer numa alegria final, como um misto de sucessos, de vitórias e de esperanças que triunfam por fim; e além disso faz sobressair o que há de constantemente alegre, risível, até nas mil e uma contrariedades da vida, a fim de nos conservar de bom humor seja em que circunstâncias forem. Afirma portanto, como último resultado, que a vida considerada no seu conjunto é muito boa, sobretudo agradável e muito divertida. É preciso, bem entendido, deixar cair o pano depressa sobre o alegre desenlace, para que se não possa ver o que sucede em seguida; enquanto em geral a tragédia acaba de tal modo que não pode suceder mais nada.

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O poeta épico ou dramático não deve ignorar que ele é o destino e que deve ser implacável como este — ele é ao mesmo tempo o espelho da humanidade e tem de apresentar na cena caracteres maus e por vezes infames, loucos, tolos, espíritos acanhados, de vez em quando uma personagem razoável ou prudente, ou bom, ou honesto, e muito raramente, com a mais singular das exceções, um caráter generoso. — Em todo Homero, não há, me parece, um caráter verdadeiramente generoso, embora se encontrem muitos bons e honestos; em Shakespeare, acha-se um ou dois, e ainda assim, na sua nobreza nada há de sobre-humano, é Cordélia, Coriolano; seria difícil enumerar mais algum, enquanto os outros se cruzam aí em quantidade… Na Minna de Barnhelm, de Lessing, há excesso de escrúpulo e de nobre generosidade de todos os lados. De todos os heróis de Goethe combinados e reunidos, dificilmente se formaria um caráter de uma generosidade táo quimérica como o Marquês de Posa.

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Não há um só homem nem uma só ação que não tenha a sua importância; em todos e através de tudo, se desenvolve mais ou menos a ideia da humanidade. Não há circunstância na existência humana que seja indigna de ser reproduzida pela pintura. Por isso se mostram injustos para com os admiráveis pintores da escola holandesa, quando se limitam a louvar-lhes a habilidade técnica; com respeito ao resto olham-nos de cima, com desdém, porque representam a maior parte das vezes fatos da vida comum e só se liga importância aos assuntos históricos ou religiosos. Dever-se-ia primeiro pensar que o interesse de uma ação não tem relação alguma com a sua importância exterior, e que há por vezes entre os dois uma grande diferença.

A importância exterior de uma ação avalia-se pelas suas conseqüências para o mundo real e no mundo real. A sua importância interior, é a vista profunda que ela nos oferece da própria essência da humanidade colocando em plena luz certos lados dessa natureza muitas vezes despercebidos, escolhendo certas circunstâncias favoráveis em que as particularidades se exprimem e se desenvolvem.

A importância interior só tem valor para a arte, a exterior para a história. Uma e outra são absolutamente independentes, e tanto podem encontrar-se separadas como reunidas. Um ato capital na história pode, considerado em si mesmo, ser da última banalidade, da última insignificância: e reciprocamente, uma cena da vida quotidiana, uma cena íntima, pode ter um grande interesse ideal, se coloca em plena e brilhante luz seres humanos, atos e desejos humanos até aos mais ocultos recônditos. Sejam quais forem a importância do fim que se prossegue e as conseqüências do ato, o traço da natureza pode ser o mesmo: assim, por exemplo, quer sejam ministros inclinados sobre um mapa disputando-se territórios e povos, quer sejam os camponeses numa taberna discutindo por causa de um jogo de cartas ou dados, não importa absolutamente nada; assim como é indiferente jogar o xadrez com peões de ouro ou com figuras de madeira.

A música não exprime nunca o fenômeno, mas unicamente a essência íntima de todo o fenômeno, numa palavra a própria vontade. Portanto não exprime uma alegria especial ou definida, certas tristezas, certa dor, certo medo, certo transporte, certo prazer, certa serenidade de espírito, mas a própria alegria, a tristeza, a dor, o medo, os transportes, o prazer, a serenidade do espírito; exprime-lhes a essência abstrata e geral, fora de qualquer motivo ou circunstância. E todavia nessa quinta essência abstrata, sabemos compreendê-la perfeitamente.

A invenção da melodia, a descoberta de todos os segredos mais íntimos da vontade e da sensibilidade humana, é a obra do gênio. A sua ação é aí mais visível que em qualquer outro assunto, mais irrefletida, mais livre de toda a intenção consciente, é uma verdadeira inspiração. A ideia, isto é, o conhecimento preconcebido das coisas abstratas e positivas é neste ponto, como em toda a arte, absolutamente estéril: o compositor revela a essência mais íntima do mundo e exprime a sabedoria mais profunda, numa linguagem que a sua razão não sonâmbula dá respostas claríssimas sobre assuntos, de que, desperta, não tem conhecimento algum.

O que há de íntimo e inexplicável em toda a música, o que nos procura a visão rápida e passageira de um paraíso familiar e inacessível ao mesmo tempo, que compreendemos e que contudo não lograríamos explicar, é ela dar uma voz às profundas e surdas agitações do nosso ser, fora de toda a realidade, e por conseguinte sem sofrimento.

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Assim como há em nós duas disposições essenciais do sentimento, a alegria ou pelo menos o bom humor, a aflição ou pelo menos a melancolia, assim a música tem duas tonalidades gerais correspondentes, o sustenido e o bemol, e conserva-se quase sempre numa ou noutra. Mas na verdade não é extraordinário que haja um sinal — o bemol — exprimindo a dor, que não seja doloroso nem fisicamente nem sequer por convenção, e contudo tão expressivo que ninguém se possa enganar? Por este fato se pode avaliar a que ponto a música entra na natureza íntima do homem e das coisas. Entre os povos do norte, cuja existência é submetida a tão rudes provas, mormente entre os russos, é o bemol que domina, mesmo na música de igreja. O allegro em bemol é muito freqüente na música francesa, e muito característico: é como se alguém fosse dançar com sapatos que o incomodassem.

As frases curtas e claras da música de dança de andamento rápido, só parecem exprimir uma felicidade comum, fácil de atingir; o allegro maestoso com as suas grandes frases, exprime um esforço grande e nobre, para um fim distante que se acaba por atingir. O adágio fala-nos dos sofrimentos de um grande e nobre esforço, que despreza toda a alegria mesquinha. O que é, porém, mais surpreendente, é o efeito do bemol e do sustenido. Não é admirável que a mudança de um meio-tom, a introdução de uma terça menor em lugar de uma maior, dê imediatamente uma sensação inevitável de dor e de inquietação, de que o sustenido logo nos livra? O adágio em bemol eleva-se até à expressão da dor suprema, torna-se um queixume dilacerante. A música de dança em bemol exprime a decepção de uma felicidade medíocre, que se deveria desdenhar, dir-se-ia que nos descreve a perseguição de algum fim inferior obtido finalmente depois de muitos esforços e aborrecimentos.

***

Uma sinfonia de Beethoven descobre-nos uma ordem maravilhosa sob a desordem aparente; é como um combate encarniçado, que passado um momento se resolve num belo acordo: é o rerum concordia discors — uma imagem fiel e perfeita da essência deste mundo, que gira através do espaço sem pressa e sem repouso, num tumulto indescritível de formas sem número, que se dissipam incessantemente. Mas ao mesmo tempo através desta sinfonia falam todas as paixões, todas as comoções humanas; alegria, tristeza, amor, ódio, medo, esperanças, com infinitos cambiantes, e contudo perfeitamente abstratas, sem coisa alguma que as distinga nitidamente umas das outras. É uma forma sem matéria, como um mundo de espíritos aéreos.

Depois de haver meditado longamente sobre a essência da música, recomendo o gozo dessa arte como a mais deliciosa de todas. Não há outra que atue mais diretamente, mais profundamente, porque também não há outra que revele mais diretamente e mais profundamente a verdadeira natureza do mundo. Ouvir longas e belas harmonias, é como um banho de espírito: purifica de toda a mancha, de tudo que é mau, mesquinho; eleva o homem e sugere-lhe os pensamentos mais nobres que lhe seja dado ter, e ele então sente claramente tudo o que vale, ou antes quanto poderia valer.

* * *

Quando ouço música, a minha imaginação compraz-se muitas vezes com o pensamento de que a vida de todos os homens e a minha própria vida não são mais do que sonhos de um espírito eterno, bons e maus sonhos, de que cada morte é o despertar.

– Schopenhauer, do livro “‘Dores do Mundo‘ – capítulo ‘Arte‘”. [tradução Albino Forjaz de Sampaio]. Edições de Ouro, 1985.

 

*Texto extraído do site: revistaprosaversoearte

Confira o texto na íntegra Aqui

13 casais que são a prova de que o amor eterno realmente existe

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O amor não é fácil. É claro que no começo tudo são rosas, mas realmente é necessário um vínculo especial para se tornar um casal e cultivar o amor por bastante tempo. Nesse sentido, o poeta e jornalista Leandro Flores preparou uma lista 13 casais inspiradores que provam que realmente o amor existe e vale apena sim acreditar nesse sentimento.

 

Foram 13 casais, com diferentes histórias, inclusive com uma belíssima surpresa ao final: o casal mais antigo do mundo, com 86 anos de casados. É muito, mas muito tempo juntos, não é mesmo?

O vídeo é muito lindo e você vai adorar. Compartilhe, então, com o seu amor, com os seus amigos, filhos, netos, enfim. Vamos espalhar o amor e os bons exemplos, já que hoje em dia, as relações são tão vazias e superficiais.

*Referência de pesquisa: awebic/Autoria de imagem: desconhecida

Vídeo: Tarcísio Meira deixou mais que saudade, deixou uma história inesquecível

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Olá, pessoal, tudo bem?

O escritor, jornalista e produtor do canal Café com Flores, Leandro Flores fez uma linda homenagem ao grande e inesquecível ator, diretor, Tarcísio Meira que morreu na última quinta-feira (12/08), vítima do Covid/19.

Tarcísio foi um Ícone da dramaturgia e um dos maiores galãs da história do Brasil, ele estava internado na UTI do (hospital) Albert Einstein. Ator e sua esposa, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, deram entrada no hospital em 6 de agosto; segundo o último boletim informado é que ela deve ter alta em breve.

Bom, estamos na torcida, né, para que a Glória de Recupere logo e lamentamos profundamente a morte desse gigante da dramaturgia brasileira.

Foto: Divulgação

Atletas do Nordeste são responsáveis por 5 das 7 medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil

A mensagem do jogador Matheus Cunha na final do futebol olímpico, no Japão, voltada para as crianças de João Pessoa foi simbólica: “confiem, sempre dá”, dizia ele. Vale para todo o Nordeste, a região mais discriminada e escassa em recursos do país. Mas mesmo assim, com o mínimo de investimentos, saiu daqui as condições para que o Brasil alcançasse sua melhor marca em Olimpíadas. Foram cinco das sete medalhas de ouro conquistadas, contabilizando aqui, também, o futebol, que teve o pessoense Matheus Cunha abrindo o placar na final contra a Espanha.

Entre outros atletas, a seleção masculina ainda conta com outro paraibano, o goleiro Santos. O zagueiro pernambucano Nino levou uma bandeira do estado para a solenidade de entrega das medalhas. Nos esportes individuais, o potiguar Italo Ferreira (surfe) foi o primeiro a subir no lugar mais alto do pódio. Foi seguido dos baianos Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem) e Hebert Conceição (boxe). Outra baiana, Bia Ferreira, conquistou a prata durante a madrugada no boxe.

Confira o texto na íntegra no site do Suetoni

Foto: Divulgação