Viajantes do tempo. O remetente e o destinatário.
Tudo que jogamos contra o vento vem ao nosso encontro.
Somos o próprio reflexo que vemos no espelho e além dele.
Somos a vida e a morte. O tudo e também o nada.
Somos idealizadores. Sonhadores. Propagadores.
Feitos de inocência num mundo de regras. Maldosos ou bondosos – no tempo exato.
Ora oferecemos riscos, ora somos a mais perfeita das ternuras.
O ponto de encontro está em cada um de nós. Encontrar-se é o desafio. Entender-se sagrado é o caminho.
Enxergar além de, é o que falta.
Permitir-se acolher o irmão e entender que ele é tão frágil e tão forte como nós é a meta.
Que ninguém é melhor do que ninguém. No final das contas somos, pó.
Nem sempre intactos. Nem sempre puros.O importante é buscar, olhar para dentro de si e observar
que o mundo é benção, que somos filhos da Graça – temos a divindade dentro de nós…
*Nas redes sociais, este texto é atribuído a São Tomás de Aquino, mas a verdadeira autoria é de Vitor Ávila.
Imagem: Pixabay
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