A mensagem do jogador Matheus Cunha na final do futebol olímpico, no Japão, voltada para as crianças de João Pessoa foi simbólica: “confiem, sempre dá”, dizia ele. Vale para todo o Nordeste, a região mais discriminada e escassa em recursos do país. Mas mesmo assim, com o mínimo de investimentos, saiu daqui as condições para que o Brasil alcançasse sua melhor marca em Olimpíadas. Foram cinco das sete medalhas de ouro conquistadas, contabilizando aqui, também, o futebol, que teve o pessoense Matheus Cunha abrindo o placar na final contra a Espanha.
Entre outros atletas, a seleção masculina ainda conta com outro paraibano, o goleiro Santos. O zagueiro pernambucano Nino levou uma bandeira do estado para a solenidade de entrega das medalhas. Nos esportes individuais, o potiguar Italo Ferreira (surfe) foi o primeiro a subir no lugar mais alto do pódio. Foi seguido dos baianos Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Isaquias Queiroz (canoagem) e Hebert Conceição (boxe). Outra baiana, Bia Ferreira, conquistou a prata durante a madrugada no boxe.
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