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“O menino do pijama listrado”: uma história que nos ensina a amar acima das ideologias

“O Menino do Pijama Listrado” é um filme ambientado na Alemanha nazista, baseado no livro de John Boyne, publicado em 2006. O livro narra a história de duas crianças que se encontram em um ambiente hostil. Um deles é filho de um soldado nazista de alto escalão (Bruno) e o outro é uma criança judia (Schmule). Ambos foram criados com valores e ideologias diferentes, mas o amor de um amigo era mais valiosos do que isso .

Em pleno holocausto, essas crianças deixaram suas ideologias de lado e começaram uma bela amizade cercada por uma enorme inocência que os levou a ter o relacionamento mais aplaudido e lembrado na tela grande. E por que todo esse sucesso? É que a história fala sobre a era mais desagradável, humilhante e horrível que a humanidade viveu. No entanto, e dada a posição existencial de cada criança, nada disso importava e os laços de amizade a cada dia mais se fortaleciam.

Psicologicamente, cada personagem tem uma perspectiva diferente do mundo ao seu redor. Então conheceremos em profundidade o comportamento dos personagens, especialmente o dos pequenos.

“O Menino do Pijama Listrado”: O que passava pela mente de cada um?
A sociedade está envolvida em muitos problemas e o que gerou essa falta de controle se baseia principalmente em nosso comportamento. Quando criança, um dos valores mais prevalentes foi a honestidade e a consciência, isso nos fez ver o mundo com olhos de igualdade, sem diferenças ou superioridade. Portanto, a conexão com o filme e as crianças ganhou força na platéia. Mas como eles superaram suas diferenças do ponto de vista psicológico? Aqui está uma explicação:

O garoto de pijama listrado – Bruno, 8 anos
Bruno é um personagem do filme, criado em um ambiente de ideologia nazista. Seus valores se concentravam em ver o outro como um inimigo da morte e, se ele era judeu, o sentimento era maior. Sua família era composta por um pai de alto escalão nas fileiras nazistas. Sua mãe, uma mulher convencional que seguiu as instruções do marido.

Sua irmã, em plena puberdade, muda o mundo das bonecas com símbolos nazistas e adota um comportamento alinhado à ideologia. O garoto Bruno, enquanto isso, é tão inteligente e atento que pode percebe certos conflitos e mudanças na família. Não apenas morava em uma casa nova, mas às novidades que o cercavam.

Sua curiosidade o leva ao fundo da fazenda, onde encontra Schmule, o garoto de pijama listrado. Ao vê-lo, ele percebe outros elementos além dele, como suas roupas, que não tinham cabelos e estavam desnutridos. Por tudo isso, o garoto Bruno procura ajudá-lo e cria uma bela amizade cheia de conflitos e dúvidas. No entanto, Bruno viu além e encontrou um novo amigo naquela vida desolada que ele tinha.

Por que isso aconteceu? Quando crianças, nosso comportamento é diferente de quando crescemos. Esquecemos as diferenças e nos concentramos em ser felizes. Para eles, esse processo de busca de bem-estar é mais simples, porque eles veem tudo igual. Não há discriminações e sua mente está focada em fazer amigos. Eles não vêem ideologias e seus valores se concentram na amizade, no compartilhamento e na ajuda.

“UMA COISA É CERTA, FICAR SE SENTINDO MISERÁVEL, NÃO TORNARÁ AS COISAS MAIS ALEGRES”.

Cena do filme O menino de pijama listrado

O garoto de pijama listrado – Schmule, 8 anos
Para Schmule, a vida era diferente. Sua infância foi perturbada desde tenra idade, vivendo com medo a cada segundo. Mas esse sentimento desapareceu em segundos quando ele fortaleceu os laços com Bruno, seu amigo atrás das grades. Em sua mente, havia um bloco geral de tudo o que havia acontecido ou o que poderia acontecer.

No caso de Schmule, não havia espaço para planejamento futuro nem para viver um presente feliz . Não enquanto ele estava trancado em sua realidade. Bruno o fez escapar dela, fazendo com que qualquer ideologia existente desaparecesse. Para eles, sua amizade era superior a qualquer distância, barra ou valores propagados.

Essa criança tinha traumas e cicatrizes difíceis de curar por conta própria. A amizade com Bruno fez com que se sentisse valioso, fora de perigo e com muita coragem. Essa combinação de sentimentos e valores gerou uma força incrível que os levou a morrer juntos. Obviamente, sob o manto de uma bela amizade que superou qualquer tipo de obstáculo, mesmo o do Holocausto.

O garoto de pijama listrado Como foi seu comportamento?


A infância de cada criança foi semelhante, sua maneira de agir e se comportar explica que suas vidas foram marcadas por ódio, confusão e desespero . Embora em Schmule, a criança judia, seus valores não tenham mais valor ou significado. Para ele, medo e confusão foram os que invadiram sua mente, gerando esse comportamento. Para Bruno, que brigou entre o que sua família lhes contou e o que viu, houve apenas confusão.

Aqui a honestidade prevaleceu porque ele entendeu o que era bom ou o que ele podia fazer e o que não era . Ele entendeu que deve fazer o que diz e não prometer algo que não será capaz de realizar. Ensinar esse valor às crianças é essencial e formará conhecimento, habilidades, sentimentos e emoções nelas. Tudo isso os levará a serem honestos.

“TEMOS QUE PROCURAR FAZER O MELHOR DE UMA SITUAÇÃO RUIM”.

Os psicólogos recomendam que a infância não seja perturbada por ideologias que apenas confundem e moldam uma criança de forma errada. É essencial transmitir-lhes valores e deixá-los crescer para que eles decidam com mais firmeza o que querem ser. Se você tiver problemas com seus filhos, procure os profissionais de psicologia que o guiarão para superar com mais segurança essa crise e o comportamento dos pequenos da casa.

Traduzido e adaptado do site Mente Assombrosa, escrito pela psicóloga venezuelana Cilaura Vilchez.

 

*Autoria de imagem: desconhecida/divulgação

 

Em entrevista polêmica, Milton Nascimento declara que “música brasileira está uma merda”

Após repercussão, conta oficial do cantor no Instagram amenizou declaração e citou jovens talentos

O cantor e compositor Milton Nascimento, 76 anos, fez algumas declarações fortes em  entrevista publicada neste domingo (22) no jornal Folha de S.Paulo pela colunista Monica Bergamo. Suas críticas foram à qualidade da música atual produzida no país.

— A música brasileira tá uma merda. As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria – opinou Milton. Emendando: — Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade (de cantar) sobre amizade ou algo que seja. Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição.

Milton, todavia, cita à colunista os nomes de Maria GadúTiago Iorc e Criolo como músicos de que gosta na atual geração. A entrevista repercutiu neste domingo em redes sociais, mas sem contestações veementes. Milton Nascimento era o 19º assunto mais debatido no Twitter no Brasil no final de tarde de domingo (22).

Cinco horas depois de publicar uma foto da entrevista em seu perfil oficial no Instagram (@miltonbitucanascimento), a conta do músico fez uma segunda postagem amenizando o título da entrevista e citando outros nomes admiráveis, porém, na sua visão, fora do “mainstream do mercado nacional”. Por isso não foram citados. Diz o texto: 

“Fora do contexto, o título de uma reportagem pode levar o leitor a conclusões equivocadas. A frase escolhida para a manchete da entrevista que Milton Nascimento deu à jornalista Monica Bergamo se refere exclusivamente à música feita no mainstream do mercado nacional, consumida pela massa. E só a ela. Justamente por isso, os únicos citados por ele como contra-exemplo foram Maria Gadú e Tiago Iorc, dois dos raros artistas talentosos que transitam nesse universo industrial. Bituca jamais se referiu à nova geração brasileira que, à parte do mainstream musical, tem construído a melhor música desse novo tempo.”

https://www.instagram.com/p/B2uSBSXBZPA/?utm_source=ig_embed

Prestes a receber um prêmio da União Brasileira dos Compositores, Milton comenta ainda que não anda “com muita vontade de compor” por estar “meio triste com a vida”:

— Não com a minha vida, mas com o geral. Quero acreditar, mas não acredito muito no mundo. Principalmente na burrice, na política. Para compor não tenho tido inspiração, não — disse Milton à colunista.

O músico conta ainda que foi incentivado a não deixar de cantar pelo ex-presidente uruguaio, José Mujica.

— Uma hora ele perguntou para mim: ‘Como está a política no Brasil?’ Eu falei: ‘Tá uma merda. Dá vontade até de parar de tocar’. Ele respondeu: ‘Não. Nunca pare de cantar. Porque a música é a coisa que pode salvar o mundo’ — contou.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br

Foto: Divulgação 

“O cachorro escuta tudo”, inclusive a sua lágrima antes de cair

Um cachorro escuta quatro vezes melhor que uma pessoa. Assim escuta a 8 metros o que o homem só escuta a 2 metros. Ele detecta a origem do som com precisão, em apenas 0,06 segundo.

Você nem entrou em casa e o cachorro já ouviu você chegando. Você mal acordou, pisou o pé dentro do chinelo e o cachorro já corre para a porta do seu quarto. Você vive querendo entender o que ele está descobrindo – porque ele flagra os sons de insetos, da água correndo, do vento mudando a sua direção, dos subterrâneos, das paredes. Escuta o que até aquele instante parece invisível.

De repente, a cabeça dele se inclina para um lado, como se ele estivesse de pé, em vigília, por um novo movimento. É um profeta do que surgirá. Pois alcança uma frequência entre 10 a 40.000 Hz, inacessível para a escala humana, presa entre 16 e 20.000 Hz.


Não são fantasmas, são ruídos vivos se formando em grandes distâncias.

O cachorro prostra-se em sentinela e late para algo que não aconteceu. Só não aconteceu para você, para ele aconteceu.


Antes do celular tocar, ele olha para o seu celular. Antes de algum objeto quebrar no chão, ele olha para os seus braços. Antes do interfone vibrar, ele olha para o interfone.

O cão tem uma hipersensibilidade auditiva. Um relâmpago é um terremoto para ele. Uma colisão de carros ao longe é uma colisão de trens.

O cachorro escuta, inclusive, a sua lágrima, antes de cair, o batimento do seu coração alterado, uma dor antes de ser palavra, e vem lamber o seu rosto e lhe oferecer conforto.

cão ouvindo
Foto: pixabay

Dá para entender agora a violência que são os fogos de artifício para os cachorros?

Por: Fabricio Carpinejar

Fonte: Osegredo

VALORIZE QUEM ESTÁ SEMPRE AO SEU LADO

Ele é aquele que te beija e te abraça (…)

(…) Que te abriga nos ombros ou nas costas, fazendo mil e uma palhaçadas.

Que te faz sorrir, mesmo naquele dia péssimo em que você prefere morrer.

É aquele que dá “aquela moral”, muitas vezes até exagerada sem você merecer.

É o único que tem coragem de falar abertamente quando te flagra fazendo algo errado. E tem a humildade de pedir desculpas quando perceber que também errou…

Que vibra com cada vitória que você conquista (com sinceridade de alguém que torce verdadeiramente pelo o seu sucesso)…

Quem é ele? Ele é o seu melhor amigo (a);

Se você tem um amigo assim, valorize-o, pois, os amigos ‘verdeiros’ estão cada vez mais raros (…)

FLORES, 2010

*Texto escrito originalmente em 2010, mas modificado em 2019 para atender uma categoria específica de postagens.

Veja o vídeo do poema original:

https://www.youtube.com/watch?v=vRxv4vge9sA
Canal “Flores na TV”

Veja mais videos Aqui

Imagem: Pixabay 

 



Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…



A idiotização da sociedade como estratégia de dominação

Por Fernando Navarro

As pessoas estão tão imbuídas no sistema estabelecido que não conseguem conceber alternativas aos critérios impostos pelo poder.

Para conseguir isso, o poder usa o entretenimento vazio, com o objetivo de aumentar nossa sensibilidade social e se acostumar a ver a vulgaridade e a estupidez como as coisas mais normais do mundo, incapacitando-nos de alcançar uma consciência crítica da realidade.

No entretenimento vazio, explora-se ao máximo a mesmice de conteúdos sem nexo, como se pode ver constantemente na televisão ou na exploração massiva de shows musicais com “cantores” pre fabricados para esses fins. O futebol também serve como objeto de alienação, sendo assim, através deste, uma maneira eficaz que tem o sistema estabelecido para abortar a sociedade.

Imagem: Autoria Desconhecida

As “redes sociais” potenciam o “ser digital” (expressão de Will Storr): um ser narcisista, exibicionista — e, sem surpresas, permanentemente insatisfeito. Como no mito de Narciso, todos estamos apaixonados pelo reflexo da nossa imagem.

Nesta subcultura do entretenimento vazio, o que é promovido é um sistema baseado nos valores do individualismo possessivo, no qual a solidariedade e o apoio mútuo são considerados algo ingênuo.

No entretenimento vazio, tudo é projetado de modo que o indivíduo suporte estoicamente o sistema estabelecido sem questionar. A história não existe, o futuro não existe; apenas o presente e a satisfação imediata que o entretenimento vazio procura.

Por isso, não é estranho que proliferem os livros de auto-ajuda, o autêntico slop psicológico, ou o misticismo de Coelho, ou variantes infinitas do clássico “como se tornar um milionário sem esforço”.

Em última análise, o que está envolvido no entretenimento vazio é a ideia de nos convencer de que nada pode ser feito: que o mundo é como é e é impossível mudá-lo, e que o capitalismo e o poder opressor do Estado são tão naturais e necessários como a força da gravidade em si. É por isso que é comum ouvir: “É algo muito triste, é verdade, mas sempre houve oprimidos pobres e ricos opressores e sempre haverá. Não há nada que possa ser feito “.

Imagem: Pixabay

O entretenimento vazio alcançou a extraordinária façanha de tornar os valores do capitalismo também os valores daqueles que são escravizados por ele. Isso não é algo recente, La Boétie, no longínquo século 16, viu isso claramente, expressando seu estupor em seu pequeno tratado Sobre a servidão voluntária, em que ele afirma que a maioria dos tiranos perdura apenas devido à aquiescência de próprio tiranizado.

O sistema estabelecido é muito sutil, com suas estupidências forja nossas estruturas mentais e, para isso, usa o púlpito que todos temos em nossos lares: a televisão. Nela não há nada que seja inocente, em todos os programas, em todos os filmes, em todas as notícias, sempre exala os valores do sistema estabelecido, e sem perceber, acreditando que a vida real é assim, eles introduzem seus valores em nossas mentes.

Entretenimento vazio existe para esconder a relação óbvia entre o sistema econômico capitalista e as catástrofes que assolam o mundo. É por isso que há a necessidade de um espetáculo vazio: de modo que enquanto o indivíduo se recusa a chafurdar no lixo que o alimenta na televisão, ele não vê o óbvio, não protesta e continua a permitir que os ricos e poderosos aumentem seu poder e riqueza. enquanto os oprimidos do mundo continuam sofrendo e morrendo em meio a existências miseráveis.

Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo. Porque o seu objetivo não é outro senão criar uma sociedade de homens e mulheres que abandonam os ideais e aspirações que os tornam rebeldes, para se contentarem com a satisfação de necessidades induzidas pelos interesses das elites dominantes. Assim, os seres humanos são despojados de toda a personalidade, transformados em animais vegetativos, sendo completamente desativados a velha ideia de lutar contra a opressão, atomizada em um enxame egoísta desenfreado, deixando as pessoas sozinhas e desligadas umas das outras mais do que nunca, absorvidas a exaltação de si mesmas.

Se continuarmos permitindo que o entretenimento vazio continue modelando nossas consciências e, portanto, o mundo à vontade, isso acabará nos destruindo.

Assim, dessa forma, os indivíduos não têm mais energia, para mudar as estruturas opressivas (que não são percebidas como tal), não têm mais força ou coesão social para lutar por um novo mundo.

No entanto, se quisermos reverter essa situação de alienação a que estamos sujeitos, apenas à luta permanece como sempre, só podemos nos opor a outros valores diametralmente opostos aos do vazio, para que surja uma nova sociedade. Uma sociedade em que a vida dominada pelo absurdo do entretenimento vazio é apenas uma lembrança dos tempos estúpidos em que os seres humanos permitiam que suas vidas fossem manipuladas de maneira tão obscena.

Artigo escrito por Fernando Navarro do site La Haine 

*Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens usadas neste post. 

Aleluia – por Rob Landes e Aubry Pitcher

https://www.youtube.com/watch?v=csW8hp1-PiU

Pai eu quero te amar
Ouvir as batidas do seu coração
E me derramar
Aos seus pés
mais perto eu quero estar senhor
e te adorar
com tudo que sou
e me render
glória e Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar
Ouvir as batidas do seu coração
E me derramar
Aos seus pés
mais perto eu quero estar senhor
e te adorar
com tudo que eu sou
e me render
glória e Aleluia Aleluia, Aleluia Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar
Ouvir as batidas do seu coração
E me derramar
Aos seus pés
mais perto eu quero estar senhor
e te adorar
com tudo que sou
e me render
glória e Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia Pai eu quero te amar
Ouvir as batidas do seu coração
E me derramar
Aos seus pés
mais perto eu quero estar senhor
e te adorar com tudo
que eu sou
e me renderglória e Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia

Fonte: Musixmatch

Compositores: Shimrit Or / Kobi Oshrat-VentooraLetra de Hallelujah © WB Music Corp., Sony/ATV Songs LLC, Universal, Sony/ATV Sounds LLC, Cookaway Music Ltd., Turtle Victory, Bad Monk Publishing, Sm Ent. Co. Ltd., Songs From The Indigo Room, BMG Silver Songs, Teddy Geiger Publishing LLC, Music Of Big Deal, Turtle First Music, The Family Songbook, Gogly Music Publ, Tunecore Digital Music, Tg Worldwide Publishing, Universal Music Mgb Songs, WORD MUSIC, LLC, UNIVERSAL – POLYGRAM INTERNATIONAL PUB INC, SOULWRITER MUSIC COMPANY, INC., WORDSPRING MUSIC, LLC, EMI CHRISTIAN MUSIC PUB OBO HILLSONG, SONY/ATV SONGS LLC OBO BAD MONK PUBLISHING, KOBALT MUSIC PUB AMERICA OBO MASTER MISTRESS MUSIC LLC

 

*Autoria de imagem: desconhecida

 

 

Curta, sinta, inspire-se!

Drummond: Não se mate

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam, .
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.

 

ANDRADE, Carlos Drummond de. “Brejo das almas”. In:_____. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

“Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las da sua vida, pois a dificuldade é maior depois para removê-las.”

Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…

Leandro Flores

Imagem: Pixabay

 

Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

“Felicidade é ter sempre razão para sorrir.”

A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.

Leandro Flores

Imagem: Pixabay 



Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…



 

Então tá, né! Fazer o quê?

É ruim ter que dizer isso, né? O mundo parece que acaba naquele instante.

Você ter que concordar com algo que na verdade não queria concordar. Mas você concorda mesmo assim porque não tem outra escolha. Fazer o quê? 

Às vezes, a gente quer tudo; ser famoso (a), ter muito dinheiro, ter várias namoradas (os), ser importante, ser feliz e esquece que nem tudo é do jeito que queremos.  Logicamente não existe esse lance de predestinação. Acho que sonhos são conquistados e não herdados. Se quiser ser algo tem que lutar para ser e não aceitar que seu destino foi traçado e que você não pode mudá-lo porque alguém quis assim.

O que não pode é ser tudo ao mesmo tempo.

Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…


Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las da sua vida, pois a dificuldade é maior depois para removê-las.


 

A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.

É simplesmente viver…

Foto: Pixabay

Mas temos que estar preparados para a infelicidade também, porque, se para ser feliz basta viver, para ser infeliz também.

Então, quando as coisas não saírem do jeito que você planejou, apenas diga: “Então tá, né! Fazer o quê?”

E vá à luta.

*Texto escrito em 2010.

Por: Leandro Flores

Fotos: Pixabay

 

Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…