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Frases de Outubro Rosa para se conscientizar sobre essa luta

O mês de Outubro está acabando, mas a prevenção é o ano inteiro. Não se esqueça disso!

Você sabia que 95% dos casos de câncer de mama com diagnóstico precoce têm cura? É por isso que o autoexame é tão importante e garante que você seja a primeira a saber se tem algo errado. As frases de Outubro Rosa são ideais para te conscientizar sobre essa luta. Confira e compartilhe essa ideia com as mulheres ao seu redor!

O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!

 

 

 

 

“Nem toda princesa usa coroa, algumas usam lenços.”

 

Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!
Fotos: Freepik




 

“A prevenção é o melhor caminho. Junte-se a essa luta você também!”

 

 

 

Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!
Fotos: Freepik



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“Que a sua vida seja sempre alegre, saudável e rosa. Lute contra o câncer de mama!”

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É hora de se tocar! Não deixe sua saúde para depois. Faça o autoexame e cuide do seu corpo.

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Valorize sua vida e o seu bem-estar. Faça que sua saúde seja uma prioridade.

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Você não está sozinha. A luta contra o câncer de mama é de todas nós. Juntas somos mais fortes!

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Prevenir-se é a melhor maneira de levar uma vida cor-de-rosa.

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Em outubro, vista-se de rosa e amor!

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Não deixe que a correria do cotidiano te faça esquecer de cuidar da própria saúde. Cuida-se, ame-se, previna-se!

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Nem toda rainha usa coroa, algumas usam lenços!

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Sinta seu corpo, ouça seu médico, reveja seus conceitos e vá além do seu tempo. Vida plena é o seu direito!

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O apoio emocional é a chave do sucesso contra o câncer.

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Declare seu amor por você mesma. Previna-se.

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Você é a protagonista da sua vida. Se cuide!

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Ninguém sabe te tocar tão bem como você mesma. Faça o autoexame! Mayara Benatti

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Câncer de mama é papo sério. Previna-se, toque-se!

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Outubro Rosa: abrace essa luta e incentive outras mulheres a entrar na batalha.

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SE CONHEÇA, SE AME, SE CUIDE!

 

 

Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!

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Confira mais mensagens e frases Aqui.

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As informações foram retiradas do site (NS PUBLICAÇÕES), (Dicas de mulher) e (Belas mensagens)

 

 

 

 

‘O mar é minha vida, não posso ver esse horror e não fazer nada’: os voluntários que estão limpando o óleo do mar no ‘braço’

Desde às 6h, as mensagens não param de apitar no celular do salva-vidas Lucas Nelli. Mas essas que acabam de chegar, às 8h56 da sexta-feira, são aquelas que ele não gostaria de ver — o que é inevitável.

Direto da praia da Pedra do Sal, a 800 metros do Farol de Itapuã, em Salvador, uma amiga manda fotos com a situação de momento.

A maré alta da madrugada carregou pra cima das pedras o óleo cru que invade o litoral do Nordeste desde 30 de agosto. As algas estão cobertas pela lama negra e as pelotas sólidas de óleo boiam nas piscinas naturais, que começam a secar com a descida da maré.

 

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Previamente preparado, Lucas ruma direto à praia. Ali, serão horas sob o sol forte e a uma temperatura de 30º C — com sensação mais elevada —, envolto numa atmosfera carregada de toxinas e odor de betume. E ele faz isso voluntariamente.

“O mar é minha vida. Eu sou salva-vidas, surfista e desenvolvo uma terapia pessoal no mar. Não posso ficar vendo esse cenário de horror e não fazer nada. Eu tô há dias sem dormir direito, estressado, acordo já com 500 mensagens no celular, mas é isso mesmo. Fazer o quê?”, resigna-se Lucas.

Como salva-vidas, sua escala prevê que ele trabalhe quatro dias e folgue quatro. Esta semana, a folga foi ocupada integralmente pela limpeza de praias.

“Eu pedi pra meu irmão pegar minha filha na escola hoje. A gente vai se organizando, contando com ajuda de amigos e familiares, pra conseguir colar aqui.”

Com Farol de Itapuã ao fundo, voluntários trabalham na limpeza do óleo em Salvador
Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasil

Neste sábado (19), Lucas volta à escala do serviço, na praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas — cidade vizinha a Salvador, onde o óleo também chegou, mas em menor intensidade.

“Eu vou ficar de olho no mar, mas limpando. E peço ajuda a todo mundo que passa. Tem que ser assim. Se a gente for esperar o poder público, já era”.

Amigos e voluntários formam o grupo ‘Guardiões do Litoral’

Lucas faz parte de um grupo que surgiu na capital baiana há oito dias, com o objetivo de limpar as praias, mangues e estuários tocados pelo óleo em Salvador e cidades próximas.

Batizado de Guardiões do Litoral, o grupo começou com apenas cinco amigos e amigas praticantes de surfe. Em seguida, todos buscaram conhecidos que morassem em diferentes praias, ampliando o raio do monitoramento.

No dia 12, fizeram o primeiro mutirão de limpeza. Depois disso, com a chegada de cada vez mais óleo nas praias de Salvador, não foi mais possível parar.

“Já tiramos baldes e baldes dessa lama daqui. Mas a maré jogou o óleo pra cima da pedra, o sol esquentou, isso gruda. Como é que limpa?”, lamenta Juvenal Gordilho, que tem dado plantão na Pedra do Sal.

Ele é professor de jiu-jitsu e atua na reciclagem de óleo de cozinha para produção de sabonetes. Mas, nos últimos dias, interrompeu todas as atividades para priorizar o trabalho nas praias.

“Além de todo o esforço, temos uma corrida contra o tempo, porque quando a maré sobe, já foi, só no outro dia. Às vezes, dá a sensação de que estamos enxugando gelo, mas não vamos parar.”

Para otimizar a corrida contra o tempo, os Guardiões criaram alguns métodos.

Esta semana, definiram monitores para cada região do litoral. Quando a maré começa a baixar, eles vão às praias de sua responsabilidade e compartilham nos grupos de voluntários fotos e vídeos feitos com o aplicativo Timestamp, que mostra o local exato e a hora em que aquele registro foi feito, evitando alarmes falsos e facilitando a vida de quem vai chegar para ajudar.

A partir das imagens, define-se a área mais contaminada do dia e as mensagens começam a se espalhar, instigando tantas pessoas quanto for possível para aproveitar a baixa da maré e colocar, literalmente, a mão no óleo.

Criado na terça-feira (15), o perfil dos Guardiões do Litoral no Instagram reuniu mais de 5 mil seguidores em 72 horas.

Nesta sexta (18), 25 voluntários participaram do mutirão na Pedra do Sal, que contou ainda com homens da Marinha e da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).

‘É importante mobilizar as pessoas porque quanto mais gente, mais rápido tira o óleo’, diz Pâmela Seccon
Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasi

Entres os voluntários, estava o casal Pâmela Seccon e Flávio Bustani. Foi o segundo dia de atuação deles. Na quinta-feira, participaram da retirada de óleo na praia do Rio Vermelho, a poucos metros da faixa de areia que, todo dia 2 de fevereiro, é tomada por pessoas na Festa de Iemanjá – e de onde saem os presentes enviados para a Rainha do Mar das religiões de matriz africana.

“Aqui tem bastante gente. No Rio Vermelho, só tinha eu, Flávio e o pessoal da Limpurb. É importante mobilizar as pessoas porque quanto mais gente, mais rápido tira o óleo”, diz Pâmela.

Ela descreve a limpeza como um trabalho de luta contra a substância.

“É uma trabalheira, porque a gente tira o óleo, mas ele esquenta com o sol, vai derretendo, rasga o saco, fura o balde. Tem que ter paciência”.

Ela é pesquisadora e Flávio, produtor cultural. Ambos deixaram os compromissos de lado para colaborar com a limpeza.

“Só quero ver se não vai aparecer o culpado por isso. Olhe o estado das nossas praias, o cheiro que tá aqui”, diz Flávio, de frente para a bancada de pedra coberta de óleo.

‘O jeito é nos juntarmos para limpar’

Grupos de voluntários usam aplicativos para se comunicar sobre locais danificados e com equipes atuando
Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasil

“Muita gente está espalhando nossas informações e dicas, o que tem atraído mais voluntários. Isso nos dá força, traz energia no meio da situação crítica. Enquanto cidadãos, aumenta a sensação de pertencimento, de união, mesmo que seja num momento tão triste”, diz Mariana Thevenin, uma das articuladoras do movimento.

Mariana, que é oceanógrafa física, explica que é de domínio público o mapeamento detalhado do litoral brasileiro, feito pelo Ministério do Meio Ambiente, com indicação dos pontos sensíveis da costa em diferentes níveis.

Essas informações, afirma ela, deveriam ser usadas numa crise como a de agora, o que não vem sendo feito.

“Estamos no meio de uma catástrofe e não vemos ações robustas do governo federal, que, através da Petrobras, é quem dispõe da estrutura para fazer a contenção do óleo antes de chegar na praia e, depois que já chegou, deveria acionar empresas especializadas neste tipo de limpeza. Não era nem pra Limpurb estar fazendo isso. Mas, cadê? Alguém já viu algum barco com as bóias de contenção aqui? O óleo já entrou na Baía de Todos os Santos e fica por isso mesmo. O jeito é nos juntarmos pra ir limpar”, diz.

Nesta sexta, o Ministério Público Federal (MPF), com aval dos procuradores dos noves estados nordestinos, entrou com uma ação contra a União alegando omissão no caso da manchas de óleo. O pedido é que, em 24 horas, seja colocado em prática o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água. A multa diária prevista é de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.

Classificando o episódio como o maior desastre ambiental da história no litoral brasileiro, o MPF afirma que a União tem protelado medidas protetivas, sem atuar de forma articulada.

“Afinal, tudo que se apurou é que a União não está adotando as medidas adequadas em relação a esse desastre ambiental que já chegou a 2.100 quilômetros dos nove estados da região”, diz a ação.

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia, Rodrigo Alves, afirmou à BBC News Brasil que “neste momento, a limpeza das praias é o que tem se mostrado mais eficaz”. O Ibama é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Segundo Alves, como o óleo se move sob a superfície do mar, o que dificulta a sua visualização em sobrevoos e por satélite, “é difícil prever onde montar as bóias de contenção”.

“Além disso, nem todo local é apropriado para colocar as boias”, completa.

Questionado se, mesmo sem a previsão exata, não seria o caso de garantir a proteção em zonas sensíveis onde fosse possível instalar a contenção, como estuários e entradas de manguezais, Alves voltou a dizer que o mais eficiente tem sido as limpezas depois que o óleo toca a costa.

Em visita ao trabalho de limpeza na Pedra do Sal, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, afirmou que vai manter a mobilização da Limpurb pelo tempo que for necessário, “sem fazer contas”.

“Nossos homens só saem das praias quando estiver tudo 100% limpo. É claro que isso tem um ônus, causa um prejuízo ao erário, que deve ser cobrado do responsável pela causa primária desse vazamento, que ainda não foi descoberto”, afirmou Neto.

“Não vou polemizar sobre responsabilidades de governos, seja estadual ou federal. A nossa preocupação, nesse momento, é com a retirada desse óleo cru das praias e sua devida destinação”, completou.

Somente nesta sexta, quase 11 toneladas de óleo foram retiradas de seis praias de Salvador. Desde o início da aparição das manchas na capital baiana, já foram aproximadamente 91 toneladas.

Voluntária pede licença do trabalho para participar de limpeza

A fotógrafa Isabel Sant’Ana descreve cenário ‘assustador’ em manguezal
Foto: Pedro Accioly / BBC News Brasil

A fotógrafa Isabel Sant’Ana juntou-se aos Guardiões do Litoral logo no primeiro momento, após ver uma postagem do engenheiro Arthur Sehbe.

No sábado, dia 12, ela partiu para uma ação de limpeza na praia de Itacimirim, Litoral Norte da Bahia, a 75 quilômetros de Salvador. Lá, encontrou algumas pelotas na areia, mas ficou chocada mesmo ao chegar na barra do Rio Pojuca, onde há um extenso manguezal.

“Era assustador, eu comecei a chorar. Tinham manchas de óleo maiores que uma pessoa. A gente tirava os bolos de óleo dos buracos e quando metia a mão de novo, estavam lá os caranguejos mortos”, conta ela, que durante esta semana chegou a pedir licença do trabalho para participar de uma nova ação.

Na terça, entretanto, Isabel começou a sentir dores de cabeça, ficou com as vias aéreas sensíveis e sem apetite. Ela não tem dúvida: o mal estar foi motivado pelo óleo.

A médica clínica geral e homeopata Mônica Oliveira confirma que esses sintomas são comuns a quem fica muito tempo exposto ao derivado de petróleo, pois ali estão contidos altos níveis de substâncias neurotóxicas.

“É com isso que se produzem colas, removedores, resinas, só que em quantidades bem menores. Aquilo é óleo cru, é muito tóxico.”

A médica sugere que, dentro do que for possível, os voluntários criem uma escala de revezamento nas praias, evitando atuar em dias seguidos. Isto para dar tempo de o corpo liberar a toxicidade antes de receber uma nova carga.

Outra dica é evitar o uso de bebidas alcoólicas e cigarro.

“As drogas, mesmo as lícitas, sobrecarregam o corpo que, neste caso, já está intoxicado pelo óleo. Por isso é bom evitar beber ou fumar neste período, até para conseguir realizar este trabalho por mais tempo”, observa.

No perfil do Instagram, os Guardiões alertam sobre a importância de que os voluntários se protejam para participar da limpeza. É preciso usar luvas, botas de PVC, calças, camisas de manga comprida, pás, peneiras e máscara. Com um detalhe: como o contaminante libera vapores ao ser aquecido pelo sol, o ideal é uso de máscara para gás, ainda que a máscara para poeira já ajude.

Somente a máscara para gás custa, em média, R$ 260. Por isso, os voluntários pedem que empresas que tenham esses itens ou pessoas que possam comprá-los façam doações de equipamentos. Não são aceitas doações em dinheiro.

Em Salvador, os Guardiões garantem o plano de manter a mobilização até que as manchas de óleo parem de aparecer, ainda que este seja um horizonte incerto – já que ainda não se sabe a quantidade de óleo derramado no oceano, assim como a localização exata e a data do derramamento.

Mesmo diante do desastroso quadro, Mariana Thevenin tenta manter o otimismo: “Enquanto for preciso e possível, vamos seguir. Os oceanos e as praias são fundamentais pra gente, seja pela regulação térmica, seja pelo lazer ou pelos alimentos. Vamos continuar cobrando respostas dos governos, mas, enquanto isso, metemos mão. É nossa responsabilidade meter mão”.

As informações são do Portal Terra

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Coringa é ‘terrivelmente’ realista na atual sociedade surtada

“Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta”, escreveu décadas atrás o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984).

Com isso, a loucura do personagem Coringa no filme homônimo, dirigido por Todd Phillips, parece assustadoramente realista, ainda que represente um grau extremo de psicopatia.

O longa protagonizado por Joaquin Phoenix tem sido celebrado por muitos e tratado com cautela por tantos outros.

Seria a obra embalada por múltiplas violências um gatilho capaz de estimular insanos a produzir massacres de inocentes?

Recentes atentados realizados por lobos solitários – como os de El Paso e Dayton, nos Estados Unidos, em agosto – fazem a nova versão do Coringa ser ainda mais humana e também mais perigosa.

Na imprensa norte-americana, o filme-sensação, ganhador do principal prêmio do Festival de Veneza, tem sido associado ao termo ‘terrorismo branco’, em referência ao perfil mais comum de assassinos motivados por ódio: o caucasiano introspectivo de classe média que se sente incomodado ou ameaçado por minorias.

O riso descontrolado e aterrorizante é a marca do desiludido Arthur Fleck
Foto: Divulgação

O insociável e carente Coringa seria, ainda, um ícone para os ‘incels’, abreviação de involuntary celibates (celibatários involuntários), ou seja, homens majoritariamente heterossexuais incapazes de estabelecer de maneira espontânea um relacionamento romântico ou sexual. Esse grupo desperta a atenção de autoridades e estudiosos do comportamento colérico.

No filme, o homem atrás da máscara de palhaço – o comediante desprezado e frustrado Arthur Fleck – é produto e, ao mesmo tempo, sintoma de uma sociedade doente. Mais grave: ele quer ser o expurgador dessa anomalia.

Para isso, atua como uma espécie de justiceiro. É vítima, réu, juiz e executor. Uma confusão mental e comportamental alimentada pela omissão de uma sociedade igualmente doente.

A maioria das pessoas prefere fingir não enxergar um indivíduo com transtorno mental a fim de não se reconhecer nele ou então evitar se sentir na obrigação moral de ajudá-lo ou ainda para se desviar da culpa pela negligência.

A maior parte das pessoas exibe um sorriso falso para disfarçar as dores emocionais
Foto: Divulgação

Diante da insuficiente política de Estado em relação à saúde mental da população, o drama cotado a indicações ao Oscar presta um serviço relevante ao alertar a respeito dos radicalismos aos quais estamos expostos.

Cada pessoa deve, assim como sugeriu Foucault, enfrentar a si mesmo. Assim haverá menor chance de se transformar em um ser fora de controle.

Coringa expõe as possíveis consequências calamitosas do bullying, do desamor e da sensação íntima de fracasso.

Trata-se de uma alegoria com tintas fortes do ‘loser’ americano: o cidadão visto como ‘perdedor’ por não ter conquistado o sucesso financeiro, a felicidade afetiva e o respeito na comunidade.

Independentemente de origem e cultura, há milhares de Coringas à nossa volta – sem maquiagem, porém igualmente prontos a explodir em fúria.

Diante desse risco iminente, a única risada possível a todos nós é a de nervoso.

Texto escrito por Jeff Benício do portal Terra

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Homenagem ao dia do Professor

SER PROFESSOR

Ser professor é:
Acima de tudo um pai, um educador;
É ser um orientador, um construtor de sonhos,
Em meio a tantas dificuldades;
É um sonhador de uma sociedade mais justa
E humana para todos que nela habitam;
É ser um formador de caráter, de ideias e de opiniões;
É um ser que auxilia na formação de mestres e doutores,
Para o percurso da vida pessoal e profissional;
Ser professor é um dom, uma arte e o prazer de ensinar,
Aprendendo com os seus alunos no cotidiano da escola;
Ser professor é árduo mais é história;
Ser professor é um título nobre, uma profissão e um sacerdócio,
Gravado na memória de uma sociedade;
Ser professor é como a presença de um pai e de uma mãe
Orientando seus filhos no seio de uma escola;
Ser professor é ser um instrumento de libertação para salvar uma nação.

Antônio Santana,
Professor e poeta.

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Atenção pais! Criança não tem obrigação de beijar ou abraçar ninguém

Talvez seja quase unânime a ideia de que ser carinhoso, ou carinhosa, é algo muito positivo. E de fato, é. No entanto, ninguém sai abraçando e beijando todo mundo.

Em adultos, o carinho, em termos de contato físico, é comumente restrito ao círculo social de pessoas mais próximas. Isso é muito fácil de verificar. Acontece que – se você é pai ou mãe – talvez esteja obrigando o seu filho pequeno, sem perceber, a acreditar que manter contato físico com alguém, qualquer pessoa, o torna “melhor”, mais aceito, mais bonzinho. E você pode estar fazendo isso, ao ter uma atitude, aparentemente, inofensiva: obrigando-o a beijar e abraçar, ou ir no colo de estranhos.

Aqui uma ressalva: para a criança a intimidade é algo restrito às pessoas que ela convive intensamente. A mãe, o pai, os familiares mais próximos, um ou outro colega de escola. Mesmo que você acredite que aquele parente não é um estranho, aprenda a ver pelos olhos da criança, e perceberá que o familiar é um ilustre desconhecido para ela.

NINGUÉM É OBRIGADO

É comum que as pessoas acreditem que os pequenos têm obrigação de abraçar e beijar todo mundo que pede. Mas pense um pouco sobre a mensagem que está passando à ela.

De novo, vale a empatia: são crianças, em plena formação física, emocional, neurológica, etc. Elas estão aprendendo, todos os dias, sobre como funciona o mundo, quem são elas, como devem se comportar, quais são as regras sociais…

E esse ensinamento pode ser algo tão profundo, que uma criança que aprendeu que pode ser tocada ou que deve tocar – por obrigação, uma outra pessoa – está aprendendo que a vontade dela não deve ser respeitada, e que o corpo não é dela.

Parece absurdo pensar isso de uma atitude tão inofensiva, como beijar ou abraçar uma criança – afinal de contas, uma convenção social como cumprimentar alguém de modo mais “carinhoso”, é algo que faz parte, e sempre fez, da nossa cultura. No entanto, não deveria.

SER EDUCADO E GENTIL NÃO SIGNIFICA TER CONTATO FÍSICO

Se a criança fala que não quer ter contato físico com outra pessoa, ela deve ser respeitada sempre. Com isso, você pai ou mãe, ensina a ela que o corpo dela não pode ser tocado e que ela não deve aceitar que a toquem ou que peçam isso a ela, por obrigação.

É duro, mas o abuso infantil é uma triste verdade que precisa ser dita.

Crianças são seres humanos, e precisam ser tratadas como tal. Elas devem aprender – porque é de pequeno que se ensina essas coisas – que o corpo é delas, e que não deve ser tocado por obrigação ou aceitação, que ser educado e gentil não significa ter contato físico com ninguém, que ela sempre vai poder contar com a empatia dos pais sobre as necessidades delas, e que o contrário disso é desrespeito e agressão.

Por isso, quando aquela tia ou prima distante aparecer em uma festa de família pedindo um beijo para seu filho, pense duas vezes na hora de dizer para a criança fazer isso, e prefira sempre perguntar se ela quer. O mais importante, nesse caso, é respeitar a vontade da criança, e não se ater a uma imposição social, que não faz o menor sentido.

Greenme/ Cíntia Ferreira

“O menino do pijama listrado”: uma história que nos ensina a amar acima das ideologias

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Ser criança é não ter a ânsia de querer ser…

Ser criança é não ter a ânsia de querer ser…
É viver sem se comprometer
com a realidade daqueles que nada são
Não vivem
Não sonham
Não têm imaginação

Ser criança é não se
Contentar com a monotonia
Do mundo…
Com a falta de graça,
de cores, de rumo…
É aproveitar a vida
Cada segundo

(…)

Ser criança é sorrir
Com as coisas
simples da vida
É ter o coração livre
E amar sem medida

FLORES, Leandro, 2017

 

Um feliz dia a todas as crianças (grandes e pequenas).

Leandro Flores

 

Quem foi Nise da Silveira, a mulher que revolucionou o tratamento da loucura no Brasil e virou filme na Netflix.

“Nise – O coração da Loucura”, dirigido por Roberto Berliner e estrelado por Gloria Pires, o longa, baseado no livro Nise – Arqueóloga dos Mares, do jornalista Bernardo Horta, traz um recorte acessível e emocionante da atuação da psiquiatra e sua defesa da arte como principal ferramenta de reintegração de pacientes chamados “loucos”.

Nise da Silveira, psiquiatra alagoana (1905-1999), enxergou a riqueza de seres humanos que estavam “no meio do caminho”. No meio do caminho entre o existir e a dignidade. No meio do caminho entre a loucura e a exclusão total. Entre o aceitável e o abominável.

Essa mulher se rebelou contra a psiquiatria que aplicava violentos choques para “ajustar” pessoas e propôs um tratamento humanizado, que usava a arte para reabilitar os pacientes.

Esquizofrênicos marginalizados e esquecidos puderam ser autores de obras hoje expostas no Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro (RJ). A arte marcou o renascimento daquelas pessoas para a sociedade.

Os ensinamentos de Nise nos falam de uma atualidade que se repete a cada vez que a loucura é estigmatizada e polarizada: é ou não é louco(a). Cobramos de nós mesmos, o tempo todo: sejamos funcionais. Como se não pudéssemos falhar ou viver nossas escolhas fora da curva que definiram para nós.

Nise, essa senhorinha miúda, agigantou a humanidade ao cuidar de brasileiros rejeitados pelo sistema e isolados do convívio. A história dela já foi tema de documentários e do filme Nise – O Coração da Loucura, lançado em 2016 e disponível pela Netflix (Vale a pena assistir).

CENTRO CULTURAL DA SAÚDE/MINISTÉRIO DA SAÚDE

Depois de assistir ao filme, fica evidente, por meio de uma ficção que comove e mobiliza, o fato de que Nise terá sempre nosso respeito e admiração, pois tratou a loucura com carinho e fez dela um motor de vida.

Descobrir a história de Nise é encontrar um pouco de nós mesmos nos momentos em que parecemos não “caber” em nossa própria existência.

Como essa mulher fez a diferença no mundo, listamos algumas razões pelas quais ela merece ser convocada à nossa memória:

Ela foi uma mulher pioneira

Em 1926, ao se formar na Faculdade de Medicina da Bahia, Nise era a única mulher em uma turma de 157 alunos. Ainda na graduação ela apresentou o estudo Ensaio sobre a criminalidade da mulher no Brasil.

Ela deu voz à loucura

“Na época em que ainda vivíamos os manicômios e o silenciamento da loucura, Nise da Silveira soube transformar o Hospital Engenho de Dentro em uma experiência de reconhecimento do engenho interior que é a loucura”, explica à revista Cult Christian Ingo Lenz Dunker, psicanalista e professor titular do Instituto de Psicologia da USP.

Nise era uma defensora da loucura necessária para se viver. “Não se cura além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas muito ajuizadas.”

Ela foi presa política

Nise ficou presa de 1934 a 1936, durante o Estado Novo, acusada de envolvimento com o comunismo. Ela foi denunciada por uma colega de trabalho, que era enfermeira. No presídio Frei Caneca, ela dividiu a cela com Olga Benário, a militante comunista alemã que na época era casada com Luís Carlos Prestes, lembra a revista Cult.

Ela foi citada em um livro do Graciliano Ramos

Na prisão, Nise também conheceu o escritor alagoano Graciliano Ramos, que a cita em seu livro Memórias do Cárcere:

“(…) Lamentei ver a minha conterrânea fora do mundo, longe da profissão, do hospital, dos seus queridos loucos. Sabia-se culta e boa. Rachel de Queiroz me afirmara a grandeza moral daquela pessoinha tímida, sempre a esquivar-se, a reduzir-se, como a escusar-se a tomar espaço.”

Ela implementou a terapia ocupacional no manicômio

Em 1944, Nise passou a trabalhar no Hospital Pedro II, antigo Centro Psiquiátrico Nacional, no Rio de Janeiro. Ela se recusou a seguir o tratamento da época, que incluía choque elétrico, cardiazólico e insulínico, camisa de força e isolamento. Ao dizer “não”, a psiquiatra foi transferida, como “punição”, para o Setor de Terapia Ocupacional do Pedro II. A reportagem da revista Cult lembra que esse era um espaço desprestigiado na época.

Porém, essa transferência foi fundamental para a revolução que Nise provocaria na psiquiatria: foi nesse setor do hospital que ela implementou, junto com o psiquiatra Fábio Sodré, a Terapia Ocupacional no tratamento psiquiátrico.

Ela usou a arte para tratar problemas graves de saúde mental

Nise percebeu que as artes plásticas eram o canal de comunicação com os pacientes esquizofrênicos graves, que até então não se comunicavam verbalmente. As obras produzidas por eles davam “voz” aos conflitos internos que viviam.

Quem foi Nise da Silveira, a mulher que revolucionou o tratamento da loucura no

Ela expôs as artes feitas pelos pacientes

Além do efeito terapêutico, as artes plásticas possibilitaram que os pacientes (ou clientes, como Nise gostava de chamá-los) se tornassem verdadeiros artistas.

A produção do ateliê do Setor de Terapia Ocupacional já tinha despertado a atenção de pesquisadores de saúde mental e médicos, mas críticos de arte também viram naqueles trabalhos obras artísticas dignas de exposição. Foram organizadas duas exposições internacionais e, em 1952, foi inaugurado o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro.

Em entrevista à revista Cult, Luiz Carlos Mello, diretor do Museu das Imagens do Inconsciente e autor da fotobiografia Nise da Silveira – Caminhos de uma Psiquiatra Rebelde, informa que o acervo pessoal de Nise da Silveira é tombado como Memória do Mundo da Unesco. “Com a criação do Museu, também como um centro de estudos e pesquisa, seu acervo atingiu mais de 360 mil obras e se tornou a maior e a mais diferenciada coleção desse tipo de arte no mundo. Suas principais coleções foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.”

Ela introduziu gatos e cachorros na rotina dos psicóticos

Nise encorajou os pacientes psicóticos a conviverem com gatos e cachorros. O resultado foi uma admirável promoção de afetividade com os bichinhos.

Ela revelou as emoções dos esquizofrênicos

Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima, professora do Curso de Terapia Ocupacional da USP e autora do livro Arte, Clínica e Loucura: Território em Mutação, explica à revista Cult que Nise constatou que o mundo interno do esquizofrênico, considerado inatingível até então, poderia ser acessado, revelando as emoções desses pacientes por meio das artes plásticas. “Nise afirmava que o hospital colaborava com a doença e acreditava que caberia à terapêutica ocupacional parte importante na mudança desse ambiente.”

Ela chamou a atenção de Jung

Nise era uma devoradora de livros e tinha um interesse especial pela obra do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. Ela escreveu uma carta para ele, pedindo ajuda para interpretar as mandalas que os pacientes desenhavam. A correspondência é relatada na fotobiografia Nise da Silveira – Caminhos de uma Psiquiatra Rebelde:

“A configuração de mandala harmoniosa, dentro de um molde rigoroso, denotará intensa mobilização de forças auto-curativas para compensar a desordem interna. Então pedi para que fotografassem algumas mandalas e as enviei com uma carta para C. G. Jung, explicando o que se passava. Foi um dos atos mais ousados da minha vida.”

Bernardo Horta, autor da biografia Nise — Arqueóloga dos Mares, diz à Cultque Nise “constata o que Jung afirmava: se para o neurótico – o que seria todos nós, segundo Freud – o tratamento é por meio da palavra, ou seja, a psicanálise, para o esquizofrênico, segundo Jung, a palavra não dá conta. Para esse paciente, o tratamento deveria ser pela imagem”.

Em 1957, Nise é convidada por Jung para passar um ano estudando com ele no Instituto Junguiano, na Suíça, além de expor o acervo do Museu de Imagens do Inconsciente no II Congresso Internacional de Psiquiatria. Na volta ao Brasil, em 1958, ela criou o Grupo de Estudos C. G. Jung no Rio de Janeiro, que coordenou até morrer, em 1999.

Ela questionou os manicômios

Para Nise, a experiência em manicômios mostrou que havia uma confusão entre hospital psiquiátrico com cárcere, com os pacientes tratados como presos. Avessa a essa abordagem desde o começo, e defensora de um olhar humanista, em 1956, Nise fundou a Casa das Palmeiras, a primeira instituição a desenvolver um projeto de desinstitucionalização dos manicômios no Brasil.

A Casa é lugar para o convívio afetivo e estímulo à criatividade dos psiquiátricos. A clínica funciona em regime aberto, sem fins lucrativos, à base de doações.

Ela ajudou a escrever a história da psiquiatria

Nise apontou falhas na psiquiatria, contestou práticas e demonstrou soluções, dando novos contornos e sentidos aos tratamentos e às relações entre psiquiatras e pacientes. Em seus 94 anos de vida, a alagoana publicou dez livros e escreveu uma série de artigos científicos.

Ela representa uma resistência atemporal

O psicanalista Christian Dunker, no Blog da Boitempo, reforça a atemporalidade dos feitos de Nise:

“Não me parece um acaso que, em meio ao momento de maior dissenção social que já vivemos, desde os anos de chumbo da ditadura militar, estejamos presenciando o maior retrocesso desde então registrado em matéria de saúde mental. A nomeação de Valencius Wursch Duarte Filho como secretário de saúde mental do Ministério da Saúde, em uma operação indecente de barganha política, é o retorno de tudo o que Nise demorou uma vida para desfazer. Passeatas, manifestações e mesmo a própria ocupação, que persiste há mais de dois meses, de uma das salas do Ministério, parecem não ter voz nem luz contra a volta das piores trevas psiquiátricas.”

“Duarte Filho foi diretor técnico do hospital psiquiátrico Casa de Saúde Dr. Eiras, fechado em 2012 depois de constatadas graves violações aos direitos humanos pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados”, escrevem os psicanalistas Antonio Lancetti e Maria Rita Kehl, e o psicólogo Aldo Zaiden, em um artigo na Folha de S. Paulo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Psicanálise, entre os profissionais de saúde, a indicação de Duarte Filho para o cargo é vista como um “retrocesso e uma ameaça real aos avanços conseguidos nos últimos anos com a Rede Nacional de Saúde Mental, que promoveu a substituição dos hospitais psiquiátricos pelos Centros de Atenção Psicossociais, organizados para oferecer atendimento intensivo, articulados a emergências psiquiátricas, residências terapêuticas e outras formas efetivas de reabilitação, beneficiando milhares de pessoas antes sujeitas a maus-tratos de toda ordem”.

Mais do que atual: Nise é urgente para a sociedade brasileira.

Por: Amanda Mont’Alvão Veloso

EXAME

Veja o trailer abaixo:

Um dia alguém vai aparecer na sua vida e te fará entender por que você esteve sozinho (a) até agora

Há quem diga que estar solteiro não é sinônimo de solidão. É verdade, você não precisa de outra pessoa para ser feliz, pois a felicidade está dentro de você; nos seus projetos e em suas conquistas, na sua saúde e em sua família. Por outro lado, já ouvi gente feliz dizer que gostaria de ter alguém, um amor para compartilhar a vida e os sonhos. E explicam que estão sozinhos por falta de opção, porque está cada vez mais difícil encontrar alguém que esteja disposto ao amor e ao relacionamento.

Excetuando os solteiros convictos, aquelas pessoas que escolheram não ter um compromisso com alguém, os sozinhos que ainda não encontraram seu par costumam sentir certa confusão quando a tristeza lhes invade. E quanto mais tempo passa, o amor se torna uma decepção.

O problema é que a desilusão fecha as portas para novas possibilidades. Ao fim do dia, acostumado a voltar sozinho para casa, para sua cama onde não há risos nem vozes, apenas o silêncio de estrelas distantes, você se acomoda. E também se questiona “O que eu tenho de errado?”.


Você perde o sono, perde o tempo que poderia aproveitar enquanto se afoga em dúvidas. Sua página em branco lhe espera, mas você hesita. É… dá medo.


Veja. O amor requer coragem e disposição. Amar é ousadia. Se você não estiver disposto a fazer um relacionamento dar certo, pode ser que ele nem comece.

Por outro lado, ao conhecer alguém interessante, se você for com muita sede ao pote, acaba sufocando aquele que não consegue administrar suas expectativas e sua carência afetiva. Por isso, precisa deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Imagem: pixabay

Pode parecer paradoxal, mas o enlaço entre duas pessoas precisa vir do desprendimento delas, de uma independência dos dois, mas sem individualismo. Porque no mundo cada vez mais individualista em que vivemos, onde estamos nos perdendo uns dos outros e até mesmo de nossos próprios anseios, estamos nos acostumando a relações superficiais e rápidas, que camuflam a essência do amor. Estamos até correndo o risco de desistir de amar.

É certo que essa maturidade exige esforço e compreensão. E por mais que você queira ter a companhia de alguém, você também já sabe o que não quer. Não se permite se entregar a alguém que não ouve os seus desejos e não se interessa por sua vida, e que não ri contigo das loucuras que você pensa. O que você procura é alguém que te impulsione para frente, alguém que faça valer a pena deixar de ser solteiro.

Enquanto isso, você se dedica ao trabalho e às viagens que deseja fazer. Lê poemas, mesmo sem os entender totalmente. Procura olhar nos olhos mais vezes que olha para a tela do seu celular. Faz exercícios físicos regularmente. Pratica a paciência. Pratica a paciência outra vez. Cuida do seu animal de estimação. Ri até chorar. Depois chora até o peito parar de doer.

Salve seu coração. Não há nada de errado contigo. Também não há nada de errado em querer alguém que sinta a simplicidade da vida nas entrelinhas, um ser imperfeito como você e que desperte em ti a vontade de ser uma pessoa melhor a cada dia.

Não tem problema se outras pessoas não entendem por que você é seletivo. Desde que a seletividade não o impeça de perceber que o amor é possível. Confie nas suas escolhas. Seja espontâneo. Converse com as estrelas quando elas forem as únicas a lhe fazerem companhia.

É como uma oração. Um dia você saberá… Um dia alguém vai aparecer na sua vida e te fará entender por que você esteve sozinho até agora.

POR: REBECA BEDONEREVISTA BULA

Imagens: Pixabay

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2019 – Banco Itaú oferece coleção gratuita de LIVROS INFANTIS que é enviada pelos Correios; Veja como aquirir…

Para estimular o gosto pela leitura, nada melhor do que ouvir histórias contadas pelos adultos desde cedo. E o Itaú Unibanco, em conjunto com a Fundação Itaú Social, tem um projeto que se encaixa perfeitamente nessa proposta. Trata-se da campanha Leia para uma criança, que seleciona todos os anos livros infantis para serem distribuídos gratuitamente – para qualquer pessoa que faz o pedido pelo site do projeto, cliente do banco ou não, e também para bibliotecas públicas, organizações da sociedade civil e escolas.

A estimativa é de que 3,6 milhões de exemplares sejam distribuídos em 2019, totalizando 1,8 milhão de kits com dois títulos enviados para famílias de todo o país. O poder de tais histórias é mostrar como meninos e meninas, por meio da leitura, podem alimentar sonhos de um futuro melhor para si mesmos e suas famílias, tornando objetivos que muitas vezes são distantes mais próximos da realidade.

As obras de destaque do Itaú

Com o foco em oferecer incentivo à leitura na primeira infância para crianças de todo o Brasil, a edição do Leia para uma criança 2019 teve dois livros selecionados por meio de edital. “Léo e a baleia” inspira o cuidado com a natureza e o carinho pelos animais. Na trama, o menino desenvolve um forte laço com uma baleia após encontrá-la encalhada na praia. Ele decide dar um lar para o mamífero, fortalecendo sua relação com o pai, que é pescador.

Crédito: Divulgação
Ressaltando o lado humano logo na infância, a história é recheada de aventura e diversão

Ressaltando o lado humano logo na infância, a história é recheada de aventura e diversão

O outro título é “O tupi que você fala”, mostrando de maneira curiosa como a influência indígena está presente no cotidiano das cidades. Palavras como paçoca, pipoca, Ipanema, abacaxi e açaí são oriundas do tupi, sendo assim, estão na boca do povo constantemente, muitas vezes sem que as pessoas saibam disso.

Crédito: Divulgação
As palavras e a influência indígena estão mais presentes no dia a dia do que você pensa

As palavras e a influência indígena estão mais presentes no dia a dia do que você pensa

Os dois livros foram selecionados por meio de edital – as obras passam por uma curadoria de especialistas em literatura infantil, Organizações da Sociedade Civil, Secretarias de Educação, Cultura e Assistência Social, bem como Voluntários do Itaú Unibanco, adultos e crianças de diversas regiões do país.

Além disso, a formação de mediação de leitura “Infâncias e Leituras”, promovida pelo Itaú Social, está com inscrições abertas para uma nova turma – para participar, basta acessar https://polo.org.br/

Atuando desde 2010, o Leia para uma Criança já distribuiu mais de 54 milhões de unidades de livros físicos e cerca de 12 mil obras em braile expandida para pessoas com deficiência visual. Na ação de 2018, mais de 1,6 milhão de kits foram partilhados com famílias ao redor do território nacional. E não para por aí. O alcance do projeto transcende fronteiras, com ações de incentivo à leitura, formação de mediadores e distribuição de títulos infantis em países como Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai.

Para saber mais e garantir seu kit, basta acessar o site oficial.

Publicado por “Catraca Livre” (Acesse e confira o artigo completo)

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Homem assume paternidade de filha de amiga: “me escolheu como seu pai”

Essa é uma daquelas histórias para nos fazer acreditar na humanidade. Em meio a 5,5 milhões de crianças sem nome do pai no registro de nascimento que existem no país, segundo o IBGE, um carioca decidiu assumir a paternidade da filha de uma amiga. “É para que ela possa crescer com o amor de um pai”, disse Raphael Porto, pai de AnaFlor.

AnaFlor é filha da Brunna, que é super amiga de Amanda, noiva do Raphael. O pai biológico da garota nunca foi presente na vida dela e da mãe. Foi aí que AnaFlor escolheu preencher essa lacuna com aquela pessoa que mais agia como um verdadeiro pai no seu dia a dia.


“Eu frequentava bastante a casa da Brunna porque ela é muito amiga da Amanda e brincava muito com a AnaFlor porque sou apaixonado por criança. Até que um dia ela me chamou de pai no meio da sala. Ela me escolheu como seu pai”, relatou.


Isso aconteceu quando a AnaFlor tinha um ano e dois meses, e hoje, ela já tem dois anos de idade. “Foi um misto de responsabilidade e de realização de um sonho porque eu sempre quis ser pai e sempre disse que gostaria que a primeira filha fosse uma menina. No começo tive aquele espanto, aquele medo, mas no outro dia eu já estava maluco para vê-la de novo”, disse.

Depois disso, Raphael conversou com a namorada, Amanda, e com a mãe de AnaFlor, a Brunna, e decidiu que iria assumir a menina como a sua filha. “O meu pai sempre foi presente fisicamente, mas não me dava atenção, eu tive um abandono afetivo. Crescer sem pai, por mais que a mãe seja a melhor mulher do mundo, é muito ruim. E eu não quero que ninguém passe por isso, então pude transformar a vida de uma criança”, conta.

Arquivo Pessoal

Rotina

Raphael trabalha durante o dia e estuda à noite, então ele acompanha a rotina de AnaFlor por meio de chamadas de vídeo. Nos finais de semana, pai e filha fazem programas juntos. No próximo ano, AnaFlor vai entrar na escolinha, e Raphael vai arcar com parte das despesas.

Aceitação

A família e os amigos próximos entenderam e apoiaram a iniciativa e a própria noiva, Amanda, incentivou a decisão do Raphael e ficou feliz com a escolha. Na semana passada, ele fez uma postagem nas redes sociais explicando a situação. “Eu estava cansando de tanta gente me perguntando porque eu fiz isso e decidi explicar de uma vez na rede social, mas a repercussão foi muito grande de comentários negativos, mas principalmente positivos. Muita gente insinuou que eu era o pai biológico da AnaFlor, mas quando cheguei na vida dessa família, a AnaFlor já tinha nascido”, disse.

Exemplo

Acho que vai ser muito bom ela crescer sabendo que tem um pai, que ela tem uma figura de pai presente, que vai ajudá-la em tudo o que ela precisar, que vai nesses eventos de colégio, que não vai deixá-la desamparada. Eu pensei muito pouco em mim e somente nela. Na minha vida, só aumentou gastos, preocupação, mas aumentou o amor. Você receber o amor de uma criança completamente inocente, você se sentir importante na vida de uma criança, que é a coisa mais pura que existe no mundo, não tem preço. Que isso possa servir de exemplo para que os pais biológicos cuidem dos seus filhos, e que as pessoas adotem porque tem muita criança precisando de amor e carinho no mundo”, finalizou Raphael.

Arquivo Pessoal

By: Razões para acreditar

*Autoria de imagem: desconhecida