“A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida” – 25 de julho (dia do escritor)

“A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida” – 25 de julho (dia do escritor)

Dia Nacional do Escritor é comemorado em 25 de julho no Brasil.

Esta data é uma homenagem aqueles que se dedicam às letras de diferentes formas. Sejam nos textos científicos ou fictícios, como contos, romances, crônicas, os escritores precisam ter a grande habilidade de envolver os leitores, através da emoção ou da técnica.

Para ser um bom escritor é preciso ter um vasto conhecimento de vocabulários, da gramática e ortografia, além de uma boa dose de criatividade e conhecimentos gerais do mundo. Muitos escritores utilizam do ambiente onde vivem como meio de inspiração, outros, as causas sociais pelas quais estão envolvidos. Cada escritor tem a sua forma de escrever e o motivo também é diverso. O escritor baiano, Jorge Amado, por exemplo, se inspirava nas pessoas e nos locais que convivia, em diferentes épocas. João Cabral de Melo Neto era conhecido como “o arquiteto das palavras”. Para ele, a construção poética não é apenas fruto de inspiração, mas de técnica, da “simetria”, “algo que só poderia ser conseguido através de um exercício autocrítico e de um trabalho linguístico rigoroso” (Guia do Estudante).

A nível internacional, os escritores são homenageados em 13 de outubro, data conhecida como o Dia Mundial do Escritor.

Origem do Dia Nacional do Escritor

A homenagem aos escritores no dia 25 de julho veio a partir do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado na década de 1960 pela União Brasileira de Escritores (UBE), sob a presidência de João Peregrino Júnior e tendo como vice-presidente, o escritor Jorge Amado, um dos principais nomes da literatura nacional.

Clique na imagem

Frases para o Dia do Escritor

  • “Escrever é estar no extremo de si mesmo.” (João Cabral de Melo Neto)
  • “Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.” (Carlos Drummond de Andrade)
  • “Quando os escritores morrem, eles se transformam nos seus livros. O que, pensando bem, não deixa de ser uma forma interessante de reencarnação.” (Jorge Luis Borges)
  • “O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar.”(Eugène Delacroix).
  • “É preciso se embriagar da escrita para que a realidade não o destrua”. (Ray Bradbury)
  • A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida”. (Fernando Pessoa)
  • Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura”. (Charles Bukowski)
  • O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever”. (Clarice Lispector)

Fonte: Editora Novos Sabores Publicações

Mãe exclui contas da filha nas redes sociais com mais de 2 milhões de seguidores

306views

Ela declarou que o mundo online e os mais de dois milhões de seguidores estavam influenciando a jovem de forma negativa

______________________________________________________________________________

Recentemente, um post de uma mãe, a médica Fernanda Rocha Kanner, viralizou. Na publicação, ela explica por que sua filha, Nina Rios, de 14 anos, não tem mais perfil nas redes sociais.

A adolescente já somava mais de dois milhões de seguidores e eles não entenderam o motivo da ausência da jovem. “Turminha teen, eu vou escrever aqui porque recebi muitos directs (…) Decidi apagar as contas dela. Chata, eu sei, mas nossa função como mãe não é ser amiguinha de vocês e isso vocês só vão entender em retrospectiva. Papo de tia. O carinho que vocês têm por ela é a coisa mais fofa mas eu não acho saudável nem para um adulto e muito menos para uma adolescente basear referências de autoconhecimento em feedback virtual”, escreveu Fernanda.

Além disso, a mãe reforçou que não considera esse tipo de envolvimento saudável. “Eram dezenas de fã clubes, tudo muito doce mas também prejudicial para qualquer adolescente em processo de descoberta e busca pela individualidade. Eu não quero que ela cresça acreditando que é esse personagem. (…) Não quero minha filha brilhante se prestando a dancinhas diárias como um babuíno treinado. Acho divertido… E mega insuficiente. Triste geração em que isso justifica fama”, acrescentou.

Fernanda declarou que quer incentivar a filha a viver uma vida offline sem que precise depender da aprovação das pessoas nas redes sociais REPRODUÇÃO / INSTAGRAM

A médica concluiu que é importante que os jovens entendam que a vida virtual não pode vir antes da real. “Saudade de quando precisava ter talento em alguma coisa para se destacar. (…) Não quero que ela se emocione com biscoitos (assim que fala?) e elogios. Nem que se abale com críticas de quem não conhece. A fã número um dela sou eu (…) Quando ela tiver conteúdo interessante para dividir ela pode voltar a ter conta. (…) A vida só presta quando se é feliz offline primeiro. Beijo da tia Fê”, finalizou.

Moda perigosa

Fernanda não está errada no que disse. Os jovens são influenciados a todo momento e nem sempre de forma positiva. Além dos vídeos das dancinhas como a médica mencionou, há outras atividades que viralizam e são bem perigosas.

A internet dita tendências e muitas são nocivas à vida das pessoas. A curiosidade pelos desafios da moda pode prejudicar muito o jovem. Uma nova “brincadeira” que circula e tem chamado atenção de especialistas e autoridades, por exemplo, incita o usuário a mudar de realidade.

O desafio #shiftingrealities ou, mudando a realidade em tradução livre para o português, “ensina” o usuário a entrar em outros “mundos”. Isso mesmo. Parece loucura, mas, nesse trend (tendência), os adolescentes compartilham métodos para que o jovem consiga visitar outros lugares e até “vidas”.

Há quem retrate que, após participar, sentiu alguém o tocando e até ouviu vozes. Outros declaram uma frustração por não ter conseguido sentir nada.

Os especialistas alertam que esse comportamento revela um desejo de escape, ou seja, de fugir da própria realidade e de conquistar visibilidade.

“Os jovens estão vivendo um momento que chamamos de exploratório e, ainda mais na pandemia, a internet se tornou um caminho para eles. Essa por exemplo é uma ‘brincadeira’ perigosa que pode causar danos emocionais. Por isso, os pais devem ficar muito atentos, monitorá-los desde a infância”, orienta a psicóloga Cláudia Gindre.

É preciso sempre conversar sobre os perigos desses desafios e, se preciso for, agir como a médica Fernanda Rocha Kanner, excluir as contas das redes sociais para incentivar o filho a viver uma vida offline, ou seja, a verdadeira realidade.

 

Fonte: REFLETINDO SOBRE A NOTÍCIA POR ANA CAROLINA CURY | Do R7

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Mariana Penides | Pandemia (Poesia)

602views

Enquanto o sono não vem,
Sinto-me na obrigação
De externar o que vejo
Sobre essa pandemia
Que tomou conta do mundo.
É estranho falar disso,
Em forma de poesia
Mas, é a forma que eu encontro
Para compreender
O que o meu coração pedia.
Com o passar do tempo,
Aos meus vinte e poucos anos,
Reconheço que nada vi parecido.
É com muito desencanto
Que, com o passar do tempo,
Parece que tudo vai piorando.
Sinto um buraco sem fundo.
Pessoas morrendo por dentro,
Vontade de gritar para o mundo
Que nada disso é passageiro.
Se as pessoas
Não se curarem primeiro.
Ora, mas essa doença é fatal
Ela mata, corrói, destrói,
Deixa as suas marcas
E uma cicatriz profunda
Que dói, mata e corrói.
Um ciclo vicioso que está presente,
Desde quando o mundo é mundo.
Esse vírus não chegou agora.
Tem bem mais que dois anos.
Parece que a humanidade vive doente,
Não agora no presente,
Mas no passado e futuro.
A falta de amor é como um veneno.
Se não houver um antídoto,
Ou uma vacina,
Não haverá solução.
Haverá chacina.
Temos que nos apressar.
Nosso tempo não espera.
Mas quando menos se espera,
Lembramos que sempre existiu
Uma dose única, capaz de curar.
A vacina sempre existiu
Para esse tipo de pandemia.
Basta conseguirmos olhar
De dentro para fora,
Que de fora pra dentro,
Uma dose de empatia
É capaz de amar.

Mariana Penides
Condeúba/Ba.

Jovem pedreiro, que sustentava a família com seu salário, ganha bolsa de estudos e vai se tornar arquiteto

541views

Ariel explica que os pais não tiveram a oportunidade de estudar, mas que sempre lhe ensinaram a importância da educação para transformar vidas!

Muitas pessoas encontram dificuldades quando tentam perseguir seus sonhos, não porque se sentem desmotivadas ou não tenham força de vontade, mas porque as adversidades fazem com que os objetivos fiquem cada vez mais distantes.

Nem todos têm a chance de concluir os estudos, ainda na infância ou adolescência, muitos precisam abandonar a escola para trabalhar a fim de complementar a renda da família ou precisam se sustentar sozinhos. Com o trabalho, fica complicado conciliar os horários de aula e o ganha-pão, sendo lógica a escolha que o indivíduo faz.

Em Mendoza, na Argentina, o jovem Ariel Flores sempre ouviu de seus pais que deveria valorizar a educação. Mesmo sendo de uma família extremamente pobre, em que as oportunidades eram escassas, todos faziam questão de enaltecer aquilo que estava tão distante, talvez por ser um sonho para todos: a faculdade.

Os pais de Ariel não foram capazes de concluir os estudos, o árduo trabalho os impossibilitou de nutrir sonhos, e acabaram fazendo o que todos fazem: torcendo para que a realidade do filho fosse melhor.

A infância não foi confortável e, conforme foi crescendo, o jovem precisou trabalhar como pedreiro, segundo reportagem do jornal local Los Andes.

Direitos autorais: reprodução Facebook/Diario Móvil.
Fonte: OSegredo

Mesmo tendo de viver uma dura realidade, os pais ajudaram a alimentar os sonhos e esperança do filho, que sempre quis se tornar arquiteto. A mãe trabalha como vendedora ambulante nas ruas de sua cidade, enquanto o pai foi aposentado por invalidez por causa de problemas de saúde adquiridos durante os anos no ramo da construção.

Mas a escassez financeira não foi uma barreira intransponível, com o pai Ariel aprendeu tudo o que podia sobre construção civil, até ele desenvolver uma hérnia de disco e precisar se afastar. E se manteve firme na escola, tirando boas notas e se esforçando para aprender o máximo que pudesse, aquilo sempre foi importante para toda a família.

 

Todos perceberam que Ariel tinha vocação para arquitetura desde a infância, já que assistia a desenhos animados na televisão e, de memória, copiava as construções usando lápis e papel.

O jovem também costumava desenhar cartuns, isso tomava todo o seu dia, quando o trabalho ainda não havia se tornado uma obrigação.

Seu conhecimento em desenho e na construção o fez pegar um caminho que o leva direto à realização de um sonho. Ariel foi aceito na Escola de Arquitetos Manuel Victor Civit, da Universidade de Congreso, e o reitor decidiu conceder-lhe uma bolsa de estudos, dada a atual crise econômica e sanitária do país.

Ariel não pode apenas fazer faculdade, mesmo com a bolsa de estudos, porque sua família conta com sua renda para ajudar a custear as despesas da casa. Ele decidiu que vai conciliar faculdade de Arquitetura com o trabalho como pedreiro, sabendo que isso vai ser difícil equilibrá-los. Mas o jovem está confiante em sua garra e persistência, além de se animar por poder talvez realizar seu grande sonho!

 

O que achou desta história?

Comente abaixo e compartilhe o texto nas suas redes sociais!

Fonte: Reprodução na íntegra do site O Segredo

Obs. Não conseguimos identificar a autoria de todas as imagens 

 

Copa América no SBT tem menor público da história e perde para a Globo

Nem mesmo a seleção brasileira foi capaz de tirar a Globo da liderança. A vitória de 3 a 0 do Brasil diante de uma enfraquecida Venezuela fez com que a amarelinha tivesse a sua partida com menor público em toda a história da Copa América. Na Grande São Paulo, região usada como referência para o mercado publicitário, o primeiro jogo do torneio foi assistido por pouco mais de dois milhões e 793 mil pessoas. Até então, a lanterninha era de um confronto de 2016 contra o Equador, assistido por três milhões e 956 mil pessoas, e de um Brasil x Venezuela, de 2011, visto por 1.164.720 domicílios na metrópole — ambos foram exibidos na Globo.

De acordo com os dados prévios, enquanto a bola rolava em Brasil versus Venezuela, o SBT alcançou média de 13,6 pontos, com um pico de 15,8 às 19h51 e foi sintonizado por 22 em cada 100 TVs ligadas na principal metrópole do país. Apesar de ter permanecido em segundo lugar durante todos os minutos, a partida da seleção brasileira fez a rede crescer 55% em apenas uma semana. No domingo anterior, a emissora de Silvio Santos marcou média de 8,8 pontos entre 18h02 e 19h54, com a exibição do programa de Eliana e do game show Roda a Roda.

A Globo, mesmo enfraquecida com a ausência de Fausto Silva, permaneceu na liderança de audiência durante a faixa horária. Durante a partida disputada no Estádio Mané Garrincha, o Domingão de Tiago Leifert cravou 16,4 pontos e teve um pico de 18,6 às 19h52. Ao todo, cerca de 575 mil e 55 pessoas separaram a programação habitual da emissora da partida transmitida pelo SBT. Em terceiro lugar, a Record ficou com 7,4 pontos.

Parceria Lance & IstoÉ

Levando em consideração também o pré e pós-jogo da rival, a vitória da Globo foi mais acachapante. Entre 17h36 e 19h59, a emissora teve 17,0 pontos contra 12,4 da transmissão comandada por Téo José. Mais uma vez, a Record garantiu o terceiro lugar, com 7,2 pontos, seguida por 1,2 da Cultura e por 1,0 ponto da Band, na quinta posição.

Na Grande São Paulo, cada ponto de audiência representa a sintonia de 76.555 domicílios e 205.377 pessoas na respectiva emissora. O TV Pop divulgará o resultado consolidado da estreia da Copa América do SBT e dos demais programas do final de semana na manhã desta segunda-feira (14).

Fonte: TV POP

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Poeta Bráulio Bessa recebe alta após quatro dias de internação por Covid

764views

O poeta cearense Bráulio Bessa recebeu alta neste sábado (29) após quatro dias de internação por Covid-19, em Fortaleza. 

O artista testou positivo no dia 17 deste mês e precisou de um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em publicação divulgada nas redes sociais, a assessoria do poeta afirmou que ele teve melhoras significativas e continuará a recuperação em casa. A equipe também agradeceu o apoio dos fãs.

“Hoje, 29 de maio, temos a alegria de anunciar que, depois de quatro dias de internação em decorrência da Covid-19 e de melhoras constantes e significativas, Bráulio Bessa recebeu alta hospitalar e continuará a sua recuperação em casa. Agradecemos do fundo do coração por todas as orações, mensagens, energia e carinho de cada um de vocês durante esse período”, diz a nota.

*As informações são do portal G1/Ceará

Foto: Divulgação

IFA: o que é o ingrediente que falta para as vacinas e por que o Brasil ainda não o produz?

Fabricação da matéria-prima dos imunizantes no Brasil permitirá a produção nacional de doses para dar prosseguimento à campanha de imunização

Em meio à escassez de seringas, agulhas e oxigênio, o Brasil enfrenta agora a falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Apesar do nome complicado, nada mais é do que a substância que faz uma vacina proteger as pessoas – fabricá-la por aqui permitirá ao país produzir doses a todo o vapor e deslanchar de vez a campanha de imunização contra o coronavírus.

O IFA é o ingrediente que provoca a resposta imunológica no organismo das pessoas para que, quando o corpo entrar em contato com o vírus selvagem, o indivíduo não adoeça gravemente. Na prática, é a matéria-prima da vacina, assim como a laranja é para o suco, a cevada para a cerveja e a uva para o vinho: sem IFA, a injeção é só uma mistura de líquidos que não servem para proteger ninguém (veja abaixo os ingredientes de uma vacina).

— Se fizéssemos um suco de laranja, o IFA seria o concentrado de laranja. É o princípio ativo da vacina que desencadeia a imunização. Quando o IFA vem pronto, a gente segue o passo a passo de produzir a vacina. O que não sabemos, ainda, é como produzir o IFA do zero para juntá-lo com o que é necessário para fazer a vacinação — resume a biomédica Mellanie Fontes-Dutra, doutora em Neurociência e coordenadora da Rede Análise Covid-19.

Cada laboratório desenvolveu uma receita diferente para seu IFA – portanto, a matéria-prima da vacina de Oxford/AstraZeneca, com parceria no Brasil com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), não é a mesma daquela usada para a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Nem mesmo vacinas com tecnologias iguais de fabricação, como a Pfizer e a Moderna, que usam RNA mensageiro, têm IFA parecido.

No caso da vacina de Oxford, que usa a tecnologia de vetor viral, o IFA é composto por adenovírus vivo e manipulado para não gerar risco às pessoas. Já o IFA da CoronaVac é composto pelo Sars-Cov2 “morto” e usado para estimular a resposta do organismo. No momento, ambos são importados da China.

— O IFA da vacina da Fiocruz é um adenovírus que causa gripe em chimpanzé e nem serve para a célula humana. Você tira o miolo do vírus e a capacidade dele de ficar se replicando e coloca um pedacinho do código genético do Sars-Cov2 que não cause doença, mas que seja suficiente para o sistema imunológico montar a defesa — explica a imunologista Viviane Boaventura, membro da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), pesquisadora da Fiocruz e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Transferência de tecnologia

O processo de transferência de tecnologia firmado com os laboratórios AstraZeneca e Sinovac para que o Brasil produza vacinas por conta própria – e consiga fabricar doses em um ritmo suficiente para a campanha de vacinação dar certo – é dividido em três etapas.

Na primeira, importamos as vacinas prontas e apenas envasamos e rotulamos as injeções para a distribuição. É o caso das 6 milhões de doses da CoronaVac que circulam nesta semana no Brasil e das 2 milhões de unidades da vacina de Oxford produzidas no Instituto Serum que ainda não foram enviadas pela Índia.

Na segunda etapa, Butantan e Fiocruz importam o IFA pronto para, no Brasil, uni-lo a outros ingredientes e envasar as doses. É nessa fase que o processo está empacado agora.

O Butantan já recebeu lotes de IFA e conseguiu finalizar a produção de 4,8 milhões de doses da CoronaVac, para as quais pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização de uso emergencial. Mas a entrega das 46 milhões de doses aos brasileiros, firmadas em contrato com o Ministério da Saúde, está ameaçada porque a matéria-prima, apesar de ter sido liberada pela Sinovac, aguarda o aval do governo da China.

Em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, João Gabbardo dos Reis, afirmou nesta quarta-feira (20) que a expectativa é de que todas as etapas da vacina sejam realizadas no Brasil até o fim do semestre.

— Vamos aprender com eles (a empresa chinesa) como se produz. Isso deve ocorrer no Butantan no final deste semestre. A partir daí, não dependeremos mais da importação desse produto. Isso vai ser feito aqui no Brasil. Essa transferência de tecnologia ocorre desde o início, é um processo mais demorado, exige uma aprendizagem dessa nova tecnologia — projeta Gabbardo. 

A Fiocruz sequer recebeu o IFA do laboratório chinês WuXi, contratado pela AstraZeneca para unir os ingredientes e produzir a vacina de Oxford: a previsão era de chegada em dezembro, depois passou para 12 de janeiro e, agora, espera-se que chegue em 23 de janeiro, como estipulado no contrato. De toda forma, o calendário de produção, previsto para iniciar nesta quarta-feira a fim de entregar os primeiros lotes da vacina de Oxford em fevereiro, já caducou, e a Fiocruz adiou a distribuição das primeiras doses para março.

Na terceira e última etapa, Butantan e Fiocruz passarão a fabricar o IFA após a transferência de tecnologia, e não será mais preciso comprar o ingrediente no Exterior.

— Aprenderemos quais equipamentos usar, quais são os processos, quais as etapas dos processos, qual é a receita da vacina, como cultivar o vírus, como inativar o vírus para a CoronaVac, qual a quantidade de vírus que precisa pôr em uma concentração. A transferência de tecnologia abrange esses pontos todos — diz a enfermeira Mayra Moura, mestre em Tecnologia de Imunobiológicos pela Fiocruz e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

— A transferência de tecnologia é para não começarmos a produção da vacina do zero. Alguém descobriu a vacina, e nós estamos comprando o know-how dessas indústrias. Todo mundo ganha porque quem vende garante uma quantidade de venda absurda e a longo prazo, e quem compra, adquire um conhecimento e forma pessoas. Até agosto e setembro, a gente dependerá de importar o IFA para as duas vacinas. Hoje, com a situação política atual, isso é um problema, mas não deveria ser. Em 15 anos de carreira, nunca vi termos problema porque o IFA vinha de fora. Butantan e Bio-Manguinhos trabalham há anos com transferência de tecnologia — observa Mayra.

Para fabricar essa matéria-prima, as duas instituições precisam ampliar suas fábricas. A Fiocruz investiu US$ 15 milhões no Laboratório de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro. Já o Butantan deve terminar a ampliação no segundo semestre. O problema do Butantan é ter já começado a produzir doses com IFA importado, mas deter ingrediente suficiente apenas para assegurar a produção em janeiro. 

Questão política

As negociações com a China estão empacadas e são afetadas pela relação ruim do governo Jair Bolsonaro com o país asiático. Para azeitar a negociação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniu com o embaixador Yang Wanming nesta quarta-feira (20). Em entrevista à GloboNews, o parlamentar relatou que o discurso do diplomata é de que o entrave é técnico, não político. 

No entanto, parlamentares, governadores e analistas de relações internacionais afirmam que o obstáculo é efeito das atitudes grosseiras contra a China conduzidas pelo governo, pelo deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, e pelo chanceler Ernesto Araújo.

O Fórum de Governadores, encabeçado pelo governador do Piauí, Wellington Dias, protocolou nesta quarta (20) ofício ao presidente Bolsonaro solicitando um diálogo diplomático entre o governo brasileiro e China e Índia para assegurar a continuidade da campanha de vacinação no Brasil. O vice-presidente Hamilton Mourão, em declaração também nesta quarta, atribuiu o entrave à “geopolítica da vacina” e aos interesses chineses e indianos na comercialização de insumos.

Quais os principais ingredientes de uma vacina?

Antígeno (IFA)
É a substância que irá provocar a resposta imunológica do organismo para treiná-lo a lidar com o vírus real. Cada vacina tem uma tecnologia que desenha um antígeno (gatilho biológico) diferente para despertar a produção de anticorpos. É, na prática, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA).

Adjuvantes
Substâncias adicionadas para ajudar o sistema imunológico a reconhecer o antígeno.

Conservantes
Substâncias que previnem, na vacina, o crescimento de organismos indesejáveis, como fungos e bactérias.

Estabilizantes
Substâncias que garantem que o antígeno fique estável e mantenha a qualidade.

Diluente
Água ou soro fisiológico para tornar a vacina líquida e injetável.

Agentes de inativação
Em vacinas criadas com a tecnologia de vírus inativado, como a CoronaVac, os agentes de inativação “matam” o Sars-Cov2 para que ele não traga risco para o organismo, mas consiga, com a “carcaça” do vírus, despertar a resposta imunológica do organismo.

Fonte: Leandro Torres, enfermeiro especialista em imunização e membro da União Pró-Vacina; Mayra Moura, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Reprodução: Site Gauchazh

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Saiba quem foi a pessoa que mais doou livro no mundo. São mais de 100 milhões ao todo

488views

Ela é simplesmente uma das maiores (senão, a maior) estrela da música country nos EUA. Já vendeu milhões de discos, é compositora consagrada e uma das artistas de maior sucesso comercial do mundo. Estamos falando, nada mais, nada menos, da cantora e compositora norte-americana, Dolly Parton. 

Dolly é uma das artistas mais queridas no mundo das celebridades. Ela está sempre envolvida com projetos sociais, ajudando milhares de pessoas, sobretudo, crianças. 

Só para se ter uma ideia, em 2018, Dolly foi homenageada pela Biblioteca do Congresso pelo envio de 100 milhões de livros  doados gratuitamente para crianças pobres nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Isso a torna, segundo o jornalista e radialista, Luiz Megale, como  a maior doadora de livros da história, mais ainda que qualquer um país ou comunidade tenha feito.

A chamada Biblioteca da Imaginação funciona assim: todo mês é enviado para cada família um livro,  escolhido por especialistas em literatura infantil, até a criança completar cinco anos. A ideia, segundo Dolly, é que essa criança, após ser alfabetizada, tenha à sua disposição uma coleção de bons livros para tomar gosto pela leitura.

A inspiração para a Biblioteca da Imaginação, foi o seu pai, Lee, um operário e trabalhador rural que morreu analfabeto, aos 79 anos. “Vi como isso marcou a vida de meu pai”, disse Dolly.

A família Parton vem de uma região rural e pobre no interior do Tennessee. A mãe de Dolly, aos 35 anos já havia dado a luz 12 crianças. Dolly, dona de voz suave e marcante, passou a apresentar em igrejas e rádios locais, ela, então, aos 18 anos mudou-se para Nashville, considerada a capital da música country, e foi lá que sua carrereira deslanchou. Passou, então, a fazer música e rapidamente atraiu atenção de cantores e gravadoras. Antes de completar 21 anos, por exemplo, já havia composto sucessos para Hank Williams Jr., Skeeter Davis e Kitty Wells. 

Em mais de 50 anos de carreira, Dolly Parton, segundo informações do Blog do Barcinski, onde baseamos parte deste artigo, Dolly compôs cerca de 3 mil canções, vendeu 100 milhões de discos, atuou em filmes e séries de TV, escreveu livros e produziu peças musicais. Mas seu maior feito, até agora, sem dúvida, é enviar, todo mês, 900 mil livros para 900 mil crianças.

Quanta nobreza não é mesmo? E olha, tem mais: recentemente, segundo informações que colhi neste blog, ela doou 1 milhões de dólares, mais de 5 milhões de reais, para o Centro Médico da Universidade Vanderbilt, em Nashville. O dinheiro será usado para ajudar nas pesquisas sobre a COVID-19, já que o mundo inteiro está correndo contra o tempo para achar uma solução à pandemia.

Dolly Parton tem feito também, durante a quarentena, lives no YouTube toda quinta-feira para lê livros infantis. A ideia é que as lives se prolonguem por dez semanas, com livros escolhidos de propósito para estes “dias de confinamentos”.

“Isto era algo que eu já tinha vontade de fazer há algum tempo, mas o momento nunca parecia certo”, explicou. “Acho que agora é a hora de partilhar uma história e um pouco de amor.”

No primeiro episódio, ela leu “The Little Engine That Could de Good Night with Dolly” de Watty Piper:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=8&v=tT9fv_ELbnE&feature=emb_title

 

 

* Todos os conteúdos publicados neste site  e que tenham a nossa autoria ou marca são livres e podem ser reproduzidos em qualquer plataforma (virtual ou impressa), desde que seja respeitada a autoria e atribuida devidamente as fontes.  

Obs. Não conseguimos identificar a autoria da imagem.

Homem é retirado à força do metrô no DF porque recitava poesia

443views

Um vídeo registrado por passageiros do Metrô-DF mostrou a ação de um segurança retirando um jovem à força de dentro do trem, nesta sexta-feira (14/5). A filmagem mostra o momento em que o rapaz recebe um mata-leão por trás e é jogado ao chão. Passageiros que acompanham a cena pedem para o segurança parar (veja o vídeo abaixo).

Correio conversou com o jovem. Pai de três filhos, de 10 e 6 anos, e de um bebê de 6 meses, Rafael da Cruz Santos, 31, mora há três meses na capital e, todos os dias, recita poesias nos vagões dos trens.

 

Durante a ação, Rafael diz a todo instante aos seguranças que não é bandido e diz que está sendo agredido. Revoltados, os passageiros gritam para que os servidores o soltem. “Não faz isso com ele”, diz uma mulher. Ao Correio, Rafael contou que estava na Estação Feira do Guará quando saiu de um vagão e ia passar para outro e continuar recitando poesias, como faz diariamente. “A porta estava quase fechando e coloquei minha mão para não fechar. Foi quando eles viram e me impediram. Falei que não ia sair do vagão, que não tinha motivos, mas eles me pegaram à força”, detalhou.

Morador de Samambaia Norte, Rafael atua como artista de rua e cria poemas para recitá-los e tirar a renda, que sustenta a mulher e os três filhos pequenos. “Trabalho como um funcionário público. Todos os dias começo cedo. É minha forma de sobrevivência. Nessa pandemia, piorou muito, mas estamos lutando”, afirmou. O rapaz conta que está traumatizado com o ocorrido e pensa se vai ou não voltar a recitar as poesias nos vagões. “Tenho medo deles me pegarem e me jogarem em uma salinha, onde ninguém esteja vendo, e fazer o mal. Dá medo de morrer.”

Rafael foi retirado a força de vagão do metrô – (crédito: Reprodução)

O artista criticou, ainda, a forma de abordagem dos seguranças e apontou despreparo profissional. “Já sou conhecido por muita gente no metrô, porque faço isso todos os dias. Não incomodo ninguém. Estou ali trabalhando”, finalizou.

O que diz o Metrô-DF

Procurada pela reportagem, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal informou que os empregados da segurança estavam embarcando um deficiente visual na plataforma 2 da Estação Feira e avistaram Rafael, que se autodenomina o ‘Poeta’, “realizando mendicância no trem, prática proibida pelo RTTS (Regulamento de Transporte de Tráfego e Segurança)”.

Segundo o Metrô-DF, Rafael tentou trocar de vagão e segurou a porta do trem, fato que impediu a saída do trem. “A segurança abordou o indivíduo e solicitou que ele saísse do trem para averiguações, mas ele se negou. Os seguranças insistiram na saída dele por ter transgredido o RTTS. Diante da negativa, por conta da resistência e desobediência, ele foi contido e retirado do sistema”, afirmou, por meio de nota oficial.

Rafael foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde foi lavrado boletim de ocorrência por desacato. “Por diversas outras vezes, este usuário foi orientado no sistema sobre a proibição. Um agente de segurança do Metrô-DF foi encaminhado para o IML, devido a machucados na região da testa durante a atuação na ocorrência”, finalizou a companhia, em nota.

Fonte: Correio Brasiliense

Homenagem às mães pela passagem do seu dia

MÃE

Um ser de extrema admiração,
Uma mulher que tem o mundo em suas mãos.
Figura importante na tomada de decisão,
Que nunca nos deixa em momento algum na mão.

Mãe da eterna gratidão,
Mãe da resignação.
Que sempre nos proporciona o incansável perdão,
Mãe do amor, do carinho e da atenção.

Mãe que passa por dificuldade e chora,
Mãe que também se apavora.
Mãe que não sabe esperar a sua hora,
Mãe que por um filho pede esmola.

Mãe que tem a sua história,
Que se inspira no Deus de Nossa Senhora,
Mãe que abraça o dia e nos mostra aurora.
Mãe que nunca um filho explora.

Antônio Santana
Professor, escritor e poeta.
Condeúba – Bahia

Antonio Santana
é também Coordenador
do Mov. Café com
Poemas em Condeúba/BA

Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA

Antônio da Cruz Santana nasceu na cidade de Saubara, na Região do Recôncavo Baiano, em 9 de abril de 1971. Em sua cidade natal, fez o curso primário, na Escola Estadual Professor Caio Moura, e o ginásio, no Centro Educacional Cenecista de Saubara.

Leia mais…