7 dicas para controlar a ansiedade e o nervosismo

7 dicas para controlar a ansiedade e o nervosismo

A ansiedade pode gerar sintomas físicos e psicológicos, como sensação de falta de ar, aperto no peito, tremores ou pensamentos negativos, por exemplo, que podem condicionar o dia-a-dia da pessoa e aumentar o risco de contrair doenças.

Saiba 7 dicas que podem ajudar a controlar a ansiedade e o nervosismo e a ter uma vida melhor e mais plena:

1. Mudar de atitude

Uma das coisas que pode ajudar a reduzir a ansiedade é mudar a atitude em relação ao problema. Para isso, a pessoa deve tentar informar-se sobre aquilo que está causando a ansiedade, perceber se tem solução e resolver quanto antes.

Caso a pessoa não possa resolver o problema, deve perceber que ficar ansiosa não vai melhorar a situação e por isso deve tentar mudar de atitude e relaxar o máximo possível.

2. Respeitar as suas limitações

Existem pessoas que sentem muita ansiedade, mas sofrem sozinhas com os problemas, o que faz com que se isolem, o que pode aumentar o sofrimento.

Uma atitude que pode ajudar a superar este sentimento é pedir a ajuda de amigos, familiares ou mesmo um psicólogo, que podem ajudar a pessoa a ficar mais tranquila.

3. Respirar fundo e calmamente

Quando uma pessoa está muito ansiosa ou durante uma crise de ansiedade, é comum ocorrer uma sensação de falta de ar e aperto no peito, que são sintomas que se podem tornar muito desconfortáveis.

Nestes casos, a pessoa deve respirar fundo e calmamente, como se estivesse a respirar para a barriga. Além disso, outra coisa que pode ajudar é fechar os olhos e imaginar-se num local agradável, como numa praia, imaginando o mar com ondas cada vez mais lentas.

4. Pensar positivo

Muitas vezes, a ansiedade surge devido a pensamentos negativos ou autodestrutivos, que às vezes são intensificados pela própria pessoa.

Uma dica que pode ajudar a controlar estes pensamentos, é ver o lado positivo dos problemas que levam a sentimentos menos bons. Além disso, uma coisa que pode ajudar é lembrar de tudo o que é positivo que acontece no dia-a-dia e praticar a gratidão. Saiba como praticar a gratidão e descubra o seu poder.

5. Valorizar o presente

Muitas vezes, as pessoas sentem-se ansiosas por pensar muito no futuro, o que gera medos, fazendo com que se sofra por antecipação. Para contornar esta situação, a pessoa deve valorizar e viver o presente, evitando pensar demais no futuro.

Se a ansiedade é causada pelo passado, nada poderá ser feito para mudá-lo e por isso, deve-se evitar investir muito tempo a pensar em coisas que já aconteceram e que não se podem mudar mais.

6. Identificar as causas de ansiedade

Geralmente, a ansiedade não surge sem motivo e, por isso, identificar as causas que estão na sua origem ou aquilo que gera tristeza, pode ajudar a pessoa a mantê-las longe.

Além disso, quando surgirem pensamentos que a pessoa identificou como sendo causadores de tristeza e ansiedade, a pessoa vai conseguir afastá-los mais facilmente.

7. Praticar uma atividade

Praticar uma atividade é uma ótima forma de se distrair dos problemas que causam ansiedade, viver o tempo presente e manter a mente focada num objetivo.

A prática regular de atividade física de baixo impacto como caminhar, andar de bicicleta ou nadar são ótimas armas para lidar com a ansiedade. Por isso, recomenda-se que a pessoa ansiosa faça exercícios todos os dias e, durante os exercícios, tenha pensamento relacionados à própria atividade física ou outros pensamentos positivos.

Ocupar a mente com algo que seja prazeroso e útil também é uma ótima forma de controlar a ansiedade.

Veja como a alimentação pode ajudar:

https://www.youtube.com/watch?v=W9pIkIhrtfo&feature=emb_title

Fonte: Tua Saúde – Dr. Arthur Frazão

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Conheça a árvore que produz 40 tipos diferentes de frutas ‘no mesmo pé’

Sam Van Aken é um artista e professor da Universidade de Siracusa – e ele usa uma técnica chamada de enxertia para produzir árvores que dão até 40 tipos de frutos.

A enxertia funciona quando um broto de uma planta é inserido em um corte no galho de outra planta. A união dos vegetais diferentes é selada com fita até que o enxerto passe a funcionar com o galho da planta ‘base’. O broto, eventualmente, cresce – e começa a produzir frutos da sua própria espécie.

Confira o vídeo das plantas de Sam:

 

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/

Foto: Reprodução

10 livros divertidos e interessantes que você precisa ler!

Conheça aqui uma indicação de dez obras interessantes e divertidíssimas que você precisa ler, se ainda não leu, da nossa literatura e da literatura estrangeira. Se já leu e gostou, recomende-os aos seus amigos – afinal, uma boa história deve ser sempre compartilhada!

 

1. O Meu Pé de Laranja Lima – José Mauro de Vasconcelos

Editora : Melhoramentos; 1ª edição (1 maio 2019)

 

Ele não sabia o que o céu significava pra mim.” Uma história linda, emocionante, que pode fazer brotar lágrimas nos olhos do leitor mais insensível. José Mauro de Vasconcelos é um dos escritores brasileiros menos lidos, o “Meu Pé” é sua obra mais conhecida, e que, inclusive, ganhou continuações. O protagonista é o pobre e travesso menino Zezé, que aprendeu a duras penas as dificuldades da vida. Lembre-se de deixar o lencinho sempre à mão quando for lê-lo.

 

 

 

 

 

 

 

2. O Grande Mentecapto – Fernando Sabino

Editora : Editora Record; 1ª edição (29 junho 2020)

 

“Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!” Um aventura deliciosa, inesquecível, com gosto de infância e nostalgia por Minas Gerais, uai! O incompreendido Geraldo Viramundo parte numa viagem rocambolesca, e se mete nas mais variadas confusões. A única coisa que faltou neste livro são os personagens comendo pão de queijo… Garantia certa de boas gargalhadas!

 

 

 

 

 

 

 

3. A Pata da Gazela – José de Alencar

ASIN : B089FVM28N

Já sei: lá na escola mandaram você ler Iracema. Você não entendeu nada do livro e ainda ficou traumatizado. Pois A pata da gazela vai destraumatizá-lo querido leitor. É um livro leve, divertido, bem escrito e com final surpreendente! A obra do Alencar é domínio público, isso significa que você encontra esse e outros títulos dele em e-book para baixar. Se você duvida faça o teste aí!

 

 

 

 

 

 

 

4. Contos de Aprendiz – Carlos Drummond de Andrade

Editora : Record; 53ª edição (1 janeiro 2001)

Drummond é conhecido principalmente pela sua poesia, mas poucos sabem que ele também foi cronista e contista. É inacreditável quando o próprio poeta diz que estava “experimentando” a arte da narrativa curta quando lemos seus contos. A bem da verdade, ele já possuía o domínio da pena ao entrar no mundo dos contos e crônicas que, aliás, na sua época ele foi amigo dos grandes escritores do gênero, como Sabino e Rubem Braga. Vai que eles deram uma forcinha pra ele e não sabemos né?!

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Manuelzão e Miguilim – João Guimarães Rosa

Editora : Nova Fronteira; 11ª edição (23 outubro 2008)

Obra que abre a saga Corpo de Baile de Guimarães, mais especificamente Campo Geral, é uma novela deliciosa e comovente que narra a história do menino Miguilim, que ao final da saga retorna adulto como Miguel. João Guimarães Rosa é o escritor que soube trazer o sertão para a literatura de uma maneira que nenhum outro o fez. Há poesia, drama, ação, filosofia e misticidade em suas obras. Caro leitor, o menino Miguel vai deixar você com vontade de entrar dentro do livro e dar um abraço nele, ou trazê-lo para casa. Um dos livros mais lindos escritos por Rosa, e um dos mais belos da literatura brasileira.

 

 

 

 

 

 

 

Confira o restante da lista neste site, no qual retiramos as informações!

As imagens foram retiradas do amazon

Carlos Andreazza se despede da bandnews

O jornalista, comentarista da BandNewsFM, editor-executivo do Grupo Editorial Record, colunista do jornal O Globo, Carlos Andreazza, surpreendeu a todos na manhã desta sexta-feira (dia 08), em sua coluna “Tem método” ao anunciar que não faria mais parte da rádio. Ele participava do Jornal da BandNews FM para toda a rede e também no BandNews FM Rio.

Quem anunciou a saída do jornalista foi a Editora Executiva de Jornalismo da Rede BandNews FM e Apresentadora, Sheila Magalhães, na qual, é uma das responsáveis pela sua contratação pela emissora quando Andreazza deixou a Jovem Pan há pouco mais de 1 ano: “O Andreazza hoje encerra sua participação aqui na bandnews fm, depois de mais de 1 ano de colaboração, de comentários, análises e de parceria”. Ela não deu maiores detalhes, mas disse que o jornalista seguiria com seus novos desafios!

Mais tarde, Andreazza postou em seu perfil no twitter, a sua despedida, também sem dizer muitos detalhes, porém afirmando que foi uma decisão “madura e pensada”:

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o comentarista, se ele foi despedido, se deixou a Band para seguir carreira independente ou em outra emissora. O fato que o jornalista carioca é elogiado pela maneira clara e objetiva com que faz os seus comentários junto à rádio e também é criticado pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro pelas críticas ao atual governo. 

Andreazza foi uma aposta da família Saad, após a marte do âncora e comentarista Ricardo Boechat.  Recentemente, ele fez uma análise que causou bastante repercussão nos chats e comentários do canal da Bandnews ao dizer que: “Bolsonaro confessa publicamente a própria incompetência” e em sua última coluna à rádio, fez severas críticas à atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello ao falar “sobre compra da CoronaVac pelo governo federal“.

Imagem: Reprodução

 

Professor dá resposta perfeita a alunos que perguntaram se ele é gay

O caso aconteceu em 2016.

Vitor Fernandes, professor do Rio de Janeiro, teve sua orientação sexual questionada por uma aluna em sala de aula. A jovem estava curiosa para saber se ele era gay.

A resposta poderia ser um “sim” ou “não”, mas o professor resolveu ir além e usou a sua página do Facebook para abordar o assunto.

A partir do questionamento inicial da aluna, Vitor Fernandes resolveu estimular os outros estudantes perguntando os motivos que os levavam a questionar a sua orientação sexual — eles também estavam curiosos. Tudo em uma conversa clara, aberta, e sem ofensas.

Dessa forma, o professor agarrou a oportunidade e aproveitou a aula para debater os estereótipos associados ao que é “ser homem heterossexual”.

Foi então que os alunos apontaram alguns comportamentos que acreditam mostrar a orientação sexual de uma pessoa. Imediatamente, o professor foi listando no quadro da sala de aula.

No mês passado, Vitor relatou em sua rede social o ocorrido. A postagem já acumulou 95 mil curtidas. Veja abaixo:

Professor, o senhor é gay?

Já ouvi essa frase algumas vezes. Uma vez por ano ao menos algum aluno pergunta. Na verdade, geralmente alunas. Como já ouvi várias vezes e sempre me intriguei com o porquê da pergunta e, hoje, a pergunta veio de uma aluna de uma turma de 1º ano no meu CIEP, em Inhoaíba, resolvi usar Paulo Freire e partir do concreto para o abstrato.

Parei a aula e mudei o tema para “gênero e sexualidade” (estudávamos antropologia, então é pertinente). Usei a pergunta da aluna e a mim mesmo como exemplo.

Perguntei a ela o que a levou a fazer a pergunta. Qual era o motivo da suspeição da minha homossexualidade? A aluna não quis responder, com medo de uma reação negativa ou até agressiva minha, como é bastante comum na sociedade. Insisti e ela começou a falar. Daí todos os alunos se interessaram muito e começaram a falar também os motivos de suas suspeitas.

Resolvi, para ser didático, anotar no quadro os motivos para debater um a um.

Os motivos, que para eles são características da homossexualidade que eu tenho, foram os seguintes:

– Uma aluna me deu mole e eu não “peguei”.

– Coloco às vezes a mão na cintura

– Gestos e fala característico de homossexual (segundo dois garotos apenas)

– Não fala de relacionamentos, namorada, nem da vida pessoal, o que fez no fim de semana, etc. E outros profs falam…

– Sou professor novo, moderno, simpático. Isso n é característica masculina.

– Tem outros alunos comentam que eu sou gay

– Sou vaidoso, me cuido esteticamente.

– Quando os alunos me perguntaram se eu era gay, não neguei agressivamente, mas debati o assunto. Só no final disse que não era. Não provei que era hétero mostrando fotos minha com alguma namorada, etc

– Não sou machista

– Tenho 30 anos, não casei e não tenho filhos. Todas as pessoas de trinta anos que eles conhecem já casaram e tiveram filhos. Só gays chegam aos 30 sem casar.

– Tenho amigos gays.

Sim, a lista foi longa (rs) e os instiguei a falar tudo.

Não é difícil deduzir que os pressupostos (anotados no quadro tb) dessas falas são:

– Homem que é homem, pega aluna, não rejeita mulher.

– Homem que é homem não coloca a mão na cintura.

– Homem que é homem fala das mulheres que “pega”, “prova” que é homem através de fotos com mulheres.

– Professor hétero não é simpático. Simpatia não é característica masculina.

– Homem que é homem não é vaidoso.

– Homem que é homem nega com veemência a homossexualidade, como se fosse um crime. E é obvio que homem de verdade não debate esses assuntos, muito menos usando a si mesmo como exemplo.

– Homem que é homem é machista.

Obs.: como eu queria as feministas “linha dura” que me acham O escroto machista lá naquela sala pra debater isso com eles. rsrs

– Homem de verdade casa antes dos 30 e tem filhos antes disso.

Talvez você se pergunte o porque eu não neguei com veemência e encerrei o assunto? Por que debati algo pessoal com adolescentes de 15 anos em média?

Primeiro: qual o problema em ser gay? Porque negar isso com veemência? É crime? Imoral? Não. Ser gay ou hétero para mim é como ser flamenguista ou botafoguense. Não tem nada de bom ou ruim em nenhum dos dois.

Segundo: Acho que foi a melhor das oportunidades de debater um assunto tão delicado e proporcionar o acesso à uma outra visão de mundo aos alunos.

Não. Não sou gay rs e fiquei impressionado com a visão estreita de gênero e sexualidade de adolescentes me pleno 2016, tão limitada e machista. E fiquei imaginando a feroz repressão que os homossexuais sofrem no dia-a-dia.

Por outro lado é compreensível os alunos terem essas concepções na cultura onde estão inseridos.

Como assim vc tem 30 anos e não casou se as meninas têm filhos aos 15 às vezes? rs

Como assim vc não pega aluna que te dá mole? Só pode ser viado rs

Eu resolveria facilmente o “problema” mostrando foto com alguma mulher com que fiquei, mas porque eu me preocuparia em provar a heterossexualidade como quem prova a inocência. Por que usaria uma mulher como prova de algo?

Pode parecer engraçado para muita gente ler isso, e pra mim foi. Muito, rs. Mas para eles não. É o que pensam mesmo. Parece anos 1940, mas é 2016…

Imaginem se o projeto “escola sem partido” continua avançando como está. Voltaremos às trevas em pouco tempo.

Precisamos debater gênero e sexualidade nas escolas, mais do que nunca!

O machismo é opressor com os homens também, se liguem nisso!

Obs.: Hoje fui trabalhar com uma camisa rosa. Aí ferrou… rs

 

*com informações do jornal O Tempo e do site o Pragmatismo Político

Confira a seguir, a postagem original:

 

Mãe morre com covid-19 após festa; filha faz apelo: evitem grandes reuniões

A morte da mãe, Joginder Kaur, de 67 anos, vítima de covid-19, fez Dalvinder Kaur Kelly fazer um apelo às pessoas: evitem ir a grandes reuniões. Joginder contraiu a doença após ir a um casamento da família em Derby, no Reino Unido, onde mais de 50 pessoas estavam presentes. Segundo disse a filha ao jornal “The Mirror”, a mãe “se sentiu pressionada a ir” ao evento.

“Minha mãe ainda deveria estar aqui, mas ela se sentiu pressionada a ir. Se você está preocupado, não fique quieto – fale. É tão sem sentido. Minha mãe passou do casamento para ser internada no hospital em menos de 10 dias. Algumas semanas depois, estávamos organizando seu funeral. A covid está destruindo vidas. Gostaria que as pessoas pensassem sobre o que estão fazendo”, declarou Dalvinder. O casamento aconteceu no dia 19 de setembro, quando as medidas de restrições no Reino Unido impediam a reunião de mais de 30 pessoas. Joginder foi internada no dia 24, no hospital Queen Elizabeth, em Birmingham. Ela morreu seis dias depois. “Só quero dizer às pessoas para não irem a grandes. , ressaltou Dalvinder. A família começou uma campanha para arrecadar fundos para o hospital. “Em seus últimos dias, minha mãe foi cuidada por médicos e equipes de enfermagem incríveis”, completou ela.

 

Imagem mereamente ilustrativa. Autoria é de Engin Akyurt

Informações: Uol

Inscrições para o Projeto Cartas e Depoimentos 2020 são adiadas

Você que ainda não se inscreveu no projeto Cartas e Depoimentos 2020 essa é a sua última oportunidade. As inscrições foram prorrogadas para o dia 05 de janeiro de 2021. No primeiro edital, a data limite para realização das inscrições era até o dia 22/12/2020.

Para o idealizador e coordenador do projeto Leandro Flores, o adiamento do prazo é para possibilitar que mais pessoas participem e que as experiências de natal e ano novo (em quarentena) possam ser traduzidas em cartas e inspirações.

Está sendo muito bom poder usar as palavras para traduzir o nosso estado de espírito em tempos tão difíceis como estes que estamos vivendo.  Poder falar de várias coisas, nos conhecer através das cartas, soltar a imaginação com os personagens é como se fosse uma válvula de escape para poder fugir da realidade tenebrosa que estamos vivendo. É uma experiência marcante.

Leandro diz ainda que após o encerramento das inscrições o participante inscrito ainda poderá enviar e receber as cartas. Mas que, independente da seleção  das cartas que comporão a coletânea, nada impede que o projeto continue e que as pessoas possam trocar cartas entre si em datas futuras, sem compromissos com publicações.

Se a pessoa escreveu, durante a participação no projeto, vamos supor… 50 cartas, isso não significa que todas elas irão fazer parte da coletânea (impressa). Vai depender de quantas páginas ele ou ela irá escolher participar.  Essa troca de correspondência no projeto é gratuita e o ideal é que todos escrevam o máximo de cartas possíveis.

O projeto funciona da seguinte maneira: em um primeiro momento, o participante deverá encaminhar (no ato da inscrição) um depoimento (não se trata de biografia) e deverá, de maneira sucinta, falar um pouco de si, seus gostos, suas preferências, seu estilo de vida, seus sonhos, experiências, fantasias  e o desejo de conhecer pessoas através das cartas. Esse depoimento será publicado em um grupo privado no Facebook (item 1. IV do edital abaixo), composto apenas pelos participantes do projeto e será usado como troca de informação e interação social.

Depois, cada um, vai escrever quantas cartas quiser, porém, diferente de outras edições, o envio será apenas entre os participantes e por e-mail. Será necessário que o PARTICIPANTE encaminhe também, além do destinatário, uma cópia para o e-mail: projetocartasedepoimentos@gmail.com para que a mesma fique registrada junto ao projeto e possamos publicá-la no site ou na coletânea (livro).

O objetivo é reunir um material: Depoimentos Pessoais, Experiências, Impressões, relatos do dia a dia, em forma de Cartas ou Depoimentos (em textos escritos) sobre este momento que estamos enfrentando.

O Projeto teve início em 2013, com o livro “Tens Algo para Mim?” e de “Entrelinhas e Reticências” em 2014, com edições atualizadas (Disponíveis no site da editora NS Publicações), agora em 2020, o tema é “Quando o mundo acabou em 2020 – Cartas e Depoimentos na Quarentena”, porém, o participante poderá também escrever sobre outros assuntos, como o amor, amizade, fantasia (na construção de personagens), etc. Proibido conteúdos que violem direitos de terceiros ou incentivem a VIOLÊNCIA (qualquer que seja), a PEDOFILIA, o PRECONCEITO, o RACISMO ou provoquem discussões desnecessárias (ex. política, religiosa, ideológica, etc.).

As inscrições são gratuitas. 

Este projeto conta com o apoio da editora Novos Sabores – Publicações, Movimento Cultivista e Café com Poemas.

Confira abaixo, como participar:

 

O que o “Coronavírus” nos traz como lição em tempos de alienação social e reforço a estupidez

Eu acho que o universo tem sua maneira de restaurar as coisas para equilibra-las de acordo com suas próprias leis, quando elas são alteradas. Os tempos em que vivemos, cheios de paradoxos, alimentam o pensamento …

Numa época em que as mudanças climáticas atingem níveis preocupantes devido aos desastres naturais que estão ocorrendo, a China em primeiro lugar e muitos outros países depois são forçados a bloquear; a economia entra em colapso, mas a poluição diminui consideravelmente. A qualidade do ar que respiramos melhora, usamos máscaras, mas ainda respiramos …

Em um momento histórico em que certas políticas e ideologias discriminatórias estão surgindo em todo o mundo, aparece um vírus que nos faz experimentar que, num piscar de olhos, podemos nos tornar os discriminados, aqueles que não têm permissão para atravessar a fronteira, aqueles que transmitem doenças. Mesmo sendo branco, ocidental e com todos os tipos de luxos baratos que temos ao nosso alcance.

Em uma sociedade baseada na produtividade e no consumo, na qual todos passamos 14 horas por dia correndo, não sabemos muito bem para onde, sem descanso, sem pausa, de repente somos forçados a parar. Recolhidos em casa, dia após dia. Contando as horas de um período do qual perdemos o valor, se não for medido em algum tipo de remuneração ou em dinheiro. Ainda sabemos como usar nosso tempo sem uma finalidade específica?

No momento em que os pais, por motivos maiores, costumam delegar seus filhos a outras pessoas e instituições, o Coronavirus força as escolas a fecharem e nos obriga a buscar soluções alternativas, coloca os pais juntos aos seus filhos. Nos obriga a sermos família novamente.

Numa dimensão em que as relações interpessoais, a comunicação, a socialização, são realizadas no espaço virtual das redes sociais, dando-nos a falsa ilusão de proximidade, esse vírus nos tira a proximidade verdadeira e real: sem toques , beijos, abraços, tudo deve ser feito à distância, na frieza da falta de contato. Quanto de nós damos a esses gestos seu verdadeiro significado?

Numa fase social em que o pensamento sobre si mesmo se tornou a norma, esse vírus nos envia uma mensagem clara: a única maneira de sair disso é fazer ressurgir em nós a sensação de ajuda ao próximo, de pertencer a um coletivo, ser responsável e fazer parte de algo maior, que por sua vez, é responsável por nós. Co-responsabilidade: sentir que suas ações influenciam no destino das pessoas ao seu redor e que você também depende delas.

Vamos parar de procurar culpados ou nos perguntar por que isso aconteceu e começar a pensar sobre o que podemos aprender com tudo isso. Todos temos muito em que refletir e nos empenhar. Com o universo e suas leis, parece que a humanidade já está bastante endividada e que essa epidemia está chegando para nos explicar, a um preço caro.

Texto atribuido a psicóloga Francesca Morellimas.

(Cit. F. MORELLI, traduzido para o português)

Imagem: Pixabay