Homenagem à minha avó, Judite

Homenagem à minha avó, Judite

12 DE AGOSTO DE 2018

Avós não ficam para sempre, claro. Apensar que a gente pensa que eles são eternos, né, assim como os nossos pais, mas eles se vão também… assim como nós um dia iremos, os nossos filhos irão… e assim, caminha a humanidade. É uma rotatividade a vida. A gente nem se dá conta de como ela é “trem-bala” como diz a canção. Viver é uma faísca é um nada, em se tratando de existência.

Vó Judite, mulher íntegra, generosa, impaciente, às vezes, vivia assim, querendo ir, ultimamente com mais frequência, por conta de um alzheimer, mas a sua missão era ir mesmo… e ela se foi para sempre.

A última de sua geração de irmãos (tinha até uma gêmea, Júlia e Judite). Foi uma mulher que combateu o bom combate que são as tentações da vida. Preocupada, preferia a cautela, a abstenção, uma vida pacata. Cuidava de todos com zelo. Eu mesmo fui um dos seus. Tive a honra de morar com ela. Fui neto, filho, amigo, sobrinho (ela já nem sabia mais me classificar quando nos vimos pela última vez). Talvez um pouco de tudo isso.

Tive o prazer de conviver com a minha vozinha nesses últimos dias de vida dela, de beijá-la, de dizer o quanto ela era linda. E era mesmo. Quem a conhecia sabe o quanto aquele sorriso era permanente em seu rosto… e isso, tornava-a linda!

Vai deixar saudade. Aliás, já deixou. Mas ao mesmo tempo, estou “conformado” por saber o quanto ela viveu, o quanto foi a mulher que foi e, principalmente, pelo lugar que herdou.     

 

Leandro Flores é fundador e produtor dos Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

Sol de inverno

Meu amor se perdeu na imensidão do teu olhar
E o inverno fez morada em mim
Escrevi cartas imaginárias
Nas noites sem luar
Falando do que senti, do que vivi
Daquilo que não fiz…

Revirei nossos baús
Já não havia fotografias
Apenas fragmentos de ti
Tatuados em minha memória
A fazer redemoinhos nos papéis da saudade
Nas sombras reescritas na lápide

Fiquei naquela estação
Com o relógio estacionado no peito
Remendando meus fiapos
Colhendo os sonhos vencidos
Pintados nos olhos das máscaras de Veneza
E o grito rasgando os nós do poema!

Rita Queiroz

 

 

Rita Queiroz café com poemas salvador biografia

Rita, também participou da II Antologia Café com Poemas em 2019.

Nascida na Bahia de todos os Santos, na terra de Nosso Senhor do Bonfim (Salvador, meu amor, Bahia), com o Sol em Leão, aos 22 dias do mês de agosto. Rita Queiroz estudou Letras Vernáculas e se tornou professora de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Filologia Românica. Passados muitos anos, resolveu ser escritora.

Como poeta, tem os seguintes livros publicados para o público adulto: Velas ao vento, Confissões de Afrodite, O Canto da borboleta, Canibalismos (Penalux, 2020, 2019, 2018, 2017) e Colheitas (Darda, 2018).

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Conheça a poeta Baiana Rita Queiroz

Nascida na Bahia de todos os Santos, na terra de Nosso Senhor do Bonfim (Salvador, meu amor, Bahia), com o Sol em Leão, aos 22 dias do mês de agosto. Rita Queiroz estudou Letras Vernáculas e se tornou professora de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Filologia Românica. Passados muitos anos, resolveu ser escritora.

Como poeta, tem os seguintes livros publicados para o público adulto: Velas ao vento, Confissões de Afrodite, O Canto da borboleta, Canibalismos (Penalux, 2020, 2019, 2018, 2017) e Colheitas (Darda, 2018).

E para o público infanto-juvenil: Bordado de sonhos (2020) e Ciranda, cirandinha: vamos brincar com poesia? (Darda, 2019).

Não para por aí, também organizou coletâneas, publicou em diversas revistas literárias e antologias no Brasil e no exterior. Integra os seguintes coletivos: “Confraria Poética Feminina”, “Mulherio das Letras” e “Coletivo de autoras de literatura infantil e infanto-juvenil da Bahia-CALIIB”; além de estar no quadro de duas academias: Academia Virtual de Artes Literárias (AVAL) e Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil (ACILBRAS).

Lançamento virtual do novo livro de poemas de Rita Queiroz, Bordado de sonhos

No próximo dia 19 de julho, às 10h30, será o lançamento virtual do novo livro de poemas de Rita Queiroz, Bordado de sonhos, destinado ao público infantojuvenil. O evento ocorrerá no Instagram @bordado_de_sonhos. Venha conhecer as histórias de Malu, Valdenor, Lili e muito mais. Quem tiver interesse em adquirir esse livro, entrar em contato (com a autora) ou pedir pela lojinha virtual: ritaqueirozpoesiando.loja2.com.br.

O preço promocional, com frete incluso, é R$40,00.

Monografia e artigo científico. Qual a diferença?

Ao chegar ao final do curso de graduação, o estudante deve decidir o tema do seu trabalho de conclusão de curso e como vai desenvolvê-lo: se em forma de monografia ou artigo científico. O trabalho de conclusão é uma das principais preocupações entre os universitários, já que o TCC é obrigatoriedade para conclusão na maioria dos cursos.

O que é um TCC?

É a abreviação de Trabalho de Conclusão de Curso e aplica-se, principalmente, para estudantes universitários. Ao terminar o curso, seja de graduação ou pós-graduação, o aluno deve apresentar um trabalho de conclusão que utilize todos os conhecimentos adquiridos durante o curso. O TCC poderá ser feito das seguintes formas: monografia, um artigo cientifico, uma tese para cursos de pós-graduação de doutorado, um relatório de estágio ou uma dissertação no caso de cursos de pós-graduação de mestrado. A decisão do tipo de TCC vai depender do curso e da instituição.

Quer saber mais sobre formatação de artigos científicos ou monografias? Leia esse artigo:

Tema de TCC – Como escolher o tema de suas Monografias

 

Acontece que os trabalhos monográficos se dividem em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para graduação, monografia para pós-graduação, dissertação para mestrado e tese para doutorado.

O que é uma monografia?

A monografia é um trabalho escrito sobre os resultados de uma pesquisa focalizada em um tema único, uma delimitação de campo ou um recorte de uma realidade. Além disso, a monografia deve seguir um formato e uma estrutura lógica apresentando dados sobre a hipótese criada, a metodologia desenvolvida e os resultados da pesquisa.

O que é um artigo científico?

Já o artigo científico é um trabalho monográfico apresentado de forma sintética e objetiva e pode ser resultado de uma pesquisa independente ou um desenvolvimento acadêmico. O artigo é separado em “acadêmico” e “não acadêmico”. No formato acadêmico deve obedecer aos critérios de pesquisa para sua elaboração e apresentação. Não sendo acadêmico pode ser uma publicação destinada a órgãos ou revistas especializados em determinado assunto. Pode ser, por exemplo, o resultado de uma pesquisa independente.

Referências

Normalmente, esse tipo de trabalho é acompanhado com muita pesquisa e utilização de referências. Portanto, lembre-se que, se o seu trabalho foi baseado em um texto de alguém, coloque sempre o nome e sobrenome do autor, o título original, editora, dados para complementar ou, se falar sobre algum decreto, coloque o nome do país que está esse decreto e os artigos.

 

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Fonte: https://www.epdonline.com.br/

Obs. Não conseguimos identificar a autoria da imagem.

Tema de TCC – Como escolher o tema de suas Monografias

Muitos alunos, ao invés de uma monografia ou mesmo um TCC, devem redigir
um artigo científico, e não sabem a diferença entre os conceitos, ou a função
do mesmo.
Outros pensam que um artigo científico apresenta uma elaboração mais
simplificada, o que não corresponde à realidade.
Apesar de não haver uma regra específica quanto ao número de páginas, um
artigo é menor e mais conciso que uma monografia, propriamente dita,
apresentando um sistema de formatação próprio e relativamente variável, de
acordo com o objetivo do mesmo.
Quer saber mais sobre formatação de artigos científicos ou monografias?

COMO FORMATAR MONOGRAFIA E TCC

Geralmente, cada instituição de ensino, universidade, revista científica ou
entidade determina uma formatação específica para monografias, TCC ou
artigos e a função de tal especificidade advém especificamente do papel do
texto para a mesma.
Assim, ao redigir seu TCC, você deve seguir a formatação específica
necessária. Procure seu orientador, ou então a secretaria da universidade para
maiores informações.

A ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, entidade brasileira de
normatização, tem em sua base as regras de formatação de textos científicos e
acadêmicos. Aliás, se cada universidade ou entidade tem uma formatação
específica, cada uma delas se baseia nas normativas da ABNT.

Foto: ilustração

PAPEL DO ARTIGO CIENTIFICO

Tal como em uma monografia, o papel de um artigo científico,
fundamentalmente, deriva do próprio gênero do mesmo. Via de regra, podemos
dividir os artigos em três gêneros:
– Artigo de revisão bibliográfica – Tal como o nome já indica, artigos
científicos deste tipo são elaborados a partir da análise de referenciais
teóricos ou fontes bibliográficas. Sua função principal é, partindo-se da
síntese e da estruturação conceitual, ampliar o entendimento sobre o tema.
Nas universidades, tais artigos científicos muitas vezes servem para ampliar a
familiaridade do aluno com o conhecimento científico.
– Artigos originais – A principal diferença é que, apesar de também se apoiarem
em fontes bibliográficas, seu papel principal é destacar os resultados de uma
pesquisa prática realizada pelo autor ou pelo grupo de trabalho deste. As
diferenças residem na metodologia de elaboração, que foge do universo da
leitura para a vida prática real.
– Artigos de divulgação – Os artigos científicos de divulgação, como o próprio
nome indica, servem para comunicar ao público alvo algo que seja do interesse
do autor. Estes não são muito comuns nos cursos de graduação e pós-graduação.
A partir dessas diferenças conceituais, pode-se ter uma ideia da complexidade
do trabalho exigido, de modo que, desta forma, um Artigo Científico pode não
ser mais simples ou fácil que uma monografia sobre o mesmo tema.

DIFERENÇAS ENTRE MONOGRAFIA E ARTIGO CIENTÍFICO

Uma das principais diferenças entre monografias e artigos científicos é a
concisão de linguagem a ser utilizada neste último. Um Artigo Científico tem
uma extensão menor que uma monografia sobre o mesmo tema, devendo, por
isso, ser mais sintético. Em uma pesquisa monográfica o autor pode divagar
mais e esmiuçar melhor o assunto, mas este não é o papel do Artigo.
Aqui reside uma das principais dificuldades do Artigo Científico:

  • Como fazer caber, muitas vezes em poucas páginas, as ideias originais
    do autor?
  •  Como ele poderá abordar o necessário em tão pouco espaço?

Isso varia de caso a caso, mas quem já escreveu um Artigo Científico sabe
perfeitamente o quão difícil é você ser obrigado a resumir suas ideias ou seus
resultados.

Da mesma forma, essa diferença ensina, ao autor, a como ser preciso
cientificamente, como selecionar com mais base sua bibliografia de pesquisa,
como avaliar melhor os dados coletados, entre outros aspectos.
E é exatamente por isso que é cada vez maior o número de instituições de
ensino que solicitam a seus alunos a entrega de artigos científicos como TCC
no final do curso e não uma monografia, já que a correção é facilitada pelo
menor texto, que deverá ser muito mais rico e objetivo que em um material
monográfico.
Por sua natureza, a redação de um Artigo Científico pode ser precedida pela
entrega de um projeto de pesquisa, que servirá para delimitar anteriormente as
bases fundamentais da pesquisa a ser realizada e entregue quando da
elaboração do artigo científico.

 

MONOGRAFIA – CONCEITO

O medo comumente sentido por todo estudante, ao precisar escrever sua
primeira monografia, geralmente no final do seu curso de graduação,
independentemente do curso do mesmo, é praticamente universal.
Primeiramente, há um desconhecimento muito generalizado sobre o que seria
a famigerada monografia, de modo que, desta forma, trabalhando-se o conceito
da mesma, ter-se-á melhores possibilidades de sucesso.
Uma monografia significa literalmente, escrita sobre um único tema. A
amplitude do conceito permite milhares de interpretações diferentes, de modo
que qualquer gênero escrito sobre um único assunto pode ser elencado no
conceito de monografias.
Todas as monografias contam, no mínimo, com título, nome dos autores,
resumo, introdução (incluindo objetivos), desenvolvimento, conclusões,
referências bibliográficas, e, também, com indicações de ações e/ou
recomendações de pesquisas futuras.
Assim, vale conceituar, rapidamente, elementos próprios de uma monografia.
O Resumo – Toda pesquisa monográfica deve conter um resumo como um
dos primeiros elementos formadores da mesma. A função deste elemento é
oferecer a qualquer leitor um panorama básico e resumido do que encontrará
no corpo do texto assim como um breve resumo das conclusões mais
importantes.
A Introdução – Este elemento serve para abrir o tema e oferecer elementos
básicos ao leitor para que este compreenda melhor a monografia. Via de regra,
toda introdução de um texto monográfico contém os fundamentos da pesquisa,
os objetivos envolvidos, as hipóteses levantadas e a metodologia.
Desenvolvimento/Referencial teórico – Aqui fica o corpo principal da
monografia, sempre que ela for inerentemente de cunho teórico – bibliográfico.

Foto: ilustração

Este campo demonstra o conhecimento existente sobre o tema do trabalho
monográfico, a partir da lista de bibliografias selecionadas e citadas sempre no
final do texto.
Conclusão – Este é o encerramento do seu trabalho monográfico, a partir de
todos os elementos anteriormente citados.
Referências Bibliográficas – Aqui se situam todas as fontes de pesquisa
utilizadas para a realização do Artigo Científico.
Outros elementos a serem considerados para o sucesso de trabalho são:
Organização – Organização geral e formas de apresentação do trabalho
monográfico
Estrutura – Presença dos elementos discutidos, uso correto das citações
bibliográficas, redação correta.

TEMA DE TCC
COMO ESCOLHER O TEMA DE SUAS MONOGRAFIAS

Inicialmente, antes mesmo de se levar em consideração os fatores envolvendo
o “tema” de um TCC, deve-se refletir profundamente sobre as razões
motivadoras que o levam a querer escrever um texto monográfico.
É uma obrigação, um prazer, por sua própria vontade ou não, ou ainda existe
um resultado a ser obtido: tudo deve ser pesado e levado em consideração
inicialmente.
A partir da definição deste ponto, pode-se passar para uma abordagem mais
direta sobre o tema de sua monografia – o Artigo Científico seu TCC.
Nesta fase, você ainda não terá respostas mas, muitas perguntas:

  • A definição do tema pode ser de livre escolha?
  • Quais as influências ligadas a tal procedimento?

Geralmente, as respostas para esta segunda fase do processo de seleção do
tema estão conectadas de maneira direta às respostas isoladas na primeira
fase.
Aqui, caso tenha a obrigação de redigir um trabalho monográfico devido a
cumprimento de obrigações em seu curso, deverá contar com o auxílio de um
elemento primordial para o seu sucesso: o orientador.
Seu orientador poderá dar a você as diretrizes necessárias para o cumprimento
de suas obrigações, assim como dar base para a seleção mais apropriada.

 

Você pode se perguntar:

  • Eu imaginava que fosse mais fácil selecionar uma temática para o TCC,
    seria escolher o que gosto, ou o que o orientador mandar.

Ora, se você quiser, pode simplesmente fazer isso, mas os riscos são muito
grandes, senão vejamos:

  • Se você descobrir que não gosta do tema no meio do processo será
    mais difícil alterá-lo.
  • O assunto é interessante, mas você pode descobrir no final que não terá
    meios de cumprir o que deveria, por falta de bibliografia ou por outro
    fator.
  • Um problema destes, descoberto tardiamente, poderá atrasar a escrita
    do seu TCC. Assim, dedique-se arduamente à seleção do melhor tema
    para seu trabalho de cunho monográfico.

OS ERROS MAIS COMUNS EM RELAÇÃO A TEMAS DE
MONOGRAFIAS

Lute para lidar de modo racional com esta escolha, pois dois erros são muito
comuns:

  1.  – O primeiro é escolher um tema muito interessante, inovador, cheio de
    pontos ainda por explorar. O resultado, óbvio, é a impossibilidade de terminar
    seu TCC pela falta de elementos bibliográficos ou fundamentadores. Muitos
    estudantes tomam esta atitude por não pensarem nas consequências ou nas
    dificuldades posteriores ou ainda porque querem impressionar seus
    orientadores, amigos ou familiares.
  2.  O segundo é o oposto, recaindo a seleção por um tema muito simples e

“batido”, com várias bibliografias. Você pode passar por um aluno relaxado ou
incapaz.

O melhor é:

  •  Como no budismo, escolha “o caminho do meio”.
    Na maioria dos casos, ninguém espera de você uma monografia a ser
    publicada em um jornal ou a ser vendida em livrarias, assim tente relaxar e
    curtir este momento de sua vida. Tenha fé em si mesmo e conte com a
    orientação e com bons livros.
    Assim, vença o medo inicial, bastante comum a muitos alunos, pois estes não
    sentem possuir a devida autoridade ou conhecimento sobre o que deverão
    tratar em seu TCC. Tenha fé em seu trabalho e sua capacidade, dentro da
    realidade do tema (lembre-se, o caminho do meio).

O PLÁGIO EM MONOGRAFIA E TCC

A utilização de ideias, textos e conceitos de outras pessoas, ou ainda a
expressão ou representação das mesmas como de própria autoria,
propositalmente ou por negligência, na redação de uma monografia é um ato
conhecido como plágio.
O plágio em uma monografia pode ocorrer através de um livro, revista, jornal,
material da internet, obras de arte, estatísticas, textos (escritos ou não), trechos
de materiais de um TCC ou outro gênero de monografia, entre muitos outros.
Exemplo: Para uma ideia mais precisa do conceito, poderíamos, por exemplo,
supor que um grupo de alunos de pós-graduação deverá realizar uma
monografia cada com o tema “OS SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL
PÚBLICO”. Com fonte de pesquisa bibliográfica, o orientador de monografias
exigiu que se servissem do livro “Manual de Direito Internacional Público”, de
Hildebrando Accioly (2000, 14 ed., Ed. Saraiva), entre outras fontes.
Nesta obra, todos os alunos localizaram, na página 65 o seguinte trecho:
“Acresce que os países socialistas, com o apoio de parte da doutrina,
defendem a tese de que os Estados continuam a ser os únicos sujeitos do
direito internacional e que os direitos e os deveres de natureza internacional
desfrutados pelas organizações internacionais decorrem exclusivamente da
vontade dos Estados.”
Assim, como exemplo de construção correta de apoio bibliográfico, poderíamos
supor que, na escrita monográfica, adotássemos um dos seguintes modelos:
“Existe uma preponderância, na consideração de que o agente primário do
Direito Internacional seria o Estado, a partir do qual, por sua vontade
discricionária, concede direitos e cobra deveres próprios das organizações
internacionais. Tal corrente de pensamento é suportada primariamente pelos
países socialistas, juntamente com parte significativa da doutrina (ACCIOLY,
2000)”.
Se não houvesse nenhuma citação ao autor Hildebrando no corpo da pesquisa
monográfica, configurar-se-ia o plágio.
Há várias nuances em relação a como o plágio pode ser cometido em um TCC
ou qualquer outro tipo de monografia. O mesmo vai variar de acordo com o
grau de apropriação que o autor do texto monográfico terá sobre a ideia ou o
texto original da fonte bibliográfica.

Quanto à penalização do plágio em monografias, ela pode variar de
acordo com as instâncias. Na grande maioria das instituições, o plágio
acadêmico em um TCC ou qualquer outra forma de monografia
significará, sem dúvida, a reprovação na disciplina, atrasando sua
formatura em um semestre ou até um ano.

Legalmente, o plágio é crime, já que se trata da expropriação dos direitos de
um terceiro, punível mesmo com prisão.

 

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FONTE: http://www.monografiaultra.com.br/artigocientifico.html

Obs. Não conseguimos identificar a autoria de todas as imagens.

Amantes da lua cheia

Seja como a lua
Ilumine caminhos
Aprecie o seu brilho
Sonhe como a lua cheia
Agradeça por estar vivo
Ame todas as suas fases
Sinta tudo em cada detalhe
E de estação para estação
Entenda que a lua
É sempre linda
De qualquer ângulo ou
Em qualquer ocasião.

Condeúba/Ba
Mariana Penides

 

 

 

 

 

Mariana, também atua como mentora (coordenadora) do Movimento Café com Poemas de Condeúba, desde 2017.

Mariana Penides Oliveira Martins é uma amante da cultura e da arte, também atua como mentora (coordenadora) do Movimento Café com Poemas de Condeúba, desde 2017, através do convite do seu primo, o poeta Leandro Flores.

Recebeu em agosto de 2018, o título de “Embaixadora da Poesia” pela ORDEM FEDERATIVA DE HONRARIAS AO MÉRITO, em reconhecimento aos trabalhos em prol da Arte e Cultura em Condeúba e região e em 2019, participou da Antologia Poética – Café com Poemas, vol. II.

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“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”

“É um momento único, do qual não quero me lembrar só como uma tragédia para a humanidade. Isso é muito forte para uma criança”, comenta Denise Martin, grávida de 31 semanas de Bella, sobre gerar uma vida durante a pandemia.

A pedagoga e professora de ioga de 38 anos relembra com surpresa o desconforto que uma flor presenteada à sua médica causou há poucos dias. “A secretária ficou completamente sem reação, não sabia se pegava a flor pelas pétalas, pelo caule… Então percebi que está todo mundo tão apavorado que até ser gentil é difícil.”

A paulistana viajou em novembro da Irlanda, onde vive desde 2016, para o Brasil. A ideia era passar apenas alguns meses no país, mas, em dezembro, descobriu que estava grávida e resolveu ficar em São Paulo para ter a companhia de familiares e amigos ao longo da gestação. No entanto, a chegada do novo coronavírus ao Brasil, no final de fevereiro, e a quarentena decretada em todo o estado de São Paulo, em 24 de março, frustrou as expectativas.

“Voltei para o Brasil para ficar perto das pessoas que amo durante a gravidez, mas, no final, estou isolada no meu apartamento, mais solitária que nunca”, reclama. “Nem minha mãe pode tocar na minha barriga; ela é diarista e precisa pegar mais de um ônibus por dia, se expondo ao risco do vírus, então mal consigo vê-la, senão por vídeo”, lamenta.

O parceiro, Tommy, é irlandês e engenheiro naval. Passa mais tempo no mar que em terra firme. “As decisões políticas afetam até isso. Não posso voltar à Europa, nem ele entrar [no Brasil] a menos que sejamos casados.”

Estresse, solidão, medo e falta de esperança no futuro são sentimentos comuns a muitas mulheres que estão próximas do nascimento do primeiro filho em meio à pandemia. A ocasião tão esperada, um dos momentos mais especiais da vida da maioria delas, acabou eclipsada por uma tragédia mundial.

© Provided by Deutsche Welle Distanciamento social:

Enquanto reabre grande parte de sua economia após três meses de uma quarentena frágil e respeitada por menos da metade da população na maior parte do tempo, o Brasil registrou até esta segunda-feira (06/07) mais de 65 mil mortes em decorrência da covid-19 e mais de 1,6 milhão de casos da doença, segundo o Ministério da Saúde

“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”, lamenta Denise, que começou a escrever um diário para a futura filha, interrompido durante parte da quarentena. “Somos bombardeados por notícias ruins. Mesmo evitando telejornal, o diálogo com a Bella se tornou silencioso. Queria escrever coisas gostosas, mas só vem tristeza.”

A doença assusta e afasta gestantes de parentes e até mesmo dos médicos. Giovanna Valentim, de 17 anos, mora com a mãe, enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santo André, na Grande São Paulo. Resguardada desde dezembro, a adolescente grávida há 37 semanas fez apenas uma consulta presencial com seu médico desde o início do isolamento oficial no estado até ele se infectar com o novo coronavírus e ser obrigado a se afastar do consultório.

“Tenho medo de me arriscar e acabar pegando também. Ainda assim, é ele [o médico] quem vai fazer meu parto”, comenta a jovem. Ela diz temer contrair o vírus logo antes do nascimento ou mesmo no hospital e prejudicar o bebê.

Por conta da exposição à doença no cotidiano profissional, a própria mãe, Andreia, cogitou se mudar para um hotel quando o vírus chegou ao Brasil. “Eu pirei, fiquei morrendo de medo. Até hoje tomo o dobro de medidas de precaução que os meus colegas da emergência porque nunca sabemos o que vem pela frente. Já houve caso de atendimento em casa de repouso de idosos em que só soubemos que todos se infectaram quando chegamos lá”, reclama a enfermeira, que diz ter mais medo de trazer o vírus do trabalho para casa do que de ficar doente.

“Horrível é a palavra que mais define esse período”

Por uma enorme coincidência, Ticiana de Paula comprou, ainda no fim de 2019, litros de álcool em gel para serem distribuídos às visitas quando Sofia nascesse em agosto deste ano. Contudo, tomar todos os cuidados possíveis, incluindo a recomendação do obstetra de evitar hospitais mesmo com febre e tosse, não manteve a gestora de viagens de 36 anos livre da covid-19. Em março, na 21ª semana de gravidez de Sofia, ela passou 11 dias internada, sendo uma das primeiras grávidas com o vírus no hospital Santa Joana, em São Paulo.

“Horrível é a palavra que mais define esse período. Eu não podia sequer mover a cabeça para o lado que começava a tossir e não parava mais até vomitar. Não sentia falta de ar, mas simplesmente não conseguia respirar porque a tosse não parava”, relata ela, agora com 33 semanas de gravidez.

© Provided by Deutsche Welle Giovanna Valentim e a mãe: grávida há 37 semanas, a jovem fez apenas uma consulta presencial com seu médico

Após ser atendida na rede pública de São Caetano do Sul, também na Grande São Paulo, uma radiografia apontou uma pequena mancha no pulmão, que piorou drasticamente em dois dias. “Quando fui internada, a tomografia apontou que eu estava com 50% do pulmão comprometido. A infecção evolui muito rápido, por isso que as pessoas acabam morrendo”, aponta.

Sem apetite e paladar, ingerindo apenas água durante seis dias, Ticiana recebeu a notícia de que, se não melhorasse após dois dias, teriam que retirar o bebê por meio cirúrgico, com muito poucas chances de ele sobreviver.

“Não contei para ninguém essa notícia, nem para o meu marido, para evitar o sofrimento de outras pessoas. Ouvia os médicos comentando de pacientes que tinham morrido por conta do vírus, e tinha muito medo de nunca sair do hospital”, relata, revivendo a angústia do que poderia ter ocorrido e com o que teria de lidar sozinha naquele momento.

Apesar de recuperada, as estrias provocadas nos pulmões pela infecção prejudicam até hoje a sua respiração, e a impedem de ter o desejado parto normal. Segundo seu médico, o sistema respiratório danificado não suportaria o esforço exigido pelo parto. Por causa da falta de estudos a respeito, Ticiana não sabe se algum dia seus pulmões voltarão à capacidade total, ou mesmo se Sofia terá alguma sequela. Quanto às garrafinhas de álcool em gel, serão reservadas para as visitas somente após a pandemia.

Gravidez invisível

O medo em relação à própria vida e à vida do bebê leva gestantes a terem cuidados redobrados em relação ao coronavírus. “Há um cuidado maior com o corpo e com o bebê, e, com isso, um aumento da ansiedade. Só de sentir qualquer coisinha eu já fico com medo que seja covid-19”, conta a coordenadora de projetos sociais Nira Miguez, de 32 anos.

Apesar do medo de contaminação que a levou a consultas menos frequentes, algumas delas online, ela correu a um laboratório para realizar, em sistema drive-thru, um exame para saber se havia contraído o novo coronavírus após sentir muitas dores no corpo e febre leve. O resultado foi negativo.

Nira conta que, somente após quase 32 semanas de gestação, sua gravidez foi notada na rua: “Estava com mais de sete meses de gestação em uma rua na praia quando uma mulher comentou com a filha que tinha um bebê dentro da minha barriga”, diz sobre a surpresa de ser abordada por uma estranha depois de tantos meses. “É uma sensação muito esquisita, parece até que estou tendo uma gravidez invisível. Até brinco com amigos que as pessoas vão pensar que roubei um bebê, porque quase ninguém vai me ver com barrigão.”

Frustrada por não poder compartilhar o momento mais especial da sua vida com pessoas próximas, ela sente falta dos mimos usuais recebidos por gestantes. “Sinto-me pouco paparicada. Tenho só meu marido próximo neste momento, sem contato nem com amigos ou com a família do jeito que eu gostaria”, diz.

© Provided by Deutsche Welle

Especialistas avaliam que o distanciamento social é particularmente difícil para gestantes e mães de primeira viagem, que passam por um processo de incerteza sobre a vida e o futuro.

“O distanciamento familiar é muito forte para mulheres gestantes. A pandemia traz a necessidade do pai da criança ainda mais perto no processo do final da gravidez e no puerpério, pois ele costuma ser o único com quem as mulheres podem ter contato. Mas o que acontece é que esse homens em geral estão trabalhando, mesmo de casa, o que faz com que elas se sintam ainda mais sozinhas”, aponta a psicóloga Denise Feliciano.

“Estar grávida em meio a uma pandemia vai deixando a gente maluca”, reclama Ticiana. Casada e sem receber nenhuma visita, ela conta que gestação agora é ainda mais solitária e que acaba tendo o dobro de trabalho do que teria se aguardasse o futuro filho Rafael em tempo normais, lamentando ter de cozinhar, arrumar a casa e trabalhar em meio à gestação

Solteira, a jovem Giovanna se preocupa com a interação com o pai de seu bebê. “Apesar de as pessoas estarem fazendo a quarentena, não tem como confiar que todos se cuidem como eu, inclusive ele. Não sei se está se isolando, protegendo. Ele pode não estar cumprindo a quarentena como deveria e acabar passando o vírus para nós”, diz.

O final da gravidez e começo da vida do bebê, chamado puerpério, já é normalmente cercado de incertezas sobre o futuro, e isso acaba sendo exacerbado devido ao coronavírus, diz a psicóloga Denise Feliciano. Enquanto Nira teme que a solidão já característica desse período seja ainda maior, Ticiana questiona se um dia se sentirá confortável de deixar a futura filha na escola.

Acostumada à realidade de viver fora do país, Denise Martin expõe a desesperança provocada pela falta de clareza e coerência no governo federal. “Aqui a gente não tem trégua. Antes pensava se criaria minha filha aqui, agora já tenho certeza de que não quero isso. A pandemia chacoalhou estruturas, acabou com todos os meus planejamentos, e a política brasileira me trouxe medo de ficar aqui”, lamenta.

Para a Andreia, mãe de Giovanna, se as gestantes pudessem escolher, nenhuma teria filho agora. “Tantas coisas foram adiadas devido à pandemia, mas não se pode adiar o inevitável, mesmo em um momento tão instável.”

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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.

Autor: Gustavo Basso, Natália Ximenez

 

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FLORESTAN FERNANDES | LIVRO PARA DOWNLOAD

Florestan Fernandes (1920 – 1995) foi um  importante sociólogo brasileiro.  Sua obra é ampla e variada, abordando estudos sobre vários temas. Contudo, seu  esforço para entender a sociedade brasileira como um todo – sua formação marcada por conflitos, seu desenvolvimento único e suas perspectivas futuras – foi caracterizado por uma perspectiva única que questionava não só a forma de ser da realidade social, como o pensamento sociológico em si. É por esse motivo que Florestan é considerado um dos fundadores da Sociologia crítica brasileira.

Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento de Florestan Fernandes, segue abaixo 1  livro em PDF, para download:

Florestan Fernandes – CLIQUE AQUI!

 

Fonte: Domínio Público

Edson Silveira: Terra Amada

Oh, terra querida
Meu estado, minha vida,
Cuja capital é Salvador,
Bahia de infinito amor.

Cheia de lindas baianas,
Descendentes africanas…
É a diversidade e a mistura
De uma rica cultura.

Foste a primeira capital do país,
Importância que muitos não diz!
Terra de Jorge Amado,
Escritor arretado…
E do grande Anísio Teixeira
Protagonista da Educação brasileira.
Terra de Santa Dulce dos pobres,
Por cada gesto nobre…

Vale ressaltar nossos lindos litorais,
E nossas comidas tradicionais.
Êta Bahia,de Ilhéus e Salvador,
De um povo humilde e trabalhador.

A mais encantada do agreste
Um destaque em todo Nordeste.
Oh, terra amada
Tu és consagrada.

Salve, salve 2 de julho,
Salve, salve nossa Bahia!
Em sua independência, orgulho…
Seu Porto Seguro nos contagia!

Edson Silveira,
Condeúba- BAHIA.

 

 

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Edson é integrante do Movimento Cultivista Café com Poemas.

Natural de Condeúba- Bahia, Edson Pereira Silveira é um amante da arte e da poesia, em 2016 publicou seu livro: ” Memórias de Um Sonhador”. É integrante do Movimento Cultivista Café com Poemas. Com adesão à OFHM- Ordem Federativa de Honra ao Mérito, conquistou o Prêmio Cultivador da Cultura( Poeta Nacional). Participou de várias Antologias, dentre elas estão as Antologias Café com poemas, vol. I e vol.II.

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