Categoria Reflexões

Atenção pais! Criança não tem obrigação de beijar ou abraçar ninguém

Talvez seja quase unânime a ideia de que ser carinhoso, ou carinhosa, é algo muito positivo. E de fato, é. No entanto, ninguém sai abraçando e beijando todo mundo.

Em adultos, o carinho, em termos de contato físico, é comumente restrito ao círculo social de pessoas mais próximas. Isso é muito fácil de verificar. Acontece que – se você é pai ou mãe – talvez esteja obrigando o seu filho pequeno, sem perceber, a acreditar que manter contato físico com alguém, qualquer pessoa, o torna “melhor”, mais aceito, mais bonzinho. E você pode estar fazendo isso, ao ter uma atitude, aparentemente, inofensiva: obrigando-o a beijar e abraçar, ou ir no colo de estranhos.

Aqui uma ressalva: para a criança a intimidade é algo restrito às pessoas que ela convive intensamente. A mãe, o pai, os familiares mais próximos, um ou outro colega de escola. Mesmo que você acredite que aquele parente não é um estranho, aprenda a ver pelos olhos da criança, e perceberá que o familiar é um ilustre desconhecido para ela.

NINGUÉM É OBRIGADO

É comum que as pessoas acreditem que os pequenos têm obrigação de abraçar e beijar todo mundo que pede. Mas pense um pouco sobre a mensagem que está passando à ela.

De novo, vale a empatia: são crianças, em plena formação física, emocional, neurológica, etc. Elas estão aprendendo, todos os dias, sobre como funciona o mundo, quem são elas, como devem se comportar, quais são as regras sociais…

E esse ensinamento pode ser algo tão profundo, que uma criança que aprendeu que pode ser tocada ou que deve tocar – por obrigação, uma outra pessoa – está aprendendo que a vontade dela não deve ser respeitada, e que o corpo não é dela.

Parece absurdo pensar isso de uma atitude tão inofensiva, como beijar ou abraçar uma criança – afinal de contas, uma convenção social como cumprimentar alguém de modo mais “carinhoso”, é algo que faz parte, e sempre fez, da nossa cultura. No entanto, não deveria.

SER EDUCADO E GENTIL NÃO SIGNIFICA TER CONTATO FÍSICO

Se a criança fala que não quer ter contato físico com outra pessoa, ela deve ser respeitada sempre. Com isso, você pai ou mãe, ensina a ela que o corpo dela não pode ser tocado e que ela não deve aceitar que a toquem ou que peçam isso a ela, por obrigação.

É duro, mas o abuso infantil é uma triste verdade que precisa ser dita.

Crianças são seres humanos, e precisam ser tratadas como tal. Elas devem aprender – porque é de pequeno que se ensina essas coisas – que o corpo é delas, e que não deve ser tocado por obrigação ou aceitação, que ser educado e gentil não significa ter contato físico com ninguém, que ela sempre vai poder contar com a empatia dos pais sobre as necessidades delas, e que o contrário disso é desrespeito e agressão.

Por isso, quando aquela tia ou prima distante aparecer em uma festa de família pedindo um beijo para seu filho, pense duas vezes na hora de dizer para a criança fazer isso, e prefira sempre perguntar se ela quer. O mais importante, nesse caso, é respeitar a vontade da criança, e não se ater a uma imposição social, que não faz o menor sentido.

Greenme/ Cíntia Ferreira

“O menino do pijama listrado”: uma história que nos ensina a amar acima das ideologias

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Um dia alguém vai aparecer na sua vida e te fará entender por que você esteve sozinho (a) até agora

Há quem diga que estar solteiro não é sinônimo de solidão. É verdade, você não precisa de outra pessoa para ser feliz, pois a felicidade está dentro de você; nos seus projetos e em suas conquistas, na sua saúde e em sua família. Por outro lado, já ouvi gente feliz dizer que gostaria de ter alguém, um amor para compartilhar a vida e os sonhos. E explicam que estão sozinhos por falta de opção, porque está cada vez mais difícil encontrar alguém que esteja disposto ao amor e ao relacionamento.

Excetuando os solteiros convictos, aquelas pessoas que escolheram não ter um compromisso com alguém, os sozinhos que ainda não encontraram seu par costumam sentir certa confusão quando a tristeza lhes invade. E quanto mais tempo passa, o amor se torna uma decepção.

O problema é que a desilusão fecha as portas para novas possibilidades. Ao fim do dia, acostumado a voltar sozinho para casa, para sua cama onde não há risos nem vozes, apenas o silêncio de estrelas distantes, você se acomoda. E também se questiona “O que eu tenho de errado?”.


Você perde o sono, perde o tempo que poderia aproveitar enquanto se afoga em dúvidas. Sua página em branco lhe espera, mas você hesita. É… dá medo.


Veja. O amor requer coragem e disposição. Amar é ousadia. Se você não estiver disposto a fazer um relacionamento dar certo, pode ser que ele nem comece.

Por outro lado, ao conhecer alguém interessante, se você for com muita sede ao pote, acaba sufocando aquele que não consegue administrar suas expectativas e sua carência afetiva. Por isso, precisa deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Imagem: pixabay

Pode parecer paradoxal, mas o enlaço entre duas pessoas precisa vir do desprendimento delas, de uma independência dos dois, mas sem individualismo. Porque no mundo cada vez mais individualista em que vivemos, onde estamos nos perdendo uns dos outros e até mesmo de nossos próprios anseios, estamos nos acostumando a relações superficiais e rápidas, que camuflam a essência do amor. Estamos até correndo o risco de desistir de amar.

É certo que essa maturidade exige esforço e compreensão. E por mais que você queira ter a companhia de alguém, você também já sabe o que não quer. Não se permite se entregar a alguém que não ouve os seus desejos e não se interessa por sua vida, e que não ri contigo das loucuras que você pensa. O que você procura é alguém que te impulsione para frente, alguém que faça valer a pena deixar de ser solteiro.

Enquanto isso, você se dedica ao trabalho e às viagens que deseja fazer. Lê poemas, mesmo sem os entender totalmente. Procura olhar nos olhos mais vezes que olha para a tela do seu celular. Faz exercícios físicos regularmente. Pratica a paciência. Pratica a paciência outra vez. Cuida do seu animal de estimação. Ri até chorar. Depois chora até o peito parar de doer.

Salve seu coração. Não há nada de errado contigo. Também não há nada de errado em querer alguém que sinta a simplicidade da vida nas entrelinhas, um ser imperfeito como você e que desperte em ti a vontade de ser uma pessoa melhor a cada dia.

Não tem problema se outras pessoas não entendem por que você é seletivo. Desde que a seletividade não o impeça de perceber que o amor é possível. Confie nas suas escolhas. Seja espontâneo. Converse com as estrelas quando elas forem as únicas a lhe fazerem companhia.

É como uma oração. Um dia você saberá… Um dia alguém vai aparecer na sua vida e te fará entender por que você esteve sozinho até agora.

POR: REBECA BEDONEREVISTA BULA

Imagens: Pixabay

Siga-nos no Instagram Facebook

“Felicidade é ter sempre razão para sorrir.”

A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.

Leandro Flores

Imagem: Pixabay 



Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projeto ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…



 

Então tá, né! Fazer o quê?

É ruim ter que dizer isso, né? O mundo parece que acaba naquele instante.

Você ter que concordar com algo que na verdade não queria concordar. Mas você concorda mesmo assim porque não tem outra escolha. Fazer o quê? 

Às vezes, a gente quer tudo; ser famoso (a), ter muito dinheiro, ter várias namoradas (os), ser importante, ser feliz e esquece que nem tudo é do jeito que queremos.  Logicamente não existe esse lance de predestinação. Acho que sonhos são conquistados e não herdados. Se quiser ser algo tem que lutar para ser e não aceitar que seu destino foi traçado e que você não pode mudá-lo porque alguém quis assim.

O que não pode é ser tudo ao mesmo tempo.

Se você é rico, mas não é feliz terá que encontrar a sua verdadeira felicidade de outra maneira. Se for famoso, mas tem a impressão que está fazendo a coisa errada, mesmo obtendo êxito no que faz, terá que mudar a sua vida e fazer tudo diferente. Se estiver mantendo um relacionamento há anos, mas não tem certeza que realmente é a pessoa que quer passar o resto dos seus dias, então caia fora enquanto há tempo…


Não deixe as coisas criarem raízes para retirá-las da sua vida, pois a dificuldade é maior depois para removê-las.


 

A felicidade está onde você se sente bem. E está com quem você se sente bem. Felicidade é ter sempre razão para sorrir. É viajar, falar besteira, encontrar com os amigos, tomar uma (cerveja) no barzinho da esquina, beijar na boca, fazer amor… enfim, ser feliz é fazer o que nos faz bem.

É simplesmente viver…

Foto: Pixabay

Mas temos que estar preparados para a infelicidade também, porque, se para ser feliz basta viver, para ser infeliz também.

Então, quando as coisas não saírem do jeito que você planejou, apenas diga: “Então tá, né! Fazer o quê?”

E vá à luta.

*Texto escrito em 2010.

Por: Leandro Flores

Fotos: Pixabay

 

Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

 

“Ninguém se apaixona pela pessoa errada, apenas se encanta por ilusões que ela mesmo inventa”

Por SIMONE GUERRA

Ninguém se apaixona pela pessoa errada, a verdade é que inventamos expectativas e ilusões maravilhosas com relação a quem estamos envolvidos.

Essa coisa de amor à primeira vista, não sei, não entendo. Isto nunca aconteceu comigo, talvez por acreditar que amor não é encantamento, mas sim, vivência. Desconfio de coisas fantásticas demais. Perdi a ilusão com os contos de fadas, quando descobri que tapete mágico servia apenas para deslizar, que castelo era solitário demais e que príncipe não passava de um homem normal qualquer. Percebi que tudo que li nos romances ou assisti na TV, apenas foram inventadas para nos fazer sonhar e aliviar algumas rotinas.

Desilusão não faz ninguém amargo, é você que permite se envenenar. Desilusão serve para amadurecermos e crescermos também.

Até as negatividades da vida são lições para melhorar o nosso eu. Inventamos, criamos e vivemos nossos dias. Todo mundo cria expectativas em relação às pessoas e à vida. 

Nem sempre somos pés no chão como deveríamos, porque criamos ilusões e investimos nessas falsas realidades. Quando estamos apaixonados ou encantados por alguém, vemos beleza onde não tem, vemos humor em piadas sem graça e qualidades demais onde não existe, porque os sentimentos têm essas cegueiras estranhas.

Às vezes, levamos muito tempo para perceber que aquele amor não passa de um gostar intenso, que aquele paquera não passa de mais uma bobagem, que aquela pessoa que você apostou até o último centavo, não passa é isso tudo. Criamos tantas expectativas em relação a alguém, que até inventamos para nós mesmas que é bom. Acreditamos em tantas ilusões perdidas, e não temos o controle disso, muitas vezes. Ainda não foi inventado um botão para deletar ilusões que inventamos e que servem apenas para nos trapacear, infelizmente.

Apaixonamos algumas vezes, talvez milhares de vezes, e cada ilusão é diferente, porque nossas perspectivas mudam de pessoa para pessoa. Inventamos um gostar íntimo para cada pessoa que passa em nossa vida e inventamos ilusões diferentes para cada um.

Ninguém é igual, similar ou genérico, cada pessoa é única e sem restrições, até que apareça algum mal-estar para atormentar.

A realidade é muito diferente daqueles contos de fadas. A desilusão marca a gente para sempre. Viver é acertar e errar; é apostar, ganhar e perder; é ser real e fantasia; é inventar ilusões boas e ruins; é trapacear e jogar… viver é também inventar problemas, principalmente, quando cismamos com alguém que não passa de ninguém.

Ninguém se apaixona pela pessoa errada, a verdade é que inventamos expectativas e ilusões maravilhosas com relação a quem estamos envolvidos. Quando nos envolvemos com alguém, não medimos o encantamento, muito menos prevemos se vai ser bom ou não; criamos ilusões para que essa pessoa se torne especial.

Eu não acredito em amor à primeira vista, é verdade, mas acredito piamente na possibilidade de um amor para sempre. Inventei muitas ilusões e vivi todas elas, e não me arrependo, porque quem não investe em um alguém especial, perde a chance de conhecer uma pessoa inesquecível ou não aprende a escapar de mais uma desilusão.

Como diz uma música que a Marília Mendonça canta: “Ninguém se apaixona pela pessoa errada, apenas se encanta por ilusões que ela mesma inventa.”

Foto: Pixabay

Fonte: https://osegredo.com.br/