Ser negra e ser mulher é um desafio duplo. Além de raramente se verem retratadas na mídia (ou talvez justamente por causa disso), estas mulheres acabam enfrentando com frequência problemas de autoestima – no Blogueiras Negras tem um texto maravilhoso da Luara Vieirasobre o assunto
Para bater de frente com essa realidade e empoderar meninas negras, o duo de fotógrafos do Creative Soul criou uma série de retratos inspiradores que exaltam a beleza dos cabelos crespos. O projeto ganhou o nome de Afro Art e mostra toda a versatilidade dos cabelos crespos.
Por trás da iniciativa estão Regis e Kahran, um casal de fotógrafos de Atlanta (EUA) que entende a importância da representatividade. Os dois viajaram por diversos estados do país para fotografar cabelos com um estilo próprio. Cada ensaio teve uma temática diferente (dos estilos barroco ao punk, você vai encontrar de tudo nas fotos da série).
“Tentamos combater os estereótipos nas nossas fotografias mostrando uma imagem diversa de crianças que amam sua pele, os cachos naturais de seus cabelos e sua cultura. Histórias como esta são importantes para mostrar que podemos derrubar os padrões de beleza atuais“, escrevem eles na página do projeto.
Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração. Ainda hoje sentimos a falta deles e daríamos qualquer coisa para voltar a escutar as suas histórias, sentir as suas carícias e aqueles olhares cheios de ternura infinita.
Sabemos que é a lei da vida, enquanto os avós têm o privilégio de nos ver nascer e crescer, nós temos que testemunhar o envelhecimento deles e o adeus deles ao mundo. A perda deles é quase sempre a nossa primeira despedida, e normalmente durante a nossa infância.
Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante a vida como sementes de amor eterno para esses dias em que eles se tornam invisíveis.
Hoje em dia é muito comum ver os avôs e as avós envolvidos nas tarefas de criança com os seus netos. Eles são uma rede de apoio inestimável nas famílias atuais. Não obstante, o seu papel não é o mesmo que o de um pai ou de uma mãe, e isso é algo que as crianças percebem desde bem cedo.
O vínculo dos avós com os netos é criado a partir de uma cumplicidade muito mais íntima e profunda, por isso, a sua perda pode ser algo muito delicado na mente de uma criança ou adolescente. Convidamos você a refletir sobre esse tema conosco.
O adeus dos avós: a primeira experiência com a perda
Muitas pessoas têm o privilégio de ter ao seu lado algum dos seus avós até ter chegado à idade adulta. Outros, pelo contrário, tiveram que enfrentar a morte deles ainda na primeira infância, naquela idade em que ainda não se entende a perda de uma forma verdadeiramente real, e onde os adultos, em certas situações, a explicam mal na tentativa de suavizar a morte ou fazer de conta que é algo que não faz sofrer.
A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos dizer sempre a verdade a uma criança. É preciso adaptar a mensagem à sua idade, sobre isso não há dúvidas, mas um erro que muitos pais cometem é evitar, por exemplo, uma última despedida entre a criança e o avô enquanto este está no hospital ou quando fazem uso de metáforas como “o avô está em uma estrela ou a avó está dormindo no céu“.
É preciso explicar a morte às crianças de forma simples e sem metáforas para que elas não criem ideias erradas. Se dissermos a elas que o avô foi embora, o mais provável é a criança perguntar quando é que ele vai voltar.
Se explicarmos a morte à criança a partir de uma visão religiosa, é necessárioincidir no fato de que ele “não vai regressar”. Uma criança pequena consegue absorver apenas quantidades limitadas de informação, dessa forma, as explicações devem ser breves e simples.
É também importante ter em conta que a morte não é um tabu e que as lágrimas dos adultos não têm que ficar ocultas perante o olhar das crianças. Todos sofremos com a perda de um ente querido e é necessário falar sobre isso e desabafar. As crianças vão fazer isso no seu tempo e no momento certo, por isso, temos que facilitar este processo.
As crianças irão nos fazer muitas perguntas que precisam das melhores e mais pacientes respostas. A perda dos avós na infância ou na adolescência é sempre algo complexo, por isso é necessário atravessar essa luta em família sendo bastante intuitivos perante qualquer necessidade dos nossos filhos.
Embora já não estejam entre nós, eles continuam muito presentes
Os avós, embora já não estejam entre nós, continuam muito presentes nas nossas vidas, nesses cenários comuns que compartilhamos com a nossa família e também nesse legado verbal que oferecemos às novas gerações e aos novos netos e bisnetos que não tiveram a oportunidade de conhecer o avô ou a avó.Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, mas depois, o que seguraram para sempre foram os nossos corações, onde eles descansam eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória.
A presença deles ainda mora nessas fotografias amareladas que são guardadas nos porta-retratos e não na memória de um celular. O avô está naquela árvore que plantou com as suas próprias mãos, e a avó no vestido que nos costurou e que ainda hoje temos.
Estão no cheiro daqueles doces que habitam a nossa memória emocional. A sua lembrança está também em cada um dos conselhos que nos deram, nas histórias que nos contaram, na forma como amarramos os sapatos e até na covinha do nosso queixo que herdamos deles.
Os avós não morrem porque ficam gravados nas nossas emoções de um modo mais delicado e profundo do que a simples genética. Eles nos ensinaram a ir um pouco mais devagar e ao ritmo deles,a saborear uma tarde no campo, a descobrir que os bons livros têm um cheiro especial e que existe uma linguagem que vai muito mais além das palavras.
É a linguagem de um abraço, de uma carícia, de um sorriso cúmplice e de um passeio no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol. Tudo isso perdurará para sempre, e é aí onde acontece a verdadeira eternidade das pessoas.
No legado afetivo de quem nos ama de verdade e que nos honra ao recordar-nos a cada dia.
Obs. Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens
Casimiro José Marques de Abreu nasceu no dia 4 de janeiro de 1837, em Barra de São João, Rio de Janeiro. Um dos poetas mais importantes da literatura brasileira, pertence a segunda geração do Romantismo no país. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), é patrono da cadeira n.6.
Casimiro de Abreu foi prodígio e muito intenso. Apesar de não ter escrito muito – faleceu com apenas 23 anos de idade – deixou obras perpetuadas na literatura nacional. Dono de um estilo lírico e sentimentos à flor da pele, seus poemas abordavam temas como o amor, a paixão, a melancolia da vida, nostalgia da infância e exaltação à pátria. Autor da obra “Meus Oito Anos”, tornou-se um dos mais populares poetas de sua geração no Brasil, apesar de viver boa parte de sua juventude em Lisboa, Portugal, onde, com apenas 16 anos, escreveu a maior parte dos poemas de seu único livro “Primaveras”.
Na capital portuguesa, Casimiro de Abreu conhece a boemia e se entrega às madrugadas, mulheres e bebidas. Acaba contraindo tuberculose, precisando regressar ao Brasil no ano de 1857. Com a saúde abalada, parte para Indaiassu, perto de Nova Friburgo, onde sua família tinha uma fazenda para que assim pudesse respirar ar mais puro e combater a doença.
Em julho de 1960, fica noivo de Joaquina Alvarenga Silva Peixoto. porém, pouco mais de três meses depois, Casimiro de Abreu não resiste à tuberculose e morre no dia 18 de outubro, em Indaiassu, município que hoje carrega o nome do próprio Casimiro de Abreu, em homenagem.
DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA – É PRECISO OLHAR PARA O OUTRO COMO DIFERENTE SENDO IGUAL NO BRASIL.
No Brasil, continua-se reproduzindo a escravidão do passado com os negros e negras em diversos setores da sociedade nordestina, baiana e brasileira. É inadmissível que em tempos atuais, a população negra, sendo maioria, seja tratada com inferioridade com relação à população considerada ” branca” elitista no país. Infelizmente, ainda temos e não sabemos por quanto tempo, estatisticamente os piores índices de pobreza, de violência, de desemprego, de moradia, de igual oportunidade na arte, na cultura, na música, na literatura, na religião, nas universidades públicas, na televisão, no jornalismo, na política, bem como em outras áreas e espaços sociais desta mesma Sociedade racista, machista e preconceituosa a qual vivemos com pessoas que não nos aceitam como pessoas que são e pensam diferentes.
É inegável que a [população negra] muito contribuiu e continua contribuindo em todos os aspectos para a História do Brasil, da América Latina e do Mundo. Não resta dúvida que o negro, continuará lutando e resistindo para que um dia possa vencer esta escravidão miserável, cruel e estrutural que persiste escondê-lo na sua própria história.
Por esta razão, reafirmo que o negro não precisa de elogios ou comemorações, mas sim, de oportunidade de condição para viver melhor e dignamente como qualquer pessoa na Sociedade brasileira. CONSCIÊNCIA NEGRA PARA QUEM?
Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA
Antônio da Cruz Santana nasceu na cidade de Saubara, na Região do Recôncavo Baiano, em 9 de abril de 1971. Em sua cidade natal, fez o curso primário, na Escola Estadual Professor Caio Moura, e o ginásio, no Centro Educacional Cenecista de Saubara.
Consciência de raça Consciência de cor Consciência de seu papel Consciência de seu valor
Consciência libertária Consciência que faz acontecer Consciência Igualitária Consciência para se viver
Consciência das diversidades e crenças Consciência de que o mundo tem várias cores Consciência de que é preciso mais respeito Consciência de alguns valores
Consciência de que não há diferença Consciência de que somos todos iguais Consciência de que preconceito é doença Consciência de que o amor vale mais
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
Fernando Pessoa, nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888, considerado o poeta que foi muitos: “A minha arte é ser eu. Eu sou muitos”.
Ficou órfão de pai aos 5 anos e seu padastro foi um comandante militar que fora nomeado cônsul de Portugal em Durban na África do Sul, lá foi educado em inglês, idioma que usou para escrever os primeiros textos e adotou alguns pseudônimos e os heterônimos mais populares, que sempre estiveram de mãos dadas com o próprio criador Fernando Pessoa. Há quem diga que ele criou seu primeiro heterônimo aos 6 anos, chamado de Chevalier de Pas.
Uma outra curiosidade desta personalidade multifacetada é que Pessoa tinha paixão pela astrologia, que resultou na criação de mapas astrais para estas diferentes personalidades (ou, inclusive, para clientes).
Neste processo criativo nada convencional, os heterônimos (personagens com “vida própria”, data de nascimento e morte, com endereço, escolaridade, profissão e estilo literário) lhe fazem companhia, têm uma relação afetuosa e foi através deles que o poeta fez uma profunda reflexão sobre verdade, existência e identidade.
Mas sabia que um dos seus heterônimos, Maria José, era uma jovem corcunda de 19 anos? E que há um vinho batizado em honra desta incontornável figura maior da literatura? E alguma vez ouviu dizer que Pessoa tentava comunicar com os espíritos, através da sua escrita?
Fomos tentar descobrir algumas das curiosidades sobre o desassossegado poeta que tinha em si todos os sonhos do mundo.
1. O PRIMEIRO POEMA
Numa carta de 1935, a Adolfo Casais Monteiro, Fernando Pessoa afirma que tinha seis anos quando começou a interagir com o cavaleiro francês Chevalier de Pas, com quem trocava cartas e “cuja figura, não inteiramente vaga, ainda conquista aquela parte da minha afeição que confina com a saudade”.
É na escrita que encontra consolo para o seu isolamento, principalmente após a morte do pai e, um ano mais tarde, do irmão. Sensivelmente nesta altura, escreve aquele que aparenta ser o seu primeiro poema, dedicado à sua mãe: “Ó terras de Portugal / Ó terras onde eu nasci / Por muito que goste delas / Inda gosto mais de ti.”
2. MARIA JOSÉ, A JOVEM CORCUNDA
Entre os vários heterônimos de Pessoa, há um feminino, utilizado uma única vez: Maria José. Uma jovem com 19 anos, com pouco tempo de vida, em consequência da tuberculose. Além de corcunda, sofria também de um problema nas pernas, que lhe limitava a mobilidade.
Era uma mulher daquelas figuras que vêem o mundo passar pela janela, sem poder desfrutá-lo. É por essa janela que se apaixona pelo serralheiro, o Sr. António, que por ela passa todos os dias. Sem coragem para lhe falar, confessa o seu amor numa carta, que começa em tom de despedida: “O senhor nunca há-de ver esta carta, nem eu a hei-de ver segunda vez porque estou tuberculosa, mas eu quero escrever-lhe ainda que o senhor o não saiba, porque se não escrevo abafo”.
3. O FLAGRANTE DELITRO
Quando trabalhava era comum Fernando Pessoa levantar-se no meio do expediente, pegar seu chapéu, ajeitar os óculos e dizer que ia até ao Abel. Este hábito do poeta intrigou um dos seus colegas de trabalho, que percebeu algum tempo depois, que as idas ao Abel eram, nada mais nada menos, que uma visita ao depósito mais próximo, a casa Abel Pereira da Fonseca, fundador da Companhia Agrícola do Sanguinhal, para tomar um copo de vinho.
Em homenagem ao poeta e ao fundador desta empresa, foi recriada a marca de vinhos Casabel. Nos rótulos, foi reproduzida a dedicatória que Pessoa fez a Carlos Queirós (1907-1949): “Carlos: Isto sou eu no Abel, já próximo do paraíso terrestre, aliás perdido”.
Ofélia, a eterna namorada do autor do “Livro do Desassossego”, quis uma fotografia igual à que seu sobrinho recebeu de Pessoa e quando ele lhe fez a vontade, ofereceu-a com uma dedicatória: “Fernando Pessoa em flagrante delitro”.
O flagrante delitro no depósito de vinho do Abel. Foto: Domínio público
4. EM CONVERSA COM OS ESPÍRITOS
Teresa Rita Lopes é uma das mais reconhecidas investigadoras do poeta em Portugal. Estuda a obra de Fernando Pessoa há mais de meio século e revela que ele fazia escrita mediúnica, com o intuito de perceber se os espíritos se manifestavam através dele. “Ele estava sempre no limiar entre acreditar e brincar com isso”- afirma.
5. AS DUAS TENTATIVAS DE ‘POESIA DA MESQUINHEZ’
“Conto de fadas de quem não tem imaginação”, “poesia da mesquinhez”. Foi assim que Fernando Pessoa descreveu o romance, gênero literário de que nunca gostou particularmente. Apesar disso, existem dois romances que — como muitos outros textos — ficaram inacabados. “Reacção” e “Marcos Alves” foram escritos por volta de 1909, que agora estão acessíveis ao público no livro “A Porta e Outras Ficções”, editado pela Assírio & Alvim em Portugal.
Os dois romances, que se juntam a sete contos inéditos na ficção pessoana, são os únicos do gênero encontrados no seu espólio. Fernando Pessoa achava “difícil, senão impossível, manter, num longo texto, a perfeição desejada”.
Há muitas maneiras de viver no mundo moderno e nem todos querem a vida padronizada das grandes cidades. Algumas pessoas escolheram um caminho fora do rebanho, decidindo abandonar o conforto e comodidades para viverem uma vida simples e isolada na floresta. O fotógrafo russo, Danila Tkachenko, conseguiu encontrar e fotografar muitas dessas pessoas e em uma série de fotos intitulada “Escape”, conseguiu captar vários momentos delas em situações cotidianas.
“Eu viajei em busca de pessoas que decidiram fugir da vida social, para viverem sozinhas na natureza selvagem, longe de qualquer aldeia, vila ou pessoas. Os principais personagens do meu projeto abandonaram as normas sociais por razões diferentes. Pelo desejo de abandonar completamente a vida em sociedade para viver sozinho na natureza selvagem, para gradualmente perderem sua identidade social” – diz ele. “Eu cresci no coração da cidade grande, mas sempre fui atraído pela vida selvagem – para mim é o lugar onde eu posso encontrar e sentir o verdadeiro eu, o meu verdadeiro eu, fora do contexto social.” – completa.
As fotos, que foram tomadas em florestas na Rússia e Ucrânia e fazem parte do livro “Escape”, que você pode conferir no site de Danila Tkachenko.
Muitas pessoas acreditam que apenas ter uma religião é suficiente para torná-las bondosas, altruístas e merecedoras das melhores coisas criadas pelo divino. Elas vão todos os domingos para a igreja, participam de todos os grupos possíveis e estão sempre compartilhando mensagens de amor e compaixão com todas as pessoas ao seu redor.
À primeira vista, essas pessoas são realmente um grande exemplo. Estão sempre em boas companhias e parecem passar uma mensagem muito similar a que acreditam. Porém, de nada adianta viver em função de religião, se no seu interior habita um coração egoísta e uma índole maldosa.
Apenas frequentar os templos sagrados não é suficiente, é preciso que trabalhemos todos os dias para chegarmos mais perto de nos tornarmos tudo aquilo que admiramos e pregamos.
Compartilhar mensagens positivas com os seus amigos no WhatsApp é legal e ajuda a espalhar o bem, ir à igreja todas as semanas o ajuda a conectar-se mais com a energia divina, mas mais importante do que aquilo que se faz na internet é o que se faz na vida real.
Se as suas ações no dia a dia não estiverem em sintonia com tudo aquilo que você prega, alguma coisa está errada. A religião é uma guia pela vida, mas não é a coisa mais importante que você pode ter. Um coração bom e um caráter admirável são muito mais valiosos, porque são eles que demonstram que realmente somos e qual o nosso valor.
No final da vida, o que realmente contará não é qual livro decidimos seguir, mas o que fizemos com todas as lições que nos ensinaram. Portanto, ao invés de dedicarmos muito tempo de nossas vidas tentando provar a nossa religião, devemos nos esforçar para mostrar que somos bons seres humanos.
Quando cuidamos de nosso interior e nos dedicamos a ser pessoas verdadeiramente boas, a nossa religião não importa, porque as nossas atitudes têm um grande valor e falam muito sobre nós.
Provavelmente você tem um amigo ou conhecido que possui uma crença totalmente diferente da sua e, ainda assim, vocês se dão muito bem.
Isso acontece porque estão sintonizados, porque se admiram e respeitam, apesar das diferenças, e é isso que realmente importa. Devemos ser muito mais do que as nossas religiões, porque elas são apenas caminhos de vida, não nos qualificam como certos ou errados.
Já conheci pessoas incríveisque não tinham religião e pessoas más que vivam na igreja. Portanto, deixei de me apegar a rótulos e agora entendo que o que realmente importa é o coração, porque ele é a origem de tudo o que somos.
Deixe de olhar as pessoas pelo rótulo da religião e comece a olhar pelo coração, você se surpreenderá com o quão diferente as coisas podem ser.
*Texto escrito com exclusividade para o site O Segredo, vedado reprodução em páginas comerciais.
Leonardo Nicanor Quinteros, ou apenas Nico, tem 12 anos e já criou a sua própria escola. Com o nome de “Patria Unidad”, o colégio oferece educação gratuita para jovens de San Juan, na Argentina.
Segundo uma reportagem do Clarín, o menino sempre foi um bom estudante e, em um local cedido pela avó Ramona, criou a escola com os poucos recursos que tinha. Na instituição, ele cumpre as funções de professor e diretor.
As aulas no Patria Unidade começam quando Nico volta da escola e se prepara para dar aulas. É em uma casinha de adobe ao lado de sua residência que ele auxilia outras crianças a entender as matérias com as quais tem dificuldade na escola.
O projeto já funciona há quatro anos em um bairro simples e com estrutura mínima. Apesar disso, Nico não desanima e oferece aulas a todos os interessados em estudar.
Em um vídeo para o Tiempo de San Juan, o garoto conta que seu sonho é fazer uma licenciatura para se tornar professor. Alguma dúvida de que ele chega lá?
P.S. Esse artigo é uma reprodução do site hypeness e as imagens são de pesquisa livre na internet. Não conseguimos identificar a fonte exata de autoria.