O mês de Outubro está acabando, mas a prevenção é o ano inteiro. Não se esqueça disso!
Você sabia que 95% dos casos de câncer de mama com diagnóstico precoce têm cura? É por isso que o autoexame é tão importante e garante que você seja a primeira a saber se tem algo errado. As frases de Outubro Rosa são ideais para te conscientizar sobre essa luta. Confira e compartilhe essa ideia com as mulheres ao seu redor!
O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!
“Nem toda princesa usa coroa, algumas usam lenços.”
Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa! Fotos: Freepik
“A prevenção é o melhor caminho. Junte-se a essa luta você também!”
Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa! Fotos: Freepik
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“Que a sua vida seja sempre alegre, saudável e rosa. Lute contra o câncer de mama!”
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É hora de se tocar! Não deixe sua saúde para depois. Faça o autoexame e cuide do seu corpo.
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Valorize sua vida e o seu bem-estar. Faça que sua saúde seja uma prioridade.
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Você não está sozinha. A luta contra o câncer de mama é de todas nós. Juntas somos mais fortes!
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Prevenir-se é a melhor maneira de levar uma vida cor-de-rosa.
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Em outubro, vista-se de rosa e amor!
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Não deixe que a correria do cotidiano te faça esquecer de cuidar da própria saúde. Cuida-se, ame-se, previna-se!
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Nem toda rainha usa coroa, algumas usam lenços!
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Sinta seu corpo, ouça seu médico, reveja seus conceitos e vá além do seu tempo. Vida plena é o seu direito!
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O apoio emocional é a chave do sucesso contra o câncer.
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Declare seu amor por você mesma. Previna-se.
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Você é a protagonista da sua vida. Se cuide!
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Ninguém sabe te tocar tão bem como você mesma. Faça o autoexame! Mayara Benatti
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Câncer de mama é papo sério. Previna-se, toque-se!
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Outubro Rosa: abrace essa luta e incentive outras mulheres a entrar na batalha.
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SE CONHEÇA, SE AME, SE CUIDE!
Campanha – Outubro Rosa – O Café com Poemas Apoia essa iniciativa!
Desde às 6h, as mensagens não param de apitar no celular do salva-vidas Lucas Nelli. Mas essas que acabam de chegar, às 8h56 da sexta-feira, são aquelas que ele não gostaria de ver — o que é inevitável.
Direto da praia da Pedra do Sal, a 800 metros do Farol de Itapuã, em Salvador, uma amiga manda fotos com a situação de momento.
A maré alta da madrugada carregou pra cima das pedras o óleo cru que invade o litoral do Nordeste desde 30 de agosto. As algas estão cobertas pela lama negra e as pelotas sólidas de óleo boiam nas piscinas naturais, que começam a secar com a descida da maré.
Previamente preparado, Lucas ruma direto à praia. Ali, serão horas sob o sol forte e a uma temperatura de 30º C — com sensação mais elevada —, envolto numa atmosfera carregada de toxinas e odor de betume. E ele faz isso voluntariamente.
“O mar é minha vida. Eu sou salva-vidas, surfista e desenvolvo uma terapia pessoal no mar. Não posso ficar vendo esse cenário de horror e não fazer nada. Eu tô há dias sem dormir direito, estressado, acordo já com 500 mensagens no celular, mas é isso mesmo. Fazer o quê?”, resigna-se Lucas.
Como salva-vidas, sua escala prevê que ele trabalhe quatro dias e folgue quatro. Esta semana, a folga foi ocupada integralmente pela limpeza de praias.
“Eu pedi pra meu irmão pegar minha filha na escola hoje. A gente vai se organizando, contando com ajuda de amigos e familiares, pra conseguir colar aqui.”
Com Farol de Itapuã ao fundo, voluntários trabalham na limpeza do óleo em Salvador Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasil
Neste sábado (19), Lucas volta à escala do serviço, na praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas — cidade vizinha a Salvador, onde o óleo também chegou, mas em menor intensidade.
“Eu vou ficar de olho no mar, mas limpando. E peço ajuda a todo mundo que passa. Tem que ser assim. Se a gente for esperar o poder público, já era”.
Amigos e voluntários formam o grupo ‘Guardiões do Litoral’
Lucas faz parte de um grupo que surgiu na capital baiana há oito dias, com o objetivo de limpar as praias, mangues e estuários tocados pelo óleo em Salvador e cidades próximas.
Batizado de Guardiões do Litoral, o grupo começou com apenas cinco amigos e amigas praticantes de surfe. Em seguida, todos buscaram conhecidos que morassem em diferentes praias, ampliando o raio do monitoramento.
No dia 12, fizeram o primeiro mutirão de limpeza. Depois disso, com a chegada de cada vez mais óleo nas praias de Salvador, não foi mais possível parar.
“Já tiramos baldes e baldes dessa lama daqui. Mas a maré jogou o óleo pra cima da pedra, o sol esquentou, isso gruda. Como é que limpa?”, lamenta Juvenal Gordilho, que tem dado plantão na Pedra do Sal.
Ele é professor de jiu-jitsu e atua na reciclagem de óleo de cozinha para produção de sabonetes. Mas, nos últimos dias, interrompeu todas as atividades para priorizar o trabalho nas praias.
“Além de todo o esforço, temos uma corrida contra o tempo, porque quando a maré sobe, já foi, só no outro dia. Às vezes, dá a sensação de que estamos enxugando gelo, mas não vamos parar.”
Para otimizar a corrida contra o tempo, os Guardiões criaram alguns métodos.
Esta semana, definiram monitores para cada região do litoral. Quando a maré começa a baixar, eles vão às praias de sua responsabilidade e compartilham nos grupos de voluntários fotos e vídeos feitos com o aplicativo Timestamp, que mostra o local exato e a hora em que aquele registro foi feito, evitando alarmes falsos e facilitando a vida de quem vai chegar para ajudar.
A partir das imagens, define-se a área mais contaminada do dia e as mensagens começam a se espalhar, instigando tantas pessoas quanto for possível para aproveitar a baixa da maré e colocar, literalmente, a mão no óleo.
Criado na terça-feira (15), o perfil dos Guardiões do Litoral no Instagram reuniu mais de 5 mil seguidores em 72 horas.
Nesta sexta (18), 25 voluntários participaram do mutirão na Pedra do Sal, que contou ainda com homens da Marinha e da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb).
‘É importante mobilizar as pessoas porque quanto mais gente, mais rápido tira o óleo’, diz Pâmela Seccon Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasi
Entres os voluntários, estava o casal Pâmela Seccon e Flávio Bustani. Foi o segundo dia de atuação deles. Na quinta-feira, participaram da retirada de óleo na praia do Rio Vermelho, a poucos metros da faixa de areia que, todo dia 2 de fevereiro, é tomada por pessoas na Festa de Iemanjá – e de onde saem os presentes enviados para a Rainha do Mar das religiões de matriz africana.
“Aqui tem bastante gente. No Rio Vermelho, só tinha eu, Flávio e o pessoal da Limpurb. É importante mobilizar as pessoas porque quanto mais gente, mais rápido tira o óleo”, diz Pâmela.
Ela descreve a limpeza como um trabalho de luta contra a substância.
“É uma trabalheira, porque a gente tira o óleo, mas ele esquenta com o sol, vai derretendo, rasga o saco, fura o balde. Tem que ter paciência”.
Ela é pesquisadora e Flávio, produtor cultural. Ambos deixaram os compromissos de lado para colaborar com a limpeza.
“Só quero ver se não vai aparecer o culpado por isso. Olhe o estado das nossas praias, o cheiro que tá aqui”, diz Flávio, de frente para a bancada de pedra coberta de óleo.
‘O jeito é nos juntarmos para limpar’
Grupos de voluntários usam aplicativos para se comunicar sobre locais danificados e com equipes atuando Foto: Victor Uchôa/BBC News Brasil / BBC News Brasil
“Muita gente está espalhando nossas informações e dicas, o que tem atraído mais voluntários. Isso nos dá força, traz energia no meio da situação crítica. Enquanto cidadãos, aumenta a sensação de pertencimento, de união, mesmo que seja num momento tão triste”, diz Mariana Thevenin, uma das articuladoras do movimento.
Mariana, que é oceanógrafa física, explica que é de domínio público o mapeamento detalhado do litoral brasileiro, feito pelo Ministério do Meio Ambiente, com indicação dos pontos sensíveis da costa em diferentes níveis.
Essas informações, afirma ela, deveriam ser usadas numa crise como a de agora, o que não vem sendo feito.
“Estamos no meio de uma catástrofe e não vemos ações robustas do governo federal, que, através da Petrobras, é quem dispõe da estrutura para fazer a contenção do óleo antes de chegar na praia e, depois que já chegou, deveria acionar empresas especializadas neste tipo de limpeza. Não era nem pra Limpurb estar fazendo isso. Mas, cadê? Alguém já viu algum barco com as bóias de contenção aqui? O óleo já entrou na Baía de Todos os Santos e fica por isso mesmo. O jeito é nos juntarmos pra ir limpar”, diz.
Nesta sexta, o Ministério Público Federal (MPF), com aval dos procuradores dos noves estados nordestinos, entrou com uma ação contra a União alegando omissão no caso da manchas de óleo. O pedido é que, em 24 horas, seja colocado em prática o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água. A multa diária prevista é de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.
Classificando o episódio como o maior desastre ambiental da história no litoral brasileiro, o MPF afirma que a União tem protelado medidas protetivas, sem atuar de forma articulada.
“Afinal, tudo que se apurou é que a União não está adotando as medidas adequadas em relação a esse desastre ambiental que já chegou a 2.100 quilômetros dos nove estados da região”, diz a ação.
O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia, Rodrigo Alves, afirmou à BBC News Brasil que “neste momento, a limpeza das praias é o que tem se mostrado mais eficaz”. O Ibama é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
Segundo Alves, como o óleo se move sob a superfície do mar, o que dificulta a sua visualização em sobrevoos e por satélite, “é difícil prever onde montar as bóias de contenção”.
“Além disso, nem todo local é apropriado para colocar as boias”, completa.
Questionado se, mesmo sem a previsão exata, não seria o caso de garantir a proteção em zonas sensíveis onde fosse possível instalar a contenção, como estuários e entradas de manguezais, Alves voltou a dizer que o mais eficiente tem sido as limpezas depois que o óleo toca a costa.
Em visita ao trabalho de limpeza na Pedra do Sal, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, afirmou que vai manter a mobilização da Limpurb pelo tempo que for necessário, “sem fazer contas”.
“Nossos homens só saem das praias quando estiver tudo 100% limpo. É claro que isso tem um ônus, causa um prejuízo ao erário, que deve ser cobrado do responsável pela causa primária desse vazamento, que ainda não foi descoberto”, afirmou Neto.
“Não vou polemizar sobre responsabilidades de governos, seja estadual ou federal. A nossa preocupação, nesse momento, é com a retirada desse óleo cru das praias e sua devida destinação”, completou.
Somente nesta sexta, quase 11 toneladas de óleo foram retiradas de seis praias de Salvador. Desde o início da aparição das manchas na capital baiana, já foram aproximadamente 91 toneladas.
Voluntária pede licença do trabalho para participar de limpeza
A fotógrafa Isabel Sant’Ana descreve cenário ‘assustador’ em manguezal Foto: Pedro Accioly / BBC News Brasil
A fotógrafa Isabel Sant’Ana juntou-se aos Guardiões do Litoral logo no primeiro momento, após ver uma postagem do engenheiro Arthur Sehbe.
No sábado, dia 12, ela partiu para uma ação de limpeza na praia de Itacimirim, Litoral Norte da Bahia, a 75 quilômetros de Salvador. Lá, encontrou algumas pelotas na areia, mas ficou chocada mesmo ao chegar na barra do Rio Pojuca, onde há um extenso manguezal.
“Era assustador, eu comecei a chorar. Tinham manchas de óleo maiores que uma pessoa. A gente tirava os bolos de óleo dos buracos e quando metia a mão de novo, estavam lá os caranguejos mortos”, conta ela, que durante esta semana chegou a pedir licença do trabalho para participar de uma nova ação.
Na terça, entretanto, Isabel começou a sentir dores de cabeça, ficou com as vias aéreas sensíveis e sem apetite. Ela não tem dúvida: o mal estar foi motivado pelo óleo.
A médica clínica geral e homeopata Mônica Oliveira confirma que esses sintomas são comuns a quem fica muito tempo exposto ao derivado de petróleo, pois ali estão contidos altos níveis de substâncias neurotóxicas.
“É com isso que se produzem colas, removedores, resinas, só que em quantidades bem menores. Aquilo é óleo cru, é muito tóxico.”
A médica sugere que, dentro do que for possível, os voluntários criem uma escala de revezamento nas praias, evitando atuar em dias seguidos. Isto para dar tempo de o corpo liberar a toxicidade antes de receber uma nova carga.
Outra dica é evitar o uso de bebidas alcoólicas e cigarro.
“As drogas, mesmo as lícitas, sobrecarregam o corpo que, neste caso, já está intoxicado pelo óleo. Por isso é bom evitar beber ou fumar neste período, até para conseguir realizar este trabalho por mais tempo”, observa.
No perfil do Instagram, os Guardiões alertam sobre a importância de que os voluntários se protejam para participar da limpeza. É preciso usar luvas, botas de PVC, calças, camisas de manga comprida, pás, peneiras e máscara. Com um detalhe: como o contaminante libera vapores ao ser aquecido pelo sol, o ideal é uso de máscara para gás, ainda que a máscara para poeira já ajude.
Somente a máscara para gás custa, em média, R$ 260. Por isso, os voluntários pedem que empresas que tenham esses itens ou pessoas que possam comprá-los façam doações de equipamentos. Não são aceitas doações em dinheiro.
Em Salvador, os Guardiões garantem o plano de manter a mobilização até que as manchas de óleo parem de aparecer, ainda que este seja um horizonte incerto – já que ainda não se sabe a quantidade de óleo derramado no oceano, assim como a localização exata e a data do derramamento.
Mesmo diante do desastroso quadro, Mariana Thevenin tenta manter o otimismo: “Enquanto for preciso e possível, vamos seguir. Os oceanos e as praias são fundamentais pra gente, seja pela regulação térmica, seja pelo lazer ou pelos alimentos. Vamos continuar cobrando respostas dos governos, mas, enquanto isso, metemos mão. É nossa responsabilidade meter mão”.
Tua sedução é menos de mulher do que de casa: pois vem de como é por dentro ou por detrás da fachada.
Mesmo quando ela possui tua plácida elegância, esse teu reboco claro, riso franco de varandas,
uma casa não é nunca só para ser contemplada; melhor: somente por dentro é possível contemplá-la.
Seduz pelo que é dentro, ou será, quando se abra; pelo que pode ser dentro de suas paredes fechadas;
pelo que dentro fizeram com seus vazios, com o nada; pelos espaços de dentro, não pelo que dentro guarda;
pelos espaços de dentro: seus recintos, suas áreas, organizando-se dentro em corredores e salas,
os quais sugerindo ao homem estâncias aconchegadas, paredes bem revestidas ou recessos bons de cavas,
exercem sobre esse homem efeito igual ao que causas: a vontade de corrê-la por dentro, de visitá-la.
Publicado no livro Quaderna (1960).
In: MELO NETO, João Cabral de. Obra completa: volume único. Org. Marly de Oliveira. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p.241-242. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira
“Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta”, escreveu décadas atrás o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984).
Com isso, a loucura do personagem Coringa no filme homônimo, dirigido por Todd Phillips, parece assustadoramente realista, ainda que represente um grau extremo de psicopatia.
O longa protagonizado por Joaquin Phoenix tem sido celebrado por muitos e tratado com cautela por tantos outros.
Seria a obra embalada por múltiplas violências um gatilho capaz de estimular insanos a produzir massacres de inocentes?
Recentes atentados realizados por lobos solitários – como os de El Paso e Dayton, nos Estados Unidos, em agosto – fazem a nova versão do Coringa ser ainda mais humana e também mais perigosa.
Na imprensa norte-americana, o filme-sensação, ganhador do principal prêmio do Festival de Veneza, tem sido associado ao termo ‘terrorismo branco’, em referência ao perfil mais comum de assassinos motivados por ódio: o caucasiano introspectivo de classe média que se sente incomodado ou ameaçado por minorias.
O riso descontrolado e aterrorizante é a marca do desiludido Arthur Fleck Foto: Divulgação
O insociável e carente Coringa seria, ainda, um ícone para os ‘incels’, abreviação de involuntary celibates (celibatários involuntários), ou seja, homens majoritariamente heterossexuais incapazes de estabelecer de maneira espontânea um relacionamento romântico ou sexual. Esse grupo desperta a atenção de autoridades e estudiosos do comportamento colérico.
No filme, o homem atrás da máscara de palhaço – o comediante desprezado e frustrado Arthur Fleck – é produto e, ao mesmo tempo, sintoma de uma sociedade doente. Mais grave: ele quer ser o expurgador dessa anomalia.
Para isso, atua como uma espécie de justiceiro. É vítima, réu, juiz e executor. Uma confusão mental e comportamental alimentada pela omissão de uma sociedade igualmente doente.
A maioria das pessoas prefere fingir não enxergar um indivíduo com transtorno mental a fim de não se reconhecer nele ou então evitar se sentir na obrigação moral de ajudá-lo ou ainda para se desviar da culpa pela negligência.
A maior parte das pessoas exibe um sorriso falso para disfarçar as dores emocionais Foto: Divulgação
Diante da insuficiente política de Estado em relação à saúde mental da população, o drama cotado a indicações ao Oscar presta um serviço relevante ao alertar a respeito dos radicalismos aos quais estamos expostos.
Cada pessoa deve, assim como sugeriu Foucault, enfrentar a si mesmo. Assim haverá menor chance de se transformar em um ser fora de controle.
Coringa expõe as possíveis consequências calamitosas do bullying, do desamor e da sensação íntima de fracasso.
Trata-se de uma alegoria com tintas fortes do ‘loser’ americano: o cidadão visto como ‘perdedor’ por não ter conquistado o sucesso financeiro, a felicidade afetiva e o respeito na comunidade.
Independentemente de origem e cultura, há milhares de Coringas à nossa volta – sem maquiagem, porém igualmente prontos a explodir em fúria.
Diante desse risco iminente, a única risada possível a todos nós é a de nervoso.
Ser professor é:
Acima de tudo um pai, um educador;
É ser um orientador, um construtor de sonhos,
Em meio a tantas dificuldades;
É um sonhador de uma sociedade mais justa
E humana para todos que nela habitam;
É ser um formador de caráter, de ideias e de opiniões;
É um ser que auxilia na formação de mestres e doutores,
Para o percurso da vida pessoal e profissional;
Ser professor é um dom, uma arte e o prazer de ensinar,
Aprendendo com os seus alunos no cotidiano da escola;
Ser professor é árduo mais é história;
Ser professor é um título nobre, uma profissão e um sacerdócio,
Gravado na memória de uma sociedade;
Ser professor é como a presença de um pai e de uma mãe
Orientando seus filhos no seio de uma escola;
Ser professor é ser um instrumento de libertação para salvar uma nação.
Esther Okade é uma criança britânica-nigeriana que aos 10 anos de idade, matriculou-se em uma universidade. Esther mora em Walsall, uma cidade industrial na região de West Midlands, no Reino Unido.
Sua mãe, Omonefe, notou o talento da filha para números logo depois que ela começou no maternal, aos 3 anos de idade. A mãe conta que depois de algumas semanas na escola particular, Esther teve um comportamento estranho.
Explodindo em choro, ela dizia que nunca mais voltaria à escola.
“Eles nem me deixavam falar”
Desde então, Esther passou a ter aulas em casa mesmo com a sua mãe. Ela adora álgebra, equações de segundo grau, números complexos, etc.
” Foi super fácil. A minha mãe me ensinou de uma forma agradável” – conta ela.
Desde os 7 anos, Esther queria entrar para a universidade, porém, seus pais eram cautelosos. Só quando completou 10 anos de idade que ela se matriculou na Universidade Aberta, uma faculdade de ensino à distância do Reino Unido. Estas universidades têm programas de ensino específicos para crianças com estas habilidades e veem nelas futuros gênios.
Talvez seja quase unânime a ideia de que ser carinhoso, ou carinhosa, é algo muito positivo. E de fato, é. No entanto, ninguém sai abraçando e beijando todo mundo.
Em adultos, o carinho, em termos de contato físico, é comumente restrito ao círculo social de pessoas mais próximas. Isso é muito fácil de verificar. Acontece que – se você é pai ou mãe – talvez esteja obrigando o seu filho pequeno, sem perceber, a acreditar que manter contato físico com alguém, qualquer pessoa, o torna “melhor”, mais aceito, mais bonzinho. E você pode estar fazendo isso, ao ter uma atitude, aparentemente, inofensiva: obrigando-o a beijar e abraçar, ou ir no colo de estranhos.
Aqui uma ressalva: para a criança a intimidade é algo restrito às pessoas que ela convive intensamente. A mãe, o pai, os familiares mais próximos, um ou outro colega de escola. Mesmo que você acredite que aquele parente não é um estranho, aprenda a ver pelos olhos da criança, e perceberá que o familiar é um ilustre desconhecido para ela.
NINGUÉM É OBRIGADO
É comum que as pessoas acreditem que os pequenos têm obrigação de abraçar e beijar todo mundo que pede. Mas pense um pouco sobre a mensagem que está passando à ela.
De novo, vale a empatia: são crianças, em plena formação física, emocional, neurológica, etc. Elas estão aprendendo, todos os dias, sobre como funciona o mundo, quem são elas, como devem se comportar, quais são as regras sociais…
E esse ensinamento pode ser algo tão profundo, que uma criança que aprendeu que pode ser tocada ou que deve tocar – por obrigação, uma outra pessoa – está aprendendo que a vontade dela não deve ser respeitada, e que o corpo não é dela.
Parece absurdo pensar isso de uma atitude tão inofensiva, como beijar ou abraçar uma criança – afinal de contas, uma convenção social como cumprimentar alguém de modo mais “carinhoso”, é algo que faz parte, e sempre fez, da nossa cultura. No entanto, não deveria.
SER EDUCADO E GENTIL NÃO SIGNIFICA TER CONTATO FÍSICO
Se a criança fala que não quer ter contato físico com outra pessoa, ela deve ser respeitada sempre. Com isso, você pai ou mãe, ensina a ela que o corpo dela não pode ser tocado e que ela não deve aceitar que a toquem ou que peçam isso a ela, por obrigação.
É duro, mas o abuso infantil é uma triste verdade que precisa ser dita.
Crianças são seres humanos, e precisam ser tratadas como tal. Elas devem aprender – porque é de pequeno que se ensina essas coisas – que o corpo é delas, e que não deve ser tocado por obrigação ou aceitação, que ser educado e gentil não significa ter contato físico com ninguém, que ela sempre vai poder contar com a empatia dos pais sobre as necessidades delas, e que o contrário disso é desrespeito e agressão.
Por isso, quando aquela tia ou prima distante aparecer em uma festa de família pedindo um beijo para seu filho, pense duas vezes na hora de dizer para a criança fazer isso, e prefira sempre perguntar se ela quer. O mais importante, nesse caso, é respeitar a vontade da criança, e não se ater a uma imposição social, que não faz o menor sentido.
Cerca de duas mil pessoas são atendidas por dia na unidade médica. São mais de 2 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, 18 mil internamentos e 12 mil cirurgias.
As Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), fundadas em maio de 1959 (pela agora santa brasileira canonizada pelo Vaticano), oferece atendimento 100% gratuito e realiza mais de 11 mil tratamentos de câncer por mês.
Além do serviço médico, há outros setores que precisam de doações para que a obra continue atendendo os pacientes. No almoxarifado, por exemplo, ficam armazenados os produtos utilizados para o preparo das 10 mil refeições diárias. É uma média de 25 toneladas de alimentos por mês.
“Quanto mais doações a gente consegue arrecadar, menos a gente tira da conta da instituição. Então, se a gente recebe mais alimentos, significa que eu deixo de tirar do caixa da instituição para comprar alimentos. Consigo direcionar o recurso que já está na conta para uma melhoria, uma reforma, para uma compra de equipamento”, contou a assessora de marketing Mariana Pimentel.
A instituição conta com a colaboração de 10 operadoras e três telefonistas trabalhando para captar recursos para a obra. Mariana Pimentel informou que os interessados devem ligar para o número: 71 3316-8899. “Muita gente nunca entrou aqui. Não compreende o tamanho dessa instituição. Quanto maior, maior a necessidade de doações pra gente continuar mantendo”.