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Você vai começar a ser feliz de verdade quando parar de expor sua vida para quem não deve

Muitas vezes, nós nos sentimos impelidos a falar sobre as coisas boas da nossa vida para as pessoas ao nosso redor. Pode ser por inocência e pureza ou também para nos exibirmos um pouco ou provar o nosso valor.

No entanto, não importa qual seja a razão, a verdade é que essa necessidade de espalhar aos quatro ventos todas as coisas boas que chegam ao nosso caminho pode cobrar de nós um preço muito alto.

Não conhecemos o coração de todas as pessoas com as quais convivemos, muitas vezes, descobrimos que nem mesmo os nossos amigos ou familiares merecem a nossa confiança, por isso precisamos estar sempre muito conscientes do tipo de notícias que permitimos que essas pessoas saibam.

Você certamente já ouviu alguém dizer que “quanto menos falamos sobre os nossos objetivos, mais chances eles têm de dar certo”, e isso é a pura verdade.

Quando externamos as nossas conquistas, permitirmos que as pessoas que nos ouvem emanem suas energias em nossa direção, e nem sempre são energias positivas.

Nem todas as pessoas nos perguntam sobre nossa vida porque se interessam verdadeiramente por nós e desejam nossa felicidade, na realidade, aqueles que realmente desejam e comemoram o nosso bem são poucos, a maioria das pessoas apenas deseja saber sobre nossa vida para comentar com os outras.

Nesse sentido, precisamos deixar a inocência de lado e analisar as pessoas mais criteriosamente, aprendendo a distinguir aqueles que realmente gostam de nós daqueles que apenas estão nos usando.

Manter a boca fechada é um dos principais segredos para a felicidade.

Se você tiver alguma notícia boa de sua vida para compartilhar, fale apenas com as pessoas em que pude confiar de verdade, ou para ninguém. A felicidade e o sucesso incomodam, e as pessoas infelizes e vazias mantêm ouvidos muito atentos.

Imagem: Freepik

Nem tudo sobre nós precisa ser do conhecimento de outras pessoas. Medir nossas palavras é zelar por nossa qualidade de vida. A felicidade  verdadeira é construída no silêncio e no respeito.

Seja discreto com a sua vida pessoal, selecione muito bem as suas companhias e pare de contar tudo para as outras pessoas, pois quem precisa saber de sua vida é você. Sua vida será muito melhor e mais feliz quando você aprender a controlar a necessidade exibicionismo. Mostrar-se para os outros pode lhe trazer alguns momentos de felicidade, mas apenas a discrição lhe permitirá aproveitar o melhor da vida de verdade, longe dos olhos invejosos.

Pare de dar satisfação da sua vida, concentre sua atenção em aproveitar o que lhe foi dado em vez de falar sobre essas coisas, assim sua felicidade será mais verdadeira e duradoura.

By: Luiza Fletcher 

* Texto escrito com exclusividade para o site O Amor. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos. Direitos autorais da imagem de capa: Sonam Prajapati por Pixabay

Dormir de conchinha com alguém que amamos é uma das melhores sensações do mundo

Dormir de conchinha com nossos amados é como acariciar diretamente seus corações, e mostrar que sempre estaremos por perto, prontos para oferecer conforto, cuidado e amor incondicional.

Praticamente todo mundo já dormiu de conchinha com alguém, pelo menos uma vez na vida, mas nem todos sabem valorizar o que isso representa. Dormir de conchinha é um gesto de amor, proteção e cuidado. É um sinal de que nos sentimos confortáveis com a outra pessoa e acreditamos que quando a envolvemos ou somos envolvidos por ela, estamos mais seguros.

É algo simples e comum, mas que faz com que nos sintamos muito especiais. Quando acontece com alguém que realmente amamos então, tudo fica ainda mais intenso.

Imagem: autor desconhecido



Seja no calor ou no frio, em dias bons ou ruins, saber que a pessoa que amamos está tão pertinho da gente é reconfortante. Não há nada como sentirmos o amor do outro através desse tipo de demonstração. É realmente uma sensação única!

Se você tem alguém com quem pode dormir de conchinha todos os dias, significa que encontrou um parceiro muito especial, que está na sua vida por inteiro, porque um momento tão carinhoso como esse a gente não vive com qualquer um.

Dormir sozinho é muito bom, por vezes até mesmo libertador, mas ter a companhia de alguém que amamos e que sabemos que nos ama de volta nos dias em que a vida parece ser mais difícil é incomparável!
Esse abraço reformulado nos desperta sentimentos especiais, e sempre que dormimos de conchinha com alguém que amamos, acordamos mais animados com a vida, confortados pelo amor do outro e sabendo que por pior que tenha sido o nosso dia, sempre teremos alguém para quem voltar.

Imagem: https://www.guiadasemana.com.br

A forma de dormir de um casal revela muito sobre como o relacionamento está, e quando a conchinha se torna muito presente em nossas noites, isso mostra que as coisas estão indo muito bem, e que realmente nos sentimos em casa quando estamos com o outro.

Portanto, se você tem com quem dormir assim todos os dias, agradeça porque deitar e acordar juntinho de quem se ama é uma grande conquista.

Texto escrito com exclusividade para o site O Amor.

Por: Luiza Fletcher

*As imagens foram de pesquisas livres na internet, não identificamos quem são os autores.

Estou abraçando as minhas tristezas sem desrespeitar a minha sede de ser feliz.

Eu só sei que alguma coisa mudou dentro de mim no momento em que aprendi a aceitar as minhas emoções como caminhos para aprendizados, e não como tempo perdido…

Eu só sei que alguma coisa mudou dentro de mim no momento em que aprendi a aceitar as minhas emoções como caminhos para aprendizados, e não como tempo perdido. Não sei se isso me tornou uma pessoa mais madura, mas tenho certeza que acalmou bastante a ansiedade no meu coração. E é a partir dessa nova moldura que vivo o hoje e que tento reparar nas pessoas e situações ao meu redor.

Quantos minutos, horas, dias, semanas ou meses vai durar essa capa protetora de intensidade, não tenho nenhuma ideia. Mas é reconfortante conseguir retomar um estado de poesia sobre os pensamentos, ideias e planos que quero trilhar. Ainda assim, eu sei bem – a vida tem os seus próprios encontros. Ela se move depressa e perder e ganhar é questão de saber observar.

Às vezes é complexo. Às vezes é simples.

Outro dia fiquei pensando no significado de tanta inquietude da minha alma. Não descobri muito. Ainda. Em vez disso, acabei precisando processar dores, cicatrizes e escolhas passadas. O que parecia ter se transformado num exercício de autossabotagem, terminou sendo o início de uma terapia, de uma conversa interna que já era pra ter acontecido há muito tempo. Não foi fácil, mas foi o suficiente para que eu conseguisse respirar e meditar.

Foram lágrimas no chuveiro e algumas mortes das minhas falhas e faltas. Menos dramático do que parece, eu aprendi a renascer. Sem certo e errado. Sem querer a perfeição ou o desapego da minha vulnerabilidade. Eu tenho a capacidade e a parceria de ser mais atenção e carinho comigo.

Faço o melhor que não se importar e isso é tudo pra mim. Estou abraçando as minhas tristezas sem desrespeitar a minha sede de ser feliz. E por agora é o que consigo lidar.

Texto originalmente extraído do site CONTI outra

Por Guilherme Moreira Jr

Imagem de Enrique Meseguer por Pixabay

Ela tem 83 anos e fugiu do asilo para realizar sonho de fazer sua primeira tatuagem

Questionada sobre o que sua família poderia pensar, ela respondeu: ”Eu não dou a mínima. Quando você chega à minha idade só tem que viver a vida plenamente todos os dias”, afirmou

Será que tem idade para fazer o que se gosta? Para Sadie Seller, de 83 anos, a resposta é não. Mesmo sem avisar para a família, ela “fugiu” do asilo (isso foi em 2015), na Irlanda, para curtir a vida do jeito que bem entende. Mas não foi para qualquer lugar, a idosa foi para um estúdio de tatuagem.

Segundo o jornal “Mirror“, o filho da idosa, Tony Sellers, percebeu a ausência da mãe, ao ver a cadeira em que ela costumava ficar sentada vazia.

O filho iniciou a busca pela mãe e, depois de procurar por vários locais, descobriu que a senhora estava com a neta, Samantha, em um estúdio de tatuagem.

Saddie não foi acompanhar a neta, mas fazer uma tatuagem de coração no braço esquerdo. Ao ser questionada sobre o que sua família poderia pensar, ela respondeu: “Eu não dou a mínima. Quando você chega à minha idade só tem que viver a vida plenamente todos os dias”, afirmou.

A idosa, que já é bisavó, decidiu fazer a tatuagem quando a neta, Samantha, mostrou um desenho que tinha feito no próprio corpo. “Eu perguntei para o cara quanto tempo ia levar e ele disse que a tatuagem já estava pronta há cinco minutos. Eu não senti nada!”, disse.

Depois de levar a avó ao estúdio de tatuagem, os funcionários disseram a Samantha que ela só poderia voltar ali se levasse a avó junto. De acordo com o Mirro, a tatuagem fez sucesso no asilo. Quando a idosa retornou ao asilo, todos os moradores foram falar com ela para ver o coração no braço esquerdo.

 

Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens 

 

Beleza incomparável do cabelo crespo de meninas negras ganha retratos de época


Ser negra e ser mulher é um desafio duplo
. Além de raramente se verem retratadas na mídia (ou talvez justamente por causa disso), estas mulheres acabam enfrentando com frequência problemas de autoestima – no Blogueiras Negras tem um texto maravilhoso da Luara Vieirasobre o assunto

Para bater de frente com essa realidade e empoderar meninas negras, o duo de fotógrafos do Creative Soul criou uma série de retratos inspiradores que exaltam a beleza dos cabelos crespos. O projeto ganhou o nome de Afro Art e mostra toda a versatilidade dos cabelos crespos.

Por trás da iniciativa estão Regis e Kahran, um casal de fotógrafos de Atlanta (EUA) que entende a importância da representatividade. Os dois viajaram por diversos estados do país para fotografar cabelos com um estilo próprio. Cada ensaio teve uma temática diferente (dos estilos barroco ao punk, você vai encontrar de tudo nas fotos da série).

Tentamos combater os estereótipos nas nossas fotografias mostrando uma imagem diversa de crianças que amam sua pele, os cachos naturais de seus cabelos e sua cultura. Histórias como esta são importantes para mostrar que podemos derrubar os padrões de beleza atuais“, escrevem eles na página do projeto.

Inspiração define as imagens abaixo. Vem ver!

 

Texto integralmente extraído do site Hypeness

Obs. Não conseguimos identificar a fonte de autoria das imagens. 

Os avós nunca morrem, dormem para sempre nas profundezas do nosso coração

Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração. Ainda hoje sentimos a falta deles e daríamos qualquer coisa para voltar a escutar as suas histórias, sentir as suas carícias e aqueles olhares cheios de ternura infinita.

Sabemos que é a lei da vida, enquanto os avós têm o privilégio de nos ver nascer e crescer, nós temos que testemunhar o envelhecimento deles e o adeus deles ao mundo. A perda deles é quase sempre a nossa primeira despedida, e normalmente durante a nossa infância. 

 

Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante a vida como sementes de amor eterno para esses dias em que eles se tornam invisíveis.

Hoje em dia é muito comum ver os avôs e as avós envolvidos nas tarefas de criança com os seus netos. Eles são uma rede de apoio inestimável nas famílias atuais. Não obstante, o seu papel não é o mesmo que o de um pai ou de uma mãe, e isso é algo que as crianças percebem desde bem cedo.

O vínculo dos avós com os netos é criado a partir de uma cumplicidade muito mais íntima e profunda, por isso, a sua perda pode ser algo muito delicado na mente de uma criança ou adolescente. Convidamos você a refletir sobre esse tema conosco.

O adeus dos avós: a primeira experiência com a perda

Muitas pessoas têm o privilégio de ter ao seu lado algum dos seus avós até ter chegado à idade adulta. Outros, pelo contrário, tiveram que enfrentar a morte deles ainda na primeira infância, naquela idade em que ainda não se entende a perda de uma forma verdadeiramente real, e onde os adultos, em certas situações, a explicam mal na tentativa de suavizar a morte ou fazer de conta que é algo que não faz sofrer.

A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos dizer sempre a verdade a uma criança. É preciso adaptar a mensagem à sua idade, sobre isso não há dúvidas, mas um erro que muitos pais cometem é evitar, por exemplo, uma última despedida entre a criança e o avô enquanto este está no hospital ou quando fazem uso de metáforas como “o avô está em uma estrela ou a avó está dormindo no céu“.

  • É preciso explicar a morte às crianças de forma simples e sem metáforas para que elas não criem ideias erradas. Se dissermos a elas que o avô foi embora, o mais provável é a criança perguntar quando é que ele vai voltar.
  • Se explicarmos a morte à criança a partir de uma visão religiosa, é necessário incidir no fato de que ele “não vai regressar”. Uma criança pequena consegue absorver apenas quantidades limitadas de informação, dessa forma, as explicações devem ser breves e simples.

É também importante ter em conta que a morte não é um tabu e que as lágrimas dos adultos não têm que ficar ocultas perante o olhar das crianças. Todos sofremos com a perda de um ente querido e é necessário falar sobre isso e desabafar. As crianças vão fazer isso no seu tempo e no momento certo, por isso, temos que facilitar este processo.

As crianças irão nos fazer muitas perguntas que precisam das melhores e mais pacientes respostas. A perda dos avós na infância ou na adolescência é sempre algo complexo, por isso é necessário atravessar essa luta em família sendo bastante intuitivos perante qualquer necessidade dos nossos filhos.

Embora já não estejam entre nós, eles continuam muito presentes

Os avós, embora já não estejam entre nós, continuam muito presentes nas nossas vidas, nesses cenários comuns que compartilhamos com a nossa família e também nesse legado verbal que oferecemos às novas gerações e aos novos netos e bisnetos que não tiveram a oportunidade de conhecer o avô ou a avó.Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, mas depois, o que seguraram para sempre foram os nossos corações, onde eles descansam eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória.

A presença deles ainda mora nessas fotografias amareladas que são guardadas nos porta-retratos e não na memória de um celular. O avô está naquela árvore que plantou com as suas próprias mãos, e a avó no vestido que nos costurou e que ainda hoje temos.

Estão no cheiro daqueles doces que habitam a nossa memória emocional. A sua lembrança está também em cada um dos conselhos que nos deram, nas histórias que nos contaram, na forma como amarramos os sapatos e até na covinha do nosso queixo que herdamos deles.

Os avós não morrem porque ficam gravados nas nossas emoções de um modo mais delicado e profundo do que a simples genética. Eles nos ensinaram a ir um pouco mais devagar e ao ritmo deles,a saborear uma tarde no campo, a descobrir que os bons livros têm um cheiro especial e que existe uma linguagem que vai muito mais além das palavras.

É a linguagem de um abraço, de uma carícia, de um sorriso cúmplice e de um passeio no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol. Tudo isso perdurará para sempre, e é aí onde acontece a verdadeira eternidade das pessoas.

No legado afetivo de quem nos ama de verdade e que nos honra ao recordar-nos a cada dia.

 

Obs. Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens 

 

 

Texto extraído do site:

 

“Uma História”, poema de Casimiro de Abreu

A brisa dizia à rosa:
– “Dá, formosa,
Dá-me, linda, o teu amor;
Deixa eu dormir no teu seio
Sem receio,
Sem receio minha flor!

Da tarde virei da selva
Sobre a relva
Os meus suspiros te dar;
E de noite na corrente
Mansamente
Mansamente te embalar!” –

E a rosa dizia à brisa:
– “Não precisa
Meu seio dos beijos teus;
Não te adoro… és inconstante…
Outro amante,
Outro amante aos sonhos meus!

Tu passas de noite e dia
Sem poesia
A repetir-me os teus ais;
Não te adoro… quero o Norte
Que é mais forte
Que é mais forte e eu amo mais!” –

No outro dia a pobre rosa
Tão vaidosa
No hastil se debruçou;
Pobre dela! – Teve a morte
Porque o Norte
Porque o Norte a desfolhou!…

 

Saiba quem foi Casimiro de Abreu

Consciência Negra para quem?

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA – É PRECISO OLHAR PARA O OUTRO COMO DIFERENTE SENDO IGUAL NO BRASIL.

No Brasil, continua-se reproduzindo a escravidão do passado com os negros e negras em diversos setores da sociedade nordestina, baiana e brasileira. É inadmissível que em tempos atuais, a população negra, sendo maioria, seja tratada com inferioridade com relação à população considerada ” branca” elitista no país. Infelizmente, ainda temos e não sabemos por quanto tempo, estatisticamente os piores índices de pobreza, de violência, de desemprego, de moradia, de igual oportunidade na arte, na cultura, na música, na literatura, na religião, nas universidades públicas, na televisão, no jornalismo, na política, bem como em outras áreas e espaços sociais desta mesma Sociedade racista, machista e preconceituosa a qual vivemos com pessoas que não nos aceitam como pessoas que são e pensam diferentes.

É inegável que  a [população negra] muito contribuiu e continua contribuindo em todos os aspectos para a História do Brasil, da América Latina e do Mundo. Não resta dúvida que o negro, continuará lutando e resistindo para que um dia possa vencer esta escravidão miserável, cruel e estrutural que persiste escondê-lo na sua própria história.

Por esta razão, reafirmo que o negro não precisa de elogios ou comemorações, mas sim, de oportunidade de condição para viver melhor e dignamente como qualquer pessoa na Sociedade brasileira. CONSCIÊNCIA NEGRA PARA QUEM?

Um grande abraço!

Antônio Santana – Professor, escritor e poeta.

Bahia, 20 de novembro de 2019.

 

 


Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA

Antônio da Cruz Santana nasceu na cidade de Saubara, na Região do Recôncavo Baiano, em 9 de abril de 1971. Em sua cidade natal, fez o curso primário, na Escola Estadual Professor Caio Moura, e o ginásio, no Centro Educacional Cenecista de Saubara.

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Consciência Negra

Consciência de raça 
Consciência de cor 
Consciência de seu papel 
Consciência de seu valor 

Consciência libertária 
Consciência que faz acontecer
Consciência Igualitária
Consciência para se viver

Consciência das diversidades e crenças
Consciência de que o mundo tem várias cores
Consciência de que é preciso mais respeito
Consciência de alguns valores

Consciência de que não há diferença
Consciência de que somos todos iguais
Consciência de que preconceito é doença
Consciência de que o amor vale mais

Um poema de Leandro Flores

Obs. Não conseguimos identificar a autoria da imagem

 


Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

5 curiosidades sobre o poeta Fernando Pessoa que talvez você não conheça

Fernando Pessoa, nasceu em Lisboa em 13 de junho de 1888, considerado o poeta que foi muitos: “A minha arte é ser eu. Eu sou muitos”.

Ficou órfão de pai aos 5 anos e seu padastro foi um comandante militar que fora nomeado cônsul de Portugal em Durban na África do Sul, lá foi educado em inglês, idioma que usou para escrever os primeiros textos e adotou alguns pseudônimos e os heterônimos mais populares, que sempre estiveram de mãos dadas com o próprio criador Fernando Pessoa. Há quem diga que ele criou seu primeiro heterônimo aos 6 anos, chamado de Chevalier de Pas.

Uma outra curiosidade desta personalidade multifacetada é que Pessoa tinha paixão pela astrologia, que resultou na criação de mapas astrais para estas diferentes personalidades (ou, inclusive, para clientes).

Neste processo criativo nada convencional, os heterônimos (personagens com “vida própria”, data de nascimento e morte, com endereço, escolaridade, profissão e estilo literário) lhe fazem companhia, têm uma relação afetuosa e foi através deles que o poeta fez uma profunda reflexão sobre verdade, existência e identidade.

Mas sabia que um dos seus heterônimos, Maria José, era uma jovem corcunda de 19 anos? E que há um vinho batizado em honra desta incontornável figura maior da literatura? E alguma vez ouviu dizer que Pessoa tentava comunicar com os espíritos, através da sua escrita?

Fomos tentar descobrir algumas das curiosidades sobre o desassossegado poeta que tinha em si todos os sonhos do mundo.

1. O PRIMEIRO POEMA

Numa carta de 1935, a Adolfo Casais Monteiro, Fernando Pessoa afirma que tinha seis anos quando começou a interagir com o cavaleiro francês Chevalier de Pas, com quem trocava cartas e “cuja figura, não inteiramente vaga, ainda conquista aquela parte da minha afeição que confina com a saudade”.

É na escrita que encontra consolo para o seu isolamento, principalmente após a morte do pai e, um ano mais tarde, do irmão. Sensivelmente nesta altura, escreve aquele que aparenta ser o seu primeiro poema, dedicado à sua mãe: “Ó terras de Portugal / Ó terras onde eu nasci / Por muito que goste delas / Inda gosto mais de ti.”

2. MARIA JOSÉ, A JOVEM CORCUNDA

Entre os vários heterônimos de Pessoa, há um feminino, utilizado uma única vez: Maria José. Uma jovem com 19 anos, com pouco tempo de vida, em consequência da tuberculose. Além de corcunda, sofria também de um problema nas pernas, que lhe limitava a mobilidade.

Era uma mulher daquelas figuras que vêem o mundo passar pela janela, sem poder desfrutá-lo. É por essa janela que se apaixona pelo serralheiro, o Sr. António, que por ela passa todos os dias. Sem coragem para lhe falar, confessa o seu amor numa carta, que começa em tom de despedida: “O senhor nunca há-de ver esta carta, nem eu a hei-de ver segunda vez porque estou tuberculosa, mas eu quero escrever-lhe ainda que o senhor o não saiba, porque se não escrevo abafo”.

3. O FLAGRANTE DELITRO

Quando trabalhava era comum Fernando Pessoa levantar-se no meio do expediente, pegar seu chapéu, ajeitar os óculos e dizer que ia até ao Abel. Este hábito do poeta intrigou um  dos seus colegas de trabalho, que percebeu algum tempo depois, que as idas ao Abel eram, nada mais nada menos, que uma visita ao depósito mais próximo, a casa Abel Pereira da Fonseca, fundador da Companhia Agrícola do Sanguinhal, para tomar um copo de vinho.

Em homenagem ao poeta e ao fundador desta empresa, foi recriada a marca de vinhos Casabel. Nos rótulos, foi reproduzida a dedicatória que Pessoa fez a Carlos Queirós (1907-1949): “Carlos: Isto sou eu no Abel, já próximo do paraíso terrestre, aliás perdido”.

Ofélia, a eterna namorada do autor do “Livro do Desassossego”, quis uma fotografia igual à que seu sobrinho recebeu de Pessoa e quando ele lhe fez a vontade, ofereceu-a com uma dedicatória: “Fernando Pessoa em flagrante delitro”.

O flagrante delitro no depósito de vinho do Abel. Foto: Domínio público

4. EM CONVERSA COM OS ESPÍRITOS

Teresa Rita Lopes é uma das mais reconhecidas investigadoras do poeta em Portugal. Estuda a obra de Fernando Pessoa há mais de meio século e revela que ele fazia escrita mediúnica, com o intuito de perceber se os espíritos se manifestavam através dele. “Ele estava sempre no limiar entre acreditar e brincar com isso”- afirma.

5. AS DUAS TENTATIVAS DE ‘POESIA DA MESQUINHEZ’

“Conto de fadas de quem não tem imaginação”, “poesia da mesquinhez”. Foi assim que Fernando Pessoa descreveu o romance, gênero literário de que nunca gostou particularmente. Apesar disso, existem dois romances que — como muitos outros textos — ficaram inacabados. “Reacção” e “Marcos Alves” foram escritos por volta de 1909, que agora estão acessíveis ao público no livro “A Porta e Outras Ficções”, editado pela Assírio & Alvim em Portugal.

Os dois romances, que se juntam a sete contos inéditos na ficção pessoana, são os únicos do gênero encontrados no seu espólio. Fernando Pessoa achava “difícil, senão impossível, manter, num longo texto, a perfeição desejada”.

Texto extraído da Revista Ecos da Paz