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Conhece a “Árvore da Vida”? Ela é considerada um milagre, uma verdadeira farmácia natural

Ela é antidiarréica, anti-inflamatória, antimicrobiana, anti-espasmódica, antidiabética, diurética, vermífuga (flores e sementes); Também pode ser utilizada no combate à obesidade e ao colesterol elevado, recuperador do sistema imunológico das crianças carentes, entre outras inúmeras utilidades, porém, pela falta de estudos, a Anvisa proibiu a venda de qualquer produto contendo essa planta.

 

Em alguns lugares do nordeste é conhecida como Lírio-Branco e Quiabo de Quina. Em inglês, é chamada de Drumstick (Baqueta), devido ao formato que lembra o Bastão de bater o tambor. É uma planta perene que atinge cerca de 10 metros de altura. As flores são perfumadas, de cor branca ou bege, pintadas de amarelo na base. O fruto é uma espécie de vagem normal, que tem duas faces. As sementes, sempre em grande número por fruto, têm quase um centímetro de diâmetro e, são aladas.

Na África, com milhões de pessoas com o vírus HIV, tem sido uma arma no combate aos efeitos debilitadores dessa doença, por ser rica em proteínas, vitaminas e sais minerais, assim como é poderosa arma contra a desnutrição crônica em muitas regiões daquele continente.

Mulher Karo retira folhas verdes dos talos da moringa para preparar refeição (Foto: © Haroldo Castro/Época)

É uma árvore originária da Índia. Nasceu em uma região seca como a do sertão do Brasil, onde chove pouco, durante período curto do ano. Todas as partes da moringa são usadas na medicina popular da Ásia, África e América central, até para aumentar a líbido sexual nos homens…

Fonte: (As doenças que a moringa pode curar).

Confira esse artigo sobre os 13 Benefícios da moringa para a saúde:

A moringa, também chamada de “árvore da vida” ou acácia branca, é uma planta medicinal que possui grande quantidade de vitaminas e minerais, como ferro, carotenoides, quercetina, vitamina C, entre outros, que proporcionam maior efeito antioxidante e anti-inflamatório.

Por esse motivo, essa planta tem vindo a ser utilizada para tratar algumas doenças respiratórias, diminuir a ansiedade, perder peso e, inclusive, controlar a concentração de glicose no sangue em pessoas diabéticas. No entanto, ainda existem poucos estudos que comprovem todos seus benefícios e que descrevem as doses mínimas, assim como sua segurança para uso humano.

IMPORTANTE!

CONFIRA O EDITORIAL DO MEU DEPOIMENTO (AUTOR DO POST) SOBRE OS BENEFÍCIOS DA MORINGA

O nome científico da moringa é Moringa oleifera e, geralmente, a sua parte mais utilizada é a folha. Em 2019, a Anvisa proibiu a venda de qualquer produto contendo esta planta, exatamente pela falta de estudos que demonstrem as doses eficazes e a segurança da planta para a saúde.

Extrato de Moringa
Foto: Divulgação

Benefícios da moringa

Segundo alguns estudos científicos, a moringa pode ser utilizada para diversas situações, sendo seus principais benefícios:

  1. Aumentar a capacidade respiratória, ajudando a combater doenças como a asma;
  2. Prevenir a diabetes, pois possui propriedades que ajudam a regular o estresse oxidativo, o que reduz os níveis de açúcar no sangue, protegendo as células;
  3. Proteger o coração, pois evita a absorção de colesterol no intestino e formação de placas de gordura nas artérias, diminuído assim o risco de doenças cardiovasculares;
  4. Regular a pressão arterial, já que melhora a circulação sanguínea por causa do seu efeito vasodilatador;
  5. Auxiliar na perda de peso, pois possui fibras e proteínas que ajudam a aumentar a sensação de saciedade;
  6. Prevenir e combate a anemia, já que as suas folhas possuem grande quantidade de ferro (105 mg por cada 100 g de folha), favorecendo a formação de glóbulos vermelhos;
  7. Aumentar as defesas do organismo, pois é constituída por substâncias, como vitamina C, polifenóis e betacaroteno, que reforçam o sistema imune;
  8. Possuir efeito analgésico e anti-inflamatório devido a presença de isotiocianatos, quercetina e ácido clorogênico, que são substâncias que ajudam a diminuir o processo inflamatório, aliviando os sintomas de reumatismo e inflamação da próstata, por exemplo;
  9. Proteger e hidratar a pele devido à grande quantidade de vitaminas do complexo B, C, E e A que possui, favorecendo, assim, a cicatrização da pele;
  10. Melhorar a saúde do sistema digestivo, pois previne e auxilia no tratamento de úlceras estomacais, além de ajudar a combater a prisão de ventre devido a sua grande quantidade de fibras;
  11. Ajudar a tratar as hemorroidas, pois possui efeito vasodilatador, estimulando a circulação sanguínea;
  12. Melhorar a visão, pois é constituída por beta-caroteno, que é um componente precursor da vitamina A que, dentre outras funções, é responsável por manter a saúde da visão;
  13. Ajudar a diminuir os efeitos da menopausa, uma vez que ajuda a controlar os níveis de inflamação e estresse oxidativo durante esse período, fazendo com que a concentração de hormônios durante a menopausa fiquem estáveis. Saiba identificar os sintomas da menopausa.

Propriedades da moringa

As propriedades da moringa incluem ação antioxidante, anti-inflamatória, analgésica, antidiabética, vasodilatadora, anticolinérgica, antirreumática e cicatrizante.

Foto: Divulgação

Chá de moringa

O chá de moringa não contempla a lista das plantas aprovadas pela Anvisa para consumo e, por isso, deve ser evitado até que novos estudos comprovem a eficácia e segurança da planta.

No entanto, especialista indicam que, pessoas que tenham por hábito o uso dessa planta, e não desejem interromper seu uso, devem consumir apenas 2 xícaras, ou 500 mL, deste chá por dia, pois são quantidades que não parecem apresentar risco para a saúde.

Outras formas de consumo

Além do chá, a moringa pode ser encontrada também na forma de cápsulas, sementes ou pó. No entanto, estas formas também estão proibidas para venda no território brasileiro, não devendo ser utilizadas.

Efeitos colaterais e contraindicações

O consumo da moringa pode resultar em alguns efeitos colaterais, como por exemplo náuseas, vômitos e diarreia. É recomendado evitar o consumo da raiz e de seus extratos, sem orientação de um profissional, pois contêm substâncias tóxicas que, quando usadas em concentrações excessivas, podem causar paralisia e, inclusive, pode levar a pessoa a óbito.

A ingestão de moringa não é recomendada para mulheres grávidas e lactentes, pois essa planta medicinal pode interferir tanto na gestação como na produção de leite materno. Saiba quais os chás que a grávida pode e não pode tomar.

 

 

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REPRODUÇÃO DO SITE:

Tua Saúde

O poder de cura do açafrão: Raiz é capaz de aniquilar tumores cancerígenos

Atualmente, um dos melhores programas da TV brasileira, o Globo Repórter viajou para Goiás e fez uma belíssima reportagem que nós do Café com Poemas fizemos questão de reproduzir aqui, pela riqueza de informação sobre essa raiz extraordinária chamada “Açafrão-da-terra”, confira!

No cerrado brasileiro, uma especiaria trazida da Índia se adaptou bem. Pelo nome, pouca gente conhece o cúrcuma. É uma planta da família do gengibre. A parte usada na culinária fica na raiz. Depois de seca e moída, ela vira um ingrediente que a dona de casa chama de açafrão. 

“Na raiz encontram-se todos os componentes do açafrão, inclusive o corante, que é a curcumina, que é bem amarela”, explica o engenheiro de alimentos Celso José de Moura, da Universidade Federal de Goiás (UFG). 

Celso José de Moura explica que a planta dá em qualquer lugar e requer pouca água. Mas o sabor do açafrão da terra, como é conhecido na região, caiu no gosto do povo goiano. Uma boa galinhada fica bem amarela por causa do tempero. 

Mas o que ninguém conhecia era o poder de cura dessa raiz. A riqueza maior da cúrcuma está sendo descoberta nos laboratórios da UFG. “Quanto mais pesquisamos mais nos empolgamos porque o número de doenças em que ele tem se mostrado ativo é realmente impressionante”, diz a química Lídia Andreu. 

A curcumina, um pó amarelo extraído da raiz, é cicatrizante e antiinflamatório. É usada há mais de cinco mil anos na ayurveda, a medicina tradicional indiana. Por isso, Marcella Carneiro, uma bióloga apaixonada por plantas medicinais, questionou: seria a curcumina poderosa também contra o câncer? 

Raiz de cúrcuma, de onde é extraída a curcumina
Foto: Internet

Marcella aplicou a curcumina sobre células com melanoma, o mais grave tipo de câncer de pele. Em poucas horas, um resultado impressionante. 

“Nossos testes demonstraram que ela matou 90% de células de melanoma. A curcumina pode agir de duas maneiras: impedindo o crescimento das células cancerígenas e provocando a morte celular, aniquilando o tumor”, esclarece Marcella Carneiro. 

O núcleo das células com câncer é implodido pela curcumina, mas os pesquisadores ainda não sabem os efeitos colaterais. Em breve, pacientes terminais devem testar um tratamento experimental em Goiânia. 

“É muito interessante saber que a partir de uma especiaria você pode obter um tratamento para o câncer, por exemplo”, ressalta Marcella Carneiro. 

O maior desafio é aumentar a absorção da curcumina pelo corpo humano. Para isso, os pesquisadores precisam vencer outro obstáculo: dominar a técnica de extração da curcumina. O extrato da planta é importado – e caríssimo. 

“Pagamos em torno de R$ 1 mil por dez gramas de curcumina pura. Então, se conseguirmos extrair curcumina de alta qualidade, pura, com certeza o medicamento vai se tornar mais eficaz e vai ser bem mais barato. Eu diria que, para a saúde, esse pó amarelo vale ouro”, constata Lídia Abreu. 

Mais um motivo para popularizar, no Brasil, essa especiaria tão comum na Índia.

 

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Confira a Reportagem aqui.

Paixões ao extremo levam à perdição

Esse ambiente político/religioso é um campo minado de hipocrisia e desonestidade. 
Não há positividade em quem se apaixona aos extremos… Não há luz, nem verdades, em quem se posiciona estreitamente em um determinado lado e, sem preceitos, condena o outro com a única finalidade de se ter um algoz, com exclusiva pertinência de promoção factual. 

 

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Sim, agora ele (o opressor) é o porta-voz daquela parcela de rebanhos. Criou-se bando, organização e o seu único propósito é a representação político/partidária. 

Mesmo que a lucidez seja o meio termo, entre a razão e a fé, entre a Direita e a Esquerda, entre o dito “Sagrado” e o “Profano”, os extremistas preferem a representação, o confronto, a bandalheira.

Não podemos nos apaixonar por ideias fabricadas e retocadas, por “deuses” alheios (indiferentes a nossa realidade), por conceitos extremistas de contradições e negações que provoquem uma ‘desarmonia’ e que afetem as convicções das pessoas. 

Há um misto de possibilidades, mas sabemos que existe apenas uma verdade: aquela que se carrega em particular. 

Defenda tudo que acredita sim, mas faça isso com equilibro e com tolerância. Lute pelos os seus propósitos sim, mas sem ofensas. Sem prejudicar, nem invadir o direito do outro de pensar diferente do que você. 

É isso que Jesus gostaria que aprendêssemos quando disse: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos (Mateus 5:6).”

Há sempre uma recompensa para quem procede com justiça e retidão, sem extremismo suicida e sem paixão à ignorância.

 

 

*Texto escrito por Leandro Flores em 2016. É livre a reprodução, porém, é obrigatório citar as devidas referências de autoria e fonte.

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Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

Se divertir x ficar velho…

“A gente não para de se divertir quando fica velho; a gente fica velho quando para de se divertir.”

(Autor desconhecido)

Fonte: Frases Maravilhosas

O bom e velho “FODA-SE” para os padrões da sociedade (Little Miss Sunshine)

Deleuze falava que o verdadeiro charme das pessoas consiste nos seus traços de loucura. Ou seja, somente quando há uma ruptura com a estrutura é que o indivíduo consegue ser verdadeiramente atraente, de tal maneira que não há interação e sentimento, para ele, onde não há a percepção dos traços de loucura presente nas pessoas.

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Quem foi Nise da Silveira, a mulher que revolucionou o tratamento da loucura no Brasil e virou filme na Netflix.

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Corroborando com a visão do filósofo francês, Jonathan Dayton e Valerie Faris nos apresentam o filme “Pequena Miss Sunshine” (Little Miss Sunshine). O filme narra a história de uma família pra lá de excêntrica, marcada pelo dilema entre o sucesso e o fracasso. Nesse universo familiar somos apresentados a Olive (Abigail Breslin), uma garotinha que sonha em ganhar um concurso de beleza. Para tanto, ela treina com seu avô (Alan Arkin), um velho viciado em heroína. A fim de realizar o sonho da garota, a família se desloca em uma Kombi velha (mas, muito maneira) para chegar ao tal concurso, embarcando em um dos melhores Road Movies do cinema.

A excêntrica família passa por uma série de problemas, que vão do cômico ao dramático com perfeição, criando situações ao mesmo tempo nonsense e verossímeis. O grande problema dos personagens é que eles vivem esmagados pela pressão de serem vencedores, buscando cada um ao seu modo a fuga para os fracassos das suas vidas. Até que chegamos à cena final, em que Olive, a criança, promove a libertação dos personagens, mostrando-lhes que independente do que esperam dela no concurso de beleza, ela jamais vai conseguir ser bela sendo alguém que ela não é. Isto é, escondendo os seus traços de loucura. A sua coragem promove a catarse que liberta todos dos padrões da sociedade e da ditadura da felicidade que nos obriga a vencer sempre.

A vida é cheia de nuances e complexidades, de coisas ocultas que jamais conseguiremos descobrir, tampouco, dominar. E nós, como protagonistas dessa vida, temos que vivenciá-la com dignidade, aprendendo a lidar com as nossas vicissitudes e, acima de tudo, sendo aquilo que nós somos essencialmente, sem estarmos preocupados o tempo inteiro em atender os padrões impostos por uma sociedade hipócrita, que foi erigida sob o pilar da liberdade, mas que desrespeita esta a todo tempo.

Deleuze é perfeito ao considerar os traços de loucura como a maior beleza que um ser humano possui, já que são esses traços que nos possibilitam a criatividade, a reinvenção, o renascimento. É ela que determina a nossa excentricidade, os nossos maneirismos e, por conseguinte, as nossas idiossincrasias, aquilo que somente nós possuímos e que não encontramos em mais ninguém. Aquilo que nos torna seres singulares e que é guardado na memória daqueles que nos amam.

São os traços de loucura de Olive que a tornam uma personagem tão cativante e apaixonante. É a sua apresentação maluca que deixa ao mesmo tempo sua família e nós vibrantes, que nos faz querer dançar e ser inadequados, sem medo do ridículo e sem medo dos olhares que retiram o brilho da felicidade sincera.

Olive nos ensina a sermos pássaros que voam livremente, fora das gaiolas que a vida adulta e a pressão da sociedade nos colocam, transformando-nos em indivíduos pragmáticos e chatos, sem qualquer tipo de charme, mergulhados no reino da mesmice. Como o avô maluco beleza ensina: “Perdedores são pessoas que têm tanto medo de não ganhar, que nem sequer tentam” e para tentar, antes é preciso ser honesto consigo mesmo, dando o melhor de si, mesmo que as pessoas esperem outras coisas. Ser vencedor é ter coragem para perder com dignidade sendo quem se é, sem máscaras e adequação, com loucura e beleza, dando o bom e velho “FODA-SE” para os padrões da sociedade.

(Foto:Century Fox France/Divulgação)

Não somos iguais para estarmos todos em uma mesma forma, bem como, a vida não é uma competição que visa distribuir medalhas para quem chega em primeiro lugar. A verdadeira medalha se ganha quando cruzamos a linha de chegada e ao olhar para trás conseguimos nos enxergar em cada pegada que deixamos, sendo o que quisermos ser em cada situação, fazendo o que amamos independente do que os outros queiram ou achem.

Ninguém precisa ser admirado por todos, nem bem aceito, tampouco, deixar de fazer o que gosta para pertencer ao “grupo”. A verdadeira felicidade consiste em estar livre para voar em qualquer céu e fazer a corrida do jeito que melhor lhe apraz. Olive ensina isso para a sua família, que percebe que os fracassos que possuem também fazem parte da pessoa que são e daquilo que estão se tornando. Ensina, sobretudo, que isso não os torna perdedores, porque o que torna alguém perdedor é desistir de tentar e, principalmente, esquecer o que se é, os seus traços de loucura, para ser vencedor de uma plateia falsa e sem vida.

A vida passa muito depressa para ser um vencedor que voa apenas em uma gaiola. Felicidade, como Olive e Deleuze nos ensinam é voar livremente, enfrentando as dificuldades e as quedas que inevitavelmente sofremos, porque não adianta ser vitorioso de uma vida amarga e sem loucura, já que, lembrando Bauman: “Loucos são apenas os significados não compartilhados. A loucura não é loucura quando compartilhada”, e o compartilhamento só é possível para quem está livre, para que como Olive, consiga dançar na cara dos padrões mecânicos e falsos de uma sociedade chata e hipócrita.

Por: Erick Morais 

Fonte: Pensar Contemporâneo

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Nietzsche: “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade”

Nietzsche, filósofo e poeta prussiano já dizia que: “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida” (2008).

Nunca uma frase como essa, do grande e incomparável pensador do século XIX, fez tanto sentido como agora, nestes tempos de afogamento de esperança, de sonhos, em que o país e o mando passam por diversas transformações que muitas vezes nos deixam fora de eixo, sem chão, sem saída e desesperançosos em relação ao futuro.

A arte vem como refúgio, como fuga nesse processo de endurecimento de alma. Acaba sendo uma das poucas ferramentas – ainda – capazes de trazer um sorriso, uma paixão, uma vontade de deixar as coisas mais leves, de trazer algum sentido para o mundo, traduzindo aquilo que ainda conseguimos observar e sentir como BELO, como SIGNIFICATIVO e aproveitoso para alguém e para o universo como todo.

O mundo está em cacos, se diluindo em ideologias cada vez mais extremistas, cada vez mais conflitantes e, a arte, mesmo sendo também uma ferramenta de perseguição dessa escalada da estupidez, acaba sobrevivendo (para o nosso bem) e, assim, quem sabe, algum dia possamos lembrar novamente Nietzsche, só que desta vez como chave de memória, não como lamentação de um estado fático, podendo dizer também que a arte venceu finalmente. “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.”

*Texto escrito por Leandro Flores. É livre a reprodução, porém, é obrigatório citar as devidas referências de autoria e fonte.

 

 

Fotos: Pixabay

 

Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

Meu pé de Ipê – José Veríssimo

Um pé, de pé, ainda em pé
É um pé amarelo, outro roxo
É um pé rosa, outro branco
Todos são a gosto, outros setembro
Meu pé de Ipê

É um cheiro, laço, um abraço
O elo do amarelo, o gosto do roxo
O poema do branco, todos coloridos
O amarelo do amigo
Meu pé de Ipê

É um renascer do ser nascer
Montanha amontoada no meu quintal
Flor temporona no meu olhar
Um beijo pra arrebentar a semente
E fazer florir, sem medo o doce desejo
Meu pé de Ipê

É na praça, de graça
No teatro, no texto
No poema, na caneta
Na boca, no beijo
Na barriga, no elo
No amarelo, texto e contexto
Meu pé de ipê

José Veríssimo

Fotos: internet

Leandro Flores – Algo bom está para acontecer

Às vezes, tenho a sensação de que ALGO DE MUITO BOM ainda está por vir em minha vida.

Não sei o quê, nem quando isso irá acontecer, mas tenho a plena convicção de que alguma coisa muito boa já está reservada, empacotada, endereçada, diretamente à minha vida e que tenho apenas que ir buscar no lugar certo, na hora certa…

E cá entre nós: estou mesmo precisando viu…

Um novo amor, daqueles de final de novela, um emprego dos sonhos que me traga estabilidade financeira, um cantinho só meu, um passeio ao Rio de Janeiro, tirar minha carteira de motorista, fazer uma faculdade, comprar um carro novo, escrever um monte de livros, ser reconhecido, sei lá, são tantas coisas que desejo que assim fica até difícil saber o que eu realmente quero ou preciso, neste momento.

Também, a vida não tem sido muito generosa comigo, viu. Tenho enfrentado fases muito difíceis, ultimamente, a ponto de, até pensar em desistir.  Juro que dar vontade de jogar tudo para o alto e recomeçar de novo em um outro lugar diferente, seguir outras direções ou quem sabe até retornar do mesmo lugar de onde comecei!

Mas, acontece que não sou desses que desistem fácil de um determinado objetivo. Para mim, uma luta só vale a pena se tiver condição de levá-la ao final, até o último round, de preferênciaMas, não escondo o meu medo de estar fazendo (ou ter feito) tudo errado. De nadar, nadar e nadar, depois, morrer afogado, decepcionado na praia, sem força, com aquela sensação miserável de quem diz “o que é que eu vim mesmo fazer aqui?”.

Vivo sempre me perguntando: até onde vai um sonho ou a vontade de realizar certas necessidades?

Mas, se a vida é mesmo um tiro no escuro, como alguém já disse, então, vou ser o primeiro a puxar o gatilho, só mesmo para garantir a minha sobrevivência. Pá, pá, pá!!!! Há tanta coisa para conquistar que nem sei por onde começar direito,  então eu atiro. Já me acertaram demais às escuras. Já fui baleado diversas vezes, por estar frente ao alvo, sem coragem de atirar. Agora é tudo ou nada. Esses “inimigos” precisam ser combatidos antes de prosseguir rumo à minha vitória.

A realidade me consome a cada dia que passa. Tenho vontade de abraçar o mundo inteirinho de uma só vez, depois, jogar tudo no chão e catar somente os caquinhos que me interessam. Tenho pressa de conseguir o que quero logo de uma só vez, e é ai que descubro as minhas fragilidades, sou pequeno demais diante dos meus próprios sonhos.

Sei que cada coisa tem o seu tempo, e ninguém é superior a isso.

Por isso, é preciso deixar a vida me conduzir devagarzinho.

Entrar no barco e me atirar ao rio. Sem medo, sem pressa.

Sem me preocupar muito aonde vou parar, quem ou quê, irei encontrar pelo caminho,  pois, acredito que quem estará na direção é/será o maior marinheiro de todos, é quem tem me trazido até aqui. É quem se preocupa comigo. Ele sabe de tudo. Sabe dos caminhos, sabe do que preciso, do que é melhor para mim…

Que ele me guie, então, em direção aquele lago tranquilo e silencioso que se chama felicidade.

Peço a Ele apenas saúde e força para continuar seguindo em diante e assim, vou sonhando com dias melhores, bem distante de tudo e de todos que me faziam bem. Até mesmo da minha felicidade, que antes era tão próxima a mim, agora vive longe… bem longe!!

E, sem saber, ou me dando conta, vou vivendo. O tempo vai passando e tudo que eu deixo é apenas poesia e a esperança de que, ao final, tudo dê certo. Do jeitinho que quero, do jeitinho que espero e preciso.

Então, que as minhas apostas sejam certeiras. Só preciso mesmo é me convencer disso.

Estou indo buscar a minha encomenda nos correios.

Autor: Leandro Flores

Imagem: Pixabay

Obs. Texto publicado em qua, 19 dez 2012 , pelo site Ddez.com e atualizado em 15/01/2020 pelo autor.

Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.

Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

Gosto de risos fáceis, de abraços sinceros e de gente doida e feliz!

Gosto mesmo é das pessoas doidas pela verdade, loucas para ajudar, malucas pelo bem estar do todo, pelo contentamento natural, sentindo-se bem quando quem caminha junto também está bem, sem inveja, sem mesquinharia alguma.

A sociedade nos dita regras e normas de convivência, como se existissem manuais de como se portar perante os outros, como se houvesse homogeneidade naquilo que podemos ou não fazer, naquilo que devemos sempre sentir, em tudo o que é errado, inconveniente, e no que é o correto. Esquecem-se de que sentimentos não vêm com manuais, muito menos caráter. Esquecem-se de que não são as regras de etiqueta, mas sim o nosso comportamento com o próximo, que nos define a essência humana.

Existem pessoas extremamente polidas, bem vestidas, com um currículo acadêmico impecável, mas que não cumprimentam ninguém por onde passam. Existem indivíduos que vivem em missas e cultos religiosos, que ditam de memória qualquer versículo bíblico, que participam ativamente dos eventos das paróquias, mas que só sabem fofocar e criticar a vida dos outros. Não podemos confundir apenas o que vemos superficialmente com o que cada um possui dentro de si.

Por outro lado, há pessoas que são solidárias, acolhedoras, agradáveis, éticas, que nos abraçam com verdade, que nos orientam com propriedade, que nos ouvem em silêncio reconfortante, sem precisar se mostrar, brilhar, sem afetações.

São os sorrisos mais sinceros e curativos que existem. Pessoas que nos curam a alma, que nos resgatam dos escombros emocionais, que nos guiam para longe do nosso pior, que são felizes e por isso não aborrecem ninguém.

São aquelas pessoas doidas, simplesmente porque não se ajustam às convenções impostas, caso tenham que perder aquilo que as define, caso tenham que se anular para se adequar à suposta normalidade de uma sociedade hipócrita, cujos discursos, em sua maioria, cheiram a mofo. Na verdade, são doidas pela verdade, são loucas para ajudar, são malucas pelo bem do todo, pelo contentamento natural, sentindo-se bem quando quem caminha junto também está bem, sem inveja, sem mesquinharia alguma.

Se prestarmos atenção em tudo o que estamos perdendo, por conta de ficarmos dando importância a coisas inúteis, a momentos que devem ser deletados sumariamente e a pessoas desprezíveis, perceberíamos que falta muito pouco para sermos realmente mais felizes e tranquilos. Falta apenas caminhar junto das pessoas certas, guardando no coração somente o que nos fez melhores e nos desviando daquilo que não serve para nada, mas nada mesmo. É assim que deve ser e é de nós que isso depende, de mim e de você.

MARCEL CAMARGO

Graduado em Letras e Mestre em “História, Filosofia e Educação” pela Unicamp/SP, atua como Supervisor de Ensino e como Professor…
+ Veja todas as matérias de Marcel Camargo

Texto retirado na íntegra do site oSegredo

Imagem de Christopher Ross por Pixabay


Conheça grandes escritores brasileiros que não fizeram parte da Academia Brasileira de Letras

A Academia Brasileira de Letras tem a tradição de imortalizar diversos escritores e poetas, mas alguns deles foram “esquecidos” ao longo do tempo, ou até mesmo injustiçados, como Mário Quintana, indicado três vezes sem sucesso. Má Dias, do site Litera Tortura, elegeu cinco casos de escritores que, por alguma razão, não ganharam assento na Academia

Mário Quintana – Reprodução

Mário Quintana
Mário Quintana é o poeta simples, o poeta da ironia, o poeta do cotidiano. Tentou uma vaga na Academia três vezes, mas nunca conseguiu votos suficientes para tanto. Quando seu nome foi “indicado”, pela quarta vez, recebendo uma promessa de unanimidade de votos do júri, Quintana recusou e disse: “Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro”. Com cadeira ou sem cadeira, Mário Quintana “passarinhou”: é imortal de qualquer jeito.

Carlos Drummond Café com Poemas
Carlos Drummond – Reprodução

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Carlos Drummond de Andrade
Responsável pelo choque da elite artística e literária ao escrever uma poesia sobre uma pedra no meio do caminho, Drummond viveu o movimento modernista sem nunca confirmar-se modernista. Autor de uma vasta obra poética, não entrou para a Academia Brasileira de Letras por um motivo especial: não quis se candidatar.

Clarice Lispector – Reprodução

Clarice Lispector
Clarice Lispector também fez a fina e não entrou na dança: nunca se candidatou a uma cadeira na Academia. Autora de “A Hora da Estrela” e “Laços de Família”, Clarice era proseadora e pode não ter uma cadeira na ABL, mas na contemporaneidade é “musa” da citação nas redes sociais.

graciliano ramos café com poemas
Graciliano Ramos – Reprodução

Graciliano Ramos
A comoção é geral: quem nunca se emocionou com a história da cachorra Baleia e a família com quem vive na seca do sertão nordestino é porque ainda não leu “Vidas Secas”, clássico da literatura brasileira. Graciliano Ramos é considerado um dos melhores escritores brasileiros de regionalismo de todos os tempos; mas isso, injustamente, não lhe rendeu uma cadeira na ABL.

Paulo Leminski – Reprodução

Paulo Leminski
O poeta é um dos mais inovadores, tanto no âmbito da linguagem como na maneira de disseminar sua obra. O curitibano dava preferência aos poemas curtos e não se dava muito aos floreios da literatura. Há pouquíssima informação sobre sua relação com a ABL, a qual, aparentemente, ele ignorou e não foi nem convidado, nem candidato.

Fonte: Literatortura.

 

 

 

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