Há muitas maneiras de viver no mundo moderno e nem todos querem a vida padronizada das grandes cidades. Algumas pessoas escolheram um caminho fora do rebanho, decidindo abandonar o conforto e comodidades para viverem uma vida simples e isolada na floresta. O fotógrafo russo, Danila Tkachenko, conseguiu encontrar e fotografar muitas dessas pessoas e em uma série de fotos intitulada “Escape”, conseguiu captar vários momentos delas em situações cotidianas.
“Eu viajei em busca de pessoas que decidiram fugir da vida social, para viverem sozinhas na natureza selvagem, longe de qualquer aldeia, vila ou pessoas. Os principais personagens do meu projeto abandonaram as normas sociais por razões diferentes. Pelo desejo de abandonar completamente a vida em sociedade para viver sozinho na natureza selvagem, para gradualmente perderem sua identidade social” – diz ele. “Eu cresci no coração da cidade grande, mas sempre fui atraído pela vida selvagem – para mim é o lugar onde eu posso encontrar e sentir o verdadeiro eu, o meu verdadeiro eu, fora do contexto social.” – completa.
As fotos, que foram tomadas em florestas na Rússia e Ucrânia e fazem parte do livro “Escape”, que você pode conferir no site de Danila Tkachenko.
Muitas pessoas acreditam que apenas ter uma religião é suficiente para torná-las bondosas, altruístas e merecedoras das melhores coisas criadas pelo divino. Elas vão todos os domingos para a igreja, participam de todos os grupos possíveis e estão sempre compartilhando mensagens de amor e compaixão com todas as pessoas ao seu redor.
À primeira vista, essas pessoas são realmente um grande exemplo. Estão sempre em boas companhias e parecem passar uma mensagem muito similar a que acreditam. Porém, de nada adianta viver em função de religião, se no seu interior habita um coração egoísta e uma índole maldosa.
Apenas frequentar os templos sagrados não é suficiente, é preciso que trabalhemos todos os dias para chegarmos mais perto de nos tornarmos tudo aquilo que admiramos e pregamos.
Compartilhar mensagens positivas com os seus amigos no WhatsApp é legal e ajuda a espalhar o bem, ir à igreja todas as semanas o ajuda a conectar-se mais com a energia divina, mas mais importante do que aquilo que se faz na internet é o que se faz na vida real.
Se as suas ações no dia a dia não estiverem em sintonia com tudo aquilo que você prega, alguma coisa está errada. A religião é uma guia pela vida, mas não é a coisa mais importante que você pode ter. Um coração bom e um caráter admirável são muito mais valiosos, porque são eles que demonstram que realmente somos e qual o nosso valor.
No final da vida, o que realmente contará não é qual livro decidimos seguir, mas o que fizemos com todas as lições que nos ensinaram. Portanto, ao invés de dedicarmos muito tempo de nossas vidas tentando provar a nossa religião, devemos nos esforçar para mostrar que somos bons seres humanos.
Quando cuidamos de nosso interior e nos dedicamos a ser pessoas verdadeiramente boas, a nossa religião não importa, porque as nossas atitudes têm um grande valor e falam muito sobre nós.
Provavelmente você tem um amigo ou conhecido que possui uma crença totalmente diferente da sua e, ainda assim, vocês se dão muito bem.
Isso acontece porque estão sintonizados, porque se admiram e respeitam, apesar das diferenças, e é isso que realmente importa. Devemos ser muito mais do que as nossas religiões, porque elas são apenas caminhos de vida, não nos qualificam como certos ou errados.
Já conheci pessoas incríveisque não tinham religião e pessoas más que vivam na igreja. Portanto, deixei de me apegar a rótulos e agora entendo que o que realmente importa é o coração, porque ele é a origem de tudo o que somos.
Deixe de olhar as pessoas pelo rótulo da religião e comece a olhar pelo coração, você se surpreenderá com o quão diferente as coisas podem ser.
*Texto escrito com exclusividade para o site O Segredo, vedado reprodução em páginas comerciais.
Quer deixar algo para o mundo? Deixe um filho responsável e honesto.
Se para, nós, adultos, que conseguimos diferenciar entre o bem e o mal, é difícil assumir nossos erros, imagine o quão difícil pode ser para seu pequeno. Mas, não se preocupe, vamos mostrar a você como ensinar seu filho a assumir os erros à medida que cresce.
Assumir os erros não será fácil para as crianças. Mas parte de desenvolver a capacidade de reconhecimento e aceitação dos equívocos está ligada à integridade humana.
Se seu filho sabe aceitar que não agiu bem, será uma pessoa mais responsável com cada uma de suas ações e aprenderá que se agir mal, pode afetar as pessoas ao seu redor.
Reconhecer que agimos mal ou falhamos não é tão simples quanto parece. Às vezes, nos negamos a fazer isso por vergonha ou orgulho. De qualquer forma, isso não é bom.
“Errar é humano, mas reconhecer o erro é para os sábios”.
Essa frase é tão simples quanto verdadeira. É verdade que todos nós estamos expostos às falhas, mais ainda quando uma criança experimenta novas emoções, conhece e se relaciona com outras. Mas entender e assumir os erros ainda quando são pequenas, as ajudará a serem pessoas melhores no futuro.
Como seu filho não sabe reconhecer a diferença entre o bem e o mal, os pais desempenham um papel fundamental como orientadores durante toda a fase de crescimento. Nesse caminho, no qual tratamos de orientar nossos filhos da melhor forma possível, devemos lembrar que mamãe e papai é um modelo irrefutável a seguir.
Para seu filho, o que você fizer estará certo. Ele imita você por natureza, por instinto. É aí que se encontra a importância de agir conforme os valores e princípios que queremos que nosso filho desenvolva.
É importante que os nossos filhos se deem conta dos erros que cometem durante o seu crescimento e os corrijam a tempo. Por esse motivo, damos a você algumas recomendações que podem facilitar para ambos a dinâmica do reconhecimento de nossos próprios atos.
Dê o exemplo. Se foi você quem cometeu o erro, reconheça-o diante da criança. Converse com ela a respeito disso.
Muitas vezes, quando somos pais, temos medo de assumir um erro, porque acreditamos que perderemos autoridade, credibilidade ou respeito diante de nossos filhos. Mas a verdade é que assumir que cometemos uma falha é um ato de coragem e, claro, de sabedoria. O reconhecimento do erro se transforma em um ato de humildade.
Ensine ao seu filho que ele tem direito de errar. Seu filho não tem razão para ser perfeito e deve saber disso. Faça-o saber que também se aprende com os erros. Isso criará um antecedente para ele, e o ajudará a não repetir, novamente, a mesma falha.
Assumir também é amadurecer. Converse com seu filho, mostre-o que assumir um erro faz com que ele seja uma pessoa mais madura, em crescimento e consciente de que embora tenha falhado, sempre pode escolher fazer o bem o corrigir seu erro.
Valorize o lado bom da ação cometida. Ensine seu pequeno a ver o lado positivo das situações. Tudo que acontece ou que faz é uma experiência da qual ele pode tirar proveito, um novo aprendizado.
Ajude seu filho a tomar a melhor decisão. Perante determinada situação, é possível que seu pequenino precise de seu apoio para tomar uma decisão. Oriente-o, mas lembre-se de que você deve deixá-lo decidir. É ele quem deve determinar qual ação vai tomar. Se ele se equivocar, saberá que é preciso assumir o erro e se responsabilizar por ele.
Elogie a habilidade dele de reconhecer os próprios erros. Avalie que seu filho faz um esforço para enfrentar seu erro, em vez de lembrá-lo do mal que fez.
Ensine-o a se desculpar. Faça-o entender que pedir desculpas não é um fracasso, nem tem porquê ferir ou abalar a autoestima dele. Pelo contrário, o torna uma criança corajosa e capaz.
Fazer com que o seu filho assuma os próprios erros não só o tornará um ser humano mais consciente de tudo que faz, mas também o fará ser uma pessoa mais humilde e justa.
Obs. Não conseguimos identificar a autoria de algumas imagens
Disponível na Netflix, o filme – ALavanderia, de Steven Soderbergh, um dos cineastas mais aclamados e prolíficos de sua geração, merece destaque (especialmente, a título de reflexão e discussões acadêmicas) pela excêntrica e, ao mesmo tempo, pomposa abordagem com que é retratado.
Apesar do grande elenco, Gary Oldman e Meryl Streep, vencedores do Oscar, e Antonio Banderas (provável indicado por “Dor e Glória” em 2020), e do já (mencionado neste artigo) Steven Soderbergh, o filme sofreu algumas críticas. De acordo com a análise do site Cena Pop, o roteirista Scott Z. Burns, por exemplo “dá algumas derrapadas aqui e ali com excesso de explicação, desconfiando da inteligência do espectador, mas nada que comprometa o resultado do filme”.
Foto: Divulgação
Um dos pontos da história (há outros que, ás vezes, se cruzam, mas com uma teatrologia diferente), é a questão ficcional do caso Panama Papers, sob a ótica dos advogados Jürgen Mossack (interpretado por Oldman) e Ramón Fonseca (Banderas).
Panama Papers (em português, significa: Documentos do Panamá). Segundo a Wikipédia Livre, “são um conjunto de 11,5 milhões de documentos confidenciais de autoria da sociedade de advogados panamenha Mossack Fonseca que fornecem informações detalhadas de mais de 214 000 empresas de paraísos fiscais offshore, além de chefes de Estado, familiares e colaboradores próximos de vários chefes de governo de mais de quarenta países, bem como 29 multimilionários, entre a lista das 500 pessoas mais ricas do mundo, segundo a revista FORBES.”
Foto: Divulgação
O filme faz uma analogia entre o SAGRADO e o PROFANO; a questão dos ‘mansos e humildes; os primeiros e os derradeiros’ marcados pela cultura religiosa ocidental; faz também essa discussão entre a PROBIDADE ÉTICA na defesa dos interesses da ADVOCACIA, entre outros pontos. São tratadas também, a questão da aplicação das leis, a apuração e a eficiência das autoridades, a necessidade de uma maior apuração (e atenção) no momento de celebrar um contrato (o exemplo das seguradoras da AGP com o Rich (antiga Monarch) que fez o seguro do barco e não quis honrar o contrato), a questão das empresas offshore’s e a busca desenfreada da elite financeira em esconder “em paraísos fiscais” os seus patrimônios, evitando tributação de impostos (elisão e evasão fiscal) e as contas bancárias offshore que são geralmente abertas em países de legislação de origem britânica, usando-se um conceito jurídico de trust law, (relacionamento fiduciário de três partes credor, terceiro e beneficiado) originário da common law inglesa.
Ou seja, o filme reflete uma questão muito importante que nos mostra a profundidade (e a necessidade) de se pensar numa estrutura mais sólida e eficaz para se combater os crimes financeiros pelo mundo e traduz (em fatos) uma dimensão oculta, operada por um manejo financeiro (sabe-se lá quem) que se relaciona com o nosso dia a dia e muitas vezes não percebemos (ou não nos deixam perceber) e nos mostra, de maneira particularizada, as ambições, as tratativas, os interesses por trás dos contratos, a hipocrisia humana e etc.
Enfim, ALavanderia é um filme que merece um pouco de atenção (especialmente para fins didáticos) e que, ao final, vai lhe render um pouco mais de curiosidade sobre a vida e o mundo.
Obs. Não conseguimos identificar a autoria das imagens
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
O jeito, no momento, é ver a banda passar, cantando coisas de amor. Pois de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente. Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando. A ordem, meus manos e desconhecidos meus, é abrir a janela, abrir não, escancará-la, é subir ao terraço como fez o velho que era fraco mas subiu assim mesmo, é correr à rua no rastro da meninada, e ver e ouvir a banda que passa. Viva a música, viva o sopro de amor que a música e banda vem trazendo, Chico Buarque de Hollanda à frente, e que restaura em nós hipotecados palácios em ruínas, jardins pisoteados, cisternas secas, compensando-nos da confiança perdida nos homens e suas promessas, da perda dos sonhos que o desamor puiu e fixou, e que são agora como o paletó roído de traça, a pele escarificada de onde fugiu a beleza, o pó no ar, na falta de ar.
A felicidade geral com que foi recebida essa banda tão simples, tão brasileira e tão antiga na sua tradição lírica, que um rapaz de pouco mais de vinte anos botou na rua, alvoroçando novos e velhos, dá bem a idéia de como andávamos precisando de amor. Pois a banda não vem entoando marchas militares, dobrados de guerra. Não convida a matar o inimigo, ela não tem inimigos, nem a festejar com uma pirâmide de camélias e discursos as conquistas da violência. Esta banda é de amor, prefere rasgar corações, na receita do sábio maestro Anacleto Medeiros, fazendo penetrar neles o fogo que arde sem se ver, o contentamento descontente, a dor que desatina sem doer, abrindo a ferida que dói e não se sente, como explicou um velho e imortal especialista português nessas matérias cordiais.
Meu partido está tomado. Não da ARENA nem do MDB, sou desse partido congregacional e superior às classificações de emergência, que encontra na banda o remédio, a angra, o roteiro, a solução. Ele não obedece a cálculos da conveniência momentânea, não admite cassações nem acomodações para evitá-las, e principalmente não é um partido, mas o desejo, a vontade de compreender pelo amor, e de amar pela compreensão.
Se uma banda sozinha faz a cidade toda se enfeitar e provoca até o aparecimento da lua cheia no céu confuso e soturno, crivado de signos ameaçadores, é porque há uma beleza generosa e solidária na banda, há uma indicação clara para todos os que têm responsabilidade de mandar e os que são mandados, os que estão contando dinheiro e os que não o têm para contar e muito menos para gastar, os espertos e os zangados, os vingadores e os ressentidos, os ambiciosos e todos, mas todos os etcéteras que eu poderia alinhar aqui se dispusesse da página inteira. Coisas de amor são finezas que se oferecem a qualquer um que saiba cultivá-las, distribuí-las, começando por querer que elas floresçam. E não se limitam ao jardinzinho particular de afetos que cobre a área de nossa vida particular: abrange terreno infinito, nas relações humanas, no país como entidade social carente de amor, no universo-mundo onde a voz do Papa soa como uma trompa longínqua, chamando o velho fraco, a mocinha feia, o homem sério, o faroleiro… todos que viram a banda passar, e por uns minutos se sentiram melhores. E se o que era doce acabou, depois que a banda passou, que venha outra banda, Chico, e que nunca uma banda como essa deixe de musicalizar a alma da gente.
Carlos Drummond de Andrade Correio da Manhã, 14/10/66
Carlos Drummond de Andrade (1902–1987). Foi um dos maiores poetas brasileiros do século XX. “No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho”. Este é um trecho de uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil.
Infância e Formação
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira de Mato Dentro, interior de Minas Gerais, no dia 31 de outubro de 1902. Filho dos proprietários rurais, Carlos de Paula Andrade e Julieta Augusta Drummond de Andrade.
Em 1916, ingressou em um colégio interno em Belo Horizonte. Doente, regressou para Itabira, onde passou a ter aulas particulares. Em 1918, foi estudar em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, também em colégio interno.
Casa onde nasceu Drummond, em Itabira
Em 1921, começou a publicar artigos no Diário de Minas. Em 1922, ganhou um prêmio de 50 mil réis, no “Concurso da Novela Mineira”, com o conto Joaquim do Telhado.
Em 1923 matriculou-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Em 1925 concluiu o curso. Nesse mesmo ano, fundou A Revista, que se tornou um veículo do Modernismo Mineiro.
Drummond lecionou português e Geografia em Itabira, mas a vida no interior não lhe agradava. Voltou para Belo Horizonte e empregou-se como redator no Diário de Minas.
Poeta e Servidor Público
Em 1928, Drummond publicou o poema No Meio do Caminho, na “Revista de Antropofagia” de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da imprensa.
Diziam que aquilo não era poesia e sim uma provocação, pela repetição do poema. Como também pelo uso de “tinha uma pedra” em lugar de “havia uma pedra”:
No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esqueci desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra.
Ainda nesse ano, ingressa no serviço público como auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior. Em 1930, já era auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior de Minas Gerais.
Ainda em 1930 publica o volume “Alguma Poesia”, abrindo o livro com o Poema de Sete Faces:
O homem atrás do bigode É sério, simples e forte. Quase não conversa. Tem poucos, raros amigos O homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus porque me abandonaste, Se sabias que eu não era Deus Se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, Seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, Mais vasto é meu coração.
Eu não devia dizer, Mas essa luta Mas esse conhaque Botam agente comovido como o diabo.
Faz parte do livro também os poemas: No Meio do Caminho, Cidadezinha Qualquer e Quadrilha.
Em 1934, Drummond muda-se para o Rio de Janeiro e assume a chefia de gabinete do Ministério da Educação e Saúde, do ministro Gustavo Capanema. Em 1942 publica seu primeiro livro de prosa, Confissões de Minas.
A Rosa do Povo
Em 1945, Drummond deixa o gabinete do Ministério. Nesse mesmo anos, publica o livro de poemas, A Rosa do Povo onde condena a vida mecanizada e desumana de nossos dias e espelha uma carência de um mundo certo, pautado na justiça, que venha substituir a falta de solidariedade de seu momento.
A poesia de caráter social assume nova dimensão, e seus temas preferidos são: a angústia dos seres escravos do progresso, o medo, o tédio e a solidão do homem moderno.
O livro é ao mesmo tempo um misto de condenação e exaltação, porque existe a esperança de um mundo melhor:
Uma flor nasce na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu.
Entre os anos de 1945 e 1962, foi funcionário do Serviço Histórico e Artístico Nacional. Em 1946, foi premiado pela Sociedade Felipe de Oliveira, pelo conjunto da obra.
Características da Obra de Drummond
Poeta da Segunda Geração Modernista, a maior figura da “Geração de 30”, embora tenha escrito ótimos contos e crônicas, Carlos Drummond se destacou como poeta.
Drummond produziu uma poesia de questionamento em torno da existência humana, do sentimento de estar no mundo, da inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.
Seu estilo poético é permeado por traços de ironia, observações do cotidiano, de pessimismo diante da vida e de humor. Drummond fazia verdadeiros “retratos existenciais” e os transformava em poemas com incrível maestria. Foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.
Família
Casado com Dolores Dutra de Morais, e pai de Maria Julieta Drummond de Andrade e de Carlos Flávio Drummond de Andrade, em 1950, viajou para a Argentina, para o nascimento de seu primeiro neto, filho de Julieta.
Anos 50 e 60
Ainda em 1950, Drummond estreia como ficcionista com a obra Contos de Aprendiz, mas é na poesia que se destaca.
Em 1962 se aposenta do serviço público, mas sua produção poética não para. Escreve também crônicas para jornais do Rio de Janeiro. Em 1967, para comemorar os 40 anos do poema No Meio do Caminho, Drummond reuniu extenso material publicado sobre ele, no volume Uma Pedra no Meio do Caminho – Biografia de um Poema.
Anos 80
A riqueza de sua obra foi descoberta por artistas do cinema. Argumentos de filmes foram tirados de seus poemas, como O Padre e a Moça de Joaquim Pedro de Andrade.
A música popular brasileira adaptou vários de seus versos para a melodia, como o poema José, gravado por Paulo Diniz. Os versos de Sonho de um Sonho foram tema-enredo de escola de samba, adaptados por Martinho da Vila.
Carlos Drummond de Andrade faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987, doze dias depois do falecimento de sua filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
Neste dia 31 de outubro, comemora-se o aniversário de um dos principais peotas da segunda geração do Modernismo Brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, falecido em agosto de 1987. Se estivesse vivo, Drummond completaria 117 anos de idade. O poeta, contista e cronista brasileiro deixou suas obras que fazem parte do patrimônio literário do País.
Nascido em 1902, na cidade de Itabira, em Minas Gerais, ele é o responsável por 34 poesias, nove antologistas poéticas, quatro livros infantis e 19 prosas. Drummond ganhou quatro prêmios: Prêmio Jabuti, em 1968, Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (1973), Prêmio Morgado de Mateus (1980), Prêmio Juca Pato (1982) e Ordem do Mérito Cultural (2010). Em homenagem ao poeta, neste dia 31 de outubro também celebra o Dia Nacional da Poesia. Drummond faleceu no dia 17 de agosto de 1987, vítima de um infarto no miocárdio e insuficiência respiratória.
Nesta quinta-feira, 31, o Google também prestou homenagem à Drummond. A empresa mundial criou um doodle especial com a imagem do poeta. O Google homenageou Carlos Drummond de Andrade com um doodle especial que traz a imagem do poeta.
Leandro Flores é fundador e produtor de todos os Projetos ligados ao Café com Poemas.
Jornalista, Sertanista, Comendador, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.
É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…
No dia 29 de Outubro de 2019, aconteceu no Colégio Estadual José Moreira Cordeiro à exposição de pinturas e desenhos dos artistas Cordeirenses, Tony de Duzinho, David Azevedo, Breno Nascimento, Kenny Rogers e Jocimá J. Ribeiro.
A exposição foi organizada pelo Movimento “Cultivista” Café com Poemas de Cordeiros, o objetivo foi homenagear e, popularizar entre os jovens, as artes visuais. Contou ainda com a mostra de Mangá Japonês e Histórias em Quadrinhos (HQ’s).
O Departamento Municipal de Juventude deu todo o suporte e apoio necessários para que esse evento acontecesse.
“Meus agradecimentos aos artistas, à direção e vice-direção do C.E.J.M.C, Ellen Caires e Prof. Keilla, à Mariana Abreu, Diretora do Departamento Municipal de Juventude, à Norislei Nascimento, Secretário Municipal de Educação. Apoiar a arte e a juventude é o meio pra lidar com a violência e um método muito eficaz de educação. Muito obrigada a todos!” – Disse Ângela Dias, Mentora do Movimento Café com Poemas de Cordeiros, Bahia.
Além da primeira colocação, o estudante recebeu a certificação de maior nota nacional e certificados de honra ao mérito nos níveis nacional, estadual e municipal.
O estudante paraibano Yan Gabriel Santos Rodrigues da Costa, de 9 anos, conquistou medalha de ouro na olimpíada brasileira de robótica 2019, na modalidade teórica. Aluno do 3º ano do ensino fundamental em uma escola particular de Campina Grande, além de primeiro colocado, recebeu a certificação de maior nota nacional e certificados de honra ao mérito nos níveis nacional, estadual e municipal.
Esta é a terceira vez consecutiva que o menino alcança o primeiro lugar nacional numa olimpíada científica, antes foi medalhista em olimpíadas de astronomia e aeronáutica. Em entrevista à TV Cabo Branco, o pai de Yan, Leonardo Costa, contou que desde cedo o garoto demonstrou gostar de robótica, tecnologia, astronomia e física.
“Nós começamos a ver o diferencial dele ainda quando ele ainda nem sabia ler mas já identificava marcas de carro, placas. A partir buscamos maneiras de o estimular,” afirmou Leonardo.
Segundo os professores do menino de 9 anos, Yan tem facilidade de aprender e interagir, além de uma boa capacidade de entendimento. Há 3 anos, o menino participa e conquista bons resultados em olimpíadas brasileiras de astronomia, astronáutica.
Esse ano, Yan disputou pela primeira vez, com alunos de todo o país, a olimpíada nacional de robótica. A mãe do garoto comemorou a vitória. “Estou com muito orgulho. Não tem outro adjetivo para enquadrar. Foi uma surpresa pela questão das notas, estamos muito felizes e ele também”, declarou Iara Santos.
O aluno está classificado para a Etapa Regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (modalidade prática), que será realizada este mês no Rio Grande do Sul, e foi convidado a participar da Olimpíada Internacional de Robótica.
Veja a reportagem:
https://www.youtube.com/watch?v=Vw-uGGje5c0
Além da primeira colocação, o estudante recebeu a certificação de maior nota nacional e certificados de honra ao mérito nos níveis nacional, estadual e municipal.