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“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”

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“É um momento único, do qual não quero me lembrar só como uma tragédia para a humanidade. Isso é muito forte para uma criança”, comenta Denise Martin, grávida de 31 semanas de Bella, sobre gerar uma vida durante a pandemia.

A pedagoga e professora de ioga de 38 anos relembra com surpresa o desconforto que uma flor presenteada à sua médica causou há poucos dias. “A secretária ficou completamente sem reação, não sabia se pegava a flor pelas pétalas, pelo caule… Então percebi que está todo mundo tão apavorado que até ser gentil é difícil.”

A paulistana viajou em novembro da Irlanda, onde vive desde 2016, para o Brasil. A ideia era passar apenas alguns meses no país, mas, em dezembro, descobriu que estava grávida e resolveu ficar em São Paulo para ter a companhia de familiares e amigos ao longo da gestação. No entanto, a chegada do novo coronavírus ao Brasil, no final de fevereiro, e a quarentena decretada em todo o estado de São Paulo, em 24 de março, frustrou as expectativas.

“Voltei para o Brasil para ficar perto das pessoas que amo durante a gravidez, mas, no final, estou isolada no meu apartamento, mais solitária que nunca”, reclama. “Nem minha mãe pode tocar na minha barriga; ela é diarista e precisa pegar mais de um ônibus por dia, se expondo ao risco do vírus, então mal consigo vê-la, senão por vídeo”, lamenta.

O parceiro, Tommy, é irlandês e engenheiro naval. Passa mais tempo no mar que em terra firme. “As decisões políticas afetam até isso. Não posso voltar à Europa, nem ele entrar [no Brasil] a menos que sejamos casados.”

Estresse, solidão, medo e falta de esperança no futuro são sentimentos comuns a muitas mulheres que estão próximas do nascimento do primeiro filho em meio à pandemia. A ocasião tão esperada, um dos momentos mais especiais da vida da maioria delas, acabou eclipsada por uma tragédia mundial.

© Provided by Deutsche Welle Distanciamento social:

Enquanto reabre grande parte de sua economia após três meses de uma quarentena frágil e respeitada por menos da metade da população na maior parte do tempo, o Brasil registrou até esta segunda-feira (06/07) mais de 65 mil mortes em decorrência da covid-19 e mais de 1,6 milhão de casos da doença, segundo o Ministério da Saúde

“Esquecemos de falar de vida em meio a tanta morte”, lamenta Denise, que começou a escrever um diário para a futura filha, interrompido durante parte da quarentena. “Somos bombardeados por notícias ruins. Mesmo evitando telejornal, o diálogo com a Bella se tornou silencioso. Queria escrever coisas gostosas, mas só vem tristeza.”

A doença assusta e afasta gestantes de parentes e até mesmo dos médicos. Giovanna Valentim, de 17 anos, mora com a mãe, enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Santo André, na Grande São Paulo. Resguardada desde dezembro, a adolescente grávida há 37 semanas fez apenas uma consulta presencial com seu médico desde o início do isolamento oficial no estado até ele se infectar com o novo coronavírus e ser obrigado a se afastar do consultório.

“Tenho medo de me arriscar e acabar pegando também. Ainda assim, é ele [o médico] quem vai fazer meu parto”, comenta a jovem. Ela diz temer contrair o vírus logo antes do nascimento ou mesmo no hospital e prejudicar o bebê.

Por conta da exposição à doença no cotidiano profissional, a própria mãe, Andreia, cogitou se mudar para um hotel quando o vírus chegou ao Brasil. “Eu pirei, fiquei morrendo de medo. Até hoje tomo o dobro de medidas de precaução que os meus colegas da emergência porque nunca sabemos o que vem pela frente. Já houve caso de atendimento em casa de repouso de idosos em que só soubemos que todos se infectaram quando chegamos lá”, reclama a enfermeira, que diz ter mais medo de trazer o vírus do trabalho para casa do que de ficar doente.

“Horrível é a palavra que mais define esse período”

Por uma enorme coincidência, Ticiana de Paula comprou, ainda no fim de 2019, litros de álcool em gel para serem distribuídos às visitas quando Sofia nascesse em agosto deste ano. Contudo, tomar todos os cuidados possíveis, incluindo a recomendação do obstetra de evitar hospitais mesmo com febre e tosse, não manteve a gestora de viagens de 36 anos livre da covid-19. Em março, na 21ª semana de gravidez de Sofia, ela passou 11 dias internada, sendo uma das primeiras grávidas com o vírus no hospital Santa Joana, em São Paulo.

“Horrível é a palavra que mais define esse período. Eu não podia sequer mover a cabeça para o lado que começava a tossir e não parava mais até vomitar. Não sentia falta de ar, mas simplesmente não conseguia respirar porque a tosse não parava”, relata ela, agora com 33 semanas de gravidez.

© Provided by Deutsche Welle Giovanna Valentim e a mãe: grávida há 37 semanas, a jovem fez apenas uma consulta presencial com seu médico

Após ser atendida na rede pública de São Caetano do Sul, também na Grande São Paulo, uma radiografia apontou uma pequena mancha no pulmão, que piorou drasticamente em dois dias. “Quando fui internada, a tomografia apontou que eu estava com 50% do pulmão comprometido. A infecção evolui muito rápido, por isso que as pessoas acabam morrendo”, aponta.

Sem apetite e paladar, ingerindo apenas água durante seis dias, Ticiana recebeu a notícia de que, se não melhorasse após dois dias, teriam que retirar o bebê por meio cirúrgico, com muito poucas chances de ele sobreviver.

“Não contei para ninguém essa notícia, nem para o meu marido, para evitar o sofrimento de outras pessoas. Ouvia os médicos comentando de pacientes que tinham morrido por conta do vírus, e tinha muito medo de nunca sair do hospital”, relata, revivendo a angústia do que poderia ter ocorrido e com o que teria de lidar sozinha naquele momento.

Apesar de recuperada, as estrias provocadas nos pulmões pela infecção prejudicam até hoje a sua respiração, e a impedem de ter o desejado parto normal. Segundo seu médico, o sistema respiratório danificado não suportaria o esforço exigido pelo parto. Por causa da falta de estudos a respeito, Ticiana não sabe se algum dia seus pulmões voltarão à capacidade total, ou mesmo se Sofia terá alguma sequela. Quanto às garrafinhas de álcool em gel, serão reservadas para as visitas somente após a pandemia.

Gravidez invisível

O medo em relação à própria vida e à vida do bebê leva gestantes a terem cuidados redobrados em relação ao coronavírus. “Há um cuidado maior com o corpo e com o bebê, e, com isso, um aumento da ansiedade. Só de sentir qualquer coisinha eu já fico com medo que seja covid-19”, conta a coordenadora de projetos sociais Nira Miguez, de 32 anos.

Apesar do medo de contaminação que a levou a consultas menos frequentes, algumas delas online, ela correu a um laboratório para realizar, em sistema drive-thru, um exame para saber se havia contraído o novo coronavírus após sentir muitas dores no corpo e febre leve. O resultado foi negativo.

Nira conta que, somente após quase 32 semanas de gestação, sua gravidez foi notada na rua: “Estava com mais de sete meses de gestação em uma rua na praia quando uma mulher comentou com a filha que tinha um bebê dentro da minha barriga”, diz sobre a surpresa de ser abordada por uma estranha depois de tantos meses. “É uma sensação muito esquisita, parece até que estou tendo uma gravidez invisível. Até brinco com amigos que as pessoas vão pensar que roubei um bebê, porque quase ninguém vai me ver com barrigão.”

Frustrada por não poder compartilhar o momento mais especial da sua vida com pessoas próximas, ela sente falta dos mimos usuais recebidos por gestantes. “Sinto-me pouco paparicada. Tenho só meu marido próximo neste momento, sem contato nem com amigos ou com a família do jeito que eu gostaria”, diz.

© Provided by Deutsche Welle

Especialistas avaliam que o distanciamento social é particularmente difícil para gestantes e mães de primeira viagem, que passam por um processo de incerteza sobre a vida e o futuro.

“O distanciamento familiar é muito forte para mulheres gestantes. A pandemia traz a necessidade do pai da criança ainda mais perto no processo do final da gravidez e no puerpério, pois ele costuma ser o único com quem as mulheres podem ter contato. Mas o que acontece é que esse homens em geral estão trabalhando, mesmo de casa, o que faz com que elas se sintam ainda mais sozinhas”, aponta a psicóloga Denise Feliciano.

“Estar grávida em meio a uma pandemia vai deixando a gente maluca”, reclama Ticiana. Casada e sem receber nenhuma visita, ela conta que gestação agora é ainda mais solitária e que acaba tendo o dobro de trabalho do que teria se aguardasse o futuro filho Rafael em tempo normais, lamentando ter de cozinhar, arrumar a casa e trabalhar em meio à gestação

Solteira, a jovem Giovanna se preocupa com a interação com o pai de seu bebê. “Apesar de as pessoas estarem fazendo a quarentena, não tem como confiar que todos se cuidem como eu, inclusive ele. Não sei se está se isolando, protegendo. Ele pode não estar cumprindo a quarentena como deveria e acabar passando o vírus para nós”, diz.

O final da gravidez e começo da vida do bebê, chamado puerpério, já é normalmente cercado de incertezas sobre o futuro, e isso acaba sendo exacerbado devido ao coronavírus, diz a psicóloga Denise Feliciano. Enquanto Nira teme que a solidão já característica desse período seja ainda maior, Ticiana questiona se um dia se sentirá confortável de deixar a futura filha na escola.

Acostumada à realidade de viver fora do país, Denise Martin expõe a desesperança provocada pela falta de clareza e coerência no governo federal. “Aqui a gente não tem trégua. Antes pensava se criaria minha filha aqui, agora já tenho certeza de que não quero isso. A pandemia chacoalhou estruturas, acabou com todos os meus planejamentos, e a política brasileira me trouxe medo de ficar aqui”, lamenta.

Para a Andreia, mãe de Giovanna, se as gestantes pudessem escolher, nenhuma teria filho agora. “Tantas coisas foram adiadas devido à pandemia, mas não se pode adiar o inevitável, mesmo em um momento tão instável.”

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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas.

Autor: Gustavo Basso, Natália Ximenez

 

As informações foram retiradas do site: msn

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FLORESTAN FERNANDES | LIVRO PARA DOWNLOAD

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Florestan Fernandes (1920 – 1995) foi um  importante sociólogo brasileiro.  Sua obra é ampla e variada, abordando estudos sobre vários temas. Contudo, seu  esforço para entender a sociedade brasileira como um todo – sua formação marcada por conflitos, seu desenvolvimento único e suas perspectivas futuras – foi caracterizado por uma perspectiva única que questionava não só a forma de ser da realidade social, como o pensamento sociológico em si. É por esse motivo que Florestan é considerado um dos fundadores da Sociologia crítica brasileira.

Para aqueles que queiram conhecer melhor a obra e o pensamento de Florestan Fernandes, segue abaixo 1  livro em PDF, para download:

Florestan Fernandes – CLIQUE AQUI!

 

Fonte: Domínio Público

Conheça Edson Silveira, poeta condeubense apaixonado pela poesia

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Natural de Condeúba- Bahia, Edson Pereira Silveira é poeta, professor e escritor. Amante da arte e da poesia é autor da Obra “Memórias de Um Sonhador”. É integrante do Movimento Cultivista Café com Poemas. Faz parte de várias Antologias Poéticas, entre elas estão as Antologias Café com Poemas Vol.I e II, em destaque a “Antologia Poética: 300 Poemas de Amor” lançada na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro pela Editora Mágico de Oz.
Com adesão a OFHM – Ordem Federativa de Honra ao Mérito; Conquistou o Premio Cultivador da Cultura (Poeta Nacional).
Participou também de importantes projetos literários virtuais (Projeto Trechos de Poesia) organizado por grandes idealizadores do meio literário. Teve a satisfação em estar no Jornal Correio da Palavra, com a poesia: A princesa dos Sonhos.
Em representações internacionais, o escritor teve a honra de participar de algumas Antologias virtuais da Argentina.
O prestígio de ser representado na Expo Poemas, na Bienal em Portugal.
E o privilégio de participar de mais um Projeto Internacional – desta vez, uma Antologia infantil: “O que fazer para Salvar o Planeta?”
Obra literária bilíngue e ilustrada, lançada nos Estados Unidos…
Recentemente lançou seu primeiro Ebook: “O Idealista- Rompendo Paradigmas”.

Antônio Santana – O que é cultura?

No Brasil, não é somente necessário garantir os Direitos Fundamentais dos cidadãos pela Constituição Federal de 1988, como também o Poder Público deve oferecer – lhes as demais condições para exercê – los. Portanto, é interessante compreender que cultura nos apresenta vários conceitos. Como: “Todo complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente na família, como também por parte de uma sociedade da qual é membro”. Cultura também definida em ciências sociais, aprendidas de geração em geração através da vida em sociedade.

No entanto, o que se pode observar é tamanha dificuldade encontrada nas prefeituras de cidades do interior do Brasil, a exemplo de Condeúba, na Bahia, quando se trata de investimentos à Cultura. São milhares de crianças, adolescentes, jovens e também adultos que procuram desenvolver as suas habilidades na arte, nos esportes, na cultura e na literatura, porém, não conseguem nenhum tipo de suporte técnico e apoio financeiro do Poder Público Municipal.

Vale ressaltar, que tanto a Filosofia quanto a Sociologia, conceituam à Cultura intrinsecamente relacionada ao comportamento e ao convívio do homem na sociedade.

Nessa perspectiva, se percebe angústias, decepções e insatisfações por parte dos artistas profissionais e amadores ou em formação que querem produzir arte, mas não conseguem desenvolver suas habilidades e/ou talentos por ausência de políticas públicas de governos que não ofertam a esta categoria.

Nesse sentido, torna-se cada vez mais difícil repensar ou reescrever a história do Brasil, sem passar por uma educação que se proponha a trabalhar na transformação intelectual dos indivíduos através da leitura, da arte e da literatura.

Abrindo novos caminhos para formar cidadãs e cidadãos humanamente melhores, politizados, conscientes de seus direitos e deveres para com a sua Pátria, visando uma sociedade crítica, solidária e fraterna para todos.

 

 

Antônio Santana
Professor, escritor e poeta.
Condeúba – Bahia

Antonio Santana é também Coordenador do Mov. Café com Poemas em Condeúba/BA

Antônio da Cruz Santana nasceu na cidade de Saubara, na Região do Recôncavo Baiano, em 9 de abril de 1971. Em sua cidade natal, fez o curso primário, na Escola Estadual Professor Caio Moura, e o ginásio, no Centro Educacional Cenecista de Saubara.

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Pandemia e empatia: o que podemos aprender com o coronavírus

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Alcançou-se, nestes dias, a marca de um milhão de contaminados e de mais de 47 mil mortos. E os números não param de crescer. Mesmo assim, muitos, inclusive políticos e autoridades, se recusam em aceitar o risco da doença e em colaborar para que ela não se propague. Ao contrário, contribuem para ações irresponsáveis e para aumentar a tensão social. 

Desde que o coronavírus foi considerado pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), causou muito pânico e caos ao redor do mundo. A doença trouxe uma sensação de fragilidade, vulnerabilidade e impotência que tomou conta das pessoas, das mais diferentes idades, culturas, raças e religiões.

Por ser uma condição democrática, que pode atingir a todos, embora todos os pesares, reforça a importância da união para que tudo funcione. 

Nesse contexto, o coronavírus ensina sobre empatia. Todos dependemos de todos para que a situação de forma geral possa ser minimizada ou até erradicada. “Quando nos preocupamos com os outros, geralmente, temos a tendência de pensar nas pessoas dentro do nosso núcleo: nós mesmos, nossa família e nossos amigos.

O momento atual nos traz a oportunidade de expandir nossa mente, exercitar o altruísmo e se preocupar pelo bem de todos os seres. Quem quer que seja e onde quer que esteja”, defende Vivian Wolff, coach especialista em desenvolvimento humano e mindfulness pelo Integrated Coaching Institute (ICI), mãe de Chloé, Alexia e Arthur. 

A especialista explica que empatia é a habilidade de perceber o outro, sem que ele precise dizer algo sobre a própria situação emocional ou afetiva. É se colocar do no lugar do outro e, considerando o momento atual, esse interesse genuíno e ativo faz toda a diferença. Isso é reforçado quando pensamos no grupo de risco (idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas), pois quando você não faz a sua parte pode, direta ou indiretamente, afetar esse público. 

Para Vivian, o caminho é primeiramente aceitar e encarar os fatos. “Devemos avaliar a qualidade dos pensamentos que escolhemos cultivar. Lidamos com o momento difícil cultivando pensamentos de medo que nos enfraquecem ou pensamentos que nos fortalecem?

Em meio a uma crise global, ser capaz de avaliar o alcance de uma adversidade e ter recursos internos para lidar com ela da melhor maneira possível é muito valioso. Pessoas resilientes fogem de reclamação e justificativas e passam para o gerenciamento das emoções e solução de problemas”, explica. 

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Foto: Reprodução

Esse é o primeiro passo para depois poder enxergar o próximo. “Talvez você não esteja no grupo de risco do coronavírus, mas já olhou a sua volta?”, provoca Elaine Di Sarno,  psicóloga com especialização em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica, e Terapia Cognitivo Comportamental.

Você pode ter vizinhos idosos ou com diabetes e hipertensão. “Pratique a empatia, a solidariedade. Ofereça ajuda. Se for preciso, faça o supermercado para sua vizinha de 70 anos e evite que ela se exponha ao risco”, sugere. Ambas especialistas reforçam: “Reflita e dê o seu melhor como ser humano”. 

 

*As informações são do portal  msn/notícias e do site paisefilhos

Que texto lindo e verdadeiro

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Viajantes do tempo. O remetente e o destinatário.

Tudo que jogamos contra o vento vem ao nosso encontro.

Somos o próprio reflexo que vemos no espelho e além dele.

Somos a vida e a morte. O tudo e também o nada.

Somos idealizadores. Sonhadores. Propagadores.

Feitos de inocência num mundo de regras. Maldosos ou bondosos – no tempo exato.
Ora oferecemos riscos, ora somos a mais perfeita das ternuras.

O ponto de encontro está em cada um de nós. Encontrar-se é o desafio. Entender-se sagrado é o caminho.

Enxergar além de, é o que falta.

Permitir-se acolher o irmão e entender que ele é tão frágil e tão forte como nós é a meta.

Que ninguém é melhor do que ninguém. No final das contas somos, pó.

Nem sempre intactos. Nem sempre puros.O importante é buscar, olhar para dentro de si e observar

que o mundo é benção, que somos filhos da Graça – temos a divindade dentro de nós…

 

*Nas redes sociais, este texto é atribuído a São Tomás de Aquino, mas  a verdadeira autoria é de Vitor Ávila.

Imagem: Pixabay

Editorial: A nossa página “Café com Poemas” bateu mais de 10.000 mil inscritos, gratidão!

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Neste mês de junho de 2020, a nossa página, atingiu um público de mais de 10.000 mil inscritos! A meta era um desejo nosso, quando no começo deste ano, lançamos a campanha:Convide seus amigos a curtirem a nossa página e ganhe brindes. A peça publicitária foi um sucesso. Saímos da marca de 1.932 mil inscritos para mais de 10 mil, em pouco mais de 5 meses. Evidente, que não adotamos apenas esse método de “chamar amigos para curtirem”.

Tivemos também que recauchutar os conteúdos, interagir mais com o nosso público, conhecer o processo de interesse de publicações, presente nas redes sociais (o que as pessoas gostam de curtir e compartilhar), além de impulsionar uma ou duas vezes alguns conteúdos.

O Processo de impulsionamento, sinceramente, foi um dos que renderam menos resultados, (até porque não foi o foco da campanha). Mas, o resultado, finalmente, foi alcançado e agora caminhamos para atingirmos mais resultados, de maneira que o projeto seja cada vez mais conhecido e apreciado. E que a página atinja de maneira substancial o seu objetivo: que é levar conteúdos novos,  interessantes, significativos.

Que a poesia, então, seja cada vez mais o elo de ligação entre o entretenimento, a inspiração, as boas notícias e conteúdos interativos, com respeito, sobretudo, àqueles que despertaram o interesse de curtir e saborear “Café com Poemas”.

O nosso projeto conta com a plataforma de publicações que envolve, perfil no instagram, página no Facebook e o site. Além de editoração de livros, projetos particulares e sociais como o Movimento Cultivista Brasileiro (presente em algumas cidades na Bahia e outros estados), Projetos Cartas e Depoimentos, entre outros. 

Nós do Café com Poemas, agradecemos, a cada curtida, compartilhamento e leitura em nosso site e página. O conteúdo que oferecemos é gratuito, pensado com muito amor e compromisso com vocês, leitores e parceiros. 

Caso você tenha, alguma sugestão ou critica que leve ao melhoramento da ideia, ou que queira enviar-nos algum conteúdo de sua autoria ou de terceiros que seja interessante ao site,  favor entrar em contato através do e-mail: cafecompoemas@gmail.com ou aqui, através deste LINK (Envie seu texto).

No mais, só agradecer e pedir que continuem nos apoiando e se possível, convide e indique o nosso projeto. 

Um grande abraço,

Equipe_CP

 

‘Lua de Morango’ com eclipse penumbral nesta sexta; confira

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Lua cheia desta sexta-feira (5) – a primeira de junho – marca, tradicionalmente, o início da estação de colheita de morangos no nordeste da América do Norte. Por isso, os nativos norte-americanos, especialmente a tribo dos algonquinos, lhe deu o apelido que ficou até hoje: Strawberry Moon, a Lua de Morango.

Este nome aparece pela primeira vez registrado no Almanaque do Fazendeiro do Maine, publicado em 1930, que possui um copilado com os nomes que as tribos dos Estados Unidos deram a todas as luas do ano. Mas na Europa, a última Lua cheia da primavera já era chamada de Mead Moon ou Honey Moon (isso mesmo, a Lua de Mel) desde pelo menos 1500.

O “mead” é como é chamado o hidromel, uma bebida criada pela fermentação do mel misturado com água, às vezes com frutas, especiarias, grãos ou lúpulo. A tradição de chamar os primeiros dias do casamento de “lua de mel” pode estar ligada a essa lua cheia – seja por causa do costume de se casar em junho ou pela crença da época de que no fim de junho o mel estaria pronto para ser colhido das colmeias.

Todos esses nomes vêm da cultura ocidental do hemisfério norte. Por aqui, abaixo da linha do equador, essa lua cheia em particular não tem uma tradição particular – mas não deixará de ser interessante de ser vista. Isso por que, graças a um fenômeno chamado eclipse lunar penumbral, as pessoas poderão ver a superfície da Lua um pouco mais escura neste dia 5.

 

Um mapa de visibilidade para o eclipse lunar penumbral de 5 a 6 de junho de 2020. Imagem: Fred Espenak/Nasa

O eclipse será mais visível para quem estiver na África, a Austrália e a Ásia Central e do Sul. Durante este evento, o nosso satélite mergulhará quase metade de sua face na penumbra, ou sombra externa, da Terra, começando às 14h45 (Horário de Brasília) – abaixo do nosso horizonte. Como o eclipse durará 3 horas, 18 minutos e 13 segundos, a costa leste da América do Sul testemunhará só o fim do evento – ao nascer da Lua.

Tanto no dia da “Lua de Morango”, quanto na véspera (a quinta-feira, 4), a Lua estará próxima da estrela supergigante vermelha de Antares, a mais brilhante da constelação de Escorpião. 

Via: Live Science

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Supremo aprova súmula vinculante sobre imunidade tributária para livros eletrônicos

Em 2017, em uma decisão histórica para o mercado editorial, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu equiparar os e-books e e-readers ao livro, garantindo a estes produtos a imunidade tributária, garantida pela Constituição Federal de 1988.

Em decisão unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, em sessão virtual, a Proposta de Súmula Vinculante (PSV) 132, formulada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), para fixar que a imunidade tributária dada pela Constituição Federal a papel, jornais, livros e periódicos se aplica também a livros digitais e seus componentes importados.

A proposta da Brasscom teve por base a jurisprudência consolidada do STF no julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 330817 (Tema 593)  e 595676 (Tema 259), com repercussão geral, em março de 2017. Na ocasião, o Plenário entendeu que, nos termos do artigo 150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição Federal, estão isentos de imposto livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão e que essa imunidade deve abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento e os componentes eletrônicos que acompanhem material didático.

A redação aprovada para a Súmula Vinculante 57, nos termos do voto do relator, ministro Dias Toffoli, presidente do STF, foi a seguinte:

“A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias”.

AR/AS//CF

 

Fonte: http://www.stf.jus.br/

“Faça que seu próprio medo tenha medo de você” – Bráulio Bessa

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Que o medo de chorar
não lhe impeça de sorrir.
Que o medo de não chegar
não lhe impeça de seguir.
Que o medo de falhar
não lhe faça desistir.

Que o medo do que é real
não lhe impeça de sonhar.
Que o medo da derrota
não lhe impeça de lutar.
E que o medo do mal
não lhe impeça de amar.

Que o medo de cair
não lhe impeça de voar.
Que o medo das feridas
não lhe impeça de curar.
E que o medo do toque
não lhe impeça de abraçar.

Que o medo dos tropeços
não lhe impeça de correr.
Que o medo de errar
não lhe impeça de aprender.
E que o medo da vida
não lhe impeça de viver.

O medo pode ser bom
serve pra nos alertar,
tem função de proteger,
mas pode nos ensinar
que às vezes até o medo
vem pra nos encorajar…

Repare,

Se há medo de perder,
é sinal para cuidar.
Se há medo de desistir,
é sinal para tentar.
Se há medo de ir embora,
é sinal para ficar.

Se há medo da maldade,
é sinal para amar.
Se há medo do silêncio,
é sinal para falar.
Se o silêncio insistir,
é sinal para cantar.

Se há medo do escuro,
é sinal para iluminar.
Se há medo de um erro,
é sinal para caprichar.
Se há medo, meu amigo,
é sinal para enfrentar.

Toda coragem precisa
de um medo pra existir.
Uma estranha dependência
complicada de sentir.
A coragem de levantar
vem do medo de cair.

Use sempre a coragem
para se fortalecer.
E quando o medo surgir
não precisa se esconder.
Faça que seu próprio medo
tenha medo de você.

 

Bráulio Bessa, Poesia que transforma.

 

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