Categoria Literatura

Dia do Nordestino: 13 Poemas que homenageiam o nordeste e suas diferentes culturas

Dia do Nordestino é comemorado anualmente em 8 de outubro, no Brasil.

Esta data homenageia a cultura nordestina e a diversidade folclórica típica da região Nordeste do Brasil. O povo nordestino é um grande tesouro da cultura nacional, um dos maiores traços da identidade do Brasil.

O Nordeste brasileiro é conhecido pelas belíssimas paisagens naturais, culinária, artesanatos, musicalidade e danças que atraem turistas do mundo todo.

Os 9 estados que compõem o Nordeste são: Maranhão, Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A criação desta data é uma homenagem ao centenário do poeta popular, compositor e cantor cearense Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré (1909 – 2002).

O Dia do Nordestino foi oficializado com a lei nº 14.952, de 13 de julho de 2009, na cidade de São Paulo, região com a maior concentração de nordestino em todo o país (com exceção do próprio Nordeste, obviamente).

Para homenagear essa data tão importante, trouxemos 13 poemas de diferentes poetas nordestinos (clássicos e contemporâneaos) que irão traduzir um pouco a representatividade desse povo tão especial na cultura brasileira e para o mundo.

Confira:

Brisa

Vamos viver no Nordeste, Anarina.
Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha.
Deixaras aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante.

Aqui faz muito calor.
No Nordeste faz calor também.
Mas lá tem brisa:
Vamos viver de brisa, Anarina.

Manuel Bandeira

 

***

Poema: Tenho visto Deus aqui no sertão

***

 

Sodade do meu pedacim de chão

Tem tempo que larguei minha rocinha
e vim pará neste lugá
aqui trabaio noite e dia
num paro nem pra discansá

deixei minino, muié, gado, roçado
priquito e tudo quanto há
a seca foi bitela
a prantação num chegô nem a brotá

vô picá é a mula daqui
num tem como ficá mair não
a sodade já tá ardendo o peito
virô até judiação

vô é pros braços da minha véia
vô dengá os meus fiím
vô vortá pra minha terra
sê filiz do meu jeitim

vô pulá na inchorrada
quando a chuva aparicê
vô chamá de macambira
quem dizê que eu tô perê

vô butá a minha roça
tombá, prantá e esperá crescê
como fiz nos zotros zanos
sem ninguém pra esmurecê

a minha terra é trabiceiro
onde eu faço o meu labô
bom dimais mexê cum terra
vida lá é bela como uma frô

a tarde o sóu se ispriguiça
e a noite toma o seu lugá
vagalume é bicho sorto
passa logo a lumiá

quando é noite de lua cheia
aí que a coisa fica boa
vô pro terreiro cus meninos e a muié
ouvi modinha e ficá à toa…

é muito bom o meu sertão
é por isso que vô me picá
aqui num tem sossego não
só o peso do patuá

cidade grande tem imprego
gente fina e agitação
mas prum matuto, feito eu
mió mermo é seu pedacim de chão.

Leandro Flores
03/09/2015

***

Ser Nordestino

Sou o gibão do vaqueiro, sou cuscuz sou rapadura
Sou vida difícil e dura
Sou nordeste brasileiro
Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover
Sou doutor sem saber ler, sou rico sem ser granfino
Quanto mais sou nordestino, mais tenho orgulho de ser
Da minha cabeça chata, do meu sotaque arrastado
Do nosso solo rachado, dessa gente maltratada
Quase sempre injustiçada, acostumada a sofrer
Mais mesmo nesse padecer eu sou feliz desde menino
Quanto mais sou nordestino, mais orgulho tenho de ser

Terra de cultura viva, Chico Anísio, Gonzagão de Renato Aragão
Ariano e patativa. Gente boa, criativa
Isso só me dá prazer e hoje mais uma vez eu quero dizer
Muito obrigado ao destino, quanto mais sou nordestino
Mais tenho orgulho de ser

Bráulio Bessa

 

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Exaltação ao Nordeste

Eita,Nordeste da peste,
Mesmo com toda sêca
Abandono e solidão,
Talvez pouca gente perceba
Que teu mapa aproximado
Tem forma de coração.
E se dizem que temos pobreza
E atribuem à natureza,
Contra isso,eu digo não.
Na verdade temos fartura
Do petróleo ao algodão.
Isso prova que temos riqueza
Embaixo e em cima do chão.
Procure por aí a fora
“Cabra” que acorda antes da aurora
E da enxada lança mão.
Procure mulher com dez filhos
Que quando a palma não alimenta
Bebem leite de jumenta
E nenhum dá pra ladrão
Procure por aí a fora
Quem melhor que a gente canta,
Quem melhor que a gente dança
Xote,xaxado e baião.
Procure no mundo uma cidade
Com a beleza e a claridade
Do luar do meu sertão.

Luiz Gonzaga de Moura

***

Respeite o meu nordeste! Um Cordel para enviar àqueles que FALAM MAL do povo nordestino

***

Sendo eu um aprendiz

Sendo eu, um aprendiz
A vida já me ensinou que besta
É quem vive triste
Lembrando o que faltou

Magoando a cicatriz
E esquece de ser feliz
Por tudo que conquistou

Afinal, nem toda lágrima é dor
Nem toda graça é sorriso
Nem toda curva da vida
Tem uma placa de aviso
E nem sempre o que você perde
É de fato um prejuízo

O meu ou o seu caminho
Não são muito diferentes
Tem espinho, pedra, buraco
Pra mode atrasar a gente

Mas não desanime por nada
Pois até uma topada
Empurra você pra frente

Tantas vezes parece que é o fim
Mas no fundo, é só um recomeço
Afinal, pra poder se levantar
É preciso sofrer algum tropeço

É a vida insistindo em nos cobrar
Uma conta difícil de pagar
Quase sempre, por ter um alto preço

Acredite no poder da palavra desistir
Tire o D, coloque o R
Que você tem Resistir

Uma pequena mudança
Às vezes traz esperança
E faz a gente seguir

Continue sendo forte
Tenha fé no Criador
Fé também em você mesmo
Não tenha medo da dor

Siga em frente a caminhada
E saiba que a cruz mais pesada
O filho de Deus carregou

Bráulio Bessa

 

***

Simplesmente Sertão…

Ser tão belo,
Ser tão maravilhoso,
Ser tão grande,
Ser tão gostoso.

Ser tão meu,
Ser tão seu,
Ser tão dela,
Ser tão fera.

Ser tão cruel,
Ser tão distante,
Ser tão gigante.

Ser tão calado,
Ser tão apaixonado,
Ser tão… Simplesmente sertão!

Leandro Flores

 

***

Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.

(De EU E O SERTÃO – Cante lá que eu canto Cá – Filosofia de um trovador nordestino – Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)

Patativa do Assaré

 

***

 

Meus versos é como semente
Que nasce arriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obras da criação

Patativa do Assaré

 

***

Sertão versos

Tenho prazer de falar.
Da minha terra fiel.
Arte, Cultura, Cordel.
O verde, a flor de açucena.
Nos braços dessa morena.
Me briagar de paixão.
Nas festas de são João.
Festejar com alegria.
Sou forró e poesia.
Sou caboclo do sertão…

Autor: Rogério Dantas
Caicó- RN- 16/07/ 2013

 

***

Sou nordestino!

Sou do sertão terra quente
que é bem difícil chover
nasci de um povo valente
acostumado a sofrer
sou nordestino oxente
e tenho orgulho de ser

Guibson Medeiros

 

***

“Minha alma triste suspira
em deslumbrante desejo,
ausente da minha terra,
há tempos que não a vejo.
são suspiros arrancados
do peito de um sertanejo.”

***

Brasi Caboco

O qui é Brasí Caboco?
É um Brasi diferente
do Brasí das capitá.
É um Brasi brasilêro,
sem mistura de instrangero,
um Brasi nacioná!

É o Brasi qui não veste
liforme de gazimira,
camisa de peito duro,
com butuadura de ouro…
Brasi caboco só veste,
camisa grossa de lista,
carça de brim da “polista”
gibão e chapéu de coro!

Zé da Luz

***

Depois da “festa” quem é
Que vai se lembrar de junho?
Defender a Natureza
Pra mim não será rascunho
E sim a arte final
A nível universal
Quem falhar eu testemunho…

Raimundo Santa Helena

***

Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?

Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?

Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?

Leandro Gomes de Barros

 

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Fonte do texto: Calendarr.com

Fonte de pesquisa: Pensador.com 

Créditos das fotos: Pesquisa livre

 

 

“A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida” – 25 de julho (dia do escritor)

Dia Nacional do Escritor é comemorado em 25 de julho no Brasil.

Esta data é uma homenagem aqueles que se dedicam às letras de diferentes formas. Sejam nos textos científicos ou fictícios, como contos, romances, crônicas, os escritores precisam ter a grande habilidade de envolver os leitores, através da emoção ou da técnica.

Para ser um bom escritor é preciso ter um vasto conhecimento de vocabulários, da gramática e ortografia, além de uma boa dose de criatividade e conhecimentos gerais do mundo. Muitos escritores utilizam do ambiente onde vivem como meio de inspiração, outros, as causas sociais pelas quais estão envolvidos. Cada escritor tem a sua forma de escrever e o motivo também é diverso. O escritor baiano, Jorge Amado, por exemplo, se inspirava nas pessoas e nos locais que convivia, em diferentes épocas. João Cabral de Melo Neto era conhecido como “o arquiteto das palavras”. Para ele, a construção poética não é apenas fruto de inspiração, mas de técnica, da “simetria”, “algo que só poderia ser conseguido através de um exercício autocrítico e de um trabalho linguístico rigoroso” (Guia do Estudante).

A nível internacional, os escritores são homenageados em 13 de outubro, data conhecida como o Dia Mundial do Escritor.

Origem do Dia Nacional do Escritor

A homenagem aos escritores no dia 25 de julho veio a partir do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado na década de 1960 pela União Brasileira de Escritores (UBE), sob a presidência de João Peregrino Júnior e tendo como vice-presidente, o escritor Jorge Amado, um dos principais nomes da literatura nacional.

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Frases para o Dia do Escritor

  • “Escrever é estar no extremo de si mesmo.” (João Cabral de Melo Neto)
  • “Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.” (Carlos Drummond de Andrade)
  • “Quando os escritores morrem, eles se transformam nos seus livros. O que, pensando bem, não deixa de ser uma forma interessante de reencarnação.” (Jorge Luis Borges)
  • “O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar.”(Eugène Delacroix).
  • “É preciso se embriagar da escrita para que a realidade não o destrua”. (Ray Bradbury)
  • A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida”. (Fernando Pessoa)
  • Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura”. (Charles Bukowski)
  • O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever”. (Clarice Lispector)

Fonte: Editora Novos Sabores Publicações

Saiba quem foi a pessoa que mais doou livro no mundo. São mais de 100 milhões ao todo

Ela é simplesmente uma das maiores (senão, a maior) estrela da música country nos EUA. Já vendeu milhões de discos, é compositora consagrada e uma das artistas de maior sucesso comercial do mundo. Estamos falando, nada mais, nada menos, da cantora e compositora norte-americana, Dolly Parton. 

Dolly é uma das artistas mais queridas no mundo das celebridades. Ela está sempre envolvida com projetos sociais, ajudando milhares de pessoas, sobretudo, crianças. 

Só para se ter uma ideia, em 2018, Dolly foi homenageada pela Biblioteca do Congresso pelo envio de 100 milhões de livros  doados gratuitamente para crianças pobres nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.

Isso a torna, segundo o jornalista e radialista, Luiz Megale, como  a maior doadora de livros da história, mais ainda que qualquer um país ou comunidade tenha feito.

A chamada Biblioteca da Imaginação funciona assim: todo mês é enviado para cada família um livro,  escolhido por especialistas em literatura infantil, até a criança completar cinco anos. A ideia, segundo Dolly, é que essa criança, após ser alfabetizada, tenha à sua disposição uma coleção de bons livros para tomar gosto pela leitura.

A inspiração para a Biblioteca da Imaginação, foi o seu pai, Lee, um operário e trabalhador rural que morreu analfabeto, aos 79 anos. “Vi como isso marcou a vida de meu pai”, disse Dolly.

A família Parton vem de uma região rural e pobre no interior do Tennessee. A mãe de Dolly, aos 35 anos já havia dado a luz 12 crianças. Dolly, dona de voz suave e marcante, passou a apresentar em igrejas e rádios locais, ela, então, aos 18 anos mudou-se para Nashville, considerada a capital da música country, e foi lá que sua carrereira deslanchou. Passou, então, a fazer música e rapidamente atraiu atenção de cantores e gravadoras. Antes de completar 21 anos, por exemplo, já havia composto sucessos para Hank Williams Jr., Skeeter Davis e Kitty Wells. 

Em mais de 50 anos de carreira, Dolly Parton, segundo informações do Blog do Barcinski, onde baseamos parte deste artigo, Dolly compôs cerca de 3 mil canções, vendeu 100 milhões de discos, atuou em filmes e séries de TV, escreveu livros e produziu peças musicais. Mas seu maior feito, até agora, sem dúvida, é enviar, todo mês, 900 mil livros para 900 mil crianças.

Quanta nobreza não é mesmo? E olha, tem mais: recentemente, segundo informações que colhi neste blog, ela doou 1 milhões de dólares, mais de 5 milhões de reais, para o Centro Médico da Universidade Vanderbilt, em Nashville. O dinheiro será usado para ajudar nas pesquisas sobre a COVID-19, já que o mundo inteiro está correndo contra o tempo para achar uma solução à pandemia.

Dolly Parton tem feito também, durante a quarentena, lives no YouTube toda quinta-feira para lê livros infantis. A ideia é que as lives se prolonguem por dez semanas, com livros escolhidos de propósito para estes “dias de confinamentos”.

“Isto era algo que eu já tinha vontade de fazer há algum tempo, mas o momento nunca parecia certo”, explicou. “Acho que agora é a hora de partilhar uma história e um pouco de amor.”

No primeiro episódio, ela leu “The Little Engine That Could de Good Night with Dolly” de Watty Piper:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=8&v=tT9fv_ELbnE&feature=emb_title

 

 

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10 livros divertidos e interessantes que você precisa ler!

Conheça aqui uma indicação de dez obras interessantes e divertidíssimas que você precisa ler, se ainda não leu, da nossa literatura e da literatura estrangeira. Se já leu e gostou, recomende-os aos seus amigos – afinal, uma boa história deve ser sempre compartilhada!

 

1. O Meu Pé de Laranja Lima – José Mauro de Vasconcelos

Editora : Melhoramentos; 1ª edição (1 maio 2019)

 

Ele não sabia o que o céu significava pra mim.” Uma história linda, emocionante, que pode fazer brotar lágrimas nos olhos do leitor mais insensível. José Mauro de Vasconcelos é um dos escritores brasileiros menos lidos, o “Meu Pé” é sua obra mais conhecida, e que, inclusive, ganhou continuações. O protagonista é o pobre e travesso menino Zezé, que aprendeu a duras penas as dificuldades da vida. Lembre-se de deixar o lencinho sempre à mão quando for lê-lo.

 

 

 

 

 

 

 

2. O Grande Mentecapto – Fernando Sabino

Editora : Editora Record; 1ª edição (29 junho 2020)

 

“Oh Minas Gerais, quem te conhece não esquece jamais!” Um aventura deliciosa, inesquecível, com gosto de infância e nostalgia por Minas Gerais, uai! O incompreendido Geraldo Viramundo parte numa viagem rocambolesca, e se mete nas mais variadas confusões. A única coisa que faltou neste livro são os personagens comendo pão de queijo… Garantia certa de boas gargalhadas!

 

 

 

 

 

 

 

3. A Pata da Gazela – José de Alencar

ASIN : B089FVM28N

Já sei: lá na escola mandaram você ler Iracema. Você não entendeu nada do livro e ainda ficou traumatizado. Pois A pata da gazela vai destraumatizá-lo querido leitor. É um livro leve, divertido, bem escrito e com final surpreendente! A obra do Alencar é domínio público, isso significa que você encontra esse e outros títulos dele em e-book para baixar. Se você duvida faça o teste aí!

 

 

 

 

 

 

 

4. Contos de Aprendiz – Carlos Drummond de Andrade

Editora : Record; 53ª edição (1 janeiro 2001)

Drummond é conhecido principalmente pela sua poesia, mas poucos sabem que ele também foi cronista e contista. É inacreditável quando o próprio poeta diz que estava “experimentando” a arte da narrativa curta quando lemos seus contos. A bem da verdade, ele já possuía o domínio da pena ao entrar no mundo dos contos e crônicas que, aliás, na sua época ele foi amigo dos grandes escritores do gênero, como Sabino e Rubem Braga. Vai que eles deram uma forcinha pra ele e não sabemos né?!

 

 

 

 

 

 

 

 

5. Manuelzão e Miguilim – João Guimarães Rosa

Editora : Nova Fronteira; 11ª edição (23 outubro 2008)

Obra que abre a saga Corpo de Baile de Guimarães, mais especificamente Campo Geral, é uma novela deliciosa e comovente que narra a história do menino Miguilim, que ao final da saga retorna adulto como Miguel. João Guimarães Rosa é o escritor que soube trazer o sertão para a literatura de uma maneira que nenhum outro o fez. Há poesia, drama, ação, filosofia e misticidade em suas obras. Caro leitor, o menino Miguel vai deixar você com vontade de entrar dentro do livro e dar um abraço nele, ou trazê-lo para casa. Um dos livros mais lindos escritos por Rosa, e um dos mais belos da literatura brasileira.

 

 

 

 

 

 

 

Confira o restante da lista neste site, no qual retiramos as informações!

As imagens foram retiradas do amazon

Inscrições para o Projeto Cartas e Depoimentos 2020 são adiadas

Você que ainda não se inscreveu no projeto Cartas e Depoimentos 2020 essa é a sua última oportunidade. As inscrições foram prorrogadas para o dia 05 de janeiro de 2021. No primeiro edital, a data limite para realização das inscrições era até o dia 22/12/2020.

Para o idealizador e coordenador do projeto Leandro Flores, o adiamento do prazo é para possibilitar que mais pessoas participem e que as experiências de natal e ano novo (em quarentena) possam ser traduzidas em cartas e inspirações.

Está sendo muito bom poder usar as palavras para traduzir o nosso estado de espírito em tempos tão difíceis como estes que estamos vivendo.  Poder falar de várias coisas, nos conhecer através das cartas, soltar a imaginação com os personagens é como se fosse uma válvula de escape para poder fugir da realidade tenebrosa que estamos vivendo. É uma experiência marcante.

Leandro diz ainda que após o encerramento das inscrições o participante inscrito ainda poderá enviar e receber as cartas. Mas que, independente da seleção  das cartas que comporão a coletânea, nada impede que o projeto continue e que as pessoas possam trocar cartas entre si em datas futuras, sem compromissos com publicações.

Se a pessoa escreveu, durante a participação no projeto, vamos supor… 50 cartas, isso não significa que todas elas irão fazer parte da coletânea (impressa). Vai depender de quantas páginas ele ou ela irá escolher participar.  Essa troca de correspondência no projeto é gratuita e o ideal é que todos escrevam o máximo de cartas possíveis.

O projeto funciona da seguinte maneira: em um primeiro momento, o participante deverá encaminhar (no ato da inscrição) um depoimento (não se trata de biografia) e deverá, de maneira sucinta, falar um pouco de si, seus gostos, suas preferências, seu estilo de vida, seus sonhos, experiências, fantasias  e o desejo de conhecer pessoas através das cartas. Esse depoimento será publicado em um grupo privado no Facebook (item 1. IV do edital abaixo), composto apenas pelos participantes do projeto e será usado como troca de informação e interação social.

Depois, cada um, vai escrever quantas cartas quiser, porém, diferente de outras edições, o envio será apenas entre os participantes e por e-mail. Será necessário que o PARTICIPANTE encaminhe também, além do destinatário, uma cópia para o e-mail: projetocartasedepoimentos@gmail.com para que a mesma fique registrada junto ao projeto e possamos publicá-la no site ou na coletânea (livro).

O objetivo é reunir um material: Depoimentos Pessoais, Experiências, Impressões, relatos do dia a dia, em forma de Cartas ou Depoimentos (em textos escritos) sobre este momento que estamos enfrentando.

O Projeto teve início em 2013, com o livro “Tens Algo para Mim?” e de “Entrelinhas e Reticências” em 2014, com edições atualizadas (Disponíveis no site da editora NS Publicações), agora em 2020, o tema é “Quando o mundo acabou em 2020 – Cartas e Depoimentos na Quarentena”, porém, o participante poderá também escrever sobre outros assuntos, como o amor, amizade, fantasia (na construção de personagens), etc. Proibido conteúdos que violem direitos de terceiros ou incentivem a VIOLÊNCIA (qualquer que seja), a PEDOFILIA, o PRECONCEITO, o RACISMO ou provoquem discussões desnecessárias (ex. política, religiosa, ideológica, etc.).

As inscrições são gratuitas. 

Este projeto conta com o apoio da editora Novos Sabores – Publicações, Movimento Cultivista e Café com Poemas.

Confira abaixo, como participar:

 

Projeto Cartas e Depoimentos abre novas inscrições. Veja como participar!

Em meio ao século XXI, com a tecnologia cada vez mais avançada e com tantas formas de comunicação como: SMS, WHATSAPP, CHAT, FACEBOOK, E-MAIL etc., as velhas práticas de troca de correspondência via CORREIOS acabam sendo quase que um procedimento do passado. Mas, quem já viveu essa experiência de receber ou escrever uma CARTA ou um BILHETINHO a alguém, independente do assunto abordado, jamais esqueceu essa magia.

Imagine acordar de manhã, verificar a CAIXA DE CORREIOS antes de tomar o café e descobrir que alguém se lembrou de você, enviando-lhe uma cartinha repleta de palavras carinhosas!

Pois é. Depois do sucesso em 2013, com o livro “Tens Algo para Mim?” e de “Entrelinhas e Reticências” em 2014, com edições atualizadas (Disponíveis no site da editora NS Publicações), o Projeto Cartas e Depoimentos retorna, agora com o tema: “Quando o mundo acabou em 2020 – Cartas e Depoimentos na Quarentena”.

O objetivo é reunir um material: Depoimentos Pessoais, Experiências, Impressões, relatos do dia a dia, em forma de Cartas ou Depoimentos (em textos escritos) sobre este momento que estamos enfrentando.

O projeto funciona da seguinte maneira: em um primeiro momento, o participante deverá encaminhar (no ato da inscrição) um depoimento (não se trata de biografia) e deverá, de maneira sucinta, falar um pouco de si, seus gostos, suas preferências, seu estilo de vida, seus sonhos, experiências, fantasias  e o desejo de conhecer pessoas através das cartas. Esse depoimento será publicado em um grupo privado no Facebook (item 1. IV do edital abaixo), composto apenas pelos participantes do projeto e será usado como troca de informação e interação social.

Depois, cada um, vai escrever quantas cartas quiser, porém, diferente de outras edições, o envio será apenas entre os participantes e por e-mail. Será necessário que o PARTICIPANTE encaminhe também, além do destinatário, uma cópia para o e-mail: projetocartasedepoimentos@gmail.com para que a mesma fique registrada junto ao projeto e possamos publicá-la no site ou na coletânea (livro).

Este projeto conta com o apoio da editora Novos Sabores – Publicações, Movimento Cultivista e Café com Poemas. 

Confira abaixo, como participar:

 

Fonte: Projeto Cartas e Depoimentos

Um pouco sobre mim: celeste maria farias de souza dias.

Psicopedagoga. Escritora. Poeta. Foi Conselheira representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Políticas Culturais de Belo Horizonte – COMUC (Gestão 2018-2020), no setorial de “Literatura, Livro e Leitura”. Fundadora e Coordenadora do Fórum Municipal de Literatura, Livro e Leitura de Belo Horizonte. Participou do GT Lei COMUC. Participa do Comitê de Acompanhamento da Lei Aldir Blanc em BH.

Agente Cultural (UFBA/2017). É baiana, de Salvador, mora em Belo Horizonte desde 2011 e desde 2012 participa dos Saraus da Lagoa do Nado; local onde já organizou, juntamente com outros poetas/escritores, diversas atividades na área da literatura, cultura tradicional, dança, patrimônio imaterial…; em outubro de 2013 realizou a Escala Cultural Bahia Minas (10 dias de eventos em Centros Culturais e Praças de BH com artistas/escritores/jornalistas baianos e mineiros).

É educadora, palestrante, poeta e editora de livros. Doutora Honoris Causa em Letras pela Reitoria Acadêmica do Seminário Teológico Bonhoeffer – BOU- Bonhoeffer Open University; Bacharel em Teologia metodista pela FATEH – Faculdade de Teologia Hokemãh; Licencianda em Filosofia na FAJE – Faculdade de Filosofia e Teologia; Pós-graduada em Psicopedagogia Institucional na Faculdade Educacional da Lapa – FAEL (2020); Especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Faculdade de Tecnologia de Palmas – FTP (2016).

Acadêmica Literária da ANELCA/MG; Autora dos livros “Inanna Salomé – Poesias e Mistérios” 2013 – Cogito Editora e “No divã da consciência” 2015 – Agilite Publicações e Interatividade; Participa de mais de 20 Antologias; É organizadora das Antologias “Tens Algo Para Mim?”, “Entrelinhas e Reticências…” “Café com Poemas I”, “Anelca em prosa e versos – Volume XI”; Ganhou diversos prêmios e honrarias.

Membra da Seccional CAPPAZ em Belo Horizonte; Conselheira Estadual MG/Brasil do Movimento União Cultural; Foi Diretora de Relações Públicas e Marketing da Academia Nevense de Letras, Ciências e Artes – ANELCA/MG; é Coordenadora de Projetos do Movimento Cultivista Café com Poemas; Gestora Literária e Coordenadora Geral do Projeto Cartas e Depoimentos; Diretora Executiva da Ordem Federativa de Honrarias ao Mérito; Gestora Literária e Diretora Executiva da Agilite Publicações e Interatividade (desde 2014).

O Movimento Cultivista Café com Poemas, no qual é coordenadora em Minas Gerais e também é cofundadora com o Jornalista e Poeta, Leandro Flores, traz em seu Manifesto ao Cultivismo, lançado em 2015, quatros pilares de sustentação: a arte, a cultura, a educação e a filosofia; O Café com Poemas foi iniciado em novembro de 2013 na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

O Movimento tem representantes atuantes em várias partes do país, permitindo que Celeste transite por diversas áreas, valorizando assim, as multiculturas e os patrimônios imateriais desse nosso Brasil.

http://lattes.cnpq.br/9944350871909369

SNIIC Nº: AG-72478
http://mapas.cultura.gov.br/agente/72478/

Empreeendedora (MEI desde 14 de agosto de 2014).
Editora Executiva/Revisora|Psicopedagoga|Poeta|Escritora
Associada Individual | ABED
Associação Brasileira de Educação à Distância

“Quero fazer as pessoas sorrirem e chorarem de emoção”- disse Mateus, o poeta que quer ser igual o Braúlio Bessa

De pior aluno da escola e com muito problemas familiares, Mateus Nunes Marinho, de 7 anos, viu seus dias mudarem por meio de poemas. Ele começou o interesse pela poesia, após assistir uma novela em que o personagem era poeta. A partir daí, inspirado pelo poema “Recomece” de Bráulio Bessa, o pequeno começou a versar com autoria própria na comunidade Boa Nova, no município de Óbidos, no oeste do Pará.

Sem pai, com a mãe com problemas mentais e avó cega, Mateus estava se tornando uma criança agressiva na escola e até mesmo dentro de casa. No colégio, os responsáveis sempre eram chamados para serem advertidos pelas atitudes do menino com os colegas e até mesmo com a professora,

O menino destacou que vivia momentos de revolta pela dificuldade que passava com a família. E que ouviu de uma vizinha que cuidava dele que ela chamaria até mesmo o Conselho Tutelar e procuraria um atendimento médico para que ele parrasse com essas agressões.

“Eu era o pior aluno da sala, agredia meus coleguinhas, não respeitava minha professora. Ela era cobrada pelos pais de alunos para que eu não sentasse ao lado dos filhos deles. A professora me cuidava muito bem, me dando toda a atenção, mas mesmo assim muitas lágrimas rolavam em seu rosto”, contou Mateus.

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A vizinha de Mateus, Lúcia Nunes de Siqueira resolveu olhar com um cuidado mais atento ao menino e em conversa com ela, o menino despertou entusiasmo e disse que queria ser poeta, igual aquele ator da novela.

“Naquele momento, nos abraçamos, e chorando ele disse que era para Deus dar o caminho, porque não tinha noção como versar um poema. Eu liguei meu celular e ele pesquisou um poema do poeta Bráulio Bessa que tem como título ‘Recomece’. Ele disse que achou lindo e que preencheu o vazio do coração dele. Ele me pediu para deixar meu celular para que ele pudesse ouvir mas vezes”, contou Lúcia.

“Quero fazer as pessoas sorrirem e chorarem de emoção, e não mais de dor”, disse Mateus.

Mateus ressaltou os cuidados da “Tia Lúcia”, pois mesmo com muitos afazeres sempre reservou um tempinho para ele. Ela conseguiu fazer ele assimilar quatro estrofes.

“Logo me tornei fã do Bráulio e como quase que todos naquela comunidade profetizavam mal de mim, até porque meu pai é alcoólatra, usuário de drogas e ninguém acreditava na minha capacidade. Versamos o primeiro poema, que tem como título o ‘Menino lá da roça'”, destacou.

Atualmente, o pequeno poeta tem sentimentos pelas pessoas e muito amor pelos avós. A paz está completa na família. Além de ser admirado na escola, todos adoram ouvir os poemas. Ele deseja ajudar a família humilde e quer ser como o poeta Bráulio Bessa.

mateus marinho poeta quer ser igual braulio bessa cafec om poemas reportagem g1 2020

Menino poeta do interior do Pará — Foto: Redes Sociais/Reprodução

“Quero estar um dia no programa da Fátima, transformando a vida das pessoas e um dia poder escrever sobre tudo. Espero contar com apoio das pessoas, pois venho de uma família muito humilde. Hoje, posso sentir que os poemas transformaram a minha vida, mesmo sendo muito tímido tenho muita ansiedade em me apresentar como aquele ator, lançar um livro e transformar vidas”, finalizou Mateus, o pequeno poeta.

Confira os poemas:

 

O menino lá da roça

Vida solitária

Levo a vida de um menino

Entre flores e espinhos

Entre chuva e sol

As vezes me sinto só

Deus és minha inspiração

Seguro em suas mãos

Olho pra este mundão

Com tanta corrupção

Parece não ter saída

Olho pra minha vida

Uma família sofrida

Mas com Deus no coração

Tenho lembrança dos

Momentos difíceis da

Minha vida

O coração do menino

Um contador de piada

Com a língua toda enrolada

Alegrando a molecada

O palhaço da escola

Que dança pula e rebola

A corrida no saco

A hora da lição

Me relembra o coração

Aquela mochila verde

Pendurada na parede

Aquela balador na mão

Pra balar aquele avario

O chamado do vovó

Com um bastão na mão

Me relembra o coração

São milhões de pensamentos

Que passa pela cabeça

Talvez seja o meu destino

Nascido para escrever Aquilo que faz bater

O coração do menino.

Á Realidade

No radinho lá de casa

Curioso eu cheguei perto

Pra mode escutar o certo

Minha vó que sempre foi a melhor

Com um papel de vilão

Sabe regrar o sim

E nunca poupar o não

Ela me falou da paz

Já que a paz é um sentimento

Ferida e chorando muito

Naquele escato momento

Ela me falou da violência

Que o mundo vem sofrendo

Da conta que o povo paga

Sem se quer esta devendo

Olhando para o meu lado

Avistei outras crianças

Sorrindo nos abraçamos sem pensar em desistir

Somos nos a esperança

Deste sofrido país.

Confiar

Se você se amar

Se você confiar

O mundo pode mudar

Você pescador deixe da covardia

Zele pela natureza

E pelo pão de cada dia

Vivendo uma vida plena

Fazendo valer apenas

Cada passo que for dado

Meu perfil

Ao rimar este poema

O alfabeto vou usar

Pra contar minha história

Do povo deste lugar.

Mateus é o meu nome

Escrito com a letra M

Com sete anos de idade

Já tenho a capacidade

De escrever o meu poema

Sou filho do interior

Com muito orgulho de ser

Não tenho pai registrado

Com uma mãe do meu lado

Uma vó que me irradia

Não tem a capacidade

De enxergar a luz do dia.

É normal que todo mundo

Tenha uma vocação

Vou me tornar um poeta

Pra alegrar seu coração

Todo dia eu peço a Deus

Saúde pra estudar

Pra ser alguém na vida

E minha família ajudar

Na vida: Ninguém

É feliz sozinho

Preciso do seu carinho

Não quero mal a ninguém

Só quero deixar saudade

No coração de Alguém.

O agricultor

O meu Pará tem riqueza

Tem terra pra trabalhar

O agricultor no campo

Tentando seu pão ganhar

Com tanto suor no rosto

Com a esperança no Amanhã

A praga vem e devora

Aquele atravessador

Que não tem coração

Leva por um trocado

O que sobrou da plantação

A vida é dura demais

Mas vale apenas viver

Com o próprio suor do rosto

De que por matar e roubar

Família

Nem as preciosas pedras

Com seus mais altos valores

Não compara uma família

Que é regada por amor

Não importa o tamanho

Nem a nacionalidade

E lá que existe o perdão

E nasce a felicidade

É o jardim mais florido

Daqueles que sabem amar

É nela que os que caíram

Podem se levantar

É a escola da vida

Que insiste a ensinar

Que ela é a base de tudo

Basta saber amar…

Trabalho escravo nunca mais

Os novos tios tem riqueza

Tem peixe para pescar

A maior fonte de água doce

Para nos se saciar

São milhões de toneladas

De toda espécie pescada

A maior fonte de renda

Sendo desvalorizada

O pescador consciente

Não aceita exploração

Não se tornando escravo

Da sofrida profissão

Nesse mundo todo mundo

Poderia se respeitar

E assim nossos direitos

Ninguém vinha violar

Seja rico, seja pobre

Ou a cor que você tem

Não importa profissão

O mas importante é

Ter o amor no coração

É hora de se unir

Para se fortalecer

Para que o trabalho escravo

Nunca mais acontecer

Agradecimento

Não preciso ser famoso

Pra ser ídolo de alguém

Obrigado Vanda Bentes

E o Josemar Também

Herói sou eu e você

E essa gente do bem

Obrigado chico Alfaia

E a Semed Também

Reprodução: G1

 

Leandro Flores – Vamos encher este mundo de amor

Vamos esvaziar todo estoque de mau humor,
De ódio, de falta de esperança, de azar, de pessimismo;
Vamos sabotar a mentira, o preconceito, o racismo,
A falta de empatia, o egoísmo;
 
Vamos abastecer os olhos de poesia,
O coração de melodia, o ar de alegria…
Vamos transmitir somente os bons sentimentos,
As boas notícias, o que realmente faz sentido;
Fazer de nosso jeito;
 
Espalhar o amor,
Viver as nossas diferenças
E respeitar o que não nos diz respeito.
Vamos, todos juntos, fazer diferente,
Reconstruir dessas ruínas da fatalidade,
Um mundo sem o instinto primitivo da maldade;
 
Agora é hora,
O universo nos dá uma nova chance
De viver com dignidade
Para construir um futuro diferente,
Sem olhar os erros do presente
E reconstruir uma nova realidade.
 
Leandro Flores

Foto: Autoria Desconhecida    

 

 

 

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               Autor

Leandro Flores é fundador e produtor dos Projetos ligados ao Café com Poemas.

 

 

Advogado, Jornalista, Sertanista, Poeta, Editor de Livros e Revistas e Designer Gráfico. Leandro é autor dos livros “Sorriso de Pedra – A outra face de um Poeta” e “Portfólio: Traços e Conceitos”.

É membro-fundador da Academia de Letras do Sertão Cultivista, membro da CAPPAZ – Confraria Artistas e Poetas pela Paz, além de outras instituições Acadêmicas pelo país. Também é Coordenador e Idealizador do Movimento Cultivista Brasileiro e do Projeto Cartas e Depoimentos. Já fez participações em dezenas de antologias poéticas, além de ORGANIZAR e AUXILIAR outras publicações. Leia mais…

Sonho que se transformou em realidade

Sonho que se transformou em realidade,

sentir atravessar o horizonte do tempo,

esperar sem pressa para ver o tempo passar,

o tempo só passou o necessário

para realizar o sonho tão esperado…

O tempo me honrou,

valorizou,

me deu o que nunca será eterno

e nem para sempre;

me deu realizações de sensações

que nunca imaginei sentir….

Esse momento me mudou,

arquivou angústias,

desfez nós,

arrancou fraquezas…

Só agradeço a oportunidade

da força maior que me permitiu

sentir o tempo que durou minha paz,

saborear tranquilidade,

por um minuto sair de mim com intensidade,

nesse momento me vi,

me olhei,

escutei a voz do grande valor que tenho.

 

Um dia é suficiente para grande oportunidade.

Não adianta procurar, a sorte te procura,

te investiga, te pesquisa,

deixa você na esperança,

deixa você em primeiro plano

para alcançar a grande mudança.

H. Catharine

(Mov. Cultivista de Condeúba/BA)